Draco voltara ao castelo na manhã de natal. Estava louco pra ver Harry, morrendo de saudade de seu griffinorio.
A primeira pessoa que viu quando chegou ao castelo foi a diretora Minerva. Com uma cara de poucos amigos, deveras preocupada.
-Diretora?
-Malfoy, estava esperando o senhor.
Draco não entendia porque estava sendo levado a diretoria. Quando entrou viu na mesa de Minerva uma caixa, aberta, com sapos de chocolate.
-Chá senhor Malfoy?
-Um pouco
Minerva o serviu e ele tomou um gole. Estava quente e era seu chá favorito. Camomila.
-O que é isso?
-Eu pergunto a você? Afinal tem o brasão de sua família em cima.
-Diretora, eu não to entendendo*Disse Draco, que a essa altura estava apavorado e receoso*
-Malfoy. Essa caixa foi recebida na noite de Natal. Ela foi um presente. De grego admito. Adivinha quem foi a vítima?
Draco gelou por um minuto.
-Onde está Harry? O que fizeram com ele?
-Eu pergunto ao senhor. O que fez a Harry? E porque mandou uma caixa de sapos de chocolate envenenados a ele?
-E.. eu? Minerva isso é um absurdo. Jamais machucaria Harry.
-Tem o brasão de sua família nele. Fingiu gostar de Harry para mata-lo? *a voz de Minerva era ameaçadora nesse momento. Dois aurores entraram na sala e Malfoy ficou sem entender.*
-Não diretora, eu jamais faria isso. Mas imagino quem fez.
-Quem?
-A senhora não lê o profeta diário? Não sabe o que ta acontecendo?
-Perdi o interesse nesse jornal desde a guerra.
-Meu pai, fugiu de Azkaban a 2 meses.
A expressão de Minerva mudou. Sentia pena de Draco naquele momento.
-Ainda assim senhor Malfoy. Precisamos investigar. E você é um dos principais suspeitos.
-Me recuso a ser. Eu amo Harry com todas as minhas forças. Ja fui contra minha família. Meus amigos. Minha própria vida e crença só pra ficar ao lado dele.
Minerva suspirou e mandou os aurores sairem. Quando eles sairam ela perguntou a Draco.
-Foi você que envenenou Harry Potter?
-Não, eu não envenenei ninguém e preciso ver Harry. Ele esta bem?
-Esta vivo. Bem já é outra questão.
-Diretora. Se sou principal suspeito. Sei que vão me levar pra Azkaban pra esperar interrogatório. Mas não sem que antes eu veja Harry. Preciso vê-lo. Eu o amo, chego a ama-lo mais que a mim.
-Não será necessário. O chá que lhe ofereci tinha veritasserium.
Malfoy olhou confuso. Mas estava feliz que não precisaria ir a Azkaban.
-Porque fez isso?
-A forma mais segura e rápida de extrair respostas senhor Malfoy.
Malfoy suspirou, agora as lágrimas começavam a surgir em sua pele de porcelana. Estava preocupado com Harry. Queria ver o moreno saber se estava bem.
-Posso ir agora?
-Sim, ele esta na enfermaria.
Draco saiu da sala de Minerva aos prantos e correu como um louco até a enfermaria. Entrou e procurou pro Harry e o viu. Deitado, parecia estar dormindo. Draco sentou ao lado do moreno e segurou a mão do griffinorio.
-Harry, amor. *Draco chorava muito*
Harry não se mexia. Madame Pomfrey entrou.
-Malfoy? O que faz aqui?
-Vim vê-lo. Me diga que ele ficara bem.
-Sim ficará. Por sorte Cho tinha Bezoar no bolso. E deu a ele. O veneno era forte. Ele so está descansando.
Malfoy iria ter que agradecer a Cho por ter salvo a vida de seu amado. Estava tão absorto em pensamentos que não notou que Harry acordara e o fitava.
-Draco?*falou com uma voz fraca*
-Harry. *Malfoy beijou a mão do moreno* Eu juro que matarei o crápula do meu pai pelo que ele fez você passar.
-Draco, não faça nada contra seu pai. Ele é forte. Tenho medo que ele machuque você.
-Eu morreria por você Harry. Sem pensar duas vezes. Você é a pessoa mais importante no mundo pra mim. E vamos enfrentar isso juntos. Vamos vencer. Por nós.
Harry sorriu. Sabia que amava Draco mais que a si mesmo. E agora tinha certeza que o amor do Sonserino era recíproco.
Malfoy pensava em um plano. Precisava acabar com seu pai de uma vez por todas. Por mais que o sangue seja mais denso que a água. O amor que sentia pelo griffinorio superava tudo. Estava disposto a ir até o fim.
Harry adormeceu novamente e Malfoy permaneceu ao seu lado. A noite toda.
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