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História Dreams - Capítulo doze


Escrita por: uecamren

Notas do Autor


Ooi, desculpem a demora, mesmo. Disse que iria postar ontem mas não tava muito bem. Ontem, assim como hoje, tem show da Demi no Rio e eu fico meio depressiva por não poder está lá, ontem passei a madrugada toda chorando e com febre por causa disso.
GABRIELAAAAA QUEIROZ!!! Aí está o Caminah que você taaaaaaaantooo me pediu. Achei ele calmo, mas espero que goste sjsjskskshabsksod é pra você :3
P.s: Espero que não queiram me matar D:

Capítulo 12 - Capítulo doze


Ao abrir os olhos Camila percebera que já havia amanhecido, sua mãe e seu pai ainda estavam com ela e a observavam preocupados, esperando o desespero e o choro que seguia toda a manhã durante tantos anos, mas não aconteceu.


-Você ta bem, filha? - Luciana perguntou com medo da resposta que ia receber.
-Eu to bem mãe, não se preocupe - ela garantiu, se sentando na cama, tentando se livrar da sonolência.
-Viu só? - Fernando deu um meio sorriso cruzando os braços sobre o peito - eu disse que impedi-la de dormir não era a solução. Estava preocupada por nada, ela está bem.
-Eu só preciso de um banho e comer alguma coisa, ai vou estar completamente bem - Camila garantiu se levantando da cama, mas ao fazer isso, algo caiu no chão.


Ela então abaixou pra poder pegar. Era uma rosa vermelha, perfeitamente linda como a que Lauren lhe dera em seu sonho. Os olhos dela se encheram de lágrimas enquanto respirava fundo, tentando recuperar o controle.


-Vocês colocaram isso aqui? - ela perguntou mesmo sabendo qual seria a resposta.
-Não - Fernando respondeu confuso - isso não estava ai. De onde veio?
-Eu... Eu preciso de ar - Camila gaguejou caminhando em direção a porta.
-Camila, onde você vai? - Luciana foi atrás da filha - não pode sair, o doutor Bishop vai trazer o seu remédio pra começarmos o tratamento.


Camila parou de repente, no meio do corredor e se virou pra encarar a mãe.


-Eu não vou fazer esse tratamento, nem precisa perder o seu tempo - ela murmurou, a voz firme e convicta.
-Mas filha, eu achei que você quisesse se livrar desses pesadelos e...
-Eu não vou fazer esse tratamento - ela repetiu - eu vou encontrar outro jeito.


Então ela voltou a andar e sem dizer mais nada atravessou apressada a porta, saindo de casa.

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Lauren estava sentada na mesa, segurava um lápis na mão, fazendo rabiscos em um papel. Nada significativo, só tentava descontar sua frustração em alguma coisa, porém nada parecia dar certo. Na verdade, nada mais parecia certo desde que Camila aparecera, ela fez tudo virar de cabeça pra baixo e justamente quando ela tinha finalmente aceitado o seu destino.
Aconteceu muito de repente, num segundo ela estava sentada tranquilamente em sua mesa e no segundo seguinte ela ouvira um estrondo ensurdecedor e a porta da frente de sua casa estava voando em sua direção, por pouco não a acertando.


-Mas que porra é essa? - ela se levantou assustada, olhando em direção a entrada da casa. Parado lá, com um enorme sorriso no rosto, estava Red, o homem dos olhos vermelhos.
-Olá, Lauren - ele sorriu parado do lado de fora - quanto tempo não nos vemos, não é mesmo?
-O que está fazendo aqui? - Lauren perguntou pegando uma faca em cima da mesa e segurando com força, se mantendo quieta no lugar, calculando qualquer chance que tinha de escapar caso ele entrasse.
-Vamos pular essa parte, não é? - ele riu apontando pra faca - você sabe bem que eu não posso entrar ai e você também não vai sair, então isso é extremamente desnecessário, eu só vim conversar.
-Arrombar minha porta é um ótimo jeito de puxar conversa - disse cinicamente.
-Foi um pequeno erro, mas eu sei que você pode concertar isso. Não vai ser um problema, não é mesmo?


Lauren ficou quieta, segurando a faca com ainda mais força. Fazia tempos que não ficava cara a cara com Red e depois de tanto tempo, olhar dentro daqueles olhos era extremamente perturbador.


-Faz um tempo que a gente não se encontra, não é? - ele comentou divertido - desde sempre é assim: eu vivia correndo atrás de você, mas de algum jeito você sempre conseguia fugir. Escapava por entre meus dedos como fumaça toda vez que aquele maldito sol nascia.
-O que posso dizer? Eu tenho sorte - provocou, tentando manter a calma.
-Até demais pro meu gosto - concordou não muito contente - depois de tudo eu finalmente encontrei um jeito de impedir você de ir embora, achei que assim seria fácil, mas ai veio você de novo e encontrou um jeito de se esquivar de mim, de impedir que eu te alcançasse - ele escorou as duas mãos no batente da porta, jogando o corpo um pouco pra frente, mas sem poder passar - você sempre foi muito esperto. Eu subestimei você, não foi?
-É. O que eu posso dizer? Você não é o único que entende das coisas Red.
-Sabe, eu adoro esse apelido que você inventou pra mim - zombou caindo na gargalhada.
-Eu tive que improvisar já que você sempre tentou me matar, mas nunca me disse seu nome - deu de ombros.
-A intenção nunca foi matar, Lauren, é ai que você se engana - garantiu - eu queria você por outro motivo. Você sempre foi esperta, forte, ágil, mas que qualquer outro que tenha passado por aqui. Você aprendeu tudo isso sozinha. O que esse lugar é na verdade, o que você pode fazer aqui, é fascinante.
-Devo entender isso como um elogio?
-Sim, é um elogio e eu não costumo ser legal com as pessoas, você sabe bem disso - ele sorriu, largando o batente e cruzando os braços - quando percebi que não ia conseguir nada com você, resolvi te deixar em paz. Pensei que talvez um dia desses você cometesse um deslize ou talvez eu esqueceria que você existe, e por um bom tempo eu realmente esqueci, encontrei um brinquedinho bem melhor que você.
-Camila - sua voz saiu em um sussurro.
-Sim, Camila - um sorriso diabólico e malicioso surgiu no rosto dele - ela é tão linda, não é? Tão delicada. Tem um perfume incrível e a pele tão macia. Ah, e aqueles olhos? Hipnotizantes, não? Só perde para os seus.
-Você é um desgraçado - Lauren cuspiu as palavras, os dedos envolvendo a faca com tanta força que quase machucava sua mão.
-Estava indo tudo bem com ela, até você resolver se intrometer - ele rebateu - você ensinou a ela como fugir de mim e eu não gostei nada disso. Você tem sempre que encontrar um jeito de arruinar os meus planos, não é? Isso me irrita profundamente, Lauren, eu já perdi a paciência.
-Não vou deixar você tocar nela de novo - Lauren avisou.
-Oh, eu sei disso - ele garantiu, um sorriso travesso surgindo em seu rosto que fez Lauren tremer dos pés a cabeça - é por isso que vou me livrar de você.
-Não pode me pegar aqui - ela o lembrou.
-Está certíssima, Lauren. Eu não posso pegar você aqui, mas posso te pegar lá fora - os olhos vermelhos dele brilhavam com a ideia - aqui eu não posso te tocar, mas lá fora você não pode se proteger de mim. Lá Lauren, não tem quem te proteja. Você está vulnerável, só esperando que eu te alcance.
-Não pode fazer isso - toda a segurança dela se desfez em um segundo.
-Ah, eu posso sim - ele riu - nunca tinha pensado nisso antes, o que foi bem estúpido, mas de uns tempos pra cá precisei me concentrar em outras coisas, outros jeitos de resolver essa burrada toda e ai me ocorreu essa brilhante ideia. Eu não preciso mais de você, então está na hora de me livrar de você, que é somente um grande empecilho.
-Não vai se sair bem dessa - Lauren ameaçou.
-Ah, eu vou sim. E sabe por quê? Você é a única coisa que me impede de chegar nela. Se eu me livrar de você, ela vai ficar frágil e vulnerável de novo e sabe quem vai estar aqui para consolá-la? Eu mesmo. Ela vai ser minha de novo.


Lauren sentiu o sangue lhe subir a cabeça, a raiva querendo tomar conta. Ela avançou irritada até a porta, até ficar cara a cara com Red, que apenas sorria tranquilamente.


-Não se atreva a tocar nela - avisou - eu acabo com você.
-Engraçado Lauren, você é a única que sabe quem eu sou e o que eu quero - fez careta - e a única que não pode fazer nada pra me impedir. Ironicamente trágico, né? - deu de ombros despreocupadamente - lembra Lauren, o que eu fazia com você? As torturas, o sangue. Lembra como a gente se divertia? Lembra como aquilo doía? Como você me implorava pra parar? Bom, é isso que eu vou fazer com ela quando você for, só que mil vezes pior. E vou fazer questão de dizer a ela que a culpa é toda sua.
-Desgraçado. EU VOU MATAR VOCÊ - Lauren perdeu a paciência, querendo avançar no pescoço dele mas sem poder, sabendo que se fizesse isso seria o seu fim - eu vou matar você.
-Isso seria interessante - ele riu - agora se me da licença, eu tenho uns assuntos pra resolver. Aproveite a vista minha amiga, porque não vai durar muito tempo.


Então, ele deu as costas a Lauren e foi embora, sumindo no meio das árvores.
Lauren largou a faca no chão, dando chutes e socos em tudo que encontrava pela frente, querendo matar alguém. Ou melhor, querendo matar aquele desgraçado. Ele prometera a Camila que não a abandonaria, que não deixaria aquele maldito a machucar nunca mais, porém, talvez ela não estivesse mais ali pra cumprir a promessa.


-Desgraçado - resmungou deixando seu corpo cair no chão, passando as mãos pelo cabelo em sinal de seu completo desespero - eu vou matar você, eu vou matar você.

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Camila estava agora sentada em um banco no parque, olhando fixamente pra rosa vermelha que Lauren lhe dera no sonho e que de algum jeito que ela não entendia estava ali, no mundo real com ela. Era tão injusto. Se a rosa podia vir com ela, por que Lauren também não podia?


-Ah Lauren, eu não sei o que devo fazer - ela sussurrou - só sei que agora não posso mais deixar você. Não importa se me acharem louca, você é real pra mim. De um jeito estranho, mais é.


Ao levantar a cabeça e observar o parque, viu que várias pessoas passeavam por ali. Pais com seus filhos, grupo de amigos cantando e conversando, casais fazendo piquenique, mas um em especial chamou sua atenção. Eram duas garotas, uma morena alta de cabelos pretos e compridos, e outra também morena, mas seus cabelos eram curtos. Elas estavam fazendo piquenique debaixo de uma árvore, a do cabelo comprido estava escorada na árvore e a de cabelos curtos estava sentada a sua frente, entre suas pernas. Elas assistiam algo no notebook entre risadas e carícias, sempre se abraçando e dando selinhos. Camila imediatamente lembrou-se do beijo que dera em Lauren e ficou a pensar se algum dia elas poderiam ficar como essas meninas, juntas.


-O que ta acontecendo comigo? - Camila perguntou a se mesma enquanto afundava o rosto nas mãos.


Mesmo com uma vida conturbada, Camila se interessava por meninos. Claro que nenhum deles havia sequer olhado pra ela, mas ela havia reparado e muito. Então, por que isso agora? Por que justo agora foi se interessar por uma garota? Será que era isso mesmo ou ela estava apenas misturando as coisas? Camila não era preconceituosa, nunca tivera problema com isso, mas a ideia de estar gostando de uma garota era confusa pra ela. Eram todas as garotas ou somente Lauren? Ela tinha virado lésbica? Isso ela não sabia.
Camila levantou e começou a andar pelas ruas, precisava falar com alguém.

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Ao chegar a casa de Dinah, Camila tocou a campainha, alguns segundos depois uma senhora alta, de cabelos pretos e traços suaves, abriu a porta com um sorriso simpático.


-Camila, querida - disse a mulher a abraçando - quanto tempo.
-É, eu fiquei um tempo doente - mentiu. Ela não precisava saber que sua filha era amiga de uma louca - Dinah está?
-Sim, entre. Ela acabou de subir pro quarto, pode ir lá. Ah, quer tomar café da manhã?
-Não, obrigada - disse se afastando e começando a subir as escadas, indo até o quarto de Dinah.


Quando chegou lá, a porta do quarto estava aberta e dava pra ouvir o barulho do chuveiro ligado, ela estava no banho. Então, sentou-se na cama e esperou.


-Vai chover, só pode - Dinah disse as ver Camila em sua cama, ela nunca ia visitá-la.
-Bom dia pra você também - disse sarcasticamente.
-A que devo a honra da sua visita?


Camila suspirou. Mesmo Dinah sendo sua melhor e única amiga a anos, era difícil falar sobre alguns assuntos assim, tão abertamente. Percebendo o silêncio de Camila, Dinah já soube que havia algo errado.


-O que houve, Mila?
-Bem...
-Sabe que pode me falar qualquer coisa - disse pegando a mão de Camila e a apertando.


Camila olhou para as mãos das duas e respirou fundo, tomando coragem.


-Acho que to gostando de uma garota - Sussurrou.
-O quê?! Quem? Eu conheço?
-Lembra que te falei da Lauren?
-Lauren? A menina do seu sonho? - Dinah perguntou, arregalando os olhos.
-É, ela mesma. Está tudo tão confuso! Eu nunca me interessei por garotas, você sabe, aí agora aparece ela. Eu me sinto tão bem quando estou com ela, eu fico realmente bem e em paz. O jeito como ela me olha com aqueles olhos verdes, o jeito como me faz carinho, como fala comigo. É tudo tão... Calmo e delicado. Mas tem o outro problema, ela não é real, eu a inventei e talvez seja isso, talvez ela só faça essas coisas porque sabe que eu preciso disso, porque eu inventei ela pra me ajudar. Acha que estou louca? - Camila disse tudo de uma vez e rápido demais, com medo de perder a coragem.
-Nossa, isso é realmente confuso - disse fazendo uma careta - se você me falasse que estava interessada em uma garota qualquer, eu iria falar que isso é normal. Todo mundo tem ou ter curiosidade um dia, é só aparecer uma pessoa legal e pronto. Já aconteceu comigo e...
-Já?! - Camila a interrompeu, quase gritando.
-Já - disse rindo - sabe a Megan? - Camila concordou com a cabeça - então, eu já fiquei com ela.
-Sério? E como foi?
-Foi normal. Ela é muito bonita e eu já tinha uma certa curiosidade, só aproveitei a oportunidade. No final, era só uma crush por ela, não por todas as garotas. Entende?
-Entendi.


Camila estava absorva em pensamentos. Dinah sempre fora saidinha e moderna, mas não esperava tanto. "Aproveitar a oportunidade", será que ela devia fazer isso?


-Camila? - Dinah a chamou - por que está me olhando assim?


Camila não respondeu, apenas soltou sua mão da dela e prendeu em sua nuca, a puxando para um beijo. Dinah se assustou com a atitude de Camila, mas logo começou a corresponder o beijo. Ela pediu passagem para sua língua e Camila a deu de bom grado, aproveitando essa nova experiência. Elas exploravam cada milímetro da boca da outra, enquanto cargas elétricas se espalhavam por seus corpos sempre que suas línguas se encontravam. Dinah puxou Camila pela cintura, a fazendo sentar de frente em seu colo, com uma perna de cada lado. O beijo foi esquentando cada vez mais, e as mãos bobas foram aparecendo.
Camila arranhava as costas e ombros de Dinah com vontade, puxando seus cabelos e distribuindo beijos por seu pescoço. Dinah apertava suas coxas, a puxando para mais perto, se é que isso era possível. Ela começou a dar leves beijos no pescoço, ombro e colo de Camila, beijos esses que depois se transformaram em chupões. Camila gemia baixinho ao sentir a língua de Dinah em sua pele, a deixando cada vez mais excitada. Podia sentir em sua intimidade, sua própria calcinha completamente molhada, isso era novo pra ela.
Dinah foi puxando a alça da blusa de Camila para baixo, mordendo tada a pele que ficava descoberta. Camila se separou dela apenas para ela retirar sua blusa, depois ficaram grudadas novamente. Dinah mordia e beijava todo o colo e a parte dos seios de Camila que ficavam descobertos pelo sutiã. Camila puxava os cabelos de Dinah, fazendo seus lábios se grudarem de novo. As mãos de Dinah foram para as costas de Camila, a arranhando e abrindo o fecho de seu sutiã, libertando finalmente seus seios. Ela desgrudou suas bocas e o abocanhou com vontade, sugando um e massageando o outro com a mão livre. Camila gemia e tombava a cabeça pra trás sentindo seu seio sendo sugado e o bico estimulado. Com as mãos livres, Camila apertou as coxas de Dinah, procurando pela barra do vestido que a mesma usava. Ao achá-lo, foi puxando para cima, arrancando-o do corpo de sua amiga logo em seguida. Camila foi direto com a boca nos seios de Dinah, a empurando na cama e tirando sua calcinha, descendo com beijos por todo seu corpo, até chegar em sua intimidade. Ela fechou os olhos e a lambeu, não fazia ideia de como se fazia aquilo, queria apenas explorar esse novo sentimento. Sua língua brincava com o clitóris de Dinah, enquanto a mesma gemia e se contorcia na cama, suas mãos se prendendo aos lençóis. Camila subiu os beijos novamente e voltou a encontrar a boca sedenta de Dinah, que lhe devorou com vontade. Dinah inverteu as posições e ficou sob Camila, arrancando seu short e calcinha de uma vez. Após deixá-la nua, ela puxou Camila, a fazendo sentar novamente em seu colo e apertando sua bunda, enquanto mordia sua orelha. Camila começou a rebolar sob ela e ambas gemeram entre o beijo ao sentir suas intimidades se roçando. Seus movimentos eram acompanhados de beijos, chupões, mordidas e arranhões por todo o corpo. O único som que se ouvia no quarto eram os suspiros e as respirações pesadas que só aumentavam conforme os movimentos ficavam mais fortes e rápidos.
Quando as duas atingiram o orgasmo, cairam sob a cama, pegando um lençol e se cobrindo em seguida. Camila fechou os olhos e suspirou tentando controlar a respiração, agora ela havia entendido. Sua atração não era por todas as garotas, era apenas por Lauren.


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