História Drarry. Um grande amor - Esmeraldas e Diamantes

A noite chegou. Depois de um dia inteiro de aulas e um jantar tranquilo. Draco estava em sua comunal sentando sozinho em um canto. Lia seu livro de  Aritmância. Draco estava muito concentrado na matéria, uma das matérias que mais tinha dificuldades. Mas tentava sempre o seu melhor. Em muitos momentos tinha lapsos em sua mente. Via grandes esmeraldas lhe fitando. Fechava os olhos lembrando daquele sorriso que o fazia corar. Que ultimamente fazia seu coração bater mais forte.
-Oi Draquinho. *Pansy chegou pulando no colo dele*
-Oi Pansy. *Draco sorriu fracamente*
- Você anda estranho. *ela arqueou uma sobrancelha* algo que eu precise saber?
-Nada Pansy. So preocupado com minha mãe sozinha. Mas hoje é nosso primeiro dia do último ano. Talvez eu também esteja apreensivo com tantas mudanças na minha vida.
-A guerra mudou mesmo você. Mudou todos nós na verdade.
-Fiquei do lado errado. Me toquei disso tarde demais. Minha mãe so foi absolvida por ter salvo Potter. E eu so fui absolvido porque minha mãe disse que eu estava sobre a maldição Imperius. Lançada por meu pai. Meu pai vai enlouquecer em Azkaban. O orgulho Malfoy de nada valeu. Estamos quebrados. Não financeiramente. Mas nosso nome está na lama do mundo bruxo.
-Draquinho, não está muito diferente de muitas famílias sonserinas. Mas somos fortes e daremos a volta por cima. 
-Será Pansy? Prefiro terminar meus dias em paz. Sem tentar lutar por nada. Só viver cada dia.
-Nossa, nem parece um sonserino Draco.
-So não aguento mais. Tanta pressão. Tanta gente falando o que não sabe. Eu escolhi o lado errado. Nos escolhemos. E temos que viver com o peso de nossas escolhas. Mas so quero paz agora. Encontrar alguém bom. Casar. Ter filhos se possível.
Pansy sorriu.
-Quem é?
Draco ficou confuso
-Você so pode estar apaixonado por alguém.
-Você está louca? Não to apaixonado por ninguém. So repensando minha vida
-Sei Draco. Lhe conheço a muitos anos. Você sempre foi o maior pegador de Hogwarts. E agora tem planos de casar e ter filhos. Seria cômico se não fosse trágico.
-Não estou apaixonado. So mudei. Mudei e to tentando o meu melhor. Por mim e por minha mãe.
Pansy saiu do colo de Draco
-Fique ai envolto em seus pensamentos. E quando estiver pronto pra falar quem é. Estarei aqui.
Pansy saiu e Draco ficou sozinho. Pensando. Apaixonado? Eu? Não. Jamais se apaixonaria. Ele não merecia amor.

POV Harry

Harry estava tentando fazer seu dever de poções com ajuda de Mione. E nossa, como ele era péssimo nisso.
-Harry não ta fazendo isso direito. É  so uam redação sobre amortentia. Aprendemos isso a anos. Como ainda não sabe?
-Mion, poções não é meu forte. Eu simplesmente não consigo.
Sem contar que ultimamente a mente de Harry estava lotada de pensamentos e em seus pensamentos em suma maioria haviam olhos cinza, como dois diamantes com pequenos pontinhos azuis. 
Hermione ja estava ficando impaciente
-Harry, é  uma poção do amor simples. Sem firulas. E não leva Asfedolo.
-Ahhhh. Odeio poções.
Hermione deu uma risada.
-Sou péssima professora. Não tenho paciência.
-Não Mione. Eu que sou péssimo mesmo. E estou sem cabeça pra poções.
-E o que quer fazer? O resumo de transfiguração?
-Só queria dormir.*Harry riu*
-Isso é  sério Harry. Precisa terminar pelo menos u dos trabalhos hoje. Senão daqui a pouco estará atolado de trabalhos e sem tempo pra todos
Harry se mexeu incomodado. Mas sabia que a amiga tinha razão.
-Onde está Rony?
Harry percebeu a ausência do ruivo. Que sempre estava ao lado de Mione
-Esta fazendo uma ronda. Monitor lembra?
-Ahhh é. Havia esquecido.
-Ele ja terminou o trabalho de poções.
-Deve ser fácil pra ele.  Com você fazendo a introdução.
Harry sentiu um pequeno tapinha em sua cabeça e sorriu.
Algumas horas depois terminou seu trabalho de poções e viu Hermione e Rony aos beijos no sofá da comunal. Prefiriu se retirar sem alarde e ir pra sua cama. Deitou e pensou em Malfoy. Em como seus olhos eram bonitos e em como o sorriso do loiro o fazia corar. Harry pensava cada vez mais em Malfoy. Sem saber que o loiro estava em sua cama. Com seu pensamento em olhos esmeralda. Sem saber que era recíproco.