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História DoucheBag - Dad


Escrita por: ichris

Notas do Autor


Oiii lindas *--*
Fiquei muito feliz com os comentários, sério gente. Foram lindos :')
Boa leitura gente!

Capítulo 19 - Dad


Fanfic / Fanfiction DoucheBag - Dad

P.O.V Violet

Acordei lentamente, devido á falta de sono, e cocei os meus olhos. Percebi que minha cabeça ainda estava deitada em seu peitoral, e ele dormia calmamente com uma mão em meus cabelos, como que se tivesse adormecido afagando os mesmos. Ele estava tão sereno que pensei que ambos havíamos morrido e ido para o Paraíso.

Sorri de canto me levantando com cuidado e comecei distribuindo beijos por seu corpo, até chegar em seu rosto e beijar os seus lábios de leve. Ele sorriu sapeca e abriu os olhos calmamente, logo me puxando para um beijo suave e calmo. Era tudo o que eu precisava agora.

– Bom dia Lett – falou se sentando na cama, ainda coçando os olhos – Você está bem?

– Melhor impossível – ele sorriu de canto me puxando para si de novo fazendo com que a coberta caísse, revelando nossos corpos nus e eu me arrepiei com o frio, logo me agarrando mais nele – Você está tão quentinho… – murmurei enquanto que ele segurava em minha cintura.

Ouvimos um ruído lá em baixo, como uma porta fechando e eu esbugalhei meus olhos. Fitei o relógio de meu quarto, que marcava 19:13hs. Meu pai havia chegado em casa.

– Anda, meu pai chegou! – falei apressada, saindo do seu colo rapidamente e peguei em minhas roupas.

– Merda – ele murmurou pegando as suas desajeitadamente, e logo corremos para o banheiro o trancando.

Como minha camisola estava rasgada, decidi colocar uma camisola moletom comprida. Justin se vestia desajeitadamente, até que ouvi a porta de meu quarto abrir e engoli a seco.

Violet, onde você está?

– Estou no banheiro papai! – falei fazendo sinal para que Justin não se movesse – Acabei de tomar duche agora

Tudo bem. Só vim avisar que como cheguei um pouco atrasado resolvi comprar o nosso jantar, pois se não comeríamos atrasados.

– Ah tá… Tudo bem, eu já vou pai! – falei fingindo um falso entusiasmo.

Tudo bem… – ele parecia um pouco desconfiado.

Ouvi passos e logo depois uma porta fechando. Respirei aliviada, me virando para Justin que ajeitava a sua jaqueta de couro preta. Saímos do banheiro rapidamente, sem fazer barulho. Respirei fundo e Justin me olhou.

– Eu tenho de ir – falou decepcionado – Desculpa não poder ficar mais um tempinho com você Lett, só que-

– Eu compreendo – ele sorriu, logo me puxando para si iniciando um beijo calmo e apaixonado.

Sim, eu podia parecer uma vadia naquele momento, mas eu estava feliz. Feliz por que eu não o perdi. Eu era sua. Eu só sabia que eu… confiava nele. Parecia um absurdo, mas era a realidade. Eu amava aquele badboy maldito, que sei que vai me machucar, que vai armar confusão, mas eu não o quero perder. Ele é tudo para mim e as suas imperfeições é o que tornam tudo aquilo que ele é.

As suas mãos desceram de minha cintura até minha bunda, onde começou apertando de leve, e logo depois em minhas coxas, me dando impulso para que eu entrelaça-se minhas pernas em sua cintura. Ele me segurou mais forte continuando a chupar a minha língua. Eu precisava dele.

Para sempre.

– Violet, quando…

Paramos o beijo imediatamente assim que meu pai abriu a porta inesperadamente. Justin me colocou no chão assim que encarou meu pai e engoliu a seco, encarando o chão. Senti as minhas mãos suarem frio.

– Mas que… – ele falou confuso.

Desviei o olhar. Eu estava com uma camisola moletom comprida, mas que dava para ver minhas pernas. Eu ter essa intimidade com um garoto? E ainda mais estando no seu colo o beijando? Era um pouco obvio. Meu pai permanecia estático, parecendo ligar os pontos. Logo ele fechou as mãos em punhos e encarou Justin com raiva.

– O QUE VOCÊ FEZ COM MINHA FILHA?!

Nem deu tempo, André já estava pegando Justin pelo colarinho da camisa o olhando com a maior raiva do mundo.

– O QUE VOCÊ FEZ COM MINHA FILHA SEU DOENTE?!

– PAI, PARA! – tentei fazer com que ele parasse, mas apenas recebi um tapa na cara que me fez cair com tudo no chão.

– VIOLET! – Justin gritou preocupado – SEU MONSTRO!

André socou Justin com força, fazendo com que o mesmo caísse de joelhos no chão, e ele logo se apoiou em seus braços. Pude vir uma filete de sangue cair de seu nariz e sujar o chão. Meu pai se virou para mim.

– Eu não criei você para ser uma vadia! – falou com raiva.

– Pai, não é isso-

– CALA A BOCA, VADIA!

Apertei os olhos, logo sentindo as lágrimas descerem. Meu próprio pai estava me chamando de vadia. Aquilo era das piores coisas que eu podia imaginar. Eu confiava em meu pai com tudo o que eu tinha. Eu o amava.

– E você, nunca mais vai chegar perto da minha filha nunca mais, ouviu bem?! – falou pegando Justin pelos cabelos.

– Eu não vou abandona-la – Justin falou gemendo de dor – E você não tem o direito de a machucar – ele abriu os olhos, revelando uma imensidão obscura – NINGUÉM MACHUCA MINHA GAROTA!

Justin se curvou pegando no braço de meu pai o jogando no chão com tudo. Chorei mais. Aquele era simplesmente o pior cenário.

– Por favor, parem… – solucei.

– Desgraçado – papai levantou do chão encarando Justin com raiva e tirou a arma de seu bolso, apontado a mesma para Justin.

– NÃO!

Justin se levantou, respirando fundo e encarou meu pai sem medo. Meu pai arqueou uma sobrancelha, sorrindo irónico.

– Não vai fugir? – perguntou debochado. Justin negou.

– Pode atirar em mim. Vá lá, puxe o gatilho. Me mate de uma vez – falou sem medo – Me mostre sua coragem de perder a sua filha para sempre.

Meu pai estava tremendo. Aquilo era horrível. Não era possível descrever como me sentia. O medo dominava minhas veias. Mal conseguia respirar. Podia sentir o meu corpo enfraquecer lentamente.

Papai abaixou a arma, bufando irritado e pegou Justin pelo colarinho novamente o jogando para a frente dele.

– Se eu descobrir que vocês continuarão se encontrando, acreditem, eu não vou hesitar em puxar o gatilho – ele falou ameaçador e engoli a seco, fungando baixinho.

Ele pegou no cabelo do Justin o jogando no chão e o levou rastejando pelo chão, já que Justin se debatia para ficar do meu lado.

– VIOLET! POR FAVOR, NÃO OBEDEÇA A ELE! – ele pedia, com os olhos marejados.

Logo depois papai fechou a porta com tudo, me deixando sozinha com meus soluços, enquanto que eu ouvia os gritos de Justin por ali. Aquilo era torturante. Doía. Saber que nunca mais sentiria seus beijos, seu toque, o seu olhar sobre mim… era horrível. Eu não queria perde-lo, mas meu pai… ele não brinca.

Me levantei rapidamente, descendo as escadas, ou melhor, voando por elas, e encontrei meu pai tentando jogar Justin fora de casa, que se debatia e se segurava na porta com tudo.

– O JUSTIN NÃO TEM CULPA! – gritei – EU QUE PEDI PARA ELE ME TORNAR SUA!

Meu pai se virou para mim incrédulo, enquanto que largava Justin lentamente. Justin me encarou negando com a cabeça, e logo murmurando “Não, Violet… não faça isso”. Meu pai caminhou até mim.

– Isso é verdade? – assenti, o encarando.

– Eu confio nele, pai – senti meus olhos marejarem

Ele apenas me deu um tapa estralado, e logo depois segurou Justin que tentava partir cada osso dele.

André pegou Justin, o puxando para trás enquanto que o mesmo se debatia gritando coisas como “NÃO SE PREOCUPE VIOLET, EU VOU ARRANJAR MANEIRA”, e isso estava quebrando meu coração. Eu não queria que ele se machucasse. Porém sabia que a culpa de aquilo estar acontecendo era totalmente minha.

André chutou a porta o arrastando para fora, e eu desabei completamente. Completamente sozinha. Caí de joelhos, logo sentindo as lágrimas caíram no chão formando uma poça imensa de lágrimas.

I’m Sorry.



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