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História Double Trouble - Prólogo


Escrita por: analuhyung

Notas do Autor


Olá pessoal, tudo certo? AnaLu às suas ordens!

Depois de muito tenoo me torturando psicológicamente para tomar vergonha na minha cara e postar uma fanfic de Monsta X, minha criatividade brilhou e surgiu essa Changki. (AMÉM IRMÃOS)

Então, sem mais delongas, vamos ao capítulo?

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Double Trouble - Prólogo

O Recanto dos Anjos estava estranhamente agitado naquela manhã. Kihyun estava simplesmente querendo ter um tempo para si mesmo e descansar depois de uma semana cheia, mas pelo jeito não seria possível. 

-O dever me chama - Murmurou, virando-se na cama e jogando os edredons no chão. Seu colega de quarto, o anjo protetor Shownu, roncava alto. - Ya! Tem algumas coisa acontecendo, hyung. Vamos! -Chamou, jogando um travesseiro no amigo. Tudo o que conseguiu do outro foi um "Vai dormir, Hyun."

Dado por vencido, o anjo colocou roupas simples e rumou ao salão principal, onde a maioria dos anúncios era feito. No alto do púlpito estava o Guardião, Wonho, parecendo mais irritado do que de costume. Aproximou-se, tentando driblar a multidão de curiosos. 

-Hoje é um dia triste para todos nós, meus caros. Um de nossos irmãos foi morto de forma impura, por uma criatura mais vil que o próprio Anjo Caído. Esses novos demônios já fizeram estragos o suficiente nesse Éon é e nosso dever pará-los.

-Mas do que é que ele está falando? - A voz do meu hyung ecoou atrás de mim. Shownu realmente não se atrasava. 

-Também não faço a mínima ideia... Algo sobre novos demônios e como eles mataram um de nós. 

-Se for o que estou pensando, eles foram longe demais. -Ele observou, enigmático- Vampiros... Odeio esses animais. - Vociferou, olhando para mim.

-Eu não sabia que eles podiam matar nossa espécie. 

-Podem, quando estamos em missão na Terra. Estão cada dia mais fortes, cada dia piores... 

Kihyun apenas se calou. Não era de seu interesse saber ou não o que os demônios faziam ou deixavam de fazer, afinal ele era apenas um anjo da guarda e sua única procupação devem ser seus protegidos. Uma parte dele gostava de não ser um anjo protetor, como Shownu, ou um anjo guardião, como Wonho, porque ele não precisava se preocupar com sua sobrevivência 24 horas por dia. Porém, um lado do de cabelos rosados se sentia inútil, como se sua mera existência fosse um gasto de espaço, e ele fazia questão de guardar esse lado somente para si. 

•••

Changkyun não podia estar mais extasiado. Uma vez em seus 200 anos de vida a sorte decidira ir ao seu favor e fez com que ele passasse de um mero vampiro ralé que matava qualquer coisa a sua frente apenas para sobreviver à um glorioso e temido demônio sugador de sangue. 

Para as outras pessoas, podia não parecer grande mudança, mas para ele aquilo era como ir do lixo ao luxo. Ao cair da coite, vestiu-se com o habitual terno preto e saiu para caçar. 

O vampiro não estava com um pingo de fome, mas ouvir os gritos de suas vítimas e suas súplicas pela vida o excitavam mais do que ele mesmo podia explicar. Além disso, ele continuava sendo um homem e além da sede de sangue tinha outras... Necessidades

O anjo que encontrara na noite anterior morreu tão rápido que não houve nem tempo para que ele pudesse se divertir um pouco com a criatura celestial. As coisas que faria com ele eram tão sujas que o próprio demônio se assutava, mas logo caia em si novamente e ria ao lembrar do medo nos olhos azuis do rival. 

-O que eu não daria para dar de cara com outro anjo... -Sussurou para si mesmo, enquanto caminhava lentamente para sua boate favorita, onde sempre encontrava uma distração que valia a pena. 

Entrou e logo o ar pecaminoso encheu seus pulmões, fazendo com que seus olhos tornassem vermelhos de desejo. Changkyun era inteligente e sempre ao sair de seu covil usava um mágico instrumento humano, lentes de contato, para evitar perguntas e desconfianças desnecessárias. 

Sentou-se no bar e pediu um copo de uísque. Olhou a sua volta, a procura de sua favorita. Jieun era completamente diferente das mulheres da época do vampiro: Provocante e pura ao mesmo tempo, a única humana capaz de fazê-lo perder os sentidos e alcançar o paraíso e aquela que ele não sentira vontade de matar... Ainda.

De tempos para cá, sempre que iam para cama, Changkyun só conseguia pensar em como o sangue daquela mulher devia ser delicioso, mais ainda do que a forma como ela lhe tocava. Estava na hora de trocar, aquele brinquedo já estava tornando-se obsoleto e aos olhos do demônio, Jieun só tinha mais uma serventia. 

••• 

Assim que Wonho terminou seu discurso sobre os vampiros, com o anúncio que ele mesmo iria a Terra para varrer aquela raça do mundo, Kihyun caiu de joelhos no chão. 

Ele reconhecia aquela dor, a sensação de que todos os seus ossos estavam sendo amassados, o sentimento de que seu coração sairia pela boca. Um de seus protegidos precisava de ajuda. 

-Hyun, o que foi? - Shownu perguntou, preocupado, enquanto tentava amparar o amigo. 

-Jieun, ela vai ser atacada. - O anjo da guarda respondeu, com as pernas bambas, enquanto tentava manter-se de pé. - Eu preciso ir para Terra, agora! 

Shownu era um dos Anciãos, junto com Wonho e mais alguns anjos experientes. Ele tinha o poder de permitir que um anjo fosse a Terra, assim como o de impedir a sua volta. O anjo protetor concordou com a cabeça, tocando o ombro do mais novo.

-Vai, e faça o seu trabalho. 

Quando abriu os olhos, Kihyun já não estava no Recanto dos Anjos. Estava na Terra, em frente ao estabelecimento luxurioso onde sua protegida trabalhava. Ele gostava de defender pessoas assim, possuidoras de almas que precisavam ser redmidas e ficava feliz ao perceber que estava ajudando aquela menina, de alguma forma. 

Na época em que Jieun lhe foi designada, era uma prostituta viciada em drogas. Apesar de não ser uma flor de candeia, cheia de virtudes e pureza, após receber Kihyun como anjo ela começou a trabalhar dignamente e estava livre de seus vícios. Era um grande passo para ambos. 

Ele não sabia o que encontraria lá, nunca havia sentido o perigo próximo de um protegido daquela maneira. De qualquer forma, sua espada incandecente estava pronta para defendê-lo. Adentou a boate e seguiu os rastros de Jieun, que o levaram até um quarto no andar de cima do lugar. 

Respirou fundo e entrou, logo desejando não tê-lo feito. 

•••

Changkyun terminava seu banquete quando a porta do quarto se abriu. O ser parado ali certamente não era humano, pois a mesma estava trancada e ele a abriu sem dificuldade, e julgando pelo ar pesado e enjoativo que se intalou no quarto, era um anjo.

O demônio levantou os olhos em direção ao desconhecido com a boca ainda respingando o sangue da inocente. Ele sorriu malicioso, levantando-se e lambendo os lábios. 

-Chegou tarde, anjinho da guarda. - Escarneceu, fechando novamente a porta e empurrando o ser celestial em direção ao corpo sem vida de Jieun. - Ela foi boa enquanto durou, você protegeu uma vadia daquelas. 

Ele logo percebeu que o anjo estava desembainhando sua espada e começou a rir. O ser de luz parecia tão assustado e abalado que por um momento ele sentiu pena. 

-Eles mandaram você para acabar comigo? Sinto muito, mas não haverá somente um corpo nesse quarto no final da noite. - Changkyun prendeu o anjo contra a parede. - Eu estava mesmo querendo ver o que os anjos sabem fazer. 

O outro o empurrou, mostrando uma força maior do que parecia ter. Brandiu a espada e começou a recitar as suas orações. 

- Amém. - O demônio disse, novamente se aproximando e segurando o rosto do ser de luz com uma das mãos. 

Debatendo-se, o de cabelos rosados conseguiu se livrar.

- Criatura impura, cuja alma não conheceu a luz, está na hora de ser punido. Condeno você ao Inferno pelos seus pecados! - Dizendo essas palavras, desferiu um golpe que tinha Changkyun como alvo.

O vampiro foi mais rápido, colocando-se atrás do anjo. Enquanto o celestial procurava o corpo daquele que deveria estar morto e condenado as chamas eternas, Changkyun posicionou as mãos nos ombros do mesmo e o mordeu. 

O anjo tremeu sob si, perdendo as forças enquanto o demônio provava o sangue sagrado. Segurando o corpo desfalecido em suas mãos, Changkyun teve a certeza que a sorte estava à seu favor. 

 

 

 

 


Notas Finais


Então esse foi o prólogo, pessoas! Estarei de volta em breve com um novo capítulo, então fiquem atentos!

Por favor, comentem; isso me dá muita força para postar com frequência!


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