1. Spirit Fanfics >
  2. Drácula >
  3. Retorno.

História Drácula - Retorno.


Escrita por: SiljinMRM

Notas do Autor


Devagar vou trazendo minhas fanfics antigas de volta S2

Capítulo 1 - Retorno.


Fanfic / Fanfiction Drácula - Retorno.

Capítulo 1.




Peles quentes, quarto feito sauna, corpos se envolvendo de uma maneira sensual e romântica.

Gemidos, juras de amor e beijos dos lábios masculinos que tocavam toda a pele imaculada.

Aquela era a primeira vez que ele tocava a pele da sua recém esposa. 

– Rin, eu te amo. –disse num gemido rouco, deixando a pele suada da esposa completamente arrepiada.

– Também te amo, Sesshomaru. –as lágrimas de felicidades insistiam em descer.

.

.

.

.

Suado e ofegante, ele acorda. 

Seu frio coração não batia, mas ele sentia um amor imensurável por aquela mulher que já não existia ao seu lado. 

Senta na cama e olha o sol nascer.

Levanta e vai até a janela, deixando o raio solar tocar sua pele.

Ele podia ser tocado por aquele claro, mas os impuros não. 

Sesshoumaru sentia algo aquecer seu corpo, e a última vez que sentira isso fora ao lado da sua amada.

Uma brisa toca seu rosto e ele fecha os olhos, sentindo novamente Rin tocar sua pele.

– Eu voltei... –a brisa sussurrava em seu ouvido, arrepiando toda a sua pele.

Sem entender, ele abre os olhos e aquela brisa desaparece do mesmo jeito que veio.

Sem acreditar no que ouviu, ele fecha os olhos e se concentra em sua audição e olfato, tentando procurar por algo.

Sua respiração fica ofegante e seus olhos abrem, mostrando sua pupila completamente dilatada. 

– Ela voltou. Minha Rin está de volta! –se veste num piscar de olhos e materializa seu corpo até a menininha que acabara de nascer. 

– Ela é linda, meu amor. –Sesshoumaru ouve o pai da pequena dizer estas palavras para a mulher que estava cansada por conta do parto. 

– Como iremos chamá-la? –beija o rosinha rosado e curioso.

– Rinne.

– Rinne? –a mulher faz cara feia.

– Que tal Rin? 

–Isso! Ela será a nossa pequena Rin.

Kikyou, a mãe da pequena, sorri largo com tamanha felicidade que estava. 

Onigumo, feliz com a primogênita, abraça a esposa logo beijando a testa da menor que estava nos braços maternos. 


[...]


10 anos depois.


– Rin, seu pai e eu, iremos até a cidade comprar alguns mantimentos. Não entre na floresta, meu amor. Sabe que não pode ir sozinha pra lá. – Kikyou beija a testa da menor. 

– Ah, mamãe! –resmunga –sabe que eu gosto de colher minhas rosas lá. 

– Rin, eu sempre vou com você, mas hoje não pode, porque vou sair com seu pai. Não teime. 

– Ah!!! –volta, pisando duro para casa. 

– Menina resmungona. Você mimou muito ela.

– Deixa-a, vamos.

– Ela vai, tenho certeza.

– Querida, Rin já sabe se cuidar. Ela conhece a floresta como a palma da mão. 

– Mas amor, ela nunca foi sem nós. Rin só tem 10 anos pra ficar perambulando por aí sozinha. 

– Deixe a garota pegar as flores dela. Vamos, não se preocupe. 

Com um frio na barriga, a mulher deixa a filha sozinha em casa.


[...]


– Será que ele estará lá? –suspira, vendo os pais saírem na caminhonete.

Rapidamente a menina se veste, penteia seus longos cabelos e passa um simples brilho nos lábios.

Não esqueceu o perfume de morangos e logo saiu sorridente, adentrando a floresta perigosa.

Cantarolando, ela começa com a pequena cestinha em mãos, colhendo lindas flores. 

– Era uma vez... Um lugarzinho no meio do nada... Com sabor de chocolate.... E cheiro de terra molhada –cantarolou, antes de ser interceptada.

Uma matilha de lobos selvagens atacaram-na, e a garota caiu no chão, aos gritos, enquanto estava sendo devorada.

– Socorro!!!! SOCORRO!!!! Sessho... maru... –disse, antes de desfalecer.

Segundos depois, gritos de animais sendo massacrados foram ouvidos. Uivos de dor preenchiam toda a floresta e logo os lobos já não viviam mais.

Um único vampiro havia massacrado uma matilha inteira de lobos selvagens.

– Rin, meu amor. Não me deixe, por favor. De novo não. –uma lágrima escorre dos seus olhos e o instinto grita em seu íntimo. 

Mordeu o pulso e fez a garota ingerir seu sangue…


[...]


No dia seguinte, ela acorda com uma dor horrível na cabeça.

– Que pesadelo estranho –suspira forte –Mas, no meu sonho, ele nem veio me salvar. –sente uma lágrima escorrer. 

Coloca a mão sobre o peito.

– Por que meu coração palpita tanto, quando penso nele? Por que sempre sinto vontade de vê-lo? Será que fui enfeitiçada por ele? 

– Rin, você está bem? –vê sua mãe entrar em seu quarto. 

– Sim, mamãe. Por que não estaria?

– Não sei, você dormiu o dia todo de ontem e só acordou agora.

– Que horas são? 

– Cinco horas da tarde.

– Quê! –a garota pula da cama, um pouco assustada.

Sua mãe toca em sua testa e percebe a garota febril. 

– Tá doente. Vou preparar uma canja. –fala inocente, sem saber que o organismo da filha estava se desintoxicando por conta do sangue de um vampiro que salvou a vida da mesma.

A mulher sai e a garota vai até a janela, como se algo a chamasse.

Sente a brisa do ambiente, sem ver que alguém a vigiava ao longe sobre uma árvore. 

– Sesshoumaru, você não veio me salvar em meu pesadelo. –diz baixinho com um tom triste. 

O albino se contém e fica em seu canto para não dizer-lhe o que realmente havia acontecido.

– Quando te verei novamente? –desanimada, fita a floresta ao longe, como se procurasse por alguém. 

– Em breve. –ele diz, mas sabendo que a mesma não ouviria. 

– Rin, aqui está. Coma tudo. –sua mãe a flagra na janela – Filha, você está febril, não pode pegar o sereno. 

– Estou bem, mamãe. 

A mulher fecha a janela e a menina revira os olhos.

– Por que anda suspirando pela casa? Está gostando de algum garoto da sua escola?

A menina cora, e fica mais vermelha que um tomate.

– Claro que não. 

– Eu, na sua idade, paquerava seu pai, mas ele nem me dava bola. Também, ele era um nerd. –ri de lado. 

– E o papai tinha quantos anos?

– Ele tinha uns treze anos.

– E você dez?

– Não, eu tinha uns onze... 

"Sesshoumaru já é muito velho, será?" "Será que ele gosta de mim pelo menos como irmã?" –pensa inocente.

Tola menina, nem imagina que ele é completamente apaixonado por ela. 

– Eu te amo, Rin. –ele sussurra, como se ouvisse o apelo dela, e a menina sente seu coração palpitar sem explicações – Por isso não devemos precipitar nada. Esperarei você amadurecer para que seja totalmente minha. 


Notas Finais


Me sigam no Instagram: @siiljiin


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...