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História Dramione. - Ligados por um torneio. - Férias IV


Escrita por: rxiz

Notas do Autor


HELLO OLD FRIENDS


Sim, falei que ia voltar e atrasei novamente, mas, por favor, não me lancem maldições.
Se pudesse postava mais, mas a vida tem muita coisa pra dar conta... vamoqvamo

Segue um capítulo novinho, recheado com todo meu amorzineo pra vocês. Espero que curtam <333

Capítulo 55 - Férias IV


 

- Hermione - 

Quando Draco propôs a aposta meu primeiro pensamento foi de que estivesse brincando, o qual foi seguido de afirmar mentalmente que ele jamais conseguiria vencer e, por fim, traçar ideias de como o faria perder.  

Eu não tinha ideia do que ele planejava no caso de me vencer, mas não poderia ser nada bom. Ou pelo menos, nada que me manteria feliz em minha zona de conforto. Se para ele isso, seja lá o que fosse, valia ficar um dia inteirinho sem beijos, só podia ser algo grande e terrível. Portanto, pensei em maneiras de sair vencedora, refletindo sobre cada momento que passei com ele e como poderia usar isso ao meu favor. Além, obviamente, de outras táticas que podiam parecer óbvias, mas que eu nunca havia posto em prática, mas de repente me pareciam uma boa ideia.  

Quando o dia amanheceu, despertei ao seu lado, e ele não dava indícios de acordar logo. Sendo assim, coloquei em prática meu plano “a”, confiando nele, mas ainda assim tendo todo o alfabeto trouxa para pôr em prática ao decorrer do dia. Fui sozinha ao salão e busquei o café da manhã, sentindo-me observada por todos ao pegar uma quantia que certamente serviria mais que a mim. O que no fundo foi idiota, já que esse todos eram umas duas pessoas que estavam lá comendo.  

De todo modo, retornei ao quarto, deixei a comida em uma cama ao lado da que estávamos e fui tomar banho. Me arrumei como se algo muito importante estivesse prestes a acontecer, vestindo-me de modo que não sabia se me sentia muito bonita ou idiota por estar a fazer algo do tipo. Minha certeza era que de que ele iria ceder facilmente, então talvez eu estivesse exagerando nos cuidados.  

Quando decidi que estava bem, tal como havia imaginado, retomei ao quarto e ele estava sentado na cama, tomando um dos sucos que eu havia trazido.  

- Imaginei que fosse para mim. - Murmurou, tomando outro gole e lançando-me um sorriso. - Bom dia. - Adicionou, observando-me com cautela.  

- Bom dia. - Respondi, indo sentar-me ao seu lado. - É. - Confirmei. - Achei que estava merecendo. - Disse, aproximando-me para lhe dar um beijo do qual ele desviou.  

- Isso não vai funcionar. - Falou com seriedade. - Nada disso. - Adicionou, fazendo um gesto expansivo entre a bandeja de café e eu. - Pode parar de tentar vencer a aposta.  

- Não estou fazendo nada. - Rebati, fazendo com que ele levantasse a sobrancelha em resposta, obviamente duvidando. - Sério. - Reafirmei. - Pode ganhar sua aposta. - Dei ombros, pegando um morango e o comendo de maneira obviamente antinatural.  

- Isso não me parece nada. - Murmurou ele, encarando meus lábios por um instante, voltando aos meus olhos antes de prosseguir. - Café da manhã na cama, você toda sorridente e perfumada... Certamente é alguma coisa.  

- Não seja idiota. - Rebati. - Se eu quisesse vencer, poderia. - Afirmei.  

- Duvido. - Desdenhou, voltando sua atenção para um pãozinho.  

- Poderia sim.  

- Nunca. - Falou, rindo levemente. - Duvido que pudesse chegar perto de me vencer. - Provocou.  

- Você mesmo já disse que meu beijo é viciante, não vai ficar sem o dia todo quando pode ter. - Comentei. - Sei como quebrar toda essa sua confiança. - Disse, embora não tivesse realmente certeza disso.  

- Não, não sabe. - Respondeu com seriedade. - Por exemplo, isso tudo, é legal, mas...  

- Mas, o quê? - Perguntei desconfiada. 

- Mas, não parece você. - Deu ombros. - Você está de perfume, prefiro seu cheiro... - Comentou, passando o rosto suavemente por meu pescoço e inspirando. - Você comendo esse morango... Por Salazar, Hermione. Teve o efeito que você queria, admito. Mas, nem de longe é o bastante para quebrar minha concentração. - Afirmou sorrindo. - Amanhã beijo você o quanto quiser.  

- Eu quero hoje. Agora. - Murmurei de maneira mimada, surpreendendo até a mim, enquanto me aproximava dele.  

- Amanhã. - Repetiu ele, levantando-se e ficando a uma distância segura de mim.  

- Hoje.  

- Hoje... - Aquiesceu por um instante. - Se você conseguir. - Adicionou, dando ombros e sorrindo com uma confiança irritante.  

- Eu tenho o dia todo para conseguir. - Devolvi.  

- E eu tenho o resto da vida para te beijar, posso me segurar por um dia. - Disse ele sorrindo, silenciando-me diante o que simples palavras me faziam sentir. - Fique à vontade para tentar. - Convidou, indo em direção ao banheiro e me deixando ali, ainda pensando no que ele havia acabado de dizer.  

Quando ele saiu do banheiro me encarou de uma maneira estranha, uma vez que eu havia permanecido no mesmo lugar, provavelmente com o olhar perdido. “Tenho o resto da vida para te beijar” foi o que ele havia dito. Qualquer um pensaria, portanto, que ele pretendia continuar comigo, isso era raciocínio lógico. Entretanto, por mais coisas que já tivessem acontecido até aquele momento, uma partezinha minha ainda insistia em duvidar disso, acreditando que a qualquer instante ele se cansaria de tudo aquilo e eu me pegaria sentindo mais falta dele do que imaginava ser possível.  

Essa partezinha me dizia que isso não iria demorar a acontecer, sendo nosso fim em seguida ao final do torneio, o que não estava exatamente longe. E por mais que ela fosse bastante convincente, eu não deixava me sentir bem ao cogitar que ele realmente quis dizer aquelas palavras e que, portanto, significavam algo.  

O observei terminar de se aprontar, penteando os cabelos molhados do banho, questionando o que se passava dentro daquela cabeça loira. Dentro de seu coração. Quer dizer, ele parecia gostar de mim, eu sentia que sim. Suas ações me faziam crer que era o caso. Mas, ele sempre foi um conquistador, deveria ser experiente em fazer com que a gente se sinta dessa maneira. De todo modo, acho que minha confiança falhava não exatamente por isso, mas porque ele nunca havia dito nada e, mesmo com tudo o que acontecia entre nós, aquela parte mínima que já refletia sobre o fim, queria ouvir algo a respeito.  

Por fim, quando ele anunciou que iria descer e me encontraria na biblioteca após o almoço para que eu tivesse tempo de estudar, mas já parado na porta sem dar-me um beijo, notei que talvez não fosse o momento para refletir em como ele se sentia. Criando um pouco de coragem eu poderia cogitar perguntar a ele em algum momento em breve. Porém, naquele dia eu precisava vencer a aposta, então coloquei meu plano seguinte em prática.  

Pedi à Draco que me encontrasse no campo de quadribol ao invés da biblioteca, pois queria que continuasse com as aulas de voo. Recebi um olhar convencido em resposta, como se ele achasse minha tentativa destinada ao fracasso. Poderia ser, se eu não tivesse planejado uma estratégia em cadeia. Voar seria apenas o princípio, mas ele iria perceber isso quando já tivesse perdido a sua tão adorada aposta.  

Alguns minutos depois que ele saiu do quarto, também parti, mas antes de tentar estudar - pela primeira vez na vida sem ter muito sucesso - segui para o salão Sonserino, onde conseguiria parte do que precisava para o fazer perder. Perguntei por Blás e ele veio me encontrar no corredor, ouvindo o que eu tinha a dizer com alegria e me ajudando no que pedi. Ele parecia certo de que a aposta não iria resultar em algo ruim, mas também não perderia uma oportunidade de atormentar Draco, ajudando-me mesmo que um pouquinho.  

Algumas horas mais tarde eu segui para o campo, tendo perdido horas de meu dia à toa. Tentei estudar, mas parecia ter esquecido o que significa estar concentrada, sem conseguir focar nos livros ou no que iria fazer naquela tarde. Não vi Draco durante o almoço, embora eu esperasse que sim, pois ele parecia ter evaporado. Assim ficaria fácil vencer, refleti, trapaceando ao ficar longe de mim.

 No caminho para encontrar a criatura loira que causava minha falta de concentração me peguei dividida entre praticar mentalmente o que pretendia fazer e temer minha própria decisão de voar por aí. Talvez eu devesse considerar as aulas de voo como algo sério, não somente naquele dia, afinal poderia ser realmente útil.  

Chegando ao campo avistei Draco sentado ao longe, tal como eu havia imaginado, muito parecido com a primeira vez que havíamos estado ali algum tempo atrás. Me aproximei dele, colocando um sorriso no rosto, e puxando meu cabelo em um rabo de cavalo.  

- Podemos começar. - Falei, parada de frente para ele. - Vamos. - O chamei, estendendo a vassoura para ele.  

- Acho que já sabe o bastante para ir sozinha e eu ficar observando. - Rebateu ele sem expressar nenhuma emoção, parecia que podia estar falando com uma árvore e daria no mesmo.

- Draco... - Murmurei, surpreendendo-me com o tom que usava. - Eu saber o bastante e eu não ter medo de voar sozinha são duas coisas diferentes. - Disse, observando sua reação. - Se voar comigo vou me sentir mais segura, entende? - Perguntei, sentindo-me um pouco idiota.  

- Sim, mais segura de não perder a aposta. - Respondeu ele, rindo. - Tudo bem. - Suspirou, aquiescendo de repente e se levantando, embora seu rosto ainda fosse inexpressivo. - Vou com você, pois sei que sou totalmente capaz de resistir a qualquer coisa que possa fazer. - Deu ombros.  

- Ótimo. - Sorri, preparando-me para o voo. - Vamos.  

Voamos por um tempo considerável, ambos em silêncio, quando Draco quebrou o silêncio, apertando o enlace que mantinha em minha cintura.  

- É bom poder fazer isso... - Comentou, aproximando o rosto de meu pescoço e inalando profundamente. - Abraçar você, sentir seu cheiro... Isso sem receber gritos em resposta. - Riu. - E certamente sem temer cair a qualquer momento. - Adicionou. - Você está menos pior. - Provocou.  

- Isso tira toda a emoção, não é? - Murmurei.  

- Não...  

- Eu acho que sim. - Falei, aumentando a velocidade do voo, mas tremendo de medo ao fazê-lo.  

- Hermione, pouse. - Disse ele, sem alterar sua voz. - Isso não é uma boa ideia.  

- Sei o que estou fazendo. - Rebati, embora não soubesse.  

- Tenho certeza que não. - Retornou, segundos antes que eu começasse a perder o controle.  

Felizmente, tal como eu havia imaginado, Draco não deixou que nada acontecesse. Controlou a vassoura, levando-nos de volta ao chão, para onde antes de pousarmos o puxei junto comigo. Tal como da outra vez, caímos juntos, e eu estava sob ele, exatamente como o planejado.  

- Seu plano é me deixar incapacitado? - Riu, passando a mão nos meus cabelos. - Esse plano também não funcionou, pode continuar com o próximo. 

- Não. - Rebati, levantando meu rosto e encarando-o. - Apenas te colocar onde eu queria. - Sorri. - Tentando o beijar, mas acertando sua bochecha, uma vez que ele virou o rosto.  

- Queria muito não ter feito isso, não sabe o quanto... Mas, infelizmente, não posso. - Respondeu, ainda sem olhar para mim.  

- Deixe de bobeira. - Pedi, segurando seu rosto e puxando-o para mim.  

- Já disse que vou vencer. - Respondeu ele, tampando minha boca com sua mão e evitando que eu o beijasse. - Você não vai con... Por Salazar, Hermione! - Riu. - Você lambeu minha mão? - Perguntou, continuando a rir,  tirando-me de cima dele e se levantando. - Está mesmo desesperada, não é?  

- Não faça isso de novo. - Resmunguei.  

- Então não tente me beijar de novo. - Deu ombros. 

- Isso é algo que não posso cumprir. - Afirmei.  

- Realmente espero que não. - Devolveu, sorrindo. - Vamos... - Chamou, puxando minha mão. - Está toda suja. -  Comentou, olhando minhas vestes agora cheias de poeira.  

- Vamos até o vestiário. - Murmurei, o puxando comigo. - Podemos nos limpar lá.   

O observei me lançar um olhar curioso, sabendo que isso certamente tinha algum motivo, mas seguindo junto comigo. Observei-me no espelho, notando que estava um pouco pior que suja. Senti-me grata pelo que havia colocado como parte seguinte a esse plano. Limpei-me como pude e troquei-me, colocando a muda de roupas que havia deixado ali. O olhar que Draco lançou-me ao me ver era exatamente o que eu esperava, embora mais uma vez sua resposta não tenha seguido conforme meus planos.  

- Essas roupas... - Murmurou, observando com atenção o que eu usava. Ainda minha saia, acompanhada de uma camisa tão longa e larga que a escondia e uma capa que definitivamente não me pertenciam. - Se eu não estivesse tão concentrado em vencer, talvez... - Tornou ele a falar, aproximando-se de mim. - Usar minhas roupas foi uma boa jogada. - Elogiou. - Ficam boas em você... muito boas.  

- Obrigada. - Respondi, passando meus braços ao seu redor, e beijando seu pescoço.  

- Mas, não é o suficiente. - Afirmou, tentando me afastar.  

- Draco, você disse que não vai me beijar... - O lembrei. - Não precisa ficar longe de mim também. - Murmurei, voltando para perto dele.  

- Não, mas isso torna tudo muito mais difícil. - Confessou, encarando-me como se pudesse me beijar a qualquer momento. - Muito, mas muito mais difícil. - Adicionou, deslizando sua mão levemente por meu braço e colocando seu rosto em meu pescoço, inspirando. - Você é mais perigosa que eu pensei. - Suspirou.  

- E eu quero te beijar mais do que eu pensei... - Me ouvi dizer. - Deixe essa aposta para lá. - Pedi. - Já vi que consegue manter o que disse. - Prossegui, beijando seu pescoço levemente.  

- Hermione, por favor... - Pediu, suspirando. - Isso...   

- Por favor? Não sabia que podia ser tão educado... - Comentei, beijando seu queixo, o canto de seus lábios e começando a achar que ganharia, antes que ele me parasse.  

- Já sei o que está fazendo. - Riu, afastando-se realmente de mim. Encostado na parede oposta ele tornou a falar. - O voo, o uniforme sonserino, esse lugar... - Sorriu. - Está me guiando por todos lugares em que eu quis te beijar e você fingiu que não queria. - Adivinhou. - Isso de ser educado... Eu falei algo parecido antes de beijar você. - Relembrou parecendo satisfeito consigo. - E dessa vez felizmente a roupa sonserina é minha... O que tornou tudo mais interessante. - Comentou, descendo os olhos por mim por um momento. - Aliás, como as conseguiu? - Perguntou, respondendo em seguida. - Blás, não é? Aquele idiota. - Resmungou. - Bom, de todo modo... belo plano, mas...  

- Não é...  

- É exatamente isso. - Riu. - Teria sido ótimo, se eu não estivesse buscando algo maior que isso. - Deu ombros. - Pode prosseguir. - Convidou, fazendo um gesto expansivo como quem diz "vá em frente, vai perder mesmo".

- Draco, eu não posso ficar nisso o dia todo. - Suspirei, sentindo-me exausta de tudo aquilo. - É cansativo... E, bom, um tanto humilhante... Cada coisinha que faço parece que você segue na mesma... Não dá a mínima. - Soltei.  - É como se não...  

- Não estou na mesma, acredite. - Afirmou ele, ainda afastado. - Não sabe o que tem passado pela minha cabeça desde que saiu vestida assim... - Disse, inspirando e sorrindo para mim. -  Definitivamente não fácil ficar tão longe de você. - Afirmou. - Não é fácil ficar aqui... Distante. - Completou com um sorriso, uma vez que não estávamos exatamente longe um do outro.  

- O que você diz... O que você faz... - Suspirei. - São coisas bem diferentes.  

- São, mas eu....  

- O que é tão importante assim para me deixar desse jeito e ficar observando daí? - Perguntei irritada. - Só me falta fazer tudo isso e ser mais uma bobagem e...   

- Você. - Assinalou interrompendo-me, dando um sorriso de canto.  

- Isso não faz nenhum sentido. - Falei, notando que minha voz tinha baixado vários tons, talvez porque parte de mim sabia que aquilo tinha sim sentido. E do tipo importante.

- Se eu ganhar... - Tornou ele. - Se ganhar, eu quero você. - Disse, encarando-me com seriedade.  

- Mas...  

-  você.  para mim. - Prosseguiu. - Sem regras, sem fingir que nada está acontecendo e sem esconder dos outros...  

- Se você fosse outra pessoa, diria que está pedindo para namorar comigo. - Murmurei incerta, sentindo meu coração tentando arrebentar meu peito diante as palavras dele.

- Se você acreditasse em mim, diria que estou. - Rebateu ele, parecendo sério. - Com tudo que vem acontecendo, venho sentindo... Me parece que é esse o caso... - Sorriu, dando ombros.  

 - Acredito em você. - Respondi.  

- Acabou de dizer “se você fosse outra pessoa”... - Lembrou-me. - Ainda me vê como um... Casanova... não é? - Perguntou, tornando a falar antes que eu respondesse. - Estou tentando te mostrar que não. - Explicou. - Posso ficar com você sem te beijar. - Afirmou. - Posso fazer isso porque meu interesse é mais que apenas beijos, mais que tudo o que já aconteceu...  mais que ler uns livros.

- Mais?  

- Quero você por inteiro. - Respondeu. - E quero que acredite nisso. - Pediu. - E quero acreditar que estou falando essas coisas em voz alta... - Riu.  

- Fico feliz que tenha dito em voz alta. - Sorri. - Eu acredito em você. Acredito que queira mais. - Afirmei, pois naquele momento me pareceu que era verdade. - Mas... - Continuei. - Você sabe que isso também se aplicaria a você, não é? - Achei melhor perguntar.

- O quê? - Perguntou.  

- Namorar... - Disse, sentindo que a palavra parecia me fazer formigar. - Você disse que nunca namorou ninguém. - O lembrei.  

- Não...  

- Eu seria só sua. - Murmurei, sorrindo. - Sem regras, sem fingir que nada aconteceu... Mas.... - Pausei, inspirando profundamente. - Mas, você também seria só meu. - Enfatizei. - Nada de outras garotas...

- Não precisaria de outras garotas. - Disse ele, antes que eu prosseguisse.  

- Tem mesmo certeza disso? - Perguntei. - Dizer e fazer são coisas diferentes...  

- Não mudaria muita coisa. - Respondeu ele, parecendo refletir. - A principal diferença é que você não daria um chilique toda vez que eu tentar ficar perto de você e tiver outras pessoas por perto...  

- Eu não dou chiliques... - Resmunguei, interrompendo-o e me sentindo um pouco insultada. 

- Você é a rainha dos chiliques. - Rebateu em tom de zombaria. - E eu quero essa parte também. - Adicionou. - E, quanto a sua dúvida... Bom, ainda não é da sua conta, mas eu não estive com outra garota desde... 

- Sei... - Duvidei, interrompendo-o mais uma vez. - Não precisa me contar isso, você não me devia nenhum tipo de fidelidade e...  

- Por que está falando no passado? - Perguntou, me interrompendo. - Se eu não devia, é porque acha que agora eu devo? - Argumentou, sorrindo de canto.  

- Não acho. Sei disso. - Respondi. - Se é meu namorado, obviamente não pode sair por aí com outras garotas. - Cruzei os braços, encarando-o e vendo seu sorriso aumentar.  

- Isso faria sentido, mas ninguém perguntou nada sobre. - Murmurou, dando ombros. - Estamos aqui conversando sobre uma suposição e...  

- Deixe de ser idiota. - O interrompi. - Vai namorar comigo ou não? - Me ouvi questionando.  

- Esse é o pedido que toda pessoa sonha. - Disse ele, rindo. - Você é muito mais romântica que imaginam. - Ironizou.  

- Imagino que isso quer dizer sim.  

- Obviamente.  

- Ótimo. - Suspirei, indo até ele e passando meus braços em volta de seu pescoço. - Agora já posso beijar você?  

- Acredita mesmo em mim? - Questionou, parecendo seriamente incomodado com possibilidade contrária. 

- Sim, você devia fazer o mesmo. - Afirmei, selando nossos lábios depois do que me pareceu uma eternidade, embora tenham sido apenas algumas horas.  - Esse seria o castigo? - Perguntei, afastando-me dele por um instante. - Namorar você... - Sorri. - Não era preciso tudo isso. - Comentei e ele sorriu. - De todo modo, você percebe que eu venci, não é? - Enfatizei. 

- Não seja idiota, no instante em que eu falei o motivo disso tudo a aposta terminou e... 

- Não, não. - Discordei. - Você disse que iria ficar 24 horas sem me beijar, mas não pôde. - Sorri largamente. - Estamos namorando... - Falei, sentindo meio coração transbordar ao notar o quanto isso era real. - Mas, isso não faz com que você deixe de ser um grande perdedor de apostas. - Ri. 

- Isso não faz nenhum sentido agora, sabe disso. Não banque a engraçadinha. 

- Não tente bancar o espertinho, depois que pagar os beijos que está me devendo vou pensar em um castigo legal. - Prometi, tornando a beijá-lo. 

O dia não havia começado como eu havia imaginado, tampouco terminou. Comecei frustrada diante meus planos e surpreendentemente terminei namorando Draco Malfoy. O que ainda me parecia maravilhoso e esquisito ao mesmo tempo. Bom, se eu fosse ser honesta, nada em todo aquele ano parecia de alguma maneira com a minha imaginação. Mas, me parecia que a forma que estava seguindo era muito melhor do que eu poderia ter cogitado, eu estava feliz. 

 


Notas Finais


E aí, friends?

Hello friends, espero que estejam todos bem nessa situação da pandemia e tal. Mais do que nunca tá valendo o envio de abraço virtual, distante e seguro: UPAAA

demorei, mas retornei novamente.
queria falar que vou tentar me manter mais ativa aqui no site, pelo menos na timeline... Então, me adicionem como amiga ou me sigam, se quiserem. Aí quando eu for demorar a postar ou estiver vindo capítulo novo vocês vão saber <3

Agradeço que estejam aqui todo esse tempo, me acompanhando e comentando! Faz muita diferença pra eu me manter voltando! Obrigadssss <3333

Até o próximo
BJXXX


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