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História Don't Say Goodbye - Sobrevivemos


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Gente, eu sei que to demoraaaando muito para escrever os caps, mas é que está sendo complicado.
Só um aviso.
Não vai ser agora, mas irei mudar o começo da historia (Talvez semana que vem), então como ainda está com poucos capítulos, recomendo que voltem a ler.
OBS: Quando eu mudar o começo eu vou avisar.
Por favor, comentem que realmente vai me deixar muito feliz.

Capítulo 4 - Sobrevivemos


Samantha Collins P.O.V

A loira abaixou a arma e eu fiz o mesmo. Começamos a andar pelo corredor da loja até perceber que o barulho dos tiros que o Rick havia dado estava atraindo os errantes para nós. A loira novamente começou acusar do Rick pelos errantes quando mais barulho de tiros vinha do terraço do prédio.

Subimos as escadas correndo e então um cara na beira do terraço segurando uma espingarda e atirando nos errantes que estavam em baixo de nós.

— Dixon, está ficando louco? — Um dos homens condenou o cara.

— Hey. — Ele respondeu se aproximando. — É melhor ser educado com um cara armado. É questão de bom senso.

— Cara, você está gastando as balas que não temos, e ainda por cima chamando mais errantes pra cá. — Disse o cara moreno.

— Já não basta esse chicano me enchendo o saco o dia todo, e agora vou acatar ordem de você? Tá pra nascer o dia.

— Tá pra nascer o dia? Você tem alguma coisa pra me dizer?

— Isso ai. Está pra nascer o dia em que eu vou receber ordens de um criolo como você.

Irritado o moreno tentou bater no tal Dixon, mas ele se defendeu e conseguiu bater nele. Todos correram para tentar segurar o cara, mas ele cismava em bater no moreno. Rick tentou pular em cima do Dixon, mas ele socou a cara do Rick o fazendo cair.

Ajudei Rick a levantar e então ele pegou a espingarda e acertou o velho na nuca que caiu no chão. Rapidamente Rick pegou sua algema e prendeu o Dixon no cano que estava no chão.

— Quem é você cara? — Agora o velho falava mais manso.

— As coisas mudaram. Não existe mais negros, e muito menos branquelos lixos como você. Só carne branca e carne escura. Existe a gente e os mortos. Vamos sobreviver trabalhando juntos, e não separados.

— Vai se ferrar.

— Eu já vi que tem dificuldade de entender as coisas.

— Sim, agora vai se ferrar outra vez.

— É melhor ser educado com um homem armado. — Rick apontou a arma pra cabeça do Dixon. — Questão de bom senso.

— Você não atiraria. É um policial.

— Tudo o que eu sou agora é um homem procurando pela mulher e o filho, e se alguém se meter no meu caminho vai perder. Vou te dar um tempo pra pensar ai.

Dixon começou a gritar palavrões e besteiras, mas ninguém deu ouvido. Rick parecia um pouco nervoso, então foi até a sacada respirar um pouco. Quando cheguei ele estava tremendo, mas logo disfarçou e começou a olhar para os errantes.

— Como está seu rosto? — Perguntei vendo um pouco de sangue escorrer.

— Não foi nada demais.

Procurei no meu bolso e tinha um retalho de pano. Peguei e limpei o sangue que escorria pelo seu rosto. Ele ficou meio sem jeito, mas agradeceu com a cabeça.

— Como está o sinal? — Um deles perguntou.

— Fraco. — O outro respondeu.

— Continue tentando. — Disse me aproximando.

— Pra que? — Andrea perguntou. — Eles não vou poder ajudar de qualquer maneira.

— Tem gente fora da cidade. Só isso. Não existe mais centro de refugiados.

— Estamos sozinhos.

— Se estamos sozinhos precisamos achar uma maneira de sair daqui. — Rick disse.

Comecei arrumar a bolsa de armas que não estava fechando, até que Dixon começou a me encher o saco.

— Iai docinho. Que tal você soltar essas algemas ai a gente vai pra algum lugar e transa um pouco? A gente vai morrer mesmo.

— Eu prefiro morrer mesmo, Dixon.

— Pode me chamar de Merle, amorzinho.

— Okay Dixon.

Rick deu a ideia de irmos por baixo da cidade, já que as ruas estavam lotadas de errantes. Glenn verificou se tinha alguma tampa de bueiro no beco, mas não havia nenhuma.  Uma mulher negra disse que os prédios antigos como o que nós estávamos tinha túneis de drenagem para os esgotos para caso de enchentes.

— É isso? — Rick perguntou olhando para o buraco no chão.

— Sim. — Glenn disse. — É a única passagem que sai do prédio.

Chegamos a um acordo com Glenn e eu desceríamos pelo esgoto, Rick e Andrea ficariam vigiando a porta e a mulher negra e mais um cara ficariam ali para caso alguma coisa acontecesse ela poderia nos avisar.

 Descemos pela escada até chegar no fim do buraco. O cheiro era horrível e estava muito escuro. Glenn e eu apenas segurávamos uma lanterna. Havia ratos para todos os lados, mas tentei não pensar muito neles porque poderia ter algo pior por vir.

Andamos até chegar a uma porta de ferro, entramos e demos de cara com uma grade tapando a saída.

— Da pra cortar isso? — Perguntei.

— Se tivéssemos um maçarico e meio dia, claro. A serra do Dale não vai dar nem para o cheiro.

Apontei a lanterna para o chão e um errante tentou nos atacar. Ele estava comendo um rato e acabou me fazendo cair naquela agua suja.

— Você esta bem? — Glenn perguntou me ajudando a levantar.

— Tirando ter caído nessa agua nojenta, sim.

Saímos do túnel e seguimos até onde Rick estava. Ouvimos um barulho de vidro quebrando e tinha sido os errantes querendo entrar.

— O que encontraram lá em baixo?

— Nada. Não tem saída. Temos que encontrar uma logo.

Rick e Glenn pegaram um corpo de errante que estava lá fora e então o cortou em pedaços. Já que os errantes sentiam nosso cheiro, então nos cobrimos com o cheiro de podre deles, talvez pudessem passar despercebidos.

Os dois se cobriram com o corpo morto deles e então saíram pelas ruas. Enquanto isso subimos para o terraço para ver o que estava acontecendo. Eles iam bem até a chuva começar a cair e tirar o cheiro deles, mas eles conseguiram pular a grade e chegar até o carro.

Pouco tempo depois Glenn passou o radio para o grupo pedindo para que corrêssemos até o portão do subsolo que o Rick logo passaria para nos buscar. Nós corremos e descemos. Quando Rick chegou abrimos a porta, jogamos as malas no furgão e então entramos. Por poucos minutos a mais os errantes teria nos pegado. Me sentei ao lado do Rick e então seguimos

— Nós sobrevivemos. — Sorri e Rick fez o mesmo.

 

 


Notas Finais




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