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História Dragão Negro - Quem é esse garoto?


Escrita por: Leonidas182

Capítulo 2 - Quem é esse garoto?


POV: VOZ

Dragões são seres incríveis, existe tanto sobre eles que ainda não sabemos. Tantas espécies, utilidades, aspectos e assim vai... Mas o que um dragão pode fazer por um humano? Pode ser seu anjo ou seu demônio, acho que depende da ocasião e relação.

POV: SOLUÇO

Capítulo passado:

Vamos lá colega, não vá morrer quando conseguiu checar até aqui. Tentei ver sua pulsação, mas estava muito fraca e ele estava gelado, se continuar assim você com certeza morrerá!

- Soluço! Como ele está? - Disse meu pai chegando correndo afastando a multidão que tinha se formado em nossa volta pra ver o que estava acontecendo.

- Finalmente pai! Não sei o que fazer, sua pulsação está fraca e ele está muito frio...

- Bocão! – Quando Stoico o viu, sua expressão mudou. Pude ver suas pupilas se estreitarem ao mesmo tempo em que sua sobrancelha franzia. Ele tinha ficado mais sério.

- Chamou chefia? - Disse Bocão mancando.

- Cuide desse garoto, o quero salvo e sob vigia. - Falou já se virando para ir embora

- Vigia? Para que? – Perguntei, por qual motivo Stoico colocária um estranho acidentado sobre vigia? Meu pai não era assim.

- Isso não é assunto seu filho, Bocão ande logo com isso!

- Já estou levando para a casa da Gothi, não sou um médico muito bom.

- Que seja, só não o deixe sozinho.

- Pai... Pai. Pai! O que está acontecendo? Para que a vigia e por que ele não pode ficar sozinho?

- Agora não Soluço! - E ele saiu correndo junto de Bocão para a casa de Gothi

- O que aconteceu soluço? – perguntou Astrid, no meio de toda aquela confusão eu tinha até me esquecido que ela estava ali.

- Não sei, mas pode apostar que vou descobrir. Banguela!

Subi em cima dele atravessando Berk sub o luar. O ar gélido da minha terra apenas nos estimulava a ir mais rápido para chegar a fundo naquela investigação. Minha cabeça não parava de trabalhar, pensando em um "por quê?" de me pai ter feito o que fez, esse não é Stoico o Imenso que eu conheço, Stoico que eu sempre convivi foi justo e precavido, não iria simplesmente prender alguém assim que visse.

Chegamos rapidamente a casa da Anciã e tudo isso para ver Bocão guardando a porta. Ótimo, não vou conseguir entrar lá mesmo se eu quisesse, seu dragão estava junto dele. Acho que é melhor eu voltar para casa.

POV: DESCONHECIDO

Recuperei a consciência depois daquela horrível tempestade, mas onde estou?

Estava amarrado em cima de uma mesa de madeira, não consigo mexer meus braços nem minhas pernas. Olhei em volta e não vi nada, mas pela tonalidade da luz deve estar amanhecendo.

Parei com esses pensamentos inúteis e comecei a olhar em volta para ver se encontrava alguma forma de me livrar das amarras, porem aquela casa não tinha nada que eu pudesse usar, apenas alguns frascos com ervas, livros antigos e comida.

Não sei quem me colocou aqui, mas não são espertos o suficientes para me desarmarem por completo. Esqueceram dos braceletes que eu uso, eles possuem lâminas ocultas para esse tipo de situação.

Eu escorreguei meu pulso até uma posição em que conseguisse cortar as cordas e então a disparei, com um estalo a lâmina saltou do compartimento cortando as cordas da minha mão esquerda.

- Ok, só falta o resto... Umas cinco – Uma por uma, fui me soltando aos poucos até que estivesse completamente livre.

Agora onde foi que deixaram minhas espadas e roupas? Estava apenas com a minha camisa negra de manga comprida e uma calça. Com muito cuidado fui andando bem devagar  para não causar nenhum som desnecessário no chão de madeira velho da casa, enquanto eu olhava para todos os cantos da mesma para ver se não haveria alguém me esperando ou alguma armadilha, nunca se sabe. Entrei onde parecia ser a sala... Junto da cozinha? Estranho. Encontrei meu casaco e botas jogados em cima de uma cadeira de balanço

- Agora minhas espadas est... – Fui interrompido com o barulho da porta se abrindo e nela entraram dois vikings grandes com um aspecto não muito amigável. O maior tinha uma grande barba ruiva com um grande porte físico e o outro era loiro com um bigode diferente, tinha várias próteses nele.

- Você! Parado! Bocão comigo! – O viking ruivo logo gritou e desembainhou sua espada e correu em minha direção junto do loiro.

Eu sai em disparada dando meia volta, não estava em condições de lutar, ainda mais se forem dois. Encontrei um tipo de varanda em sem pensar duas vezes eu subi dela para o telhado, e... Eu estava em uma montanha?! Ótimo, era só o que me faltava. Desci da casa o mais rápido que eu consegui e de canto de olho vi dois dragões que estavam em frente à casa, meu dia está ficando cada vez melhor.

Da li eu consegui ver um tipo de vila que se encontrava próxima a margem da ilha, ou seja, minha saída. Corri até lá o mais rápido que eu pude, chegando na aldeia a primeira coisa que eu vi foram 5 dragões me cercando. Foi nesse momento que um único pensamento passou pela minha cabeça: fodeu.

POV:SOLUÇO

5 minutos atrás:

Eu estava voando sobre a ilha como de costume, pensando em como meu pai agiu ontem. O modo em que ele ficou quando viu o estranho, sua expressão e ações. Nada condizia com o pai que eu conheço há anos... Quando chegar em casa preciso perguntar pra ele o que tinha acontecido. Estava voando próximo a casa de Gothi para ver se eu conseguia ver algo que explicava o que houve noite passada, mas o que me chamou atenção foi um grande viking ruivo conhecido como Stoico descendo a montanha a todo o vapor.

- SOLUÇO! - Gritou ele enfurecido com algo.

-Pai?! O que foi? Por que está correndo?

- Rápido chame os outros! Preciso da ajuda de vocês para pegar um fugitivo.

- Espera um pouco. Fugitivo? Que fugitivo? - Mas o que está acontecendo? Mal consigo entender o que aconteceu ontem e agora você me joga mais coisa que não faz sentido algum!

- O de ontem a noite, agora vai rápido! – dizendo isso ele simplesmente sai atrás do suposto fugitivo

Sem perder tempo fui ao encontro dos outros pilotos e os chamei tentando dar uma desculpa plausível para cooperarem, eu não tive tempo para pensar sobre as ordens de meu pai, ou melhor, ele não me deu tempo de pensar sobre elas. No final fomos nós cinco a procura dá pessoa desaparecida, até que avistei um ser correndo rápido no meio de Berk esbarrando e tirando a força pessoas do seu caminho, não tardou muito para que nós o encurralássemos.

- Parado! Perna de Peixe chame o meu pai e diga que o encontramos.

- OK!

- Astrid tire todas as armas que ele tenha.

- Está bem

- Melequento não deixe ele escapar e gêmeos continuem o que estão fazendo.

- Parece que você é um bom líder – Finalmente ele disse alguma coisa, não fiquei sabendo nada desde que o encontrei na jangada ontem à noite, talvez agora seja minha chance de conseguir algumas respostas.

- É que você nunca me viu liderando – Disse Melequento, apesar de parecer que o homem não deu importância. Nossos olhos continuavam fitando um ao outro em uma tentativa de arrancar o máximo de informação do outro por meio da troca de olhar.

- Quem é você?

- Eu? Me chamo Darti, e você? - Disse ele fazendo uma pequena reverência.

- Sou Soluço

- Filho você o encontrou, parabéns! – Disse o meu pai chegando com seu dragão junto com o Perna e me interrompendo. – Agora o deixem comigo.

- Mas o que você quer com ele? - Perguntei ao meu pai, essa dúvida vem me corroendo desde ontem e a resposta parece nunca vir.

- Já disse que isso não é assunto seu, fique tranquilo que eu mesmo posso cuidar disto.

Bocão o prendeu e o levaram para as masmorras de Berk, suponho que seja para interrogá-lo. Mas o que vimos no outro dia foi algo mais estranho ainda.



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