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História DoucheBag - Fighting Myself


Escrita por: ichris

Capítulo 7 - Fighting Myself


Fanfic / Fanfiction DoucheBag - Fighting Myself

Assim que ia entrar no banheiro novamente, ouvi os gritos do Bieber, ofegantes, como que se ele estivesse correndo atrás de mim.

– ESPERA LETT, ESPERA!

Respirei fundo e entrei no banheiro, logo relaxando um pouco. Ele não entraria no banheiro das garotas né? Só pra prevenir tranquei a porta, e vi que ele não tava nem perto da mesma. Ao menos isso. Limpei o meu rosto, e enxuguei minhas lágrimas. Meu corpo se arrepiou assim que ouvi duas batidas leves na porta.

Lett, por favor, me deixa falar contigo.

Revirei os meus olhos e controlei a minha voz de choro. Eu sempre sou sensível, ainda não sei o por quê.

– Não há nada pra falar – falei fria, encarando o espelho á minha frente.

– Tudo bem, você que fez eu fazer isso.

Ele abriu a porta rapidamente com um chuto e eu ofeguei de surpresa e susto. Ele me olhou serenamente, mas com os olhos preocupados e fechou a porta atrás de si, a trancando novamente. Aquele garoto tinha manha.

– O que quer falar? – cruzei os meus braços.

– Sobre você – falou sério – Por que você age tão diferente? Eu sei que você me quer Violet, por que fica se fazendo de difícil? Quer me excitar é? Olha que tá conseguindo – abaixei o olhar para o chão.

– Eu só quero me manter longe de pessoas como você. Só isso. Odeio garotos como você – falei com raiva. Mas ele continuou lá, e eu sentia o seu olhar sobre mim – O que você quer, porra?!

– Eu. Quero. Você – falou lentamente, provocando arrepios em meu corpo.

Ele se aproximou de súbito me prendendo na parede. Minha respiração se tornou ofegante, enquanto que eu tentava sair dali, mas ele apenas me encarava sério. Ele aproximou os nossos rostos, fazendo com que eu parasse de me debater, e colou nossas testas. Ele olhou bem fundo nos meus olhos, como que se quisesse ver minha alma, e eu pude sentir as lágrimas brotarem.

– Não chore – ele pediu, com uma voz embargada com mágoa e meiguice. Engoli a seco, engolindo um soluço junto. Ele se aproximou ainda mais, fazendo com que eu arfasse – Eu quero você, Lett – sussurrou contra meus lábios, e logo depois senti os seus lábios selarem os meus, começando um beijo apaixonado.

Que vacilo…

Aquelas simples palavras fizeram o meu mundo inteiro tremer, eu estava completamente vulnerável e á sua mercê. Eu era tão idiota, tão ingénua, tão inocente. Mas eu apenas me entreguei a ele.

Uma de suas mãos percorreu o meu corpo, enquanto que a outra segurava minha face, fazendo um carinho gostoso com o polegar. Ele me beijava calmamente, e eu ouso dizer que era um beijo cheio de paixão. Mas, conhecendo a sua faminha, isso só havia pela minha parte. Logo as suas unhas passaram por meu braço, me causando arrepios, e eu vacilei de novo gemendo por entre o beijo.

Ele sorriu, ainda me beijando, e chupou o meu lábio o mordendo levemente. Logo a sua mão partiu para o meu corpo novamente, subindo, até chegar em meu seio, que ele apertou levemente e ofegou.

A minha ficha caiu e eu abri os meus olhos na velocidade da luz, logo o empurrando para longe fazendo com que ele me olhasse surpreso e assustado. Desviei o olhar, olhando o chão, que nunca parecera tão interessante como agora.

– Lett… – o interrompi.

– SAIA DAQUI, AGORA! – falei com raiva. Ele abaixou a cabeça, destrancando a porta e logo a abrindo, mas antes de sair virou seu rosto para mim.

– Eu não vou desistir de você, Lett.

Ele saiu, batendo a porta com tudo e eu juro que senti a parede e o chão tremerem. O meu corpo escorregou até o chão e logo me vi chorando aos soluços, puxando os meus cabelos com força. Eu não podia ser desse jeito. Eu não podia ser tão ingénua assim. Ele só queria transar. E eu o odiava, mesmo o amando.

 

Depois de longas horas, a aula finalmente acabara. As garotas entraram no banheiro, me olhando de lado. Eu já estava com a minha , apoiada na base do espelho, olhando o meu reflexo. Uma garota se chegou do meu lado, me olhando num misto de raiva e curiosidade. Ridícula.

– Querida, pode olhar pra mim? – nem lhe respondi, só a olhei – Podemos conversar lá fora quando eu acabar de me vestir? – falou tentando passar gentileza, mas o ódio era notável em sua voz.

– Claro – sorri cínica e logo saí do banheiro, voltando para fora do pavilhão. Então, estava na escola, á espera da garota.

Fiquei esperando um tempo, enquanto que algumas pessoas passavam por mim e ficavam me encarando. Devem saber do incidente em Educação Física. Escola pequena, as noticias voam rápido.

Olhei para o lado e encontrei a garota, com as garotas capangas logo atrás. E ninguém tinha uma cara boa ali. Revirei os meus olhos, cruzando os braços.

– Só vou lhe dar uma aviso: Ou se afasta do Justin ou… – riu – Ou vou te machucar, Lett.

Senti um frio na barriga. Embora eu odiasse Justin, ele era o único que me poderia chamar desse jeito. O único.

– Não se preocupe, o que eu quero dele é distancia – falei fria – E, mesmo que não me afaste… você quereria mesmo me machucar? – falei desafiadora, sorrindo com escárnio – Se tocar num cabelo meu, sofrerá as consequências.

Eu posso ser tímida, ingénua, inocente, idiota, ridícula, sensível, emocional, mas uma coisa eu sei: Se alguém me desafiar, vamos nessa. Eu nunca fui barraqueira, só quando machucavam meus amigos ou quando era necessário. E bom, agora era necessário. Eu sabia que os meus punhos serviam para alguma coisa, e eu teria de descontar minha raiva. E nem me importaria com o castigo.

Ela sorriu com o meu gesto desafiador, e pegou numa mexa de meu cabelo, enrolando no seu dedo e puxou com força, fazendo com que se quebrasse, e jogou esse cabelo no chão, logo rindo com escárnio. Semicerrei os olhos e sorri divertida.

Que a batalha comece.

Soquei a sua barriga fazendo ela se contorcer de dor, depois soquei a sua cara e a joguei no chão com tudo. Tudo acontecia rápido demais, e mais uma vez eu estava provando que não sou frágil que nem uma violeta. Eu sou muito mais que isso. Muito mais.

Comecei distribuindo tapas por sua cara, e empurrando as garotas que a tentavam socorrer para longe. Chutei umas três de uma vez, afinal, elas estavam partindo para cima de mim. Continuei com os socos e tapas, enquanto que elas puxavam meu cabelo, minha roupa, minhas pernas, e quase me desequilibrei, mas como sempre, me vinguei da garota de antes fazendo força com meu pé em sua barriga, fazendo ela se contorcer de dor.

Nem reparei que havia uma grande roda á nossa volta, e pessoas assistindo. Só reparei quando senti um par de braços quentes e musculados segurarem a minha cintura, me puxando para longe dali. Bufei com raiva, me virando para Justin assim que já estávamos mais longe.

– Isso tudo por causa de mim? – perguntou risonho.

– Idiota. Ela me provocou, eu a provoquei, ela me provocou de novo, e eu parti para cima dela. Não tinha nada haver com você, idiota – falei com raiva, logo saindo dali pisando fundo no chão, grunhindo de raiva.

Pude ouvir a sua risada ao longe. Ignorei e segui para dentro da escola.



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