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História Dramione. - Ligados por um torneio. - Enigma.


Escrita por: rxiz

Notas do Autor


Oiiis amiguinhos!

Desculpem pela demora! Tava, tipo, lotada de coisas para fazer e não tive tempo de escrever. Mas, aqui está e espero que vocês gostem *-*

Capítulo 5 - Enigma.


- Hermione –

Não acredito no que estava prestes a fazer. Quase beijei Draco Malfoy. Draco Malfoy. Era só o que me faltava. Devo estar ficando maluca ou não iria sequer cogitar essa possibilidade. Tudo bem, cogitar eu iria, pois na verdade já cogitei essa ideia diversas vezes. Já me peguei pensando como seria beijar aquela doninha, não porque sinta algo por ele ou coisa assim, mas porque afinal eu sou apenas humana e ele é bem bonito, embora eu pretenda nunca admitir isso.

Mas, entre cogitar e quase fazer isso duas vezes numa mesma semana há um grande espaço. Um espaço que se chama sanidade. E acho que estou perdendo a minha. O primeiro fato que me leva a crer em minha possível loucura foi a tola ideia de cair em cima dele na biblioteca, onde fui salva, pois ouvi Zabini o chamando e agora quase o beijei no campo. Acredito até que alguns diriam que o beijei, afinal tecnicamente foi um selinho ou coisa parecida, um leve roçar de lábios e uma suave mordida. Mas, não foi. Eu não o beijei.

E, sinto uma vontade de bater em mim, pois sempre que repito em minha mente que não foi um beijo, algo dentro de mim responde que iria ser se não tivesse sido interrompido. E eu sei que seria, assim como sei que eu queria que tivesse sido.

Queria, no passado. Veja bem, foi apenas um deslize de minha mente insana. Não pretendo deixar isso acontecer novamente. Vou me focar neste torneio e deixar totalmente de lado essas tolices de quase beijar aquela doninha.

- Granger. – Senti um cutucão na minha costela e olhei furiosa para Malfoy. – Quer fazer o favor de prestar atenção? – Ele perguntou com um sorriso divertido. – Depois você pensa em como teria sido me beijar. – Ele sussurrou.

- Não seja ridículo. Estou prestando atenção. – Sussurrei irritada e voltei a olhar para McGonagall que falava sobre algo que eu não tinha ideia.

- Não, não está e...

- Senhor Malfoy. – Chamou McGonagall – Creio que você e a senhorita Granger tenham algo muito importante a tratar pra ficarem sussurrando entre si enquanto eu falo. Certo? – Ela disse para ele, mas olhando para mim.

- Bom... O caso é que... – Eu comecei a tentar explicar, mas não tinha ideia do que dizer e apenas voltei meu olhar para ele desesperada. Ele também estava falando. Tinha que me ajudar.

- O caso é que Granger estava comentando o quanto achou essa ideia maravilhosa. – Disse ele, parecendo se divertir com a situação.

- Mesmo? – Ela perguntou. – O que achou de tão maravilhoso nesse novo aspecto do torneio, senhorita Granger? – Nesse momento todos os participantes me encaravam de modo divertido. Pelo visto estava na cara minha falta de atenção.

- Bom... Tudo. É tudo maravilhoso. – Eu disse de modo afobado.

- Que parte gostou mais? – Ela continuou.

- Todas! Está tudo excelente. – Continuei sem ter ideia do que dizer.

- Já eu aprecio a parte em que os alunos prestam atenção, então por favor. – Falou ela de modo sério, enquanto eu me encolhi de vergonha por dentro por não estar prestando atenção, ainda mais por algo trivial.

- Desculpe. – Murmurei baixinho e ela prosseguiu explicando.

- É isso. Se preparem. Os envelopes contendo as pistas chegarão até vocês nas próximas horas. Uma pista por participante, não tentem trapacear ou estarão fora do torneio. – Falou McGonagall e após alguns minutos saiu rapidamente da sala.

Vi que Malfoy ia se levantando da poltrona que estava, então segurei seu braço para detê-lo. Precisava saber do que McGonagall estava falando.

- Espere. – Pedi, olhando para aquela doninha que sorria divertida. – Quero falar com você.

- Claro que quer. – Respondeu ele de modo idiota como sempre. – Sobre?

- Bom...

- Quer terminar a conversa de ainda a pouco, certo? – Perguntou ele, interrompendo o que eu dizia e se aproximando de mim. Olhei em volta e mais uma vez estávamos a sós, o que era péssimo.

- N... Não é nada disso. – Respondi gaguejando, pois me distraí quando ele pegou uma mecha de meu cabelo e pôs atrás de minha orelha. Prometi deixar de lado essas tolices de quase beijá-lo, mas se ele ficar se aproximando desse jeito...  – Nada disso. – Repeti.

- Hermione? – Ouvi uma voz familiar atrás de mim. – O que está havendo?

- Não é da sua conta, Potter. – Respondeu Malfoy antes que eu tivesse essa oportunidade.

- Nada. Não está havendo nada. – Eu disse soltando o braço de Malfoy que ainda segurava e não havia notado e indo em direção a Harry. – Vamos?

- Hermione. Sabe que pode me contar qualquer coisa, não é? – Perguntou Harry, enquanto seguíamos para o salão comunal.

- Sei. – Concordei imediatamente. Podia contar tudo a ele. Ou quase tudo.

- Então, me diga. Por que pareceu que você e Malfoy iam se beijar?

- O quê?! – Grasnei de modo dramático. – Que ideia Harry. Malfoy e eu. Que tolice.

- Foi o que me pareceu. Está acontecendo algo entre vocês? – Ele continuou insistindo.

- Claro que não! – Eu disse prontamente, pois era verdade. Não havia exatamente algo acontecendo, certo? – Estava só tentando perguntar sobre o que Minerva estava falando.

- Certo. – Respondeu ele sem parecer convencido.

- Sobre o que ela estava falando? – Perguntei.

- Você realmente não prestou atenção? – Ele perguntou surpreso.

- Não, mas...

- O que houve? – Ele me interrompeu, parecendo preocupado.

- Não houve nada. Pode me dizer o que ela disse? – Tornei a perguntar.

- Posso. – Respondeu prontamente. – Assim que me disser o que fez Hermione Granger não prestar atenção a algo importante.

- Nada! – Respondi exasperada tentando fugir do assunto. – Eu sou humana. Posso me distrair às vezes, sabia?

- Eu te conheço, Hermione. Está escondendo algo. – Acusou ele, olhando nos meus olhos.

- Não estou escondendo nada. – Falei entre dentes e dei um grande suspiro. – Vai me dizer o que ela disse ou não?

- Vou. Assim que contar o que está te preocupando. – Que garoto insistente.

- Ótimo. Não tem nada me preocupando para te contar, então sua vez.

- Mione... – Pelo visto ele não ia colaborar facilmente.

- Até mais tarde, Harry. – Respondi frustrada e retornei por onde tinha vindo.

Esse é o problema de as pessoas te conhecerem muito bem. Quando se quer esconder algo é tremendamente difícil. Não que eu queira esconder algo, porque não há exatamente o que esconder, certo?

Afinal, eu quase beijei o Malfoy e estávamos realmente próximos ainda a pouco quando Harry nos encontrou, mas nada disso é exatamente um acontecimento, não é? Pode acontecer com qualquer um. Não é algo de extrema importância para eu dividir com os amigos. Estou bem assim.

Quando já estava quase na área de acesso aos jardins avistei Malfoy, um pouco a frente com um grupo de sonserinos sentados a baixo de uma árvore, e segui até onde ele estava. Precisava saber o que havia sido dito afinal de contas.  

- Malfoy? Preciso falar com você. – Falei para ele que se levantou da roda em que estava com alguns outros sonserinos e veio até mim.

- Sinto muito. – Murmurou ele com um ar zombeteiro quando se aproximou de mim.

- Sente muito pelo o quê? – Perguntei confusa.

- Muitas testemunhas. A gente termina nossa conversa outra hora. – Explicou ele sorrindo de forma maliciosa. Idiota.

- Não seja ridículo. Não pretendo terminar essa conversa, a qual você se refere, nunca. – Falei irritada. – Preciso saber o que McGonagall falou.

- Pensou muito sobre não terminar a conversa enquanto ela explicava, não é?

- Não seja ridículo.

- Você estava quase babando. Devia estar pensando em mim.

- Mais uma vez. Não seja ridículo.

- Pode negar. Eu sei que estava, mas não é sua culpa sabe? – Ele disse com um falso olhar compreensivo. – Eu sou mesmo irresistível.

- Malfoy! – Ladrei irritada. – Não me faça perder tempo. Diga logo o que ela disse.

- O santo Potter não te contou? – Ele perguntou surpreso.

- Não. – Assumi olhando para os lados.

- Oh... Mas que coisa inesperada. – Apenas o olhei de modo furioso. Queria estuporá-lo. Doninha irritante.  – Tudo bem. – Ele falou levantando as mãos em sinal de rendição. – Já que perdeu a explicação por estar pensando em algo tão maravilhoso, ou seja, eu , vou te contar.

- Não estava pensando em você. – Disse seriamente. – Continue.

- Estava. – Rebateu dando ombros e continuou. – Irão haver pequenos enigmas entre as provas. Não podemos ter ajuda de ninguém para soluciona-los ou seremos desclassificados. Se desvendarmos primeiro ganhamos algo, caso contrário sofreremos algum tipo de “pegadinha”. – Ele disse fazendo aspas com os dedos.

- “Pegadinha”? – Perguntei sem entender.

- É. Minerva não disse exatamente o que seria, mas provavelmente é algo patético.  Algum tipo de feitiço bobo ou coisa assim. – Ele explicou.

- Certo.

- Aliás, este é o nosso enigma. – Ele falou, me estendendo um envelope que continha apenas o seu nome.

- Por que apenas você recebeu? – Quis saber. Aquilo era injusto. – Não é uma pista por participante?

- Porque sou mais bonito. – Ele disse e eu rolei os olhos.

- “Mais bonito”? – Perguntei depois de um pequeno insight. – Quer dizer que me acha bonita?

- Não foi isso que eu disse. – Rebateu Malfoy parecendo incomodado. 

Não continuei com aquilo, pois havia aberto o envelope e precisava de um pouco de foco para ler o dito enigma.

 “Se um dia resolver me procurar, eu devo lhe avisar

Que tenho mania de me esconder;

Quando descubro que alguém quer me ver.

Se der sorte talvez me encontre.

Mas, particularmente acho que devia se sentar.

Se sentar e me esperar.

Pois, sua hora logo mais vai chegar.”

- Bom... – Murmurei pensando no que aquilo podia significar. Algo veio de imediato a minha mente, mas não poderia ser, poderia?

- Alguma ideia, Granger? – Perguntou a doninha que me fitava desde que comecei a ler.

- Não... Ainda não. – Afirmei, ainda que tivesse algo em mente. Era melhor esperar que meu envelope chegasse para saber se eu estava certa. – Até mais. – Falei lhe devolvendo o envelope e me virando para partir.

- Ei. – Chamou a doninha fazendo com que me virasse para encara-lo. – Sabe que uma hora ou outra a conversa vai acontecer, não sabe? – Ele perguntou parecendo convicto.

- Não. Eu não sei você, mas eu tenho certeza que essa conversa nunca vai acontecer.

- Já te falaram que você é uma péssima mentirosa? – Infelizmente já, pensei comigo mesma.

- Já te falaram que você é um idiota? – Rebati.

- Unpf. – Resmungou balançando a cabeça. – Eu aposto que você ainda vai perder noites de sono pensando em conversar comigo. – Ele disse sorrindo de canto. Seria um sorriso bonito se não estivesse ali para me provocar.

- Você é um idiota. – Eu resmunguei rolando os olhos e sai indo para o salão comunal da Grifinória com os pensamentos a mil. Precisava descobrir o enigma antes das outras duplas e descobrir um modo de recuperar minha sanidade, mantendo certas coisas longe de minha mente. 


Notas Finais


*---* Obrigada a quem tem comentado e obrigada aos novos favoritos. *-------*

O que vocês acharam galera? XD

Até o próximo.


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