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História Dragon Slayer Freezing Force - Day after


Escrita por: ClarePhantomhiv

Notas do Autor


E não é que finalmente o capítulo chegou?? Olha que firmeza!!!! Bora lá então.

Capítulo 18 - Day after


Laxus se sentia o homem mais sortudo do mundo. Tinha a mulher que amava em seus braços, ela se declarou, o pediu em casamento e ainda tiveram a melhor amostra de lua-de-mel que se tinha notícia. Entretanto, ele sentiu a mesma mulher se mexer sob ele, como se quisesse escapar. Ele não permitiria uma atrocidade dessas. Empenhou-se em abraçá-la como se fosse um urso, mas ronronando como um gato, misturas zoológicas são permitidas nos momentos de paixão.

Já foi chamado de cachorro, de gato, de cavalo e de galinha, então, podia se aproveitar dessas combinações excêntricas. Utilizou-se de seus braços de urso e de seu ronronar de gato para pavonear e assim impressionar sua leoa que largateava em sua cama.

O corpo feminino se mexia como se estivesse tentando se livrar, mas Laxus não era de desistir assim tão fácil. Envolveu ainda mais a mulher e a cheirou, como se o aroma dela fosse a última coisa que quisesse sentir na vida. Mas ainda sentia uma resistência da parte de sua gatinha, a mulher parecia uma mosca tentando se livrar da teia de aranha, mas aquilo não seria fácil. Cansado de tentar mantê-la quietinha, ele se lembrou docemente do pedido de casamento e de sua resposta.

“Você me pede em casamento e quer sair assim? Sem nem me dar tchau? Que tipo de marido você é, Alberona?” Laxus disse divertido.

A morena não sabia como reagir, engasgou de maneiras diversas e simplesmente suspirou. “Preciso trabalhar.”

“Ah sim, eu entendo. Vamos tomar café?” Laxus assentiu.

“Não precisa Laxus...eu como no caminho...”

“Cana, eu entendo que você está assustada. Eu também estou, mas isso não significa que eu vou deixar a minha mulher ir trabalhar sem café da manhã.”

“Não precisa levar isso de casamento a sério Laxus. Foi tudo no calor do momento. Pode ficar sossegado.”

“Então você é dessas que pede e depois retira o pedido? Que espécie de ser humano que coloca tantas esperanças e depois retira assim? Estou ultrajado!!”

“Mas do que você está falando, Laxus?! Eu só preciso de cafeína pra ir trabalhar.”

“Não. Pelo que eu entendo de leis trabalhistas, e não é pouco, quando as pessoas se casam, elas tem pelo menos 5 dias de licença e não importa a cerimônia.”

“Laxus, você não pode acreditar que um pedido de casamento feito no início de uma transa pode valer como vínculo conjugal. Sério! Podemos fazer outra coisa se você quiser, mas isso realmente não coloca você como meu marido e não me dá direitos e deveres como esposa.”

“E se fosse um pedido normal? Tradicional? Você acha que valeria?”

“Ah, provavelmente, mas só depois da cerimonia e não somente por pedir. Onde está o café? Eu preciso trabalhar.”

Os dois se dirigem à cozinha apenas com roupas sumárias, a camisa tradicional usada por Cana e um shorts frouxo, como se fosse mais uma manhã normal na vida de um casal completamente normal.

Depois que Cana lhe explicou brevemente sobre o casamento

Contudo, Laxus não era um homem de perder oportunidades, ainda mais quando elas estavam completamente nuas na sua frente, rubras e envergonhadas, somente esperando pelo bote.

“Minha...toda minha, seu..todo seu...hoje sou feliz pois você é tudo o que eu sonhei...” Laxus começa a cantar olhando profundamente.

A expressão de pavor que Cana ostentava era engraçada demais pra não ser considerada, então, Laxus começou a gargalhar depois de alguns segundos de cantoria, deixando a mulher enfurecida.

“ENTÃO VOCÊ ACHA QUE É ASSIM? COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE RIR DA MINHA CARA, SEU TROGLODITA SUPERDESENVOLVIDO?”

Laxus não entendeu nada, mas quando a frigideira estava se aproximando de seu queixo, ele notou que ela não tinha encarado o riso muito bem, mas não foi no tempo exato para conseguir desviar. Levou a frigideira no queixo e caiu pra trás, mas foi ágil o suficiente pra levar Cana com ele.

“Quero casar com você Cana, de uma maneira que não dê pra divorciar e se precisar de um acordo pré-nupcial, que ele garanta que eu nunca mais vou apanhar de frigideira.” Sussurrou contra os lábios dela.

A morena ficou com os olhos marejados e começou a beijar Laxus ali mesmo, entretanto, a vergonha que sentiu do pedido e todo esse amor estava começando a transbordar e ela não conseguiu se conter, precisava sair correndo. E foi isso o que fez, mas não sem antes dizer que o amava, mas que ela precisava ir.

O casal teve a impressão que Gajeel e Levy viram alguma coisa, mas parecia apenas uma impressão.

Cana se levantou rapidamente e saiu correndo como o diabo foge da cruz.

 

Enquanto Cana pedia e era pedida em casamento, a pequena Levy se encontrava em uma situação bastante interessante. Estava com quase todas as roupas sob os lençóis de Gajeel Redfox! Ela nem conseguia acreditar que aquilo era real. Olhou para o lado e o viu dormindo profundamente. A mulher se permitiu observar o seu acompanhante como se estivesse degustando um manjar. O problema era que esse manjar roncava, deixando a visão romântica a desejar, mas nada que realmente arruinasse o momento.

Ficou vendo ele dormir por pelo menos uma hora e depois sucumbiu ao sono e quando estava migrando para o mundo de Oneiros, sentiu o lado esquerdo da cama se agitar e ao se agitar, braços enormes a envolveram e lábios grossos começaram a beijá-la nos lábios.

Antes que Levy pudesse argumentar, os lábios começaram a migrar para outros lábios e toda e qualquer objeção que Levy tivesse sobre aquele contato matinal, se derreteu em gemidos e sussurros desesperados.

E esse foi o despertar mais exótico que Levy tivera em toda a sua vida. Quando voltou à terra, ela disse exatamente essa frase.

“Esse foi o despertar mais exótico de toda a minha vida.” suspirou.

“Isso foi bom ou ruim?” o homem perguntou preocupado.

“Olha, eu não tenho o que dizer. Quer dizer, não tem como definir, porque eu nunca senti isso antes, você entende?”

Gajeel ficou sem reação. Não conseguia articular nada e achou que tinha se excedido nos carinhos. Eles realmente não tiveram uma noite tórrida de sexo como Laxus e Cana tiveram, mas é que não era o momento. Mas não podia se dizer que não tentaram bastante. E quando ele a viu o observando dormir, ele se viu no dever de dar o maior prazer que essa mulher teria experimentado. Se ela estivesse falando a verdade, tinha sido bem-sucedido.

“Não entendo, mas espero que você tenha gostado tanto quanto eu.”

“Tanto quanto você? Você gostou de ficar comigo?” Levy inquiriu.

“Se eu gostei? Eu fui arrebatado por você. E essa é a coisa mais brega que eu já disse depois do molha-calcinha.” E Gajeel enterra a cabeça entre as mãos.

“Molha-calcinha? Bom, a minha estaria molhada com certeza se você não tivesse tirado. E esse é realmente o tipo de coisa que não se fala no primeiro encontro que não tem caráter de primeiro encontro porque eu já te conhecia do karaokê e eu também te vi no memorial do Dragneel Senior e já faz um tempo que eu te observo e pelo amor de tudo o que é mais sagrado, me faça calar essa boca.” Levy disse em um fôlego só.

Gajeel ficou mudo mais uma vez naquela manhã. Ficou lisonjeado por tudo o que ouviu, se sentiu um idiota por ter falado novamente da calcinha molhada, por não ter percebido nada e por ter feito com que ela não se sentisse apreciada. Isso significava que ele estava enferrujado na arte de cortejar e ele realmente queria aprender a agradar uma dama e esta dama em especial.

“Bom, se você não quer falar, sempre é possível beijar em todos os lugares possíveis.”

Por mais que Levy tenha ficado rubra com essa frase, ela assentiu e os dois se divertiram por mais um pouco. Ficaram na cama por um tempo e depois foram tomar café. Até tentaram ir pra cozinha, mas perceberam que Laxus e Cana a estavam usando para outros fins e decidiram ir para uma padaria.

Chegando lá, viram uma porção de casais e instaurou-se mais um silêncio constrangedor, contudo, Levy estava com um humor excelente e começou a conversar.

“Será que eles se entendem dessa vez?”

“Espero que sim, porque Laxus esperançoso já é um saco, imagine Laxus sem esperança alguma? Espero que ela perceba que ele tá mesmo pedindo ela em casamento.”

“Mas pelos gritos, ela pediu ele em casamento antes, né?”

“Sim...pediu, só que eu não ouvi isso.”

“Nem eu.”

“Bom Levy, você quer dar um passeio no sábado? Sem Laxus e Cana pra atrapalhar?” Gajeel falou rapidamente.

“Claro. Onde você quer ir?”

“Bom, a gente sempre pode ir para o karaokê ou sei lá, você escolhe.”

“Ah, tem um sebo onde eu queria ir, mas eu acho que não abre no sábado. Já sei. Tem uma praça perto da minha casa, sempre quis ir lá. Parece um local bem pra casais. Ops, é cedo demais pra falar a palavra com 'c'.” Levy se embananou.

“Eu acho que é cedo pra falar aquela coisa com 'n', mas eu não me importo em ser aquela coisa com 'c'. De jeito nenhum.” Gajeel replicou todo contente.

“Eu também não.”

Enquanto os dois estavam tomando o café na maior tranquilidade, Gray e Natsu aparecem seminus, com chupões pelo corpo e com um olhar completamente satisfeito.

Gajeel não sabia se cobria os olhos de Levy, brigava com os dois pela indecência ou se terminava de tomar seu café. Quando tinha chegado a um veredicto, e esse era dar um beijo nos lábios de Levy, Cana Alberona entra como um furacão, pega Levy pelo braço e as duas vão embora correndo.

“Mas que merda é essa? Levy!!!!!” Gajeel se levanta pra ir atrás de sua pequena, quando uma mão grande o segura. O dono da padaria achou que ele ia sair sem pagar e o agarra com muita força, arrancando urros do moreno de cabelos compridos e risadas de seus amigos que não deixaram de ser advertidos por seus trajes sumários.

“Eu não acredito que ela foi embora! O que diabos vocês dois estão fazendo aqui?” Gajeel falou indignado.

“Oras, eu estava com fome, o Gray estava com fome e viemos comer. Só isso. E você? O que está fazendo aqui e quem é aquela gracinha que estava com você?” Natsu perguntou.

“Gracinha é a sua vó. Aquela é a Levy, minha...minha garota. Agora o que diabos vocês estão fazendo pelados desse jeito e cheio de chupões? Finalmente aliviaram essa tensão sexual que pairava sobre vocês?” Gajeel replicou.

“Mas do que você está falando Gajeel? Você está louco da cabeça? Nós ficamos com garotas, seu mané. Agora paga aí e vamos embora.” Gray disse.

“Por que eu vou ter que pagar, seus idiotas?”

“Porque eu não sei se você percebeu, mas ninguém está com carteira aqui.” Natsu respondeu.

“Merda.”

Gajeel pagou a conta a contragosto e seguiram para casa e quando chegaram lá, deram de cara com um super Dreyar completamente nu que não arrancou nenhum comentário, já que a nudez vinha acompanha de 'bom dia rapazes' e 'espero que tenham se divertido'.

Sim, o mundo estava pra acabar e eles realmente precisavam encontrar as garotas.



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