História DoTae - (Impossible Love) - Cap. 57

_ Pai.. - Doyoung tentou usar a sua manha, mas pelo visto não adiantou muito.

_ Não. - Irritado, Jiyong abaixou os braços de seu filho que veio em sua direção para lhe abraçar. _ Vamos conversar em outro lugar, AGORA.

Sem mais o mais velho saiu daquela sala de jantar, partindo para um outro cômodo sendo ele seguido por Doyoung no qual voltou a fazer uma carinha de dor pela ardência do incidente com a água fervendo. Taeyong voltou para a cozinha pegando o balde e seus sapatos sobre o chão e ao encher com água aquele balde, voltou com cuidado para o lado de fora da casa afim de terminar o que havia começado antes.

Quase quarenta minutinhos depois, Taeyong já havia terminado de limpar o carro e agora estava sentado sobre a calçada daquela casa olhando para o mesmo a sua frente, pensava em mil coisas, entre ela as desculpas que daria a Eunwoo e sobre a bronca que imaginava que Doyoung estava recebendo naquele exato momento.

_ Tae. - Chamou Doyoung atraindo a atenção do mais velho para si. _ Vem.. - Indagou com um aceno.

Taeyong por sua vez se levantou da calçada e dando meia volta, andou até a Doyoung curioso pra saber qual havia sido o desenrolar da história oela desobediência do mesmo.

_ Porquê tá descalço? - Doyoung tinha suas sobrancelhas frangidas, demonstrando estar confuso com o que via.

_ Molhei o meu sapato, mas me fala.. - O mais velho estava curioso pra saber de um único assunto. _ O que seu pai falou com você?! Ele brigou?

_ Eu contei logo tudo antes que ele achasse que foi sua culpa.. - Resumiu o mais novo.

_ Mas você contou exatamente tudo? - Taeyong queria ter certeza que não teve seu nome envolvido naquele rolo.

_ Contei, Tae. E eu peço desculpas por ter sido desobediente e chato com você hoje. - Doyoung pegou nas mãos do mais velho e agora olhava fundo em seus olhos. _ Eu realmente queria aprender a cozinhar, queria não, quero. Eu quero, mas depois de ouvir que você está tentando fazer tudo certinho pra gente continuar juntos e logo depois dos xingamentos e esporros do meu pai, eu entendi que agora não é o momento. Haverá outras oportunidades pra mim aprender, mas agora não é o momento mesmo.

_ Ai, que orgulho.. - O mais velho sorridente, abraçou Doyoung de forma animada. _ Finalmente você entendeu o ponto certo, seu birrento.

_ Ou eu entendia ou o meu pai continuava me batendo até eu entender.. - Indagou vendo Taeyong lhe soltar de seus braços aos poucos.

_ Ele te bateu? - Questionou um surpreso e um tanto curioso.

_ Sim.. - Doyoung sorria só de lembrar do fato. _ Ele ficou irritado com a minha insistência.

_ Doeu muito? - Taeyong achava graça só de imaginar a cena.

_ Naaa.. - Deu de ombros. _ Papai tem pata de urso.

_ Pata de urso? - Frangiu Taeyong suas sobrancelhas num ato de confusão. Com toda a certeza aquela expressão era nova para si.

_ É o famoso "tapinha não dói". Ele bate, mas parece que ele tá fazendo carinho. Dá até gosto de apanhar dele..

_ Como você é besta. - Sorrindo, Taeyong deu um tapinha no braço alheio.

_ É sério, ué.. - Doyoung levou a mão ao seu braço onde havia levado um tapa do mais velho.

Com toda a certeza a mão de Taeyong era bem mais pesada do que a de seu pai.

_ E cadê ele agora? - Questionou se mostrando ainda curioso.

_ No meu escritório. - Doyoung respirou fundo já retirando o sorriso de seu rosto aos poucos. _ Tae, amanhã temos que ir no fórum resolver essa questão do processo da vaca  da Seulgi. Pode tirar o dia pra descanso, meu papai vai comigo.

_ Certeza? - Questionou Taeyong querendo ter certeza.

_ Sim.. - Sem demoras, Doyoung respondeu balançando a cabeça num gesto positivo.

_ Então okay, meu bem.. - Taeyong puxou o mais novo pela cintura e selou seus lábios nos dele num beijo caloroso. _ Vamos ficar um dia sem nos ver. O quê você acha de fazermos uma coisinha pra não ficarmos com tanta saudade?

_ Depende de que coisa seria essa.. - Respondeu Doyoung ainda entre os beijos do mais velho.

Taeyong nada mais disse, sorriu malicioso entre aquele beijo e na sequência já podia descer sua mão diretamente para a bunda de Doyoung o deixando um apertão ali o que lhe arrancou um suspiro cedento por mais toques como aquele vindo do mais velho.