28 - Amo-te.
Antes...
- Absoluta? - Perguntou receoso e assenti
._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._.
Ele voltou a me beijar, mas dessa vez mais delicado e abriu o fecho do meu sutiã. O celular dele começou a tocar mas ignoramos. Segundos depois parou de tocar a musiquinha irritante porém não durou muito. Logo começou a tocar de novo e revirei os olhos me separando dele.
- Antende logo essa porra. - Resmunguei e ele pegou o celular no criado mudo, atendendo
- O que você quer, John?! - Perguntou parecendo irritado, o que me fez rir - Sim... É... Tchau.
Ele colocou o celular no criado mudo e voltamos a nos beijar. Nate desceu os beijos pelo meu pescoço e colo até chegar nos meus seios. Ele abocanhou um enquanto massageava o outro me fazendo arfar. Puxei seu cabelo e ele sugou meu seio, fazendo uma trilha de beijos e chupões entre o meio dos meus seios, minha barriga e cintura. Dessa vez, meu celular que começou a tocar e Nate bufou parando os beijos na minha cintura.
- Puta que pariu! - Nate xingou e eu peguei meu celular, que estava ao lado do dele
Ligação On:
"Japa/Chinesa/Coreana/NãoSei"
A: Oi Lily.
L: To interrompendo algo? Espero que não.
A: Na verdade, ta sim.
L: Amanhã eu falo com você então, aproveita.
A: Ta.
Ligação Off:
Desliguei meu celular e o coloquei no mesmo lugar que estava. Nate voltou com os beijos e tirou meu short de moletom, o jogando em algum outro canto do quarto. Ele brincou com a barra da minha calcinha branca com algumas partes rendada e a tirou. Eu estava com um frio na barriga enorme, até porque a primeira e última vez que eu fiz isso foi a mais de dois anos atrás. Ele penetrou um dedo me fazendo gemer.
Doeu um pouquinho, mas logo me acostumei e relaxei o corpo. Nate penetrou o segundo dedo e eu arqueei minhas costas. Ele começou a movimentar os dedos e eu prendia os gemidos na minha garganta, pra mim isso era um som constrangedor. Ele substituiu seus dois dedos pela sua língua e foi impossível não soltar um gemido. Eu tinha me esquecido do quanto isso era bom.
Senti que estava prestes a chegar ao meu primeiro orgasmo e minhas pernas ficaram bambas, chegando ao meu ápice. Nate subiu os beijos e chupões pela minha barriga, seios, colo, pescoço ate chegar na minha boca. Ele me beijou e eu puxei seu cabelo, trocando de posição. Fiquei por cima de Nate e parei de beijar ele. Fiz uma trilha de beijos de seu pescoço até sua cintura, vendo que seu amiguinho já estava bastante animadinho. Tirei sua calça de moletom e a joguei em algum canto do quarto, só não me perguntem qual porque não prestei atenção.
- Você não precisa fazer isso. - Falou
- Cala a boca, Nate. - Mandei e tirei sua cueca, mostrando seu membro
Caralho, era grande. Não era enorme, mas também não era pequeno. Bom, era maior do que o de Felipe. Só digo isso.
Abocanhei ele escutando Nate gemer e o que não dava na boca, eu fazia meu trabalho com a mão. Logo senti as veias de Nate engrossarem e um líquido na minha boca, qual engoli. Nate trocou de posição ficando por cima e se esticou pra pegar uma camisinha na primeira gaveta do criado mudo. Ele rasgou o pacotinho com a boca mesmo e colocou a camisinha.
Nate se posicionou e eu me preparei mentalmente. Ele me beijou e senti seu membro me penetrando de vagar. Senti uma dor desconfortável e fiz uma careta. Ele ficou um tempo parado e quando me acostumei com seu tamanho e a dor passou, mordi seu lábio em sinal pra ele começar a se movimentar e assim ele fez.
Nate começou a se movimentar de vagar, mas eu pedi pra ele ir mais rápido e ele aumentou a velocidade. Arranhei suas costas sem dó com tamanho prazer que eu estava sentindo e o ar fez falta. Nate estocou em um lugar que eu acho que era meu ponto G, porque gemi alto e realmente me senti nas nuvens. Ele percebeu e começou a estocar mais naquela região, me fazendo gemer seu nome.
Senti minhas pernas ficarem bambas e as veias do membro de Nate engrossarem. Chegamos ao nosso ápice juntos gemendo alto e seu corpo caiu ao meu lado na cama. Ficamos um bom tempo em silêncio apenas normalizando nossas respirações. Ele tirou a camisinha, amarrou ela e a jogou no lixo do banheiro.
- Vem tomar banho. - Nate me chamou do banheiro e eu levantei
Andei até o banheiro com uma baita preguiça, eu estava exausta. Entrei vendo que Nate estava no box e ele ligou o chuveiro. Soltei a parte presa do meu cabelo e deixei o elástico no balcão da pia antes de entrar no box. A essa hora meu cabelo já estava bagunçado e o de Nate pior ainda. Nosso banho demorou porque ficamos um tempo trocando carícias, mas não rolou segundo round.
Peguei seu roupão branco e ele pegou o outro também branco. Sequei meu cabelo com o secador e ele também secou o dele. Penteei meu cabelo com o pente e escovamos os dentes. Nate fez uma trança embutida no meu cabelo, que ficou incrivelmente incrível, e fomos pro closet. Peguei uma cueca box preta dele e vesti junto ao sutiã. Já Nate apenas vestiu uma cueca também preta e uma bermuda de moletom cinza.
Ele já estava deitado, então apenas apaguei a luz e deitei ao seu lado. Ele me puxou pra deitar no peito dele e assim fiz, abraçando a cintura dele. Apaguei rapidamente.
Los Angeles, Califórnia.
07:00AM, quarta, 09/11/2016.
Casa do Nate.
Acordei caindo da cama e revirei os olhos, sentando no chão. Só então percebi que meu celular estava tocando e peguei ele no criado mudo, atendendo.
Ligação On:
"AlmaGêmeaDoCarpinteiro"
A: Quem é? - Perguntei bocejando
M: Mandy deliça. Ta na hora de acordar, mulher.
A: São que horas?
M: Sete da manhã, bom dia.
A: Eu acordei caindo da cama, então meu dia começou ruim. Sem contar que eu estou morta!
M: Rolou algo? - Perguntou com a voz maliciosa
A: Só saberá quando me ver.
M: Ta, vai se arrumar antes que eu vá aí te pegar pelos cabelos.
A: Cara, eu ainda to sentada no chão.
M: TA ESPERANDO O QUE, ANA LUIZA?! ANDA LOGO FOFA!
A: Minha cabeça ainda não esta funcionando muito bem, mas eu já estou montando planos pra te matar.
M: Amo-te.
A: Ridícula... Também te amo.
M: Ta vendo, nossa relação é de amor e ódio.
A: Eu sei, vou desligar.
M: Agora seja educada e responda meu "Bom Dia".
A: Bom dia, amor da minha vida.
M: Melhorou.
A: Tchau, Amanda!
Ligação Off:
Deixei meu celular no criado mudo e levantei com a maior cara de morta, vendo Nate acordado.
- Não quero ir pra escola. - Choraminguei
- Então fica comigo, prometo fazer panquecas pra você. - Falou com a voz rouca - Com cobertura de morango.
- Tentador, mas não posso aceitar. - Falei sentando na beirada da cama - É o terceiro dia de aula, não posso faltar de jeito nenhum.
- Por que não? - Perguntou
- Meu pai, Lucas e as meninas me matam. - Respondi e levantei
- Bom dia. - Falou e o olhei por cima do ombro
- Bom dia. - Sorri e fui pro banheiro
Fiz minhas higienes matinais e não tomei banho. Qual é, meu último banho foi quatro da manhã. Saí do banheiro e entrei no closet. Peguei uma roupa (1) e a vesti rapidamente. Voltei ao banheiro e arrumei meu cabelo, fazendo uma maquiagem básica no rosto. Só pra disfarçar a cara de morta mesmo.
Peguei minha mochila no closet e mandei mensagem pra Mandy, pedindo pra ela passar aqui. Logo ela respondeu e mandei o endereço da casa de Nate. Desci encontrando Nate na cozinha e ele me entregou uma caixinha de Toddynho.
- Obrigado. - Falei ficando na ponta do pé pra lhe dar um selinho
- Vai voltar que horas? - Perguntou
- Não sei se vou vim hoje, Cameron me mandou uma mensagem ontem falando que descobriu que Sofia estava me ameaçando e que era pra mim encontrar ele no Taco's Bell as sete da noite. - Respondi furando o Toddynho com o canudo
- Hum. - Murmurou e escutei o barulho da buzina do Jeep de Lucas
É, eu conhecia a buzina de cada carro dele.
- I love you, babe. - Falei e o beijei
- Vou te levar lá fora. - Falou quando nos separamos e peguei minha mochila no balcão da cozinha
Saímos da cozinha, em seguida da casa. Ele abriu o portão e lhe dei um selinho.
- Se der, eu passo aqui, okay? - Perguntei
- Okay, Hazel Grace. - Falou com um sorriso
- Idiota. - Falei sorrindo e Mandy buzinou
- VAMOS QUERIDA, NÃO TENHO O DIA TODO! - Mandy gritou colocando a cabeça pra fora do carro me fazendo rir
- Não se esqueça que você tem que enfaixar minha mão. - Nate me lembrou e assenti - Também te amo.
Soltei Nate e saí andando, sentindo ele pegar na minha bunda. Abri a porta do banco traseiro e entrei, vendo Mandy.
- Mar minina, o que tu fez com o corpo do Nate? - Perguntou enquanto dava ré me fazendo gargalhar - E o que aconteceu com seu pescoço? Me pergunto como você vai esconder isso do seu pai e de Lucas.
- Se eu estou conseguindo esconder minha cara de morta com maquiagem, consigo esconder chupões. - Falei
- Epa! Isso é chupão? - Perguntou e assenti - Oloko.
- E esse daqui no seu pescoço, Mandy? - Perguntei tirando seu cabelo do seu pescoço e a mesma me deu um tapa na mão
- Tira a mão daí, criatura! - Falou rindo - Foi o Aaron ontem no show. Ele estava me abraçando por trás e começou a beijar meu pescoço. Aí depois ele me deu um chupão e eu dei nele também. Morri e ressussitei. Falou me fazendo rir
- Safados. - Falei ainda rindo
- Esses chupões são resultado do que? Rolou? - Perguntou me olhando rápido e eu levantei minha blusa, mostrando os chupões na barriga - Eita cuzão! Sem detalhes, por favor.
- Sim, rolou. - Respondi - E eu estou exausta, foi ótimo!
- Depois eu que sou a safada! - Falou rindo
- De santa, só tenho a cara. - Falei e ela riu mais ainda
- Essa frase combina bastante com você, sério! - Falou vermelha de tanto rir e colocou a mão na barriga - Ai meu Deus, eu não consigo parar de rir!
Não me aguentei e comecei a gargalhar junto com Mandy. Paramos de rir aos poucos, bem poucos mesmo. Liguei o rádio e estava começando a tocar Dangerously, me fazendo lembrar do dia que Nash me carregou. Eu estava ansiosa pra ver Nash, estava com saudades dele.
- I LOVED YOU DANGEROUSLY! - Saí dos meus pensamentos sobre Nash quando Mandy gritou o refrão - SÓ SEI ESSA PARTE MAS VAMOS LÁ!
- Vai Mandy... 1, 2, 3! - Falei contando nos dedos
- I LOVE YOU, I LOVE YOU, I LOVE YOU, I LOVED YOU DANGEROUSLY! - Cantamos juntas
Mandy também sabia cantar, na verdade todas nós sabíamos. Já pensamos em montar uma banda, mas desistimos. Cada uma quer seguir uma carreira diferente, não a música.
Depois tocou Forever do Chrishan, me fazendo lembrar de ontem quando o Nash veio atrás de mim. Sem perceber, um sorriso nasceu em meu rosto. Mas quando percebi, logo tratei de o tirar.
Mais algumas músicas berrando e mexendo com os carinhas quando paravamos em um sinal vermelho, chegamos na escola. Mandy desligou o rádio e pegou sua mochila, saindo do carro. Fiz o mesmo e ela travou o carro.
Entrelaçamos nossos braços e entramos na escola, atraindo a atenção como sempre. Fomos direto para os nossos armários e guardamos as coisas, já que a primeira aula iria ser educação física. Adoro.
Mandy mandou mensagem pra Lua perguntando onde elas estavam e logo a mesma respondeu dizendo que estavam na mesma mesa que passamos o recreio ontem. Eu e Mandy seguimos pra lá conversando aleatoriamente com as mãos entrelaçadas. Assim que chegamos, vi os garotos e as garotas rindo de algo.
Eu e Mandy nos aproximamos e sentamos uma do lado da outra.
- Apanhou, foi? - Harley perguntou sentada no colo de Shawn - Avise a essa pessoa que a unica pessoa que te bate, sou eu.
- Ninguém me bateu. - Falei e mostrei minha lingua
- Então a madrugada foi boa? - Lua perguntou maliciosa levantando e abaixando as sobrancelhas frequentemente
- Isso não vem ao caso. - Respondi - Depois da escola vou encontrar com minhas irmãs.
- Só não nos troque. - Laila falou
- Nunca vou trocar vocês, estão ficando loucas? - Perguntei
- Então quem é Lily Maymac? - Bia perguntou esfregando o celular na minha cara com uma foto minha e de Lily na praia
- Essa é a Lily, melhor amiga do John e amiga do Nate. - Respondi afastando o celular do meu rosto - John chamou ela pra ir com a gente pra não ficar de vela.
- Sinto dó dele quando ele esta com vocês dois. - Laila falou rindo
- Até falaria pra você pegar ele, mas ele e a Lily se gostam. - Falei pensativa
- Eles namoram? - Aaron perguntou
- Não, eles se gostam mas não admitem um pro outro. A famosa história do amor encubado. - Respondi dando de ombros - Eu e o Nate resolvemos dar uma de cupido.
- O casal cupido. - Matt falou e mostrei meu dedo do meio
- Anna! - Escutei a voz de Nash chamar e virei o pescoço na direção dele, mas vi que ele estava chamando Brianna
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.