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História Dreamers - Você aceita ser uma de minhas madrinhas?


Escrita por: luxestrelinha

Capítulo 37 - Você aceita ser uma de minhas madrinhas?


Fanfic / Fanfiction Dreamers - Você aceita ser uma de minhas madrinhas?

Ally Hall

Los Angeles.

Peguei as duas xicaras de chocolate quente e levei até a mesa, entregando uma a Niall.

- Então... você e Louis voltaram? – Niall perguntou, ao bebericar seu chocolate. Ele afastou a xicara rapidamente, acredito que tenha queimado os lábios.

- Cuidado, tá quente. – Avisei.

- Agora você me avisa, não é mesmo? – Rimos juntos.

- Mas então, respondendo a sua pergunta, não. Eu e Louis não estamos juntos. – Respondi firme, dando um sorriso fraco.

- Você ainda gosta dele. – Niall afirmou.

- O que?

- Gosta sim, Ally. Eu vi vocês dois de longe, vi como se olhavam. – Ele bebeu mais um pouco do chocolate, dessa vez, sem se queimar.

- Até pensei em não atrapalhar. – Niall disse depois de ter tomado o seu gole.

- E veio até nós por que... – Insinuei, pra que ele completasse minha frase.

- Preciso conversar. E você continua sendo minha melhor amiga. – Encarei seus olhinhos azuis. Niall tinha a tristeza no olhar, eu não sabia se era por causa de Noah, de Lou, do fim da banda, ou tudo acumulado.

Fiz sinal com as mãos para que ele prosseguisse.

- Eu não enxergo um sentido na minha vida, sabe? Desde que a One Direction acabou, e nós perdemos Noah e Lou... eu to completamente perdido, Ally.

- Niall... você tem uma voz incrível e um dom único pra compor músicas, e é isso o que você deve fazer, continuar sendo um cantor de sucesso. Suas fãs e sua família vão te apoiar, eu sei disso. Quanto a Noah, eu gosto de pensar que ele é um anjo, sabe? – Dei um sorriso, na esperança de que Niall desse um também, porém ele não deu – Nós temos nosso próprio anjo, Niall, não pudemos proteger Noah, mas ele nos protege agora, entende? E Lou... Niall, você é jovem. Eu não sei quando ou se ela vai voltar para nós, não se prive de viver por conta disso.

- Mas eu amo ela! – Ele disparou.

- Eu sei, eu também. – Respondi logo em cima – Mas nós não podemos fazer nada quanto a ela.

- Você acha que ela vai voltar? – Niall disse com um fio de voz, e aí eu percebi que ela era a maior fraqueza dele.

- Eu não sei. Ninguém sabe. Tudo o que eu sei é que você tá aqui, vivo, forte. Você precisa seguir em frente, Niall, você tem que seguir em frente. Prometa para mim que, quando você voltar a Londres, vai começar a trabalhar em mais um álbum solo. – Disse seria e firme.

- Ally...

- Prometa. – O encarei.

- Eu prometo. – Ele se rendeu, suspirando pesadamente.

- Está tarde, é melhor eu ir embora. – Ele se levantou e eu fiz bico.

- Tem mesmo que ir? – Deitei a cabeça de lado.

- Tenho, Ally... – Ele abaixou o olhar, sorrindo fraco. – Obrigado pelo chocolate.

- É o mínimo. – Me levantei e recolhi nossas xicaras, levando para a pia. Acompanhei Niall até a porta e o abracei sinceramente.

- Eu te amo. – Disse a ele.

- Eu te amo. – Ele respondeu e nós nos separamos. – Até mais.

- Se cuida. – Encostei no batente da porta e vi Niall entrando em seu carro e, em seguida, dando partida, sumindo de minha vista.

Fechei a porta de casa e suspirei. Pela primeira vez em meses, me vi sozinha.

Pensei no conselho que tinha dado a Niall, sobre seguir em frente, pensei na conversa que tive com a Bea, sobre a banda.

Eu não posso seguir em frente sem elas.

Peguei o telefone e disquei o numero de Beatrice. Disquei uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Todas caíram na caixa postal, mas onde foi que essa menina se meteu?

Bea Buttler

Harry me jogou em sua cama e já ficou em cima de mim, sugando meus lábios urgentemente. Levei minhas mãos até sua nuca, intensificando ainda mais nosso beijo cheio de saudades e cheio de vontades.

- Eu senti tanto a sua falta, menina. – Ele disse entre os beijos.

- Eu estou aqui agora. – Mordi seu lábio – Cala a boca e me beija.

Voltei a beija-lo ferozmente, levando minhas mãos até a barra de sua blusa, ameaçando tira-la. Harry foi mais rápido e tirou sua blusa, admirei seu corpo por alguns minutos antes de distribuir beijos pelo seu pescoço.

Harry gemeu fraco após eu dar-lhe um chupão no pescoço, o que me fez sorrir vitoriosa. Foi a vez dele tirar minha blusa. Harry foi descendo seus beijos pelo meu pescoço, meu colo e meus seios, ainda cobertos pelo sutiã.

Ele pareceu se irritar com a peça de roupa, por isso o rasgou.

- Ei! – Exclamei – Esse era um dos meus sutiãs preferidos.

- Posso te comprar um bilhão de sutiãs depois... – Ele me encarou e eu me arrepiei ao olhar fixamente para aquela imensidão verde – Mas vou rasgar todos eles.

Me arrepiei ainda mais com a frase final de Harry, lhe lançando um sorriso sapeca. Ele voltou a distribuir beijos pelo meu corpo, até chegar aos meus seios, agora, descobertos.

Harry abocanhou meu seio esquerdo, enquanto massageada o direito, o que me fez soltar pequenos gemidos. Ele pareceu gostar disso.

Ele começou a fazer uma trilha de beijos entre meus seios até minha calça. Harry me olhou de um jeito indescritível, seus olhos estavam mais escuros e seu sorriso era completamente safado e tarado.

Não demorou muito para que Styles desabotoasse minha calça e a tirasse com rapidez, sem tirar seus olhos dos meus.

Quando ele voltou a atenção para minha calcinha, único tecido que cobria meu corpo agora, eu mudei as posições, ficando por cima.

- Minha vez. – Sussurrei no ouvido dele e comecei a rebolar em seu colo, já era possível sentir uma certa ereção por ali.

Comecei a beijar o pescoço de Harry, deixando alguns chupões por ali. Ele arfou algumas vezes e eu me senti orgulhosa por isso. Arranhei seu peito, descendo por sua barriga até o começo de sua calça. Harry suspirou pesadamente e eu sorri sapeca.

Desabotoei sua calça lentamente e ele me ajudou a tira-la. Massageei seu membro, ainda coberto pela box preta, o que fez Harry gemer alto pela primeira vez aquela noite.

- Bea.. – Ele gemeu meu nome.

Num movimento rápido, Harry inverteu as posições novamente, ficando por cima de mim. Ele tratou de se livrar logo de minha calcinha, e de sua cueca também, e sem enrolar, me penetrou.

Foi a minha vez de gemer alto.

Harry iniciou um delicioso movimento de vai e vem, enquanto eu rebolava, o que resultou em gemidos de ambos durante os beijos.

Arranhava suas costas sem dó, enquanto as enormes mãos de Styles passeavam por todo o meu corpo. Inverti mais uma vez a posição, sentando em seu colo e começando a cavalgar nele.

Harry agarrou meus seios, voltando a massageá-los.

No quarto, só se ouvia nossos gemidos e o barulho da cama.

Senti minhas pernas bambearem e logo eu cheguei no meu limite. Senti um liquido quente me invadir, e soube que Harry também havia chego.

Cai ao seu lado, cansada e suada. Nós dois nos olhamos, dessa vez com carinho, e ele sorriu pra mim.

- Eu já disse que te amo? – Ele perguntou.

- Acho que hoje... ainda não. – Brinquei, fingindo estar pensativa.

Harry se levantou, enrolou um lençol na cintura e saiu na sacada do quarto. Me sentei na cama e ri dele.

- O que você está...

- EU TE AMO, BEATRICE BUTTLER! – Seu grito me interrompeu e me surpreendeu. Harry tinha acabado de gritar, da sacada de um hotel, que me ama.

Comecei a rir dele e ele me encarou, com o sorriso mais lindo do mundo. Balancei a cabeça, sem acreditar no que ele tinha acabado de fazer.

Harry voltou para o quarto, subindo da cama e se aproximando para me beijar. Mas antes, segurei seu rosto com as duas mãos e o encarei, seria.

- Eu te amo, Harry Styles. – Sussurrei pra ele e então o beijei.

Posso dizer que minha noite com Harry foi longa...

Anna Perez

London.

Eu tinha sido grossa com Liam ontem à noite. Sei que ele só quer me ajudar, mas eu estou nervosa com esse negócio de madrinhas, fim da banda, a pressão de seguir uma carreira solo... é claro que eu queria ter Ally, Bea e Lou ao meu lado, claro que eu queria voltar com a banda e tudo aquilo. Mas uma parte de mim não permitia. A parte que me lembrava, a todo momento, que Bea e Liam tiveram um caso e Ally e Lou esconderam isso de mim. Ally ficou do lado de Bea, Lou ficou do lado de Liam, mas quem ficou do meu lado? Pois é, ninguém. Elas simplesmente esconderam isso.

Estacionei minha range rover no estacionamento do hospital, ainda com a mão no volante, reparei no anel de ouro com um pequeno diamante no meu dedo. O anel que indicava que agora eu sou, oficialmente, de Liam, e ele é meu. O anel que assume nosso amor para todo o mundo.

Peguei minha bolsa no banco do carona e desci do carro, entrando no hospital. As pessoas por lá, incluindo médicos, enfermeiros e recepcionistas, pareciam estar surpresos com minha presença.

Fui até a recepção pegar meu cartão de visita, e só ai fui ao quarto.

A porta do elevador se abriu em frente aquele enorme corredor branco, cheio de quartos com pessoas doentes dentro. Essa era a UTI.

A cada passo que eu dava, cada porta que eu passava em frente, era possível ouvir os choros, tanto de tristeza, quanto de felicidade. Ali era um lugar pesado, não posso negar.

Parei na frente do quarto 150. Minhas mãos começaram a suar, mas mesmo assim girei a maçaneta, entrando.

O barulho das maquinas era a única coisa que se fazia presente ali.

Meu coração gelou, se quebrou em mil pedacinhos.

Lá estava ela...

Os cachos caídos sobre o rosto pálido, os lábios sem cor, alguns machucados do acidente ainda eram visíveis. Com vários fios das maquinas ligadas a ela, checando suas batidas cardíacas, auxiliando na respiração. Suas veias com agulhas, para que seu corpo recebesse os nutrientes necessários.

Seus olhos ainda fechados, como se ela estivesse dormindo.

- Lou... – Suspirei seu nome e peguei em sua mão – As coisas estão difíceis por aqui.

Segurei as lagrimas.

- Eu sei que você está brava comigo, com Ally e com Bea... mas, sabe? Talvez nós... nós devêssemos deixar tudo isso para trás. Acabamos com nossos sonhos por conta de meninos, isso é ridículo. Não estou dizendo que não me importo com isso, me importo, sinto muito ciúmes de Bea com Liam. Mas nossa amizade é uma vida, acho que não deveria se acabar assim...

Agora sim, as lagrimas rolaram.

- Eu queria que você voltasse. Todos queríamos. Eu não aguento te ver assim, Eleonor. Eu não posso te perder.

A abracei, chorando ainda mais. Eu estava dizendo a verdade, não podia perde-la.

- Por favor, acorde e diga que ainda vamos fazer muitos shows. Vamos dividir muitos palcos, escrever muitas músicas e fazer turnês pelo mundo... – desabei – por favor, acorde e me diga o que fazer, como pedir desculpas para Bea e Ally, como voltar atrás. Eu sinto falta de todas vocês.

Me levantei, secando as lagrimas.

Lou continuava estática. Aquilo era de quebrar o coração.

 Tirei da minha bolsa, um convite de casamento e deixei sobre a mesinha do quarto.

- As madrinhas vão usar vermelho. Acho que essa cor combina com você. – A olhei mais uma vez.

- Sei que você não perderia meu casamento. Lou... – Peguei sua mão mais uma vez – Você aceita ser uma de minhas madrinhas?

- Tenho certeza que a resposta dela seria sim. – Sua voz ecoou pelo quarto, o que me fez olhar em sua direção.

Era Liam, com um buque de flores para Lou, ele trazia flores todas as tardes para ela.

Ele deixou as flores junto do convite de casamento e veio até mim, me abraçando.

Me senti reconfortada em seus braços fortes e me permiti a chorar.

{...}

- Sabe o que você deveria fazer? – Liam disse enquanto acariciava meus cabelos. Já estavamos em casa, Liam estava sentado em sua poltrona e eu em seu colo.

- O que? – Encarei aqueles olhos castanhos.

- Ir atrás de Bea e Ally. – Ele disse ao segurar minhas mãos. – Engole esse orgulho, Anna, porque orgulho não leva ninguém a lugar algum. Compre uma passagem, vá para Los Angeles e reconstrua a Dreamers.

O encarei por um longo tempo.

- Eu vou fazer isso... – Sussurrei – Eu vou fazer isso!

Disse firme, me levantando. Corri para o quarto, para começar a fazer minha mala, mas antes voltei até Liam.

- Eu te amo! – Dei um selinho longo nele, o que fez Liam rir, e fui para o quarto fazer minhas malas.

Vou atrás de minhas meninas.

Tirei o máximo de roupas que eu consegui do meu guarda-roupa, enfiando tudo na minha enorme mala branca.

Pedi para que Liam me levasse ao aeroporto e assim ele fez, comprei a passagem e esperei por mais uma hora até a hora do meu voo.

Assim que me sentei na poltrona do avião, repassei tudo o que diria a elas.

- Sei que a última vez que nos vimos, brigamos. Mas eu acho que deveríamos esquecer o passado e... recomeçar. Não, Anna, isso está uma merda!- Reclamei comigo mesma.

Só sei que estou muito nervosa para ir falar com as meninas, estou engolindo meu orgulho aos poucos e preparando meu coração.

Bea Buttler

Los Angeles

Ainda eram 2 da manhã, Harry estava tomando banho, nós dois não estávamos com um pingo de sono.

Peguei meu celular e vi 6 mensagens perdidas de Ally, além de 10 mensagens no whatsapp e mais 14 como sms.

Essa menina é maluca.

Disquei seu número e logo ela atendeu.

- Alô? – Sua voz soou sonolenta.

- Ally, por que me ligou tantas vezes? – Fui direta.

-Bea? – Ela pareceu acordar – Te liguei para irmos até Londres falar com Anna.

- Quando? – Perguntei.

- Agora.

- Tá doida? São duas da manhã, Allysson! – Gritei.

- E dai? – Ela pareceu não se importar com a hora.

Parei por alguns segundos para pensar.

- Faça suas malas, Ally. – Disse antes de desligar.

Fui juntando minhas roupas e me vestindo, rápida, apesar de manca. Sai sem nem me despedir de Harry.

Cheguei em casa e peguei só algumas roupas, indo direto pra casa da Ally.

- Você pode dirigir? – Ela perguntou assim que me viu no volante.

- Não tem nada demais na minha perna, Ally. – Revirei os olhos e ela assentiu.

- Mas por garantia, eu vou dirigindo. – Ela abriu a porta do motorista.

- O que? Esse carro é meu, por tanto, eu vou dirigindo! – Disse segurando firme no volante.

- Você não pode usar sua perna direita, Bea, e eu não quero sofrer outro acidente! – Ally cruzou os braços.

- Ally, para de ser chata e entra no carro! – Gritei com ela.

- Para você de ser teimosa e vai pro banco do carona! – Ela gritou de volta.

- É inacreditável que a banda está dependendo de vocês duas... – Briana nos assustou – Eu vou dirigindo, depois trago o carro de Beatrice pra casa.

- Por mim tá beleza. – Soltei o cinto e passei pro banco do lado.

- Tudo bem. – Ally deu de ombros e foi pro banco de trás.

Muito bem, hora de recuperar a Dreamers.

{...}

Acordei no avião com a aeromoça nos chamando. O sol já tinha seus raios, fracos, fora da aeronave.

Eu e Ally saímos do avião em silencio, agradeci mentalmente por Ally também não gostar de falar quando acorda. Logo vieram os paparazzi, droga, tínhamos esquecido dessa parte! Saímos praticamente escondidas de Los Angeles, por isso não deu tempo de fazer nada, nem de contratar um motorista particular para nos levar para a casa de Anna.

- Sim, Louis. Eu só fiquei preocupada porque vocês sumiram... – Só agora percebi que ela falava no telefone, resolvi prestar atenção.

- O que? Atrapalhar o que? – Ela gritou.

- Ally! – Cutuquei ela – Não quero interromper, mas temos que correr pra um taxi.

Ela assentiu. Puxei pela pelo braço e entramos no primeiro taxi que eu vi.

- Parkside, Merton, por favor. – Informei o motorista, que assentiu.

- Ok. Ok. Eu só liguei para saber se Freddie estava bem. – Ally bufou – Tchau, Louis.

- Mas já? – Perguntei, me referindo a provável discussão de Ally e Louis.

- Ele é um teimoso. – Ela disse brava.

- Você também! – Ri dela, Allysson balançou a cabeça negativamente.

- Me diga, quando você e Harry vão se acertar? – Ela mudou de assunto.

- Teoricamente, já nos acertamos... – Ela me encarou boquiaberta – Ontem à noite. Num quarto de hotel.

Vi que o motorista arregalou os olhos, pelo retrovisor.

- Sua safada! – Ally me deu um tapinha leve.

- Você não pode falar nada, tá? – Reclamei, rindo.

- Fico feliz que vocês estejam bem agora. – Ela sorriu, sendo sincera. Meu celular apitou e eu fui verificar a mensagem.

“Onde está? E por que foi embora correndo?” – Harry, 01:15 PM.

Guardei meu celular no bolso e lancei um sorriso fraco a Ally.

- Eu também.

Não demorou muito para que chegássemos a casa de Anna.

Descemos as malas, pagamos o taxi e respiramos fundo.

- Tá pronta? – Ally me perguntou. Apenas assenti.

Ally assentiu de volta e nós tocamos a campainha, logo Liam atendeu.

- Meninas, o que estão fazendo aqui? – Ele nos encarou confuso. Ok, não era essa a recepção que eu esperava, principalmente se tratando de Liam Payne usando calças de moletom e sem camisa. Se concentra, Beatrice!

- Viemos falar com a Anna, ela está? – Ally respondeu por mim. Obrigada, Ally, você deve saber que a carne aqui, é fraca.

Liam coçou a cabeça e torceu o nariz.

Anna Perez

Los Angeles

Cheguei umas 7h30 da noite em Los Angeles, descansei um pouco no hotel e repassei tudo o que iria dizer a elas. Fui atrás primeiro de Bea.

- Como assim Bea não está aqui?! – Surtei.

- Eu não sei. Ela foi dormir com Harry, ainda não voltou. – Zayn disse com uma cara de quem tinha acabado de fumar. Lhe lancei um sorriso safado e Zayn me devolveu um sorriso idêntico.

- Acho que deveria ir atrás de Ally, então... – Disse, ainda com o sorriso. Zayn assentiu, concordando.

Me virei para ir embora, mas vi um Harry desesperado saindo do elevador.

- Bea está ai? – Ele perguntou.

- Não... – Respondemos juntos e eu encarei Zayn, agora preocupada.

- Bea sumiu? – Harry perguntou, todo preocupado.

{...}

- Eu levei elas pro aeroporto hoje de madrugada. – Briana disse.

No fim, eu, Zayn, Harry e uma tal de Yasmine fomos atrás de Ally, para irmos atrás de Bea. Briana atendeu a porta, depois de gritarmos coisas do tipo “Cadê a Ally? ” “Beatrice Sumiu” e até mesmo Harry, todo exagerado, disse “Vamos chamar a polícia e a guarda marinha”, ela nos explicou o que realmente estava acontecendo.

- Como assim pro aeroporto?! – Harry ainda estava atordoado.

- Elas foram viajar no meio da madrugada? – Zayn perguntou, calmo e confuso. A maconha não faz tão bem pra ele...

- Pra onde elas foram? – Perguntei, por fim.

- Londres. Falar com você. – Briana apontou pra mim.

Um carro preto parou na frente da casa de Bri. Logo, Louis e Freddie desceram.

- Reunião? – Louis perguntou ao se aproximar – E nem me chamaram...

- Louis, você falou com Ally hoje? – Disparei e ele revirou os olhos.

- Faleeei... – Ele disse com a voz arrastada.

- Não acredito que brigaram de novo. – Briana disse seria, nos dando espaço para entrarmos em sua casa.

- Foda-se, se vocês brigaram, ela te disse onde ia? – Perguntei, ainda não tinha entendido direito.

- Não. Por que não pergunta a Niall? – Louis sugeriu.

- O famoso ciúmes. – Zayn provocou.

- Eu já te disse, Anna, elas foram atrás de você. – Briana repetiu.

- Zayn, não foi você quem disse que Bea estava com uma ideia de juntar a banda de novo? – Yasmine relembrou.

- Ah é, verdade... – Zayn concordou, ainda falando calmo.

- Espera aí. – Louis nos fez parar no meio da sala – Quem é ela?

- Yasmine Styles. – Ela esticou a mão.

- Louis Tomlinson. – Louis a cumprimentou.

- Apresentações depois! – Me coloquei no meio dos dois – Eu vim até Los Angeles perder meu tempo, larguei meu noivo e agora você me diz que elas estão na minha casa?

Encarei Briana.

- Isso mesmo. – Bufei com a resposta dela.

- Espera! Então Beatrice e Liam estão sozinhos?! Juntos? – Quase gritei.

- O que tem Beatrice e Liam? – Harry perguntou.

- Eles se pegavam, Harry, se pegavam muito! – Respondi, com um pouco de raiva e ciúmes no meu tom de voz.

Harry me encarou serio por longos segundos.

- Vamos pra Londres. – Ele declarou e eu concordei.

- Quero ir também. – Zayn levantou a mão, pedindo para ir junto. – Você ia gostar de um passeio romântico em Londres, não ia?

- Claro que ia, meu amor. – Yasmine respondeu, toda boba e apaixonada.

- Quer saber? Eu vou também! Tenho assuntos para resolver. – Louis disse.

- Esse assunto se chama Allysson, por acaso? – Zayn provocou mais uma vez, Louis o ignorou.

- Olha, to adorando esse passeio em família combinado de última hora, mas eu não vou, não. – Briana disse, pegando Freddie no colo.

- Freddie vai comigo! – Louis apontou pro menino.

- Não vai, não. – Briana torceu o nariz.

- Mas eu quero que ele vá. – Ele bateu o pé.

- Mas eu não quero! Eu sou a mãe dele. – Ela respondeu, firme.

- Mas...

- AH, TA BOM! – Berrei – Vamos logo, Louise, antes que eu desista de te levar na mala.

- Louise? – Louis me olhou feio.

- É, você parece uma mulherzinha fazendo barraco, nunca vi. – Disse, saindo. – Obrigada, Briana!

- De nada! – Ela gritou de volta.

- Espera aí, Anna. Mulherzinha? – Louis veio atrás de mim e eu revirei os olhos.

Próxima parada, Londres.

Ally Hall

Londres

- Então Anna foi atrás de nós duas? – Bea perguntou, toda desconfiada. Liam tinha feito um almoço para nós três.

Eu tinha gostado da casa nova de Anna, tinha um ar rustico, era espaçosa, mas ao mesmo tempo aconchegante.

As paredes tinham o papel de parede de madeira, o chão era de piso escuro, por toda a casa. Os moveis, eram fofos e mais antigos, além de alguns quadros na parede. Bem interessante.

- Ela tá sofrendo muito com isso tudo... – Liam continuou – antes de ir viajar, ela foi visitar a Lou.

Meu coração se apertou.

- E ela chamou Lou para ser madrinha dela... vocês foram visitar Eleonor? – Liam perguntou.

- Não... – Respondemos juntas, porém Liam pareceu só se surpreender com a minha resposta.

- Você não foi, Ally? – Agora ele me encarava fixamente.

- Eu não tenho coragem... – Abaixei o olhar, mas em seguida, voltei a olha-lo – Como ela tá?

- Na mesma. – Liam suspirou – As enfermeiras não sabem se ela vai acordar.

- O que será que acontece com as pessoas em coma? – Bea perguntou, chamando nossa atenção – Elas ficam sonhando?

Cerrei os olhos, encarando ela com um sorriso desconfiado no rosto.

- Ela tá tipo dormindo, não tá? – Ela continuou.

- Acho que sim, Bea, eu não sei. – Liam respondeu.

- Por que ainda tão mantendo ela viva? – Não acreditei na hora em que Beatrice perguntou isso – É sério, ela pode tá sofrendo, né? E não é certeza ela voltar, ela tá respirando só com aqueles aparelhinhos.

Eu e Liam só a encarávamos.

- Gente, já faz dois meses! – Beatrice disse como se isso fosse uma década – As enfermeiras não disseram que ela pode não acordar? Então. Qual a graça de estar viva, mas numa cama, dormindo?

- Beatrice! – Chamei sua atenção, mas ela continuou.

- Se ela tem a possibilidade de não acordar, então... ela pode não acordar. E isso não vai mudar muita coisa, eu não sei explicar. – Tive que rir dela.

- Nós não vamos matar a Lou. – Liam respondeu, serio.

- Teoricamente... – Encarei Beatrice, para que ela parasse – Tá bom.

Ela bebeu um pouco de seu suco, como se nada tivesse acontecido.

- Como vocês vão voltar com a banda... sem uma integrante? – Ele mudou de assunto, mas ao mesmo tempo, não mudou. Entenderam?

- Um trio? – Respondi, mas nem mesmo eu tinha certeza de minha resposta.

Liam apenas assentiu. Seu celular vibrou, Liam saiu para atender.

- Como você é insensível! – Disparei.

- O que? Eu só tava falando a verdade! – Bea se defendeu.

- Pensou em matar a sua amiga, Beatrice?! – Eu disse, ainda sem acreditar.

- Teoricamente ela já ta morta, Ally! – Bea disse a frase que eu havia evitado segundos atrás.

- Ela pode acordar. – Retruquei.

- Como pode não acordar. – Bea levantou uma sobrancelha e eu bufei.

- Não sei porque topei fazer essa viagem com você. – Cruzei os braços.

- Eu também não sei! – Ela me respondeu no mesmo tom – Você nunca me escuta.

- Claro, você só fala merda. E outra, você era quem deveria me escutar. – Respondi.

- Você é muito teimosa, Ally! – Ela cuspiu as palavras.

- E você é uma cabeça dura! – Apontei o dedo pra ela.

- E por favor, venha logo, acho que elas vão se matar. – Liam chamou nossa atenção, voltando para a cozinha, ainda falando no telefone.

- Tudo bem, eu também te amo. Tchau, boa viagem. Tchau, Harry. Sim, Harry, eu também te amo! TCHAU, HARRY! – Liam desligou o telefone.

- Era o Harry? – Bea perguntou. Pude ver o brilho nos seus olhos.

- Era Anna... Harry roubou o celular, antes dela desligar. Eles estão vindo pra cá então, por favor, fiquem ai. – Liam pediu e nós rimos.

- Harry e Anna? – Bea quis saber, toda curiosa.

- Harry, Anna, Mine, Zayn e Louis. – Ele respondeu, se sentando novamente.

- Mine? Quem é Mine? – Perguntei. Quem é essa? Namoradinha do Louis, só pode.

- A nova namoradinha do Zayn... – Bea me respondeu, revirando os olhos.

- Acho que alguém não gosta dela... – Liam cantarolou e eu concordei com ele.

- Ah, gente. Zayn só não tem mais tanto tempo pra mim. – Bea brincou com a comida. ISSO MESMO! BEA BRINCOU COM A COMIDA!

- Ok, mas quem é realmente ela? – Quis saber mais.

- Nossa, sua insensível! Não quer ouvir minha lamentação? – Bea me encarou incrédula.

- Não ligo pra isso. – Dei de ombros.

- Eu sempre escuto os seus dramas! – Bea apontou pra mim com sua colher.

- Abaixa essa colher ai! – Liam ordenou – E se mantenham calmas.

Nós duas nos encaramos e rimos de Liam.

- Estamos calmíssimas, baby. – Bea respondeu, ainda rindo.

- Vocês vão ou não me dizer quem é ela? – Insisti.

- É a prima mais nova de Harry. Ela tem 19 anos e é linda. – Liam contou.

- Vocês já... – Insinuei.

- Não. Não mesmo! Sabe? Quando conhecemos Mine, lá em 2010, ela tinha 12 anos. – Liam disse todo nostálgico – Nós tínhamos 16, 17 anos... não demos bola pra ela.

Assenti.

- Depois voltamos a vê-la em 2015, Zayn não estava mais na banda. A garota tinha mudado, mas eu estava com Sophia. – Liam concluiu.

- E como ela é? No jeito dela. – Quis saber mais, levando meu prato pra pia.

- Ela é legal e inteligente. – Liam a resumiu em duas palavras.

- E INTROMETIDA! – Bea gritou, revirando os olhos em seguida.

- Beatrice, pare de ser ciumenta! – Voltei a me sentar.

- Olha, Ally, se alguém tentasse juntar você e Louis, o que faria? – Ela me encarou, seria.

- Você e Justin tentaram isso, Bea. – Relembrei, respondendo-a no mesmo tom. Liam apenas riu de nós.

Me senti na casa de novo, no começo de tudo, antes mesmo de Louis chegar. Quando não tinham brigas ou casais, uma nostalgia gostosa bateu.

No fim, Liam, eu e Bea passamos a tarde conversando. Demos uma rápida passada no Starbucks, onde fomos fotografados, logo nossas fotos estavam na internet.

Resolvemos assistir um filme, Liam estourou pipocas e eu escolhi Deadpool. Bea não parou quieta durante o filme, por isso enchemos a boca dela de pipoca. No fim, adormecemos no sofá, no meio de pipoca e latinhas de refri.

O barulho da porta abrindo nos acordou. Louis, Anna, Zayn, Mine e Harry entraram pela porta.

- Fiquem à vontade. – Anna disse. Ela parou na porta e nos encarou, eu e Bea a encaramos de volta.

- Oi. – Bea soltou um Oi fraco.

- Oi... – Anna respondeu no mesmo tom, dando um sorriso ainda mais fraco.

- Ei, rapaziada... – Liam se levantou do sofá – Por que vocês não vem ver... a... cadeira que... eu estou... estou construindo.

Louis torceu o nariz.

- Uma cadeira? – Ele perguntou.

- Af, só venham. – Liam saiu e os meninos, junto a Mine, o seguiram.

- Então... – Anna suspirou.

- Então... – Repeti suas palavras, me levantando.

- Podemos a pular a parte clichê, dizer me perdoa e nos abraçar? – Bea sugeriu.

Eu e Anna apenas assentimos, e demos nosso abraço em grupo. Um grupo quase completo.

- Como chegamos a esse ponto? – Anna perguntou, assim que nos separamos. As lagrimas já estavam presentes em meu rosto e no rosto da loirinha, Bea era a única que se mantinha forte.

- Nós poderíamos ter morrido naquele acidente. – Parei pra refletir – Sem ter uma chance pra pedir desculpas ou... ou pra realmente realizar nossos sonho.

Ficamos em silencio por longos segundos.

- Nós... nós deveríamos voltar. – Bea declarou – Eu digo... a Dreamers.

- Eu sinto tanta falta. – Confessei.

- Eu também. – Anna disse, ainda limpando suas lagrimas.

- Então nós estamos oficialmente de volta? – Beatrice perguntou, com um pouco de insegurança no seu tom de voz.

- Como um trio? – Anna quis saber, toda duvidosa.

- Por enquanto. – Disse firme – Estamos oficialmente de volta, como um trio.

Sorrimos uma para a outra e nos abraçamos mais uma vez.

Anna Perez

- Você me parece feliz agora... – Liam disse me observando. Eu tinha acabado de sair do banho, o pessoal já tinha ido embora.

Insisti para que eles ficassem, mas todos preferiram ir para um hotel. Harry e Bea disseram que tinham assuntos para terminar, Zayn e Mine disseram que queriam tornar isso uma viagem romântica, sinceramente, nem reconheci o Z. já Ally e Louis pareciam estar bravos um com o outro, mas foram embora juntos.

- Estou feliz e aliviada. – Repousei minha escova de cabelo em minha penteadeira, encarando Liam pelo reflexo do espelho.

Meu noivo estava incrivelmente sexy.

Ele estava deitado, de pernas abertas e vestindo uma regata branca, que combinava com sua box, da mesma cor. Seus cabelos ainda estavam molhados, já que Liam tinha tomado banho pouco antes de mim, ele mordia os lábios enquanto me observava.

Sorri para ele e me virei, ainda o encarando. 

- Será que você pode me mostrar o quão feliz você está? – Ele disse num tom extremamente sexy, o que me fez sorrir ainda mais.

Me levantei da cadeira, caminhando lentamente até a cama. Subi em seu colo e me aproximei de seu ouvido.

- Eu posso tentar, Daddy. – Sussurrei. As mãos de Liam agarraram minha cintura com força e eu o encarei.

Logo, o beijei urgentemente. O estresse não me deixava aproveitar o noivo gostoso que tenho, mas agora estou livre disso.

Liam me jogou na cama, ficando por cima de mim e atacando meu pescoço, puxei seus cabelos e gemi fraco, senti falta de Liam.

Desci minhas mãos por seu corpo másculo, me livrando de sua regata branca.

Deus. Eu não posso com esse homem!

Liam apertou minhas coxas com força, parece que ele também sentiu minha falta.

- Do que você me chamou mesmo? – Liam perguntou, com sua voz ainda sexy.

- Daddy. – Repeti, com um sorriso nos lábios.

- Eu sou seu Daddy? – Liam me olhou, todo possessivo. Adorei esse Liam.

Assenti, com um sorriso safado estampado no rosto.

- Deixe seu Daddy ver o que tem por baixo dessa camisola... – Ele passou a mão por dentro de minha camisola de seda branca, meu corpo inteiro se arrepiou e eu arfei.

Liam começou a me estimular, ainda por cima da calcinha, o que me fez arfar e soltar gemidos fracos.

- Isso, gema para mim, Anna. – Ele sussurrou no meu ouvido – Gema para seu Daddy.

Logo Liam se livrou de minha camisola branca, agora tudo o que me protegia era o pequeno pedaço de pano, mais conhecido como calcinha. Liam roçou sua intimidade na minha, dessa vez eu gemi alto.

Voltei a beijar seus lábios, para abafar meus gemidos.

- Por favor, Liam, ande logo com isso. – Queria que ele se livrasse logo de minha calcinha e sua cueca.

- Adoro quando você me implora... – Liam sorriu de um jeito indecifrável. Ele me deu um tapa na bunda, o que me fez dar um gemido de susto – Peça para o seu Daddy, por favor.

- Por favor, Daddy... – Sussurrei da forma mais sexy que consegui.

Ele tirou minha calcinha, ou melhor, rasgou, se livrando de sua box em seguida. Abri minhas pernas, convidativamente, e sorri para Liam. Ele se posicionou e roçou, mais uma vez, nossas intimidades.

- Peça. – Ele disse ao pé do meu ouvido.

- Por favor, Daddy. Por favor, me foda. – Praticamente implorei, arrancando um sorriso vitorioso de Liam.

E sem mais delongas, Liam me penetrou, me fazendo arquear na cama e gemer de prazer.

Ele iniciou um movimento de vai e vem. Os gemidos eram abafados por beijos cheios de desejo, enquanto eu arranhava suas costas, para deixar bem claro a qualquer uma que, este aqui, tem dona!

Apoiei minhas pernas nos ombros de Liam, enquanto ele segurava, firmemente, na cabeceira da cama. Agarrei o lençol com toda a força que pude, não fazendo questão de controlar meus gemidos. Liam também parecia não querer controlar.

Com as testas suadas e as respirações desreguladas, Liam caiu ao meu lado e nós sorrimos um para o outro.

Sem trocar mais nenhuma palavra, Liam me puxou para seu peito, onde repousei e me permitir dormir.


Notas Finais




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