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História Double Problem - Soneto 35


Escrita por: FuckingSwen

Notas do Autor


OLAAAAAAAA, EU VOLTEI \O/
Gente desculpa a demora, minha imunidade caiu, mas caiu assim com vontade! ai eu to tossindo igual uma velha fumante com tuberculose shauhsuahsuahush

Bom, nesse capitulo tem novas personagens e ta mais emotivo, vamos entrar um pouco nos paranaue de como funciona os esquema da Emmily e de como funciona essa parada de culpa da Emma.
FAMILIA MILLS VEIO EM PESO NESSA POHAAAA, ADOOOORO! sauhsuashuhsa
BOA LEITURA SEUS LINDOS E LINDAS <3 COMENTEM QUE EU AMO MEIXMO!

Capítulo 3 - Soneto 35


Fanfic / Fanfiction Double Problem - Soneto 35

Emma e Regina saíram do banheiro e foram costurando a multidão de pessoas que mexiam conforme a batida da musica. Emma foi à frente para leva-la ate onde estavam suas amigas, porem Regina segurou em sua mão para que não se perdessem. Emma sentiu todas as suas células subirem e descerem descontroladamente como se não houvesse mais um manual de como percorrer as suas correntes sanguíneas. Mas para Regina aquele ato foi como respirar, normal e corriqueiro.

Emma avistou Rose, Ruby e Anna e acenou para elas que acenaram de volta sorrindo. Emma apressou os passos puxando a morena consigo e se aproximou das amigas.

─ Amiga! Que magia que você usou pra transformar o gostosão numa gostosona? ─ Ruby falou cutucando Emma. Regina arregalou os olhos.

─ Cala boca! E vocês não tem noção do buraco que eu queria cavar do lado daquele idiota do Killian! ─ Emma resmungou ─ sem contar o comentário idiota pré festa!

─ Meu pai, tenho ate medo de perguntar o que ele disse ─ disse Rose ─ mas não seja mal educada e apresente a senhorita gostosona!

─ Obrigada pelo gostosona, mas podem me chamar de Regina ou so de Gina, quer saber, continuem com o gostosona ─ todas riram.

─ Tem cara de caloura, diz ai, qual o curso que você vai fazer ─ perguntou Anna.

─ Jornalismo, sou a caloura da senhorita Swan ─ ela piscou.

─ Emma! Você é muito sortuda, me ensina a ser assim, entrar com um boy lindo e arranjar uma caloura gostosona ─ resmungou Rose.

─ Nossa garota “não tenho um pé no vale” ta resolvendo ir em busca do vale encantado? ─ brincou Ruby.

─ Ei! Eu não tenho um pé no vale e que porra é essa de vale encantado? ─ Emma sentou-se num dos bancos ─ vocês me tiram do serio, desculpe Regina, logo você acostuma!

─ Sem problemas! Você não é a primeira pessoa que conheço que não sabe pra que lado vai “hastear a bandeira” ─ Ruby cuspiu o que estava tomando e começou a rir descontroladamente.

─ Mana! Eu definitivamente já te amo!

─ Regina! ─ Zelena apareceu meio zonza tropeçando nos próprios pes ─ você é definitivamente a pior irmã do mundo, sabia que alguém podia ter se aproveitado de mim no estado que eu estava naquele banheiro? ─ ela cruzou os braços indignada. As garotas apenas assistiam a cena.

─ Sis, no estado que você estava alguém só iria querer enterrar você, porque você estava pela hora da morte! ─ Regina sorriu para a irmã que bufou.

─ Sis, você é um saco sabia?

─ Sabia, mas você me ama ─ Zelena sorriu para ela e só agora percebeu que estava tendo plateia.

─ Já fez amigos é?

─ Na verdade, graças a você eu fiz uma vitima que me intimou a ser a caloura dela.

─ Uh! Soa sexy! Qual delas?

─ A loira, a Swan, mas seu nome é Emma.

─ Ei, chega desse negocio de Swan, já to me sentindo uma velha fofoqueira com cinco gatos num apartamento empoeirado! ─ Emma resmungou.

─ Sexy e mandona, adorei! ─ Zelena sorriu.

─ Ei, gostosona, poderia fazer o favor de dizer quem é essa maluca ruiva do seu lado? ─ perguntou Rose ─ desculpe Anna, nada contra ruivas!

─ Ah! Essa maluca é minha irmã mais velha Zelena, ela é nova aqui também ─ Zelena sorriu para todas.

─ Pergunta: ser gostosa é família? ─ perguntou Ruby e Anna deu uma cotovelada nela recebendo um “ai” da morena.

─ Ruby e suas perguntas sutis ─ disse Emma.

─ Olha se é de família eu não sei, mas te garanto que não se arrependeria com nenhuma das Mills ─ Zelena piscou para Ruby.

─ Senhor me segura! Emma você encontrou o pote de ouro no final do arco íris? ─ perguntou Ruby.

─ Isso soou tão gay Ruby ─ disse Rose.

─ Pera! As Mills? ─ perguntou Emma ─ vocês são o que uma organização não governamental de mulheres gostosas? ─ Emma soltou a ultima palavra sem querer.

─ Caralho! Ruby pega meu celular ─ disse Rose para a morena ─ tira uma foto minha com a minha amiga pra eu lembrar o dia que ela botou o outro pé no vale ─ Ruby tirou uma foto delas antes de Emma bater em Rose.

─ Idiota!

─ Gina, Zel ate que enfim achei vocês! ─ uma garota baixinha loira de cabelos curtos se aproximou das duas ─ isso esta o máximo não esta?

─ Vai com calma tampinha, não vai querer levar o primeiro porre numa calourada vai? ─ perguntou Zelena.

─ Meu senhor, vai continuar brotando mulher bonita assim? ─ cochichou Ruby com as amigas.

─ Deixa ela Zel, já não basta a dona Cora fazendo a coitada ser manter casta ate agora ai vem você cortar a onda dela ─ Regina olhou para a ruiva.

─ A mamãe tentou fazer isso com a Zel, mas ela foi o primeiro projeto mal sucedido dela ─ a loira falou e Regina riu.

─ Engraçadinha, não vai achando que Gina é uma santa! ─ resmungou Zelena.

─ Ah perto de você eu sou ate virgem! ─ Regina disse rindo.

─ Só se for seu signo querida ─ disse Zelena.

─ Ei! Que caralhos esta acontecendo aqui? ─ perguntou Rose ─ eu juro que acerto meu copo na próxima mulher que brotar nessa rodinha!

─ Quem é essa pelo amor da Santa Periquita? ─ perguntou Ruby.

─ Essa é nossa irmã mais nova Belle ─ disse Zelena ─ caloura também.

─ Céus, vocês entraram com algum plano de dominar a faculdade ou algo assim? ─ perguntou Emma ─ quantas mais de vocês existem no campus?

─ Agora já acabou senhorita Swan, não se preocupe e pode manter o foco so em mim! ─ Regina piscou e sorriu para ela. Maldito sorriso. Emma sentiu seu corpo estremecer e teve que pressionar suas pernas.

─ Ual, foco nela “senhorita Swan” ─ disse Ruby ─ já quero todas no meu cabaré!

─ Ai la vem ela ─ disse Emma.

─ Ham? Ela tem um cabaré? ─ perguntou Belle.

─ Não loirinha mills numero 3, isso é um grupo que nós temos pra trocar mensagem, Ruby acha que somos todas as piranhas dela ou algo desse gênero ─ disse Rose.

─ Vai, passando os numero agora ─ disse Ruby ─só pra saber, qual o curso de vocês?

─ Eu sou caloura de Moda ─ disse Belle.

─ E eu de Relações Internacionais ─ disse Zelena.

─ Adorei! ─ disse Ruby enquanto anotava os números e as adicionava no grupo ─ se acostumem com o bordão que logo vão descobrir e as quintas temos a noite do terror!

─ Quero ver fazer caber tudo isso num quarto só agora! ─ disse Rose.

─ Bom, vocês podem ir para o nosso, nós conseguimos o quarto triplo pela cota estudantil então nos três estamos no mesmo quarto e é bem grande! ─ disse Regina.

─ To gostando cada vez mais disso ─ disse Ruby que levou outra cotovelada de Anna.

─ Ce ta ligada que a gente não vai voltar pro nosso quarto quando acabar o filme né? ─ disse Rose.

─ Pera, então iria dormir vocês quatro lá? ─ perguntou Belle.

─ Mini Mills você já assistiu o “Quando as luzes se apagam” e depois foi passear no corredor dos dormitórios? ─ perguntou Emma ─ definitivamente você não vai querer fazer isso.

─ Não, você não vai! ─ disse Rose.

─ Você não vai conhecer duas frangas mais frangas que essas duas ─ disse Anna.

─ Falou a que não queria ir ao banheiro sozinha ─ disse Emma.

─ Eu não acredito que vocês tem medo de filme de terror ─ Zelena falou cruzando os braços.

─ Bom, fica marcado essa quinta no nosso quarto então e vamos ver quem é a mais franga ─ disse Regina.

─ Como assim? ─ perguntou Rose.

─ Espera chegar quinta-feira e vera baixinha ─ Regina piscou para ela.

A festa foi ate o sol despontar no horizonte. O clima frio ainda prevalecia na madrugada e uma leve garoa começa anunciando que o dia seria de chuva. As irmãs Mills se despediram, pois iriam receber os pais com a mudança para o novo dormitório e teriam muita coisa para arrumar. As meninas se dispuseram a ajudar quando elas precisassem, Ruby que o diga. Emma seguiu para o seu quarto com Rose e deixou que Ruby tivesse sua noite com Anna.

Emma e Rose chegaram ao quarto e mal viram o que estavam fazendo, apenas tiraram o salto e deitaram na cama. Na mesma cama. Rose se recusava a deitar na cama de Emmily, que segundo ela deveria ser feita de pregos. Emma não discutiu, Rose era tão pequena que não incomodava.

Emmily estava tomando o desjejum com Elsa e sua família. Os pais de Elsa amavam Emmily e sempre a recebiam com muito carinho. Elsa era filha única, o que a fazia princesa e herdeira de toda a fortuna de seu pai. Emmily gostava de ir a casa dela, seu pai tinha muitos contatos que lhe interessavam e que podiam ser alvos fáceis de suas empreitadas. Podiam ser médicos, advogados, bancários ou qualquer cara que detinha de uma conta que lhe chamasse atenção.

─ Emmily deveria vir mais vezes ─ disse a mãe de Elsa.

─ Eu tentarei, prometo, a faculdade é uma loucura então fica difícil! ─ ela sorriu para a senhora loura que esbanjava suas joias finas logo cedo.

─ Ora mãe, você sabe muito bem que não é fácil pra ela! ─ disse Elsa ─ ela tem que estudar e cuidar da irmã gêmea que é uma desmiolada!

─ Elsa! Olha os modos!

─ Só digo a verdade, não é amiga? ─ Elsa olhou para Emmily.

─ Emma é irresponsável demais, se mete em muitas encrencas, mas não a deixo na mão, eu a amo! ─ Emmily fez sua cara de santa para comover ate o diabo ─ porem a ultima agora que ela se meteu eu irei precisar de um advogado, eu nem sei por onde começar...

─ Oh! Querido, você poderia passar algum dos seus contatos para a menina, isso facilitaria, temos muitos amigos advogados que são excelentes!

─ Muito obrigada! Isso ajudaria muito ─ ela sorriu vitoriosa.

Emmily ficou mais algumas horas na casa da amiga e inventou uma desculpa para poder sair e começar a dar seguimento no seu próximo encontro. O pai de Elsa havia lhe passado o contato de três advogados. Ela dirigiu ate uma cafeteria perto do Central Park e ficou por ali. A chuva havia ganhado força e nada se via do lado de fora. Ela abriu seu notebook e digitou o nome do primeiro “Robert Cooper” e logo apareceu sua page com endereço, telefone, foto e um link para um perfil no facebook. Ele era jovem, provavelmente tinha saído da faculdade há uns oito anos. Emmily riscou seu nome da lista. Caras novos eram mais difíceis de enganar e geralmente não se apegavam, eram apenas caras de uma noite e nada mais.

Digitou o próximo nome “Edward Hill” e como o outro apareceram seus dados. Ela presumiu que ele teria uns trinta e seis anos, continuou pesquisando, pois o mesmo não possuía pagina no facebook. Achou umas fotos no Google de uma entrega de uma medalha de honra e viu o advogado acompanhado de uma mulher e três crianças. “Esta explicado então o porquê não tem facebook, cachorro mandado da esposa”. Riscou o nome da lista e digitou o ultimo nome “Sam Patel” e seus dados apareceram, assim como varias paginas citando artigos com seu nome, paginas falando sobre suas citações e sobre as universidades onde ela tinha dado aula.

Emmily foi em imagens e descobriu que ele era um senhor da casa dos cinquenta anos. Continuou pesquisando e não havia menção sobre nenhuma esposa ou filho, apenas sobre seus feitos como participante avido da ordem dos advogados e de diversas universidades renomadas e que agora apenas atendia pequenas causas familiares e que tinha se aposentado da vida universitária. Emmily sorriu ao pensar que tinha encontrado a pessoa perfeita, ela so precisava criar a situação agora para encontra-lo. Pegou seu celular e discou o numero marcado no papel, que segundo o pai de Elsa era do telefone particular do advogado.

─ Pois não? ─ uma voz rouca atendeu.

─ Sr. Patel? Me chamo Emmily, sou amiga dos Prices ─ ela mencionou a família de Elsa para aumentar suas chances.

─ Oh! Se são seus amigos já a considero uma amiga, como posso ajuda-la, acredito que tenha conseguido meu numero com eles.

─ Será que poderíamos nos encontrar para que eu possa dizer pessoalmente? ─ Emmily usou sua persuasão no tom de voz ao telefone.

─ Claro! Amanha encontre-me no restaurante italiano A Voce na 41 Madison Ave as onze!

─ Estarei lá com certeza ─ ela usou sua voz sensual.

─ Ate amanhã Srta?

─ Emmily Swan!

─ Srta. Swan!

─ Ate! ─ ela desligou com um sorriso vitorioso. Agora faltava dispensar o outro que ela pretendia enrolar ainda mais uma semana, mas estava sem paciência. Iria encurtar esse rolo e seria hoje mesmo. Discou o numero do velho e esperou.

─ Oh! Minha querida, não esperava uma ligação sua!

─ Preciso conversar algo serio com você hoje a noite, sera que poderia me encontrar no The NoMad as nove? ─ ela disse em tom serio. Sentiu a respiração do velho ficar mais forte.

─ Certo, esta tudo bem?

─ Eu te conto hoje a noite, ate la! ─ ela desligou. Ficou pensativa por alguns minutos e anotou na sua agenda eletrônica o encontro de amanhã. Mal podia esperar para começar a ver dinheiro novo entrando na sua conta.

Emma tentou mudar de posição na cama, mas não conseguiu. Percebeu que havia um peso em cima do seu tronco e esse peso tinha nome: Rose. A amiga dormia profundamente agarrada a sua cintura e com uma de suas pernas enrolada na sua. Emma esticou o braço para a estante ao lado da cama e olhou o pequeno relógio que já marcava quatro e meia da tarde. Espreguiçou-se e tentou tirar Rose de cima de si falhando em todas as tentativas. Emma bufou “so pode ter morrido essa desgraça”.

─ Ei ─ ela cutucou a bochecha da amiga ─ amiga, acorde!

─ Hmmm ─ Rose trocou de posição, mas não soltou Emma.

─ Rose sua folgada, desgruda cacete!

─ Mãe, eu juro que não vou mais esconder as balas dentro do tênis ─ Rose resmungou dormindo. Emma segurou para não rir.

─ Rose, sua danada! E que nojo! Desgruda de mim ─ Emma empurrou a amiga de novo.

─ Hmm que saco mãe, eu devolvo as balas que estão nas meias também! ─ Emma gargalhou alto e Rose abriu um dos olhos confusa.

─ O que foi?

─ Não, nada senhorita que esconde balas no tênis ─ disse Emma. Rose arregalou os olhos.

─ Emma pelo amor da Santa dos doces escondidos, você tem que me prometer que não vai contar pra ninguém ─ Rose fitava Emma seria e Emma fez um sinal de zíper em sua boca ─ maldita hora que eu resolvi voltar a falar dormindo!

─ Você é nojenta Rose! ─ Emma levantou e foi ao banheiro para retirar a maquiagem.

Elas retiraram a maquiagem, tomaram banho e trocaram de roupa. Rose tinha muitas de suas roupas na gaveta de Emma assim como Emma tinha as suas na gaveta de Rose. Elas colocaram moletons e pantufas de pés dos monstros S.A. e rumaram em direção ao quarto de Rose. Abriram a porta e encontraram Ruby e Anna apenas de lingerie emboladas na cama. Elas se entreolharam e sorriram uma para a outra. Sim, transmissão de pensamento. Elas correram e pularam em cima das duas belas adormecidas que resmungaram em uníssono pelo baque do corpo das duas.

─ Meu senhor! Isso é jeito de se acordar uma dama? ─ resmungou Ruby sentando-se na cama e revelando a maquiagem borrada e o cabelo todo emaranhado.

─ Você não é uma dama, é uma biscate meu amor ─ disse Rose indo em direção a sua cama.

─ Obrigada! ─ Ruby mandou beijos no ar para a amiga.

─ E ai bebe? ─ Emma perguntou para Anna que estava sentada na cama e ainda sonolenta.

─ Vai chupar ou vai lamber? ─ ela piscou para Emma. Emma riu, era engraçado como o bordão da Ruby pegava rápido.

─ Os dois queridinha ─ Emma piscou para ela.

─ Adoooooro! ─ disse Ruby já em pé pegando suas roupas e indo para o banheiro.

─ Emma manda uma mensagem para a gostosona e pergunta se elas não estão afim de receber uma visita do bonde ─ disse Rose.

─ Eu não salvei o numero dela!

─ Pega no meu celular ─ Ruby disse do banheiro. Sim, ela era sem vergonha ao ponto de tomar banho de porta aberta.

─ Não acredito que você salvou mesmo como “gostosona Mills” ─ disse Emma.

─ Não é essa não ─ disse Ruby aparecendo na porta mais uma vez ─ essa é a ruiva! ─ Emma riu.

─ SUA BISCATE! ─ gritou Emma. Rose levantou para ver como Ruby tinha salvo o numero de Regina. Assim que viu começou a rir e mostrou para Anna que também riu. “Caloura gostosona da Swan”.

─ Também te amo bebe! ─ Ruby gritou do banheiro.

─ Emma sossegue e salve todos os números ─ disse Rose ─ olha só, a pobre Belle ficou como “gostosinha Mills”, sabia que isso parece nome de prostituta Ruby? ─ Ruby apareceu no quarto vestindo seu moletom e secando seus cabelos com a toalha.

─ Posso fazer nada, ela é novinha, mas não deixa de ter a característica principal da família!

─ E você tem um fogo no rabo que nem Netuno apaga, que negocio é esse de caloura gostosa da Swan? ─ Emma cruzou os braços para a amiga.

─ Vai não se esconde, vem pro sapabonde ─ Ruby cantou para ela e piscou sorrindo. Emma rolou os olhos. Seu celular apitou. Emma pegou e olhou.

─ Elas estão no quarto, disseram que podemos ir la!

─ Anda ruiva, marcha pro banheiro antes que eu te jogue la ─ disse Rose. Anna foi pro banho.

Todas estavam de moletom e botas de borracha por causa da chuva grossa que caia do lado de fora. O prédio das irmãs Mills ficava a dois prédios do delas. Elas pegaram guardas chuva e foram correndo ate o prédio. Usaram seus cartões de estudantes para subir e foram para o quarto andar onde ficavam os quartos triplos. Segundo a mensagem era a quinta porta virando a esquerda do lado direito.

Chegaram na porta e bateram. Quem atendeu foi à ruiva Zelena, ela deu entrada para as quatro e logo elas estavam já de meias e caminhando pelos cômodos do pequeno apartamento triplo. Nada mais era que uma copia do quarto normal porem havia um cômodo a mais que seria o quarto do outro hospede. De resto o local se parecia como o delas, uma pequena copa/cozinha, as duas camas, estantes embutidas, armários, banheiro e o cômodo a mais.

─ Meu pai, quanta caixa! ─ disse Rose ─ vocês trouxeram a casa inteira foi?

─ A Zelena exagerada que acha que pode trazer tudo ─ atacou Belle.

─ Fala isso agora, mas daqui a pouco vai pedir as coisas emprestadas ─ Zelena mostrou a língua para a irmã.

─ Eu adoro quando elas fazem isso! ─ disse Ruby.

─ Nós somos piores e nem somos irmãs ─disse Rose e Emma riu. De repente Regina saiu do banheiro vestindo apenas lingerie surpreendendo a todas.

─ Menina não faz isso, eu sou cardíaca! ─ brincou Ruby colocando a mão no peito. Todas riram, menos Emma que se encontrava petrificada. Ela estava sem reação e ao mesmo tempo sentia um leve suor escorrendo em suas costas. “Puta que pariu Emma Swan, o que há com você?” ela tentava focar seus pensamentos em outra coisa, mas seu lado colorido da força piscava alto. “O que? Lado colorido da força? Emma para de pensar merda!”.

─ Querida, deixa eu limpar aqui que a baba ta escorrendo ─ Zelena fingiu limpar a boca de Emma e Ruby riu alto.

─ Eu já amo essa ruiva! Definitivamente é minha Mills favorita! ─ disse Ruby.

─ Você tem uma queda por ruivas ein! ─ disse Anna.

─ Fica com ciúmes não bebe, tem pra todas ─ Ruby piscou para ela. Anna rolou os olhos, ela sabia que Ruby era uma pessoa livre e que não se prendia a nenhum relacionamento.

─ Emma, esta tudo bem? ─perguntou Regina.

─ Ham, sim, é... esta sim! ─ Emma sorriu para ela.

Regina seguiu para o quarto e voltou vestindo um moletom. As meninas resolveram pedir uma pizza pelo iFood e ficar assistindo Friends na Netflix. Regina sentou ao lado de Emma e percebeu que ela se sentia um pouco incomodada com sua presença. Não sabia se ela incomodava por ser extrovertida demais ou por ter dito algo errado. Algo estava errado. Ela olhou a loira enquanto ela assistia o seriado e comia seu pedaço de pizza. Emma era tao incomum, tão diferente e tão misteriosa. Como o jogo de detetive que ela costumava jogar com suas irmãs quando eram adolescentes. Tudo consistia em tentar adivinhar quem era o assassino, qual a arma do crime e qual o local.

Emma era exatamente assim. Você tinha as cartas na mão, estava num tabuleiro de um jogo e tinha os outros jogadores com as outras cartas do jogo. No meio do tabuleiro estava o envelope que guardava a resposta do crime. Para você desvendar o crime não podia jogar sozinha, tinha que contar com a jogada dos outros e tinha que ser mais rápida que os outros em descobrir o enigma que rondava aquele jogo.

Regina tinha certeza que naqueles olhos verdes havia muito mais do que Emma expunha para todas naquela sala. Porem Emma se incomodava com sua presença, o que ela não entendia, teria sido o empurrão na festa? Se tivesse sido Emma não teria lhe apresentado suas amigas e nem perguntado sobre vir ao seu quarto. Seja lá o que for, Regina estava disposta a desvendar aquele mistério chamado Emma Swan.

Emma sentiu seu celular vibrar e levantou-se para atender no banheiro.

─ Emmily?

─ Emma, se arrume e esteja pronta para encontrar o Sr Walker as nove no The NoMad ─ Emmily simplesmente cuspiu as informações para Emma ─ hoje você vai terminar com ele, boa sorte! ─ e desligou. Emma ficou em choque. Geralmente Emmily quem dispensava os caras, porem agora Emma teria que fazer esse trabalho sujo. “Mas que merda Emmily, vai a merda!”. Rose apareceu no banheiro e encontrou Emma alterada.

─ Amiga o que houve? ─ falou baixo.

─ Emmily, tenho que dispensar um cara daqui meia hora ─ Emma suspirou.

─ Que filha da puta! ─ Rose praguejou.

─ Somos filha da mesma puta Rose ─ Emma falou se retirando do banheiro e indo em direção a porta.

─ Aonde você vai amiga? ─ perguntou Ruby. Rose olhou para ela e a fitou seria. Ruby entendeu o recado.

─ Preciso ir resolver um negocio, mas tento voltar! ─ Emma calçou as botas, pegou o guarda chuva e saiu em direção ao seu quarto.

Emma colocou uma das roupas de Emmily, já que nenhuma das suas estaria a altura de um encontro com o senhor “ricasso”. Pegou sua bolsa, documentos, carteira e celular. Chamou um Uber e pegou seu guarda chuva. Andou ate a entrada da NYU e esperou pelo carro descrito no aplicativo.

O restaurante onde seria o encontro não era nada romântico, pelo menos nisso Emmily tinha pensado. Era chique, mas nada ao ponto de aumentar as expectativas do velho em relação ao relacionamento dos dois. Emma chegou ao restaurante e disse que tinha uma reserva no seu nome “Emmily Swan” e o garçom educadamente disse que o Sr. Walker já estava a sua espera na mesa. Emma respirou fundo e acompanhou o garçom ate a mesa. O garçom pendurou seu casaco na cadeira e perguntou o que ela gostaria de beber. Emma pediu apenas agua.

─ Minha querida Emmily ─ o velho estendeu as mãos para segurar as suas. Emma estendeu, mas ficou com medo que ele notasse que as suas estavam suando frio ─ você esta me deixando nervoso com todo esse mistério.

─ Não se preocupe ─ o garçom chegou com a agua de Emma.

─ Não esta bebendo? ─ ele perguntou intrigado ─ isso não é do seu feitio.

─ Hoje não estou no humor para isso ─ Emma tentou ser aleatória.

─ Bom, pedi frango com foie gras e trufas para nós, sei que adora frango! ─ Emma suspirou. Odiava frango. Sentiu uma ânsia subir pela garganta.

─ Esta se sentindo bem? Ficou pálida de repente! ─ ele segurou a mão de Emma novamente ─ espere! É o que estou pensando? ─ Emma olhou para ele assustada ─ você esta gravida? É isso? Ah! Que maravilha!

─ NÃO! ─ Emma alterou um pouco a voz e sentiu alguns olhares para ela, então ela se controlou ─ não, você entendeu errado, está tudo errado!

─ O que esta errado? Você esta me deixando nervoso, eu não estou me sentindo bem! ─ o velho começou a se abanar.

─ Eu estou terminando com você, é isso! Acabou, eu..eu ─ Emma não conseguia pensar, estava suando frio e nervosa ─ eu...eu estou de mudança pra Califórnia e é isso, eu estou.. eu estou terminando! ─ ela olhou o senhor na sua frente e ele estava pálido. Ela se levantou e segurou em sua mão e estava gelada ─ meu deus, vo..você esta bem? Meu deus o que eu fiz!

─ Nã..não me sinto bem ─ ele colocava a mão no peito e apertava. De repente ele fechou os olhos e escorregou da cadeira. Emma gritou e alguns garçons vieram ajudar. Ligaram para a emergência, porem quando os paramédicos chegaram já era tarde. O Sr. Walker havia morrido de uma parada cardíaca. Emma estava em prantos e não conseguia raciocinar. Os paramédicos tentaram falar com ela, mas ela não respondia nada.

Emma saiu correndo na chuva sem direção. Correu ate sentir seus pulmões doerem e entrou na estação de metro. Sentia frio e sentia suas mãos congelarem. Seu cérebro estava a mil e provavelmente suas sinapses estavam ocorrendo mais rápidos que o normal. Sentia cada nervo do seu corpo estremecer com as gotas geladas que entravam em contato com o seu corpo entre o ambiente e o tecido de sua roupa. Quando o metro parou, ela entrou e sentou em um dos bancos.

A viagem não demorou muito. O trem parou e ela desceu. Ela continuou caminhando rápido e saiu para a superfície entrando em contato com o vento e a chuva. Seu cabelo estava pregado em seu rosto e suas lagrimas se misturavam com a chuva. Flashes do seu passado vinham como tiros na sua memoria e ela não conseguia controlar. Sentia-se culpada, sentia-se péssima e suja.

Pegou a balsa ate a ilha e desembarcou mesmo sabendo que o parque estaria fechado. Coney Island era seu lugar favorito em Nova York. Um lugar magico longe de toda aquela bagunça que ela vivia fora e dentro de si mesma. Passou por debaixo das correntes e sentou em uma das xicaras enormes que havia no local. Um brinquedo muito conhecido pelas crianças. Emma lembrava-se de girar e girar ate sentir seu estomago embrulhar e querer vomitar todos os doces que tinha comido quando criança.

Ficou sentada ali na chuva sentindo o vento sem saber ao certo que horas eram e sem saber por quanto tempo. Seu celular vibrava, mas ela ignorou todas as chamadas e não olhou nenhuma das mensagens. Ela apenas ouvia o barulho das ondas indo e vindo à areia. Como queria ser apenas como um ser não pensante, algo que não influencia na vida de ninguém e nem tem sentimentos ou emoções. De repente ela ouviu passos atrás de si e quando virou não acreditou. Foi quando seu choro se fez mais forte, como se tudo dentro de si quisesse transbordar naquele momento.

Regina sentou ao seu lado e colocou o guarda chuva sobre as duas e a abraçou.

─ Emma, você vai adoecer se continuar aqui ─ a morena disse aconchegando a loira em seus braços.

─ Regina eu, eu sou uma pessoa horrível, uma pessoa desprezível ─ Emma soluçou. Regina a abraçou forte.

─ Pessoas desprezíveis Emma são pessoas dignas de desprezo, ou seja, dignas de nenhuma afeição ou carinho, o que não cabe a você! Desprezível esta longe de ser o adjetivo para te descrever.

─ Regina, eu faço tudo errado, eu mesma sou um erro!

“Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;


Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;” William Shakespeare (Soneto 35).


Notas Finais


Eu sou culta eu shuahsuahsuahs coloco Shakespeare u.u bjs


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