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História Dragão de Estimação - Habilidades dragon slayer


Escrita por: Nilson_445

Notas do Autor


Desculpe o cap pequeno, mas vocês não alcançaram a marca... fiquei meio desapontado, mas fazer o que?
Comentem o que acharam
Tá ai. Desculpem os erros.

leiam e não engasguem.

Capítulo 17 - Habilidades dragon slayer


Sons, músicas, cheiros, gostos. Tudo isso roda pela minha cabeça quando me desligo do mundo. Mas acho que esse não é o caso. Sinto meu corpo quase congelado. Lentamente abro os olhos e meus óculos estavam extremamente embaçados, não conseguia ver nada a minha frente. 

Aos poucos uso o tronco do meu corpo para me senta e limpo os óculos. Ainda eu estou no terraço rodeado agora por um cenário branco, muita neve! Deve ter nevado pra desgraça ontem. 

Tento levanta mas minhas pernas praticamente não respondiam, ontem eu testei meu limite de verdade. Minhas pernas foram as mais prejudicadas. Me arrasto até a parede e me apoio na mesma até conseguir fica de pé. Um sorriso ainda insiste em brota na minha face ao lembra de ontem, a magia e a sensação continuam indescritíveis. 

Com passos de tartarugas vou até as escadarias, eu parecia uma daquelas vítimas de estupro coletivo... sem comentários. 

Vou até o elevador de serviços e desço até meu andar. Assim que chego veja a sindica indo de porta em porta fala com os inquilinos que pareciam meio assustados.

??? - o que foi aquilo ontem? - perguntou uma das nossas vizinhas preocupada.

??? - não foi nada...-

??? - nada? Um estrondo daqueles não foi nada? - se alterou o marido da mesma.

Eu provoquei aquilo? Será? Mas eu só estava... chutando e pulando. Não posso ter causado algo desse porte. Tudo bem que eu derrubei uma parede mas foi só isso!... e dei uns pulos de alguns metros de altura, mas nada muito radical.

??? - aposto que deve ter sido algum problema na casa das máquinas lá em baixo. - tentava a sindica acalma como pudia aquela gente. Um sorriso e uma sensação de culpa estavam me consumindo. Foi algo errado... mas eu gostei! Será que é assim que um delinquente juvenil se sente ? 

Agora sei que mesmo não tendo domínio, o poder destrutivo é muito grande.

Wendy - você viu meu onii-san? -perguntou a Wendy com lágrimas nos olhos enquanto carregava uma foto minha de um lado para o outro. Eu só sumi por algumas horas.

Gildarts - você viu meu afilhado? - perguntou ele também com a mesma expressão da Wendy, enquanto carregava outra foto minha... sério, eu só sumi por algumas horas.

Wendy - Meredy-san, você viu o Onii-san? - perguntou para a mesma que estava parada na frente da porta do seu apartamento enquanto via todo aquele tumulto por causa do enorme estrondo causado por mim.

Meredy - não, e espero que ele demore a aparecer. - respondeu sem encara a mesma nos olhos. Poucos segundos depois a mesma se sentiu pressionada e volta sua atenção para a Wendy e quando ver seus pequenos olhos quase chorando se desespera. - perdão, perdão!! Logo ele aparece. Talvez tenha ido dá uma caminhada. - tranquilizou ela.

Gildarts - você viu meu afilhado? - perguntou para um dos nossos vizinhos. Eles negam. - por favor me ajudem a encontra-lo. Ele sumiu sem fazer o café da manhã. - uma gota de suor escorre pela nuca. Lembrete: da próxima vez que sumir, deixa uma carta pra Wendy e comida pronta para o Gildarts. 

Lentamente desço as escadas e correndo o sério risco de cair e me machucar. Minhas pernas e braços, principalmente pernas estão "só o pó"

Assim que a Wendy vê minha silhueta descendo as escadas que dão ao terraço, a mesma corre desesperadamente logo pulando em cima de mim, me levando ao chão; depois vem o Gildarts, ele pula como aqueles leões-marinhos antes de entra no mar.

Wendy - onde você estava? 

Natsu -....

Gildarts - por que não fez o café? 

Natsu - .... - eu até responderia as perguntas se o peso da Wendy e do Gildarts não estivessem quase me matando sufocado. - meu... peito... - ambos se olham e rapidamente saem de cima de mim, se entre olhando envergonhados por não terem percebido isso antes.

Wendy - onde você estava ? - perguntou tentando me fuzila com os olhos, mas o medo de eu ter sumido falou mais alto. Seus olhos estavam implorando para que eu fosse sincero.

Natsu - fui no terraço... - não era nem mentira nem verdade. Um "meio-termo" vamos chama assim. 

Gildarts - fazer o que ? - droga, por que não pode aceita minha resposta de bom grato? É difícil?

Natsu - err... v-vê... - pense em algo rápido. Eles me encaram esperando ansiosamente pela minha resposta. - ... vê um disco voador!!! 

Wendy - um disco...?

Gildarts - voador?

Natsu - s-sim! Por que? e-eu sou um estudioso da astronomia! - parece que a mentira não foi de toda ruim; acho que eles acreditaram por esse ser desses hobbes nerds... É triste, mas sim, ser nerd tem suas vantagens. - vamos entrar, aqui fora está muito barulhento. 

Wendy - não, só falta meia hora para chegamos a escola. - travei com a mão na maçaneta. Merda, a escola, como pude esquecer isso!

Gildarts - relaxe eu posso leva vocês...-

Natsu - nem pensa! - estou traumatizado com carros. Pelo que a Michelle disse "a fraqueza dos dragon slayers são meios de transporte", né? Mas até agora eu só andei de carro; vou ir de ônibus e comprovar se são mesmo todos.

Wendy - por que, onii-san? - perguntou estranhando minha atitude. 

Natsu - preciso fala com o Gray. - sei que não tem nada haver com o assunto, mas se tratando do Gray a Wendy não pergunta mais nada. Ela diz que ele me estraga... mau sabe ela que eu já sou estragado. 

Gildarts - tudo bem, chega de mimi e vão logo se arrurmar! - nós repreendeu como se realmente fosse responsável. Olhei para a Wendy com um olhar que significava: segura... Não ri! Não agora. 

Entramos e corri feito uma daquelas crianças que apagam a luz e saem correndo com medo do capeta. Chegando ao banheiro apenas o Flash conseguia se igualar à minha pressa. Desci as escadas colocando a camisa enquanto penteava o cabelo e me equilibrava para não cair. 

Wendy usando uma macumba que eu ainda desconheço, já estava pronta, posta a porta junta do Gildarts apenas me esperando. 

Natsu - nossa, vocês foram rápidos. 

Gildarts - nós já tinhamos tomado banho a meia hora quando decidimos te procurar. - é meio depressivo pensar que antes de me procurarem, ele primeiro tomaram banho e se vestiram. 

Descemos todos juntos de elevador, logo passando so saguão e indo até o carro do Gildarts. Assim que ia coloca o pé para dentro do carro, meu estômago revira. Era um aviso dele dizendo: "entra... entra pra ver o que eu faço contigo". Assim recuo, Wendy me olha desconfiada.

Wendy - o que foi? - me estreitei a da apenas um sorriso. Digo que preferia pega ônibus, lógico que ela desconfiou, mas não disse nada. A mesma entra no carro onde Gildarts já esperava tranquilamente. Dou um aceno e me despeço de ambos os dois enquanto vejo o carro desaparecer em meio ao tráfego. 

Aperto a alça da mochila e sigo meu caminho em direção a parada de ônibus. Assim que chego dou logo de cara com o ônibus na qual eu devia pega já saindo e indo embora. Caso você nunca tenha usado transporte público (como se isso fosse possível) você saberia que quando um ônibus acaba de sair, o outro demora e muito pra passar. Com a pouco resistência e força que ainda tenho nas pernas, corro desesperadamente até o ônibus. Pensa que ele foi compreensível e parou para eu subir? Está redondamente enganado, ele fez foi acelera... motorista desgraçado. 

Com os pulmões quase entrando em colapso, me forcei mas do que eu aguentava para chegar perto do ônibus. 

Nastu - mer...da - falei para mim mesmo enquanto corria bem ao lado do enorme veículo motorizado. 

Pense em algo... pense em algo... pense em algo... Já sei!!

Fechando os olhos e correndo o perigo de bater de cara com um poste; relembrei da cena de ontem à tarde... aqueles travestis, que horror!! Com o coração traumatizado, minha velocidade tinha dobrado. O medo que eu senti ontem estava se manisfetando em agilidade. Quem diria que ser perseguido e ter quase a virgindade de trás tomada teria alguma vantagem. 

Agora eu estava conseguindo acompanhar o mesmo ritmo da velocidade do ônibus, se duvidasse até mesmo conseguindo ultrapassa-lo. Isso me lembra quando eu tocava a companhia da casa de alguém e saia correndo, bons tempos.

Depois de poucos minutos correndo, percebo que havia chegado no portão do colégio. Um enorme sorriso brota no meu rosto, não pela felicidade de ter conseguido acompanhar um ônibus!!; mas pelo dinheiro que eu economizei!! É amigo, não tá fácil pra ninguém. 

Foi passando pelo multidão de alunos, sem ser percebido. Também, eu estava me esgueirando pelo moro.

Até agora estou indo bem, ninguém me notou. 

Natsu - acho que ninguém me viu...

Jellal - será mesmo :3? - viro o rosto lentamente e quando de cara com o Jellal, simplesmente grito pelo espanto que tomei. Como ele faz isso?

Natsu - Jellal, vai dá susto em outro, Diabo! 

Jellal - hihihi foi mal. Mas então quem você está espionando? 

Natsu - espionando? O que? - estávamos agachados numa moita. Ele pega meu rosto e gira no sentido horário. Me deparo com um pequeno grupo de belas garotas reunidas conversando distraidamente. 

Jellal - elas... - tiro a mão do mesmo de cima da minha cabeça, e continuo minha missão de não ser descoberto. Esgueirando como uma cobra.

Jellal - aonde nós vamos? O pessoal está bem ali. - me seguia ele como um cachorro quando ver uma moto passar na rua. Pelo visto ele não ia me deixa em paz.

Natsu - Jellal, uma pergunta: o que aconteceu com você depois do seu "terrorismo escolar?" - perguntei continuando a me arrastar. Realmente estou curioso pra saber como ele não foi suspenso ou expulso do colégio até agora.

Jellal - bem, primeiro: um grupo de policiais bateram lá em casa querendo falar comigo, eles foram mandados pela coordenação da escola. Convidei eles pra tomar um café, assitir uns filmes. Rimos bastante nos conhecemos fomos dá um rolê e agora eles são meus colegas. Eu até tenho eles nos meus contatos, ó aqui ó... - tirou ele o seu celular do bolso de última geração, me mostrando a sua selfie com os tais policiais. Por incrível que pareça, eles estavam dentro da viatura e todos estavam usando óculos escuros e fazendo cara de mal; bem naquele gênero de polícias maus de filmes antigos. - eles enviaram um relatório pra coordenação dizendo que eu tive transtornos mentais, por isso não poderia responder por nada. Mas eles vão ficar de olho em mim. - essa é uma dessas horas que eu não sei rio ou choro. Que raios de policiais são esses?

Natsu - não sei como essas coisas acontecem só com você. - continuei me esgueirando.

Jellal - é um dom...

Mesmo com ele me seguindo continuei. Não quero ser visto por ninguém (tirando esse louco que já me achou). Hoje não quero ter contato com ninguém, estou com medo que eu possa machuca-los mesmo eu já tendo um certo controle mesmo sendo por enquanto mais nas pernas, ainda sou um perigo.

Entrei no colégio ainda sendo seguido pelo Jellal (ele não desiste?)

Com as mãos nas alças da mochila, caminhei em linha reta olhando fixamente para os meus pés, mesmo o Jellal me seguindo eu posso fingir que ele não está falando comigo. Acabamos sendo parados por três garotas. A morena do meio andou até nós passando por mim e indo até o Jellal. A mesma a metida que vai se aproximando começa a corar timidamente. 

??? - Jellal, e-eu queria d-dizer que f-foi muita loucura o que você fez. - ela estava se esforçando ao máximo para não errar nenhuma palavra perto dele. - e-eu fiquei admirada com tudo aquilo... mesmo sendo estranho isso. Queria dizer que gosto muito de você... - minha audição mais uma vez sem permissão é aumentada, e consigo ouvir que a respiração da mesma estava acelerada e sua garganta estava dando sinais de secura. 

Jellal - ata... - ... ata? Ata? Como diabos ele não vê como ela está?!!!

??? - a.. tá?... a.. tá? - a mesma ficou com uma expressão sem reação, desmoralizada séria uma expressão mais apropriada. Minha audição volta a sua frequência normal. A pobre moça cobre o rosto e sai correndo  sendo seguida pelas amigas, esbarrando em mim no meio da caminho. Até eu fiquei sem reação; como ele não percebeu? 

Observo a menina correr até o banheiro feminino e abrir a porta com tudo. Minha cara não poderia ser mais chocada.

Ao desviar meu olhar de volta para o Jellal o mesmo encarava o teto enquanto cutucava o ouvido com uma expressão desligada do mundo.

Natsu - seu idiota, você não percebeu? 

Jellal - perceber o que? - uma gota de água cai atrás na minha nuca.

Natsu - que a garota está afim de você!!!

Jellal - e como eu ia saber?  Eu só tenho duas bolas e nenhuma delas é de cristal. - com a palma da mão eu dou belo tapa na minha testa em reprovação. Como alguém não consegue perceber quando uma garota está timida desse jeito? Como ele não percebe que uma garota está afim dele? Pelo amor de Deus, aja paciência. Que idiota.

Natsu - esquece, vamos para sala, daqui uns 15 minutos o sinal já vai tocar. - comecei a andar logo sendo seguido por ele. Eu procurei não fazer contato visual com ninguém. 

Jellal - mais que cheiro é esse? - ignorei o comentário dele. - parece borracha queimada... - droga, esse não!!!

Natsu - Jellal, pode ir na frente encontrar o pessoal? Vou no banheiro... - isso não pode estar acontecendo...

Jellal - eu esper...-

Natsu - não precisa!!

Jelllal - ué, mas por qu...-

Natsu - só vai de uma vez, droga!! - ele me olha com uma cara engraçada e segue caminho sem dizer mais nada. Acho que ele pensou besteira...

Fecho a porta e vou até uma cabine sanitária. Me agacho no chão e não vejo os pés de mais ninguém, ou seja, não tem ninguém por aqui. Olhei a sola do meu sapato e ela simplesmente não existia!!!!! A parte de baixo do meu sapato inclusive as meias, tinham sumido, elas devem ter queimado; mas, quando?... lembrei! Quando eu corri ao lado do ônibus, elas devem ter queimado ali, devo ter usado a magia enquanto corria e nem percebi. Se eu tiver que compra toda as roupas que eu queimo sem querer, daqui a pouco eu vou a falência...;-;

Eu devo ter um par de tênis no meu armário. Daí você me pergunta: ué, mas por que você tem um par de tênis no armário do colégio? bem, eu não só tenho tênis como uma cueca reserva, calça jeans, blusas e um par reserva dos meus óculos. Isso é algo que eu aprendi na minha primeira semana desse colégio: esteja preparado pra tudo!

Coloquei de volta os meus sapatos e foi rapidamente até o meu armário que não ficava muito longe dali. O abri e peguei o meu par de tênis; correndo volto para o banheiro e troco de sapato deixando o queimado dentro da mochila. Saio e caminho a até a porta, indo direto ao corredor que daria até a minha sala.

O sinal toca e como um tsunami, todos os alunos entram na escola de uma vez só e a cena que eu presencio todos os dias se repete. Acelero ainda mais o passo e não demoro muito até chega na sala. Todos entram se acomodam nos seus devidos lugares.

Abaixo a cabeça e peço que ninguém venha falar comigo, hoje eu vou ser emo.

A porta é aberta e o professor entra na sala, é o de história. Ele estava falando sobre as cruzadas e tudo que a envolvia, não estou prestando atenção em nada. Viro minha cabeça na direção da janela e observo um casal de passarinhos num ninho fazendo aqueles sons característicos dos pássaros. 

Fico imaginando o que eu vou fazer quando conseguir controlar tudo isso. Talvez eu procure no orfanato alguma pista de quando eu cheguei lá; não gosto muito de pensar nos meus pais, eles não fizeram nada na minha vida e ainda por cima abondaram a Wendy! Mas eu não posso viver com essa duvida na cabeça. 

E a Wendy? e se ela também tiver essas habilidades como a minha? O que eu faço?  A vida da Wendy viraria de ponta cabeça! Mas eu acho pouco provável; pois ela foi encontrada depois de mim e isso significaria que alguma coisa aconteceu comigo enquanto fui largado pelos meus pais.

Talvez eles fossem um casal de camponeses pobre e não tinham como cuida de dois filhos e por isso decidiram me abondonar.... Não, eu tô vendo muito João e Maria. 

A imagem da janela e desfocada e o reflexo me faz ver todos que se sentam atrás de mim, meus amigos: o Gray com uma cara que não entende nada, o Gajeel sendo ensinado pela Levy enquanto a mesma o obriga a fica com a cara no livro; a Erza com uma cara tranquila, provavelmente por estar conseguindo acompanhar o assunto; e a Lucy trocando cartinhas com o Sting sem que o professor percebesse. Aparentemente tudo estava normal... 

Viro em direção ao professor e continuo acompanhando o assunto mesmo que eu não estivesse lá muito interessado. 

PRIM!! PRIM!!

Depois de algumas horas de aula, o sinal finalmente tinha tocado e como o era o costume, em poucos segundos a sala já não tinha quase ninguém presente. Guardei meu caderno e o resto do meu material, o fechando e saindo pra fora. 

Eu estava com a minha pequena "marmita" já preparada e embalada para o consumo. Ela estava do jeitinho que amo comer: alguns doces, bolinhos de arroz e uma pequena porção de salada de frutas.

Subi pelas as escadas que dariam direto ao terraço, meu lugar favorito na hora do intervalo. Sentei cruzando as pernas e abrindo meu pequeno pote de salada de frutas. O cclima estava agradável, perfeito para comer em paz, algo que tem se tornado difícil ultimamente. 

Sem querer deixo um pequeno pedaço da minha salada de frutas cair sobre o meu cachecol, mais rápido que roubo em ônibus lotado, limpei a sujeira e respirei aliviado por não ter deixado nenhum resíduo evidente.

Natsu - acho que não tem ninguém. - argumentei comigo mesmo ao perceber que havia ninguém mas proximidades. Vou aproveita essa solidão (que não é primeira) e vou me concentrar em melhorar minhas habildades que não são ligadas ao fogo. Sabe, audição, olfato, visão; essas coisas que a Michelle havia dito que são mais intensas comigo.

Já de barriga cheia, começo fazendo um exercício simples; começo primeiro com a tarefa de tentar identificar objetos e seres vivos ao meu redor através do cheiro. 

Natsu - ferro... - abri os olhos e procuro ao redor e acho alguns canos de ferros empilhados ao canto do terraço. Isso, acertei!!

Continuei com isso, estava acertando grande parte. Depois passei para a parte da audição... 

Natsu - pássaros, folhas... vento... vozes... espera, que? - escutei a voz da Wendy. Caso tenha esquecido de ter falado, sim, a Wendy também estuda nessa escola. Mas, numa parte separada que fica um pouco mas abaixo do campo de futebol, lá era o fundamental. 

Assim que escuto que um pedido de ajuda, automaticamente imaginei a Wendy chorando. Desço as escadas esquecendo até mesmo meu lanche. Passou por todo o corredor e chegou aos fundos da escola. Correndo em linha reta eu chegaria lá. 

Tirei minhas meias e sapatos e as guardei perto da parede.

Natsu - Wendy... - fecho meus olhos e me agacho, concentro o máximo de magia nos pés, o lugar na qual eu tenho maior controle; e começo a correr. Todos devem está no refeitório, por isso não teria que me preocupar com alguém vendo um louco saindo correndo campo a fora com os pés pegando fogo.

Em alguns de segundos eu já tinha chegado ao campo de futebol da outra parte da escola. Entre os arbustos vejo um cara grandalhão que provavelmente era da minha parte escola, com um ursinho de pelúcia na mão tendo a Wendy à frente dele na frente duas outras meninas da mesma idade, tentando enfrenta o grandalhão em busca do ursinho. Ele era muito alto,  careca e tinha a farda da Fairy tail e com certeza poderia ser intitulado com montanha de músculos. Sério, o que esse cara come?

A Wendy estava com medo, era aparente pelo fato de seus olhos estarem vermelhos e as pernas da mesma não paravam de tremer. Mas mesmo assim ela queria defender suas coleguias e pega o ursinho de volta.

Wendy - me... devolva. - é difícil acreditar que aquela pirralha realmente seja minha irmã sendo tão corajosa do jeito que é. 

??? - o que? Isso? Se quiser vai ter que compra-lo de mim... 

Wendy -isso não é seu! Você não comprou ele, então não pode vendê-lo!

??? - que pena. Se quiser vai ter que comprar. Hehe - a Wendy com raiva corre na direção dele e tenta acerta um soco nos seus países baixos; ela acerta e ele se agacha com dor. Mas assim que levanta ele dá um soco na barriga dela! A fazendo cair no chão sem ar. - sua pirralha irritante. - DESGRAÇADO!!!

Natsu - ei, seu lixo!! Deixa essas garotas em paz. - saí do meu esconderijo e caminhei até a Wendy a ajudando a ficar de pé. 

Wendy - Onii-san... - ela estava chorando pelo soco que levou. Sinto meu sangue ferver! Vou me controla pra não carboniza esse lixo! 

Natsu - você quer aquilo? - apontei para o urso na mão do brutamontes careca. 

Wendy - é dela... - apontou para a amiga que estava assutada com toda a situação. - eu prometi que ia cuida dele.

Natsu - levem ela para a enfermaria. - sorrio para a Wendy mesmo que minha reação por dentro seja muito contraria dessa. - eu te devolvo na hora da saída, tudo bem? - ela começa realmente a chorar tento até soluços. Ela acena com a cabeça confirmando.

??? - que ceninha patética. 

Elas a levam para a longe. Assim que as perco de visão, me viro e encaro o careca. Michelle, desculpe se caso eu provoque algumas queimaduras de terceiro grau nesse idiota... de verdade. Respiro fundo.

??? - então? Você não ia pega esse pedaço de lixo de mim? - o encaro neutro.

Natsu - eu até que iria ter aquele velho papo de "vamos resolver conversando" mas você socou minha irmãzinha, acha mesmo que eu vou deixa barato? - ele sorri. Provavelmente ele quer brigar... e ele vai conseguir isso.

Ele amarra o urso na alça da calca jeans, deixando as mãos livres. Ele sorri mais ainda e cerra os punhos.

Eu coloco as mãos no bolso. Não quer dizer que eu vou sair correndo, por enquanto vou tentar lutar usando as pernas. Por mais que eu esteja puto com esse idiota agora, caso eu o soque poderei até mesmo queima-lo intensamente se deixa me leva pela raiva. Por enquanto só serão as pernas.

??? - acho que vou ganhar um cachecol de presente. - ele olha para o meu cachecol com um sorriso sádico,  me preparo. Ele corre em minha direção com uma velocidade totalmente desproporcional ao seu tamanho.

Ele dá o primeiro soco e consigo esquivar para a direita, logo o chuto na barriga. Ele parece não sentir lá grandes coisas. Dessa vez eu avanço dando um chute na altura do seu queixo, ele segura e me joga para o lado como se eu fosse uma boneca de pano. Que força!

Corre para a frente dele e tento chuta seu peitoral, ele cruza os braços e defende meu chute com perfeição. Assim ele corta distância e me dá um gancho de direita. Vou para o chão. 

??? - que merda, não serve nem para me aquecer. 

Natsu - você quer que eu te aqueça? 

??? - hehe, sim.

Natsu - sem problemas.- o treinamento com a Michelle resultou em algo: minha flexibilidade e força nas pernas... ele é rápido, mas seus socos são lentos. Quero ver ele conseguir me acompanhar agora.

Esquento minhas pernas, não ao ponto de sair chamas, mas sim ao de aumenta a temperatura.

Me levanto do chão e o encaro mais um vez. 

Natsu - eu não vou me responsabilizar pelo que vai acontecer agora.

??? - não precisa. - seu sorriso aumenta consideravelmente. 

Com um pequeno pulo, vou em linha reta à sua frente. Ele se espanta.  Ponho as mãos no chão e dou um gancho usando os pés enquanto plantava bananeira. Eles bambeia para trás, ele ficou tonto, essa é minha chance! 

Me aproximo mais uma vez e acerto alguns chutes em lugares estratégicos das pernas dele. Ele não conseguia me acerta, eu conseguia me esquivar de cada ataque dele com perfeição. Eu estava usando a minha audição dragon slayer para escutar de qual parte do corpo dele usaria para me ataca e usava minha visão para desviar.  

Assim que recuo ele tenta avança mas o mesmo mal sentia as pernas e se escorou numa árvore.

??? - seu desgraçado, minhas pernas!!

Corre e aproximo dele, o mesmo tenta me soca na cara mas eu abaixo e dou um chute exatamente no seu estômago. Ele assim como a Wendy, fica sem fôlego e vai ao chão. 

Natsu - o urso...

??? - vêm pegar!!!

O seguro pelo colarinho e o levanto até o encarar nos olhos. Ele também segura no meu colarinho e me dá uma cabeça, caio para trás. 

??? - acha mesmo que só me acertando uns chutes é capaz de ganhar de mim? Por favor não seja patético. - ele caminha até mim mesmo que cambaleando e me segura mais uma vez pelo colarinho e começa a me socar! Enquanto uma mão segura meu colarinho a mão livre é encarregada de me socar. Eles me soca na cara e me dá algumas joelhadas na barriga, cuspo alguma coisa, não sei se era saliva ou sangue,  estava tão tonto que já tinha perdido meus sentidos.

??? - seu lixo, você é idiota só pelo fato de existir. - insultava ele a minha existência parando a série de tortura. - se algum dia sua adorável irmãzinha sofrer algo, isso será culpa sua. Culpa por você ser um merda. - meus cabelos estavam caídos sobre os meus olhos.

As palavras da Michelle ecoam pela minha cabeça. 

"Se você não controlar o seu poder, você vai machucar as pessoas mais preciosas para você"

Imagens da Wendy e o Gildarts no sofá da sala de manhã rindo enquanto eu cozinhava aparecem na minha cabeça como um flashback. Eu não vou deixar!!

Natsu - tem razão, se algo acontecer com ela isso vai ser culpa minha... - abro um sorriso. Ele parece na gostar e se prepara para me dar mais um soco, assim que sua mão ia de colisão com a minha face, seguro seu punho com a minha mão. Ele tenta forçar, mas não avança um centímetro. - por isso não vou deixa um merda como você fazer mal a ela!!!

Com minha outra mão livre retiro sua mão do meu colarinho e as jogo para os lados. Ele tenta mais uma vez tenta me socar, me esquivo e dou um chute na altura da sua orelha. Ele bambeia.

Natsu - vou ser rápido... - corro até a árvore próxima a nós e a uso com um impulso e acerto um chute certeiro no meio da sua face. Ele cai. Mas teve um pequeno imprevisto... sem querer eu deixei uma pequena queimadura de pegada no lado esquerdo de seu rosto. Não era lá grandes coisas, deve sumir dentro de uma semana.

??? - eu... vou contar... para o... diretor... - me ameaçou ele jogado no chão ofegante. 

Natsu - e dizer que um nerd bem mais fraco que você te deu uma surra? Acho que isso iria pega mal para um cara grandão como você. - ele se cala sem argumnetos para rebater. Me agacho e pego o ursinho de pelúcia. - isso é meu.

O deixo lá sozinho e dessa vez caminho de volta para o prédio da escola. 

O sinal já havia batido, ou seja, não vou poder entrar agora! Bem, preciso falar com a Yumi para cuidar dos meus machucados.

Vou até lá e a mesma veio com aquelas velhas brincadeiras de sempre como "vamos sair?" Ou "eu já te pedi em casamento? " bem, ela precisa parar com essas brincadeiras. 

Meu óculos já era! Mas por sorte (prevenção) eu tinha um par reserva no meu armário. 

E assim fiquei o resto das aulas na enfermaria, lugar na qual eu já estava visitando bastante. A Yumi insistiu muito para eu conta quem tinha me dado um surra dessa vez. Fiquei calado, e como punição ela me deu várias injeções de morfina, coisa que doi pra desgraça! Aquilo me deixou mais alucinado do que maconha.

Recebi um ligação. É a Michelle. 

Natsu - alô? Michelle? o que você quer? 

Yumi - Michelle? - se intrometeu. 

Michelle - depois da suas aulas venha para a minha casa... - se não fosse a voz da Michelle eu juraria que não ela. Ela está muito seria.

Natsu - sua casa? Fazer o que? 

Yumi - f-fazer... o que? - pedi silêncio para a Yumi.

Michelle - assunto importante. Não se atrase. - falou ela com tom sério,  logo desligando o telefone. Isso tá com que vai dá ruim.

A Yumi me olhava como se soubesse todos os meus pecados... O que eu fiz?

Natsu - o que eu fiz?

Yumi - nada!! - respondeu cruzando os braços e virando o rosto para o lado. E assim ficamos durante as aulas.

....... CONTINUA....


Notas Finais


Deixem seu gostei porque isso me ajuda muito na divulgação.
Desculpem os erros.


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