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História Dragon Ball - Para além do infinito - Primeiro confronto com o inimigo


Escrita por: Kaya_

Notas do Autor


Mais um capítulo! Boa leitura!

Capítulo 30 - Primeiro confronto com o inimigo


Narrador Kaya

Qual entrada triunfal, aquele que eu penso ser Gorval, o ser azul de capa, aparece enfim na nossa frente, rodeado de outros indivíduos com um nível de poder igualmente impressionante. Os saiyajins presentes se alteram. Crianças começam a ser levadas da sala, e aqueles que penso serem os guerreiros mais fortes, juntam-se a nós. Meu avô abre caminho entre os convidados.
- Eu sou Rei Vegeta, rei deste planeta e de todos os saiyajins. O que fazem aqui?
- Alteza – Gorval e os outros fazem uma vénia, eis algo que eu não esperava. – Sou Gorval, imperador de todo o Universo, rei do planeta BH7. Eu e meus soldados de elite viemos para fazer um acordo entre os nossos povos.
- Acordo? – Meu avô não está confiante.
- Sim. Eu sei que antes do vosso planeta ser destruído, vocês trabalhavam para Freeza. Gostaria que trabalhassem para mim. Serão bem recompensados por isso, sou um líder justo.
- E se não aceitarmos?
Gorval solta uma gargalhada que me gela o sangue. Sinto a raiva de Vegeta e Kakarotto num crescendo.
- Se não aceitarem podem dizer adeus à vida e ao vosso planeta. Destruirei o planeta Vegeta e todos os saiyajins junto com ele. Penso que a minha proposta é bastante razoável.
O rei engole em seco. Não sei ao certo qual é a alternativa, mas tenho quase a certeza que mesmo eu, meu noivo e Vegeta juntos, não deveremos vencê-los. Nem sei qual o mais forte, se Gorval, se o soldado loiro de cabelos compridos ao seu lado, que ainda não tirou uma vez os olhos de mim. 
- Por mim lutamos!
- Vegeta! Basta! Precisamos discutir a sua proposta, vou reunir com meus conselheiros. – O rei fala para Gorval. - Quando posso dar uma resposta?
- Sou uma pessoa paciente mas não gosto que abusem da mesma. Têm até amanhã cedo. Não me faça esperar, pois odeio esperar. Ah... e mais uma coisa... Quero essa saiyajin hoje na minha cama. Aguardo por você na minha nave, daqui a pouco. - Apontando para mim, enquanto o soldado loiro o olha em surpresa.
- O QUÊ??? NUNCA!!!- Grita meu noivo.
- O que acontece se eu não me deitar com você? – Pergunto, apesar de achar que sei a resposta.
- Querida... esperava mais! O que acha que acontece? O seu planeta... Buuummm! Ahahaha. – O seu riso maléfico me causa arrepios. Eu sabia que isto ia dar errado. Era apenas uma questão de quando. Kakarotto já perdeu as estribeiras de si próprio e se transformou em ssj3. Vegeta o acompanhou. Não tenho escolha, me transformo também. 
- Ahahaha querem lutar? Arriscam perder a vida apenas por uma mulher? Devo dizer que estou impressionado com o seu poder queridinha, mas não é o suficiente para me vencer. Nem mesmo você e seus namoradinhos juntos têm qualquer hipótese contra mim. – Gorval se gaba.
O pior é que eu sei que ele tem razão... eu sinto o seu poder e ele nos ultrapassa largamente.
- NÃO OUSE FALAR ASSIM DELA!!! – Meu noivo está quase explodindo em raiva. Sem hesitar, ele começa a atacar Gorval, mas ele se desvia de todos os golpes. Faz parecer que Kakarotto está em câmara lenta. Eu e Vegeta vamos ajudá-lo, mas o soldado loiro atinge Vegeta com um golpe. Eles lutam e eu não preciso de olhar para saber quem está perdendo. Nem eu nem Kakarotto conseguimos causar efeito em Gorval. Consegui desferir um murro bem em cheio na sua face mas foi como se nada o tivesse atingido. Mesmo os golpes de Kakarotto  parecem não causar grandes incómodos. Ele ataca meu noivo e eu pouco consigo fazer para o ajudar. Com três golpes, Kakarotto fica bem mal, e quando vou atacar Gorval novamente, ele me agarra no braço, o torcendo, e eu não consigo disfarçar o meu esgar de dor, penso que ele o terá quebrado. Rodando o meu braço, ele me diz ao ouvido:
- Querida, odiaria vê-la magoada, mas não me deixará escolha se continuar a atacar-me. O que é uma pena, realmente. Poderia fazer de você a rainha do universo. Vou dar-lhe mais uma hipótese. Fico a aguardando na nave. Leva esse vestido mesmo. É digno de uma rainha.
Gorval e os outros viram as costas e meu noivo ainda mal se pode levantar. Vegeta também está no chão, muito ferido, e o meu braço está doendo de forma ridícula. Vou para ajudá-los.
- Amor, vem, vou ajudar-te... – Pego Kakarotto em meus braços, disfarçando a dor que sinto.
- Não te vais deitar com ele, aconteça o que acontecer. Eu prefiro que este planeta exploda e todos nós com ele, mas tu não podes dormir com aquele verme.
- Kakarotto tem razão. Não te vamos deixar fazer isso. – Vegeta levanta-se a custo.
- Qual é alternativa? – Pergunto. – Não posso deixar que Gorval destrua este planeta. Se querermos um dia vencê-los, precisamos de todos nós vivos. Não posso arriscar a vossa vida... vocês viram o que aconteceu aqui... eles são demasiado fortes para nós. – Baixo a cabeça, nem acredito que estou dizendo estas palavras, mas que escolha realmente tenho?
- Não!! Eu prefiro morrer ao saber que te deitaste com ele! – Kakarotto mal controla seus nervos.
- Tu preferes morrer, mas e eles? Será que eles querem morrer novamente?- Aponto para os restantes saiyajins presentes na sala. -Logo agora que voltaram à vida? Eu não quero perder nenhum de vocês. – Beijo-o nos lábios, indiferente ao facto de estarem sangrando. Ele corresponde mas não se dá por vencido.
- Não vais dormir com ele e ponto final!
- Kakarotto... por mais que me custe dizer isto, eu acho que Kaya tem razão. – Vegeta nos olhava sério. Entretanto uns funcionários do palácio foram tratar de preparar a ala medicinal para nos receber. – Por mais horrível que seja, penso que neste momento é a nossa única saída.
- Como ousas dizer isso??! A minha noiva não se irá deitar com ninguém!! – Kakarotto explode com parte do palácio e alguns saiyajins começam a fugir. 
- Vê o que fizeste idiota!! Vais acabar por danificar o palácio! Me escuta por um momento! Ela ficará com aquele verme hoje. Desculpa Kaya... – Ele olha para mim e eu sei que ele sente cada palavra. – Apenas para que possamos ganhar tempo. Temos de pensar num plano para acabar com aqueles imbecis, e ela poderá analisar os pontos fracos deles, a forma como estão organizados, para depois nos repassar essa informação. Enquanto isso, tu e eu lutaremos dia e noite para ficarmos mais fortes. Vais-nos teleportar para um planeta aqui perto, desconhecido da maior parte dos povos, desabitado, mas que é perfeito para o nosso treinamento. A gravidade lá e de 1.000.000 vezes a da Terra, as suas condições são inabitáveis. Se conseguirmos sobreviver, tenho a certeza que voltaremos mais fortes do que eles.
- O que??! Enlouqueceste de vez?? Queres que eu vá treinar contigo para um planeta e a minha noiva fica aqui sozinha, à mercê daquele besta?!
- Não ficará sozinha. O meu pai e o teu se certificarão que nada lhe acontece. Nem que tenham de dar a vida por isso. – Eles assentem, enquanto eu apenas observo a conversa, tentando encontrar falhas no plano de Vegeta, mas o mesmo era perfeito.
- Eu não concor...
- Amor... – Interrompo Kakarotto. – Vegeta tem razão. Esta é a nossa melhor hipótese. Mesmo que eu não me deitasse com ele, qual era a nossa melhor chance? Ficar trabalhando às ordens daquele tirano? Destruir outros povos e planetas para sempre? Não me parece. Podemos ter de fazer isso durante algum tempo, apenas o suficiente para os derrotarmos. Até lá eu saberei todos os podres daquele exército e conseguiremos vencê-los de dentro para fora. 
- Não posso acreditar que concordes com isto... – Meu noivo reprime as lágrimas que tentam espreitar em seus olhos. Faço um esforço para não chorar também e demonstrar o quanto na realidade estou apavorada, sobretudo pela ideia de ter aquele ser nojento me tocando.
- É o melhor plano que temos por agora. Será por pouco tempo. Em breve seremos suficientemente fortes para derrota-los. Eu também treinarei. Ando a desenvolver uma nova técnica que ainda preciso aperfeiçoar antes de usar, mas quando estiver pronta será mortal.
- Minha neta... nem sei o que dizer... Eu sinto muito! – Meu avô me abraça de forma sincera. – Quem me dera que não tivesses de passar por isto. A tua atitude de te sacrificares por todos nós faz de ti uma heroína, uma verdadeira guerreira saiyajin. Não posso estar mais orgulhoso de ti.
- Obrigada avô... eu saberei me defender. Aquele verme terá trabalho comigo.

Uns funcionários com aspecto de médicos entram na sala.
- A ala medicinal está pronta. Podem nos acompanhar?
Nós os três nos encaminhamos para lá, apesar dos ferimentos deles serem bem mais graves do que os meus. Entramos cada um num tanque de regeneração. Eu sou a mais rápida, sinto-me logo muito melhor e em forma. Enquanto me arranjo, um funcionário entra no meu gabinete médico.
- Princesa, peço desculpa incomodar mas...
- Eu sei... tem um servo de Gorval lá fora para me buscar, não é?
Ele apenas assente com a cabeça. Eu estou pronta mas tenho de me despedir do meu amor. 
Entro na sala onde ele está e vejo que ainda está na máquina, desacordado. Os ferimentos dele eram mesmo muito graves, não sei como se aguentou tanto tempo. Coloco a minha mão na máquina, ele não me ouve mas eu preciso de lhe falar:
- Meu amor, eu voltarei em breve para ti. Estaremos juntos novamente. Eu te amo e sempre te amarei. Nunca te esqueças disso. Sou tua para sempre... – Estou já chorando, não posso, tenho de ser forte pelos meus povos. O povo saiyajin e o terráqueo contam comigo. 
Saio da sala pra ir ao encontro do pequeno ser que me aguardava. De imediato, com uma pistola, ele introduz um chip em meu braço.
- Para que saiba princesa, esse chip é um localizador, para que não tente fugir. Se fugir, ou se tentar me matar,  sabe o que lhe acontece. 
Apenas aceno com a cabeça e tento me resignar ao meu destino, enquanto voamos em direcção à nave. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado! O que acham que vai acontecer daqui para a frente?


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