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História Double J - Maior JJ que você respeita


Escrita por: myungg

Notas do Autor


Chego chegando e beijo no canto da boca (nhoin, to muito Thiaguinho hoje)

Cá estou eu, Camis, iniciando mais uma fanfic de quem? De quem? Do Jungkook. "Ave maria, você só escreve com esse garoto?" Sim! Só escrevo com ele mesmo. Mas só quando eu penso num enredo e alguém não sai da minha cabeça como o personagem principal. E foi assim que aconteceu com essa estória. Eu fiz todo um planejamento em cima das minhas ideias e depois de conversar com minha criança amada (Vitória das putaria), ambas concordamos que Jungkook é o cara dessa fanfic. Então estou aqui compartilhando com vocês. (ps: fanfics com Taehyung, Yoongi e uma nova com Jimin estão por vir! YAY)

Essa história vai ser um mistério até o capítulo seguinte e é bem diferente de tudo que estou acostumada a escrever. É um romance bem intenso como os outros, é o gênero principal, mas também tem assuntos bem pesados e bastante dramáticos. Espero me sair bem nessa nova fanfic e que vocês, Xuxus Galáticos, gostem e se identifiquem com os personagens.

Antes de lerem, peço que leiam atentamente, pois existem pontos nesse primeiro capítulo que encaminham a estória toda. Um deles está no final e vocês acharão ligação com o segundo cap. Eu queria muito poder falar sobre o tema dela, mas quero tanto surpreender vocês e me desafiar a encarar suas reações e novos ares na minha vida como escritora.

Espero que gostem! Boa leitura;

Capítulo 1 - Maior JJ que você respeita


Jamie Point of View

A noite estava particularmente agradável, gostava muito do tempo quente que era preenchido pelo vento gelado das noites de Charleston. O que não me deixava muito animada era o fato de ter que ir na festa de aniversário de Jungkook, meu melhor amigo. Não sou uma péssima amiga, apenas prefiro ficar tranquila no meu apartamento depois de algumas horas revisando as matérias da semana. Vesti um jeans escuro juntamente com um cropped branco e um casaco bege, nos pés calcei um tênis branco e confortável. Eu não precisava me vestir de forma tão chamativa, meu destino era uma festa na fraternidade de Jungkook, e como sou o ser mais deslocado das festas ninguém repararia na minha presença.

Para ser bem mais honesta, o meu plano era simples. Daria o presente para o Jungkook, esperaria ele ingerir pelo menos umas 5 doses de vodka e o veria pegando uma garota qualquer. Por alguns minutos eu provavelmente sofreria por ter que presenciar minha paixonite beijando outra garota, mas então eu sairia como se nada tivesse acontecido. Sim, é exatamente o que você entendeu! Jungkook é o tipo de cara discreto, ele chama a atenção, mas não muita e sempre pega quantas garotas quiser. Eu não o julgo, ele é realmente lindo e legal, faria o mesmo se fosse tão extrovertida quanto ele. E como em qualquer outro conto jovem adulto, eu sou a garota simples que tem não só uma queda, mas uma capotamento inteiro por ele. Entretanto escolhi guardar qualquer sentimento suprido por minha mente psicológicamente instável e seguir minha vida como a melhor amiga de Jeon Jungkook.

Nós estudamos numa faculdade no centro de Charleston, na Carolina do Sul. É um centro estudantil separado por uma escola de idiomas e um campus simples de ensino superior. Aqui é mais uma chance de qualquer estrangeiro se dar bem na América, eles disponibilizam o melhor do ensino com um preço totalmente acessível, e se você pensa que é fácil entrar está muito enganado. Todos devem fazer uma prova que contem 140 questões e uma redação de no mínimo 1200 palavras, até mesmo os americanos devem passar por isso, para mostrar que não há diferença na hora do processo seletivo.

Tranquei as janelas, portas e desci as escadas do prédio. Eu moro num prédio não muito distante da faculdade, diria que quinze minutos de caminhada sejam muitos, eu nunca parei para contar para ser sincera. Assim como eu queria chegar logo, queria ir embora também. Festas, principalmente as de fraternidades, nunca foram minha praia. Eu sou quieta, não no sentido de timidez, sou do tipo que gosta de ficar na minha sem muito barulho e bagunça. Não é atoa que decidi morar sozinha mesmo estando na mesma cidade que meus pai residem. Caminhei pelas calçadas atravessando algumas ruas quando o semáfaro mostrava-se verde para mim. Me pego pensando se meu presente é o suficiente e chego a conclusão que talvez seja muito pouco ou coisa demais para dar num simples aniversário, mas é bem melhor do que uma porcaria de um vale-presente num restaurante de frango frito que o dei no ano passado. Eu não tinha muito dinheiro, então comprei dois ingressos para um festival a céu aberto de música, ele estava começando a pegar gosto por artistas desconhecidos e não parava de falar disso, então peguei algumas economias para comprar. Jungkook sempre me deu presentes muito bons, nós somos amigos faz uns quatro anos. O conheci quando nervosos para o vestibular começamos a tagarelar na lanchonete da faculdade. E nesses quatro anos ele já me deu um celular, um notebook, um cartão-presente de mil reais na loja de roupas mais cara do centro da cidade e um urso maior que eu – esse provavelmente deve ter custado uns 400 dólares. Eu gostaria de retribuir tudo que ele me dá, entretanto o dinheiro que ganho como tradutora de artigos e livros só rende para o aluguel do apartamento e comida. Já ele sempre se mostrou cheio do dinheiro, do bom e do melhor. Ele tem muita sorte e espero que não faça besteira com o que possui.

Mostro minha identidade na portaria do campus e liberam minha entrada. Seria um começo de noite muito tranquilo se eu não jurasse ter ouvido os seguranças reclamarem de uma festa de “jovens depravados e sem futuro” na Rua 2 do campus. Jovens são jovens, ninguém entende que enquanto houver chances, todos curtirão do seu jeito. As pessoas hoje em dia são muito intolerantes, eu que sou na minha acho totalmente válido esses tipos de festas. Caminho até o fim do campus e entro na parte das fraternidades e dormitórios. O som extremamente alto me indica a proximidade da casa destino. É incrível como o desgosto já começa a se fazer presente em meu corpo, eu nem mesmo estava quase perto de chegar, apesar de conseguir avistar a casa ao longe.

Se eu ficasse surda com certeza não teria dó de fazer Jungkook pagar um tratamento, eu me tornaria uma megera. A música que tinha um grave ridículo me fez tremer os pés, parecia que um verdadeiro terremoto estava chegando quando pisei na sala da casa. “Alguém me tira daqui” falo e como estava impossível de escutar meus próprios pensamentos, foi difícil de qualquer pessoa me ouvir reclamar. Quase perdendo cada membro do meu corpo, passo por entre as pessoas que se trepam umas nas outras, era necessário todo aquele contato mesmo? Conhecendo aquela casa bem, por muitas noites dormidas ali, consigo chegar até a cozinha – o lugar que quase sempre não está entupido nesse tipo de festa – na esperança de Jungkook estar lá. Planejo por alguns segundos eu mesma o embebedar para o processo de indesejo de estar presente aqui ser mais rápido e menos doloroso.

- Você veio. – ouço uma voz próxima ao meu ouvido. Me arrepio ao perceber quem é o dono dela.

Me viro para poder encara-lo e antes que o pudesse enxergar seu rosto, Jungkook me abraça. Ele tem essa mania de me abraçar repentinamente me deixando sem saída a não ser retribuir. Acho que ficamos assim por pelo menos uns três minutos, ele não me soltava de jeito nenhum, já estava começando a sentir um calor que nem pensaria em sentir durante a noite toda. É contato demais para se fazer no meio do aglomerado de gente que nos rodeia, me sinto obrigada a tentar o afastar com um tapa nas costas.

- Pensei que teria que passar mais um aniversário rodeado de gente falsa e interesseira. – Jungkook brinca me soltando.

- Quase isso acontece mesmo, Jeon. – arrumo meu cabelo e minhas roupas que ele deixou fora do lugar. – Mas decidi que seria legal fazer você me dever algo.

- Calma! – ele ri anasalado. – Ta me dizendo eu estou te devendo porque você veio na minha festa? – assenti convencida. – Você é uma mercenária, Jamie Austin.

- Qual é, Jungkook! Você sabe que eu não me encaixo aqui.

- Se eu soubesse que você estava disposta a fazer algo comigo provavelmente teria planejado uma noite de ótimo sono para nós dois. -  Jeon ri lembrando dos meus aniversários que dormimos praticamente o dia todo, intercalando com algumas sessões de filmes e jogos de basquete.

- Mas não sabia e eu apareci, ok? Agora pode ir aproveitar sua festa. – dou um empurrão de leve nele incentivando-o a sair da cozinha e rumar outro lugar e outra garota.

- Por que eu sinto que não deveria te deixar sozinha? – ele volta me encarando de braços cruzados.

- Porque você nunca quer me deixar sozinha, Jeon. Por isso.

- Porque eu te amo, idiota. Não vou deixar você sozinha nesse meio de gente suja e sem caráter. – ele debocha e ri quando me vê fazendo uma careta.

- Você faz parte dessa gente “suja”, Jungkook. Você fala que essas garotas são vadias e os caras uns manés, mas ama ir pra cama com elas e zoar com eles. – agora é minha vez de rir com a careta que ele faz.

- Pode ter certeza que todas essas garotas não me faz sentir nem um pouco do tesão que sinto por uma garota em específico. – seu olhar intensifica enquanto ele escolhe o silêncio para me encarar. - E sim, gosto de zoar com ele, mas isso não diminue a babaquisse deles. Entretanto... – sempre tem um entretanto, é agora que ele vem e acaba comigo. - ...você não é tão diferente de mim, minha princesa. Você adora ir pra cama com uns caras desses, não é?

- Não gosto não! – faço um bico gigante e cruzo os braços. Jeon sempre arrumava um jeito de fazer eu parecer com ele. E tanto na teoria quanto na prática, ele está certo. Eu faço as mesmas coisas que ele, a diferente é que eu deixo tudo passar despercebido, já Jungkook anda com a palavra sexo tatuada na testa.

Nosso papo sobre eu ser mais safada que Jungkook acaba sendo interrompido quando uma ruiva tenta chamar o moreno para dançar ou mais que isso e ele recusa. Eu já a vi em algum lugar antes, talvez até mesmo junto de Jungkook. Ela é linda, típica garota dos sonhos de qualquer cara, curvilínia, bunda e seios grandes, cursa Geografia no campus norte e gosta de transar. Kasey, como parecia ser seu nome, fica um tempo ao lado de Jungkook, ela parece extremamente incomodada com minha preseça. Não é para menos, afinal, o cara que ela aparentemente quer levar para a cama estava mais interessado em ouvir minhas baboseiras do que ir para os finalmentes com ela.

Tiro o envelope de dentro do casaco e entrego para Jungkook. Eu esqueci completamente do presente, principalmente depois que Kasey surgiu para ficar pendurada no braço de Jungkook. Não queria soar ruim ou provocativa, mas ele rolava os olhos cada vez que Kasey se fazia presente em nossa conversa. Jungkook pega o envelope um pouco receoso, mas sabia que aquela feição era de pura brincadeira. Antes de abrir o envelope por completo ele vem até mim e agracede com um beijo na testa, fico extremamente vermelha, todavia, para meu alívio ele não percebe pois volta a se concentrar no papel.

- Você comprou ingressos pro festival da cidade. – ele diz baixo enquanto encara os ingressos em suas mãos. Começo a achar que foi uma péssima ideia comprar aquilo como presente, minha garganta seca no mesmo instante que ele me olha. Jungkook sorri e aquilo limpa minha alma de uma forma milagrosa, junto com mais outro abraço que recebo. – A que horas vamos? É no próximo domingo.

- Não, não. – falo envergonhada. – É para você levar alguma garota que esteja saindo ou um dos garotos. Pode ir com quem quiser.

- Eu quero ir com você, Jamie. Você não quer ir comigo? – Jungkook se aproxima até demais e me intimida com seu olhar sério diretamente em meu rosto.

- Não é isso, é que eu achei que você gostaria de levar alguma garota que tem saído ultimamente. – eu não o encaro, apenas falo olhando para o desenho de sua camiseta. E tenho certeza que é quase impossível de ouvir o que falo.

- Nah! – Jungkook se afasta agora demonstrando um melhor humor. – Prefiro ir com a minha gatinha.

É assim que ele me chama a maior parte do tempo: minha gatinha. As vezes intercala com “minha princesa” e não que eu odeie esses apelidos, até que gosto. Mas essa porcaria de sentimento que cresce em mim cada vez que o vejo só me deixa pior cada vez que ele me chama por esses apelidos. Já pensei em pedir para ele parar, mas com certeza seria motivo para questionamento, e talvez eu goste mais que admito.

- Sabe o que me deu vontade agora? – balanço a cabeça em negativa e o vejo pegar minha mão me fazendo levantar da cadeira. – Dormir com você.

- Você vai dormir com ela?! – Kasey pergunta totalmente fora de si, ela me olha como se eu fosse um bicho, mas não ligo.

- Algum problema, Kasey? – Jungkook responde, curto e grosso.

- Mas e a festa, Jungkook? – pergunto o parando.

- Ninguém está aqui por mim, Jamie. – ele sorri.

- Eu estou, eu vim até aqui por você. – minha resposta sai mais indignada que eu planejei sair.

- Por isso devo sair daqui com a única pessoa que eu me importo e fazer essa noite valer a pena.

- Sério que você acha que eu vou fazer seu aniversário valer a pena? Nós só vamos dormir. – não seguro e solto uma risada fraca.

- É exatamente por isso que vai valer a pena, gatinha. Eu vou dormir com você e não com qualquer uma.

Se meu coração não tivesse parado por alguns segundos tenho certeza que o impediria de ir mais uma vez e daria uma resposta ótima. No entanto, ele falou de um modo diferente, ele me deixou diferente. Como se por um momento Jungkook correspondesse meus sentimentos e as borboletas – maldidas borboletas – tivessem triplicado de quantidade em minha barriga. Jungkook faz questão de pegar seu carro dois quarterões dali para não me fazer andar àquela hora da noite. Por algum motivo desconhecido, Jungkook tenta me proteger de todos os jeitos, ele não me deixa andar sozinha quando tem tempo livre dos estudos e sempre que decidimos ou dormir no meu apartamento ou na fraternidade, ele não me deixa ir ou voltar sozinha. Ele é totalmente superprotetor e tem aquele ciúmes de amigos, eu não posso conversar com nenhum garoto que ele já vem de graça pro meu lado perguntando se eu ainda o amo. Acho que o Jungkook nunca pensou que teria uma amizade normal e neutra igual a minha, então provavelmente se apegou muito a mim.

Destranco a porta e um tapa na cara de ar quente nos atinge. Corro para abrir as janelas e portas na tentativa de arejar o apartamento que parecia uma sauna. Não demora para ambos começarem a reclamar de calor e procurar as roupas mais frescas para trocar. Abro meu guarda-roupas e tiro da segunda gaveta o pijama que ele sempre deixou comigo para os dias que ele decidia vir dormir. Jungkook vai para o banheiro se trocar, não é bem se trocar, considerando que o pijama dele é uma calça de moletom ou bermuda. Coloco meu pijama que consiste numa camisa gigante do meu irmão mais velho, Cole.

Pode soar estranho, mas sempre foi assim e continua até hoje. Eu e Jungkook dormimos na mesma cama tanto aqui quanto na fraternidade, e mesmo que as vezes haja uma tensão sexual muito grande, nós nunca caímos no desejo. Já o vi excitado muitas vezes, assim como ele deve ter me visto o olhando de forma diferente. Entretanto, tirando momentos assim, nós nunca dormimos de maneira mais inocênte que o imaginável. Ligo a televisão – que ele também me deu – e  deito na cama. Jungkook ainda escova os dentes e se arruma para dormir. Sim, se arruma para dormir. Aproveito o tempo sozinha para relembrar nosso diálogo pré-abandono da festa. Estou pensando mais que o devido sobre aquele momento. Ele realmente disse aquilo com a intenção que eu desejava? Ele diria aquilo estando sóbrio?

A verdade é que ninguém sabe o que Jungkook me disse quando chegou bêbado num sábado a noite. Ele se jogou no meu colo e perguntou porque eu não o deixava me amar como eu merecia, aquilo foi desconexo e me deixou furiosa. Como ele achou que tinha o direito de vir até minha casa e me iludir? Não era tão difícil de perceber como eu me sinto em relação a ele.  Depois dessa ocasião cheia de bafo de bebida e conversas sem sentidos, Jungkook me perguntava constantemente porque é algo fora de cogitação ele gostar de mim. A resposta sempre foi óbvia. É só olhar para mim e para ele, depois olhar para mim e olhar para as garotas que o seguem. Qual é a probabilidade dele gostar de alguém como eu? Eu apenas sou a Jamie da Literatura.

Só que tudo ficou estranho depois dessas conversas que ele insistia ter comigo.

Numa manhã de domingo dois homens apareceram na minha porta e disseram que foram mandado pelo “Senhor Jeon” para assegurar meu bem-estar. Eles vem todas as noites junto comigo da faculdade, eles são tipo, meus guarda-costas. Devo ter esquecido de mencionar que só fui a pé para a festa porque um estava andando a um metro de distância de mim – um atrás e outro na frente. Eles são legais, Ricky e Martin, tem a idade do meu irmão mais velho e sempre fazem as refeições comigo e como obrigação, vão comigo para todos os lugares. Eu nunca entendi porque Jungkook paga para eles me protegerem, nem sei porque diabos eu preciso de proteção. Entretanto, prefiro guardar saliva e paz, assim não discuto com Jungkook e minha semana continua em pura tranquilidade.

- Jamie, obrigado por hoje. – ouço Jungkook falar num sussurro quase inaudível.

- Você precisa me dar bons motivos pelos quais irei acreditar que todo o tédio de pessoa que eu sou, seja o suficiente para te fazer feliz nesse aniversário que apenas dormiremos. – falo me virando para ele.

- Ok, vamos lá! – ele se vira para olhar o teto, eu mal consigo ver seu rosto pela iluminação precária da lúminaria de mesa do meu quarto, mas ele definitivamente está pensando em algo para me fazer rir, eu já havia gravado seus jeitos. -  Você é cheirosa pra cacete, sabe fazer um ótimo miojo, faz as piores piadas, tropeça no próprio pé mais de uma vez por dia, me chama enquanto dorme, corrige minhas redações, cuida de mim e faz comigo o Double J.

“O maior JJ que você respeita” dizemos ao mesmo tempo, em seguida preenchemos o quarto com risadas exageradas ao lembrar de como, infantilmente, criamos nosso lema. Nos chamamos de Double J porque óbviamente temos a mesma inicial, mas não é só isso. Nós fazemos tudo de forma duplicada, como se fôssemos gêmeos ou algo do tipo. Talvez eu já tenha me conformado mesmo com a friendzone, mas até que é um lugar legal, considerando que esse é ao lado dele.

- Ah, mas isso é muito genérico, Jungkook. Eu não fiz nada dessas coisas hoje e mesmo assim você insiste em dizer que hoje foi, e ainda está, sendo um bom aniversário. – cruzo os braços fazendo bico.

- Mas fez outras vezes. E não fazer hoje não me fez esquecer também e o que torna hoje tão especial é que você não me deu um presente para que eu gostasse mais de você, nem me falou algo pervertido para eu te levar pra cama, muito menos apareceu na festa para curtir as minhas custas. Você agiu normalmente e fez tudo por mim, e é por isso que está sendo uma ótima noite de aniversário.

Nem todo mundo aceita estar na mesma posição que eu. Quer dizer. Que posição eu estou exatamente? Eu sou a melhor amiga do cara mais gato e legal que conheço, e minha atual expressão de garota iludida e apaixonada não me deixa negar meus sentimentos. Na real, eu nem acho que seja errado eu gostar dele, eu poderia gostar de um traficante, que usa o vício das pessoas para ganhar a vida de forma fácil, mas eu gosto de um garoto que estuda Filosofia e come pizza de abacaxi com queijo todas as sextas-feiras na cantina da faculdade. Obviamente eu preferiria estar com ele como meu namorado ou sei lá, me pegando com ele.

Mas no fim das contas, eu percebi que é melhor estar com ele, independente da nossa relação, independente dos nossos sentimentos. Eu prefiro estar tão perto sofrendo de amor do que tão longe esperando que algo entre nós aconteça. É melhor estar com ele e pronto.


Notas Finais


Novos leitores, leiam isso (12/02/2019)

Essa fanfic trás bastante interação, sendo elas enigmas em diferentes formas e entregas. Se você se considera ruim em mistérios ou simplesmente não quer perder tempo teorizando, eu sempre destaco comentários que contém diferentes opiniões e visões dos enigmas. Caso vocês queiram participar do mistério mesmo com a fic terminada, sintam-se a vontade para interagir nos comentários alheios e até mesmo expor a sua teoria. Ficarei muito feliz de ajudar. Caso realmente não for a praia de vocês esse tipo de coisa, podem pular os capítulos 5, 8, 10, 18 e 19, pois estes são apenas os enigmas avulsos.

Espero que curtam esse estilo de leitura e da fanfic em si!

Beijos,

Camis!


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