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História Dringr (narusasu) - Destemido


Escrita por: leattan

Capítulo 18 - Destemido


Passou-se um mês e o silêncio dele começou a me incomodar.

No início, não dei a mínima, sendo sincero. Eu sabia que ele me mandaria mensagem uma hora ou outra, mas nunca recebi nada. Nem mesmo um "oi" ou mensagens mal escritas. Isso me deixou frustrado, porque sempre esperei que ele fosse correr atrás de mim como um cachorrinho.

Foi aí que comecei a perceber que talvez, secretamente, eu gostasse da companhia de Naruto, mesmo que eu nunca fosse dizer tais palavras a ele, sobretudo, pois eu nem mesmo conseguia arranjar motivação para o falar qualquer coisa que fosse.

Nos primeiros dias, saí com caras diferentes, todos gostosos que eu encontrei no Dringr, mas nem aquele meu refúgio pessoal estava dando certo. Não vou ser brega aqui e falar que não gozei do mesmo jeito. Claro que eu tive vários e vários orgasmos... Porém nunca consegui ter uma conversa simples com eles como Naruto me fazia ter. 

Sinto falta da nossa "amizade". 

Sem perceber, comecei a ansiar pelo dia no qual ele iria se desculpar comigo pelo que fez, porém ele não percebe o quão idiota foi. 

Não é de se esperar mais de um alfa...

Apoio minha cabeça na poltrona e beberico mais um pouco do meu vinho envelhecido.

Por incrível que pareça, não estou com medo que ele fale que tivemos um caso para a imprensa, já que algo me diz que ele não vai contar a ninguém— a verdade é: ele não tem provas. E, durante algum tempo, fiquei temoroso de Deidara contar, mas ele ficou estranhamente quieto nos últimos dias e continua assim desde então. Ele deve estar desse jeito, porque não quer que eu fale sobre o fato de ele ter dormido com Obito para Itachi.

Nem mesmo procurei saber com o meu primo como estão ele e o ômega, até porque não me importo muito, contanto que Deidara seja a pedra no sapato de outro. Do jeito que Obito é, ele deve adora uma pedrona, porque é isso que esse loiro pé no saco é. 

— Como ele pode gostar de alguém tão chato? — falo com a mulher que limpa a sala. — Digo...

— Não sei do que o senhor 'tá falando, não — continua concentrada na tarefa. 

— Obito gosta do Deidara, Karin. Meu primo é apaixonado pelo cara mais irritante do mundo — dou um tapa na minha testa.

— Mas o senhor 'tava dizendo que está com raiva do seu ômega e que está esperando uma mensagem, sendo que o que mais ouvi hoje é que ele é insistente e irritante.

Meu ômega.

É, eu posso ter omitido algumas partes da história.

Estou começando a achar que os Uchiha adoram quando enchem seu saco, porque confesso: sinto falta de Naruto com suas atitudes nada esperadas e insolência.

— É. Está certa.

Ficamos os dois em silêncio, comigo bebendo, com ela aspirando a poeira do chão. 

Faz um tempo que me recuso a ir às reuniões familiar, principalmente, pela falta de clima para perceber como minha vida é miserável, visto que nunca vou casar, ou ter filhos— não que eu goste de crianças, porém dar continuidade à família é algo básico para o meu clã, seja aqui, seja no Japão—, como todos os meus outros parentes normais. Então, não fico nada espantado pela milionésima mensagem do meu irmão, perguntando onde estou. Na verdade, eu até ignoraria seus  discursos patéticos, entretanto a última notificação vinda dele me deixa atordoado:

Fuinha: precisamos conversar!

Fuinha: que danado está acontecendo que nem tempo para mim tem?? isso está ficando fora do controle, sasuke

Vejo as próximas mensagens lotadas de kanjis, hiraganas e katakanas

Percebo que estou encrencado mesmo. 

"Se você não vier aqui em casa ainda hoje, juro que eu mesmo vou aí quebrar a sua cara".

"Eu vou tocar a merda desse interfone e, caso você não abra, juro que entrarei  aí à força".

Passo os olhos rapidamente pelo excesso de símbolos e xingamentos para começar a responder.

Sasuke: ESPERA. NÃO VEM COM ESSA NÃO. EU JÁ ESTOU INDO.

Fuinha: se não chegar em 10 minutos, já sabe

Levanto-me do sofá e corro para o meu quarto procurar algo decente para vestir. Depois, apenas aceno para empregada, murmurando que voltarei, provavelmente, quando ela nem estiver mais em casa.

Em menos de quinze minutos, estou lá e agradeço aos céus que Itachi não saiu de casa para me estragular, mas ele o faria daqui a poucos segundos. Sei disso porque, assim que toco a campainha, ele abre a porta com uma feição nada agradável e com os olhos, já puxados, mais finos ainda.

— Demorou por quê? Estava bebendo? Eu reconheço o cheiro de álcool a quilomêtros — encolho os ombros.

Itachi faz parecer até que somos casados ao falar desse jeito comigo. 

— Eu não bebi tanto assim... E estava bebendo antes de você me ligar.

— Não é desculpa nenhuma isso — faz um sinal com a mão para que eu me abaixe. — Prontinho— diz após o empurrão que dá com o indicador e médio em minha testa. 

Olho para ele com tédio.

— Titio! — vejo o pequeno Sujiki correr em minha direção e abraçar minhas pernas.

Só tem um pequeno detalhe: ele está molhado e nu, ainda com espuma no cabelo.

— Shisui! — a expressão de Itachi se contorce em uma raiva inimaginável. — Qual a dificuldade de dar banho em uma criança? Eu que faço tudo nessa casa! Eu limpo, eu cozinho, eu cuido das crianças, eu amamento, eu trabalho e eu cuido do bebezão do Sasuke — aponta para mim, no momento em que o alfa, com o rosto avermelhado e com Fuyuki nos braços, aparece na sala de estar. 

— Ei! Não pedi para você cuidar de mim! — exclamo revoltado e agoniado com a sensação molhada na minha calça.

— Você cala a sua boca, Sasuke! Em briga de alfa e ômega, ninguém mete a almôndega.

Claro que não mete, porque quem sai apanhando é o Shisui e ninguém está preparado para enfrentar esse ômega aí.

Nem duvido que quem faça tudo nesta casa é o alfa e Itachi, com os hormônios à flor da pele, desconta tudo nele.

Como alguém consegue aguentar o meu irmão grávido mais de uma vez?

— Desculpa, meu amor. É que... Bem, o Fuyuki começou a chorar e o Sujiki falou que iria terminar o banho sozinho.

— Não sabe nem disciplinar uma criança! Vocês dois — ele aponta para mim e para Shisui várias vezes. —, pagam de machões, mas cedem aos caprichos de qualquer coisa que o Sujiki pede. E não vá achando que escapou! Vai secar esse chão todinho com o pano — fala para a criança. 

Poderia dizer que estou com pena? Sim, mas eu é que não vou secar chão.

— Mas, papa, eu só que'ia muito ver o titio...

Suspiro e entro dentro da casa, ainda com o menino agarrado em mim, antes que algum vizinho fotografasse essa situação constrangedora.

— Sem "mas" e para com essa cara de choro. Mandei você limpar a lambança e o seu pai vai te ajudar... Ele vai te explicar como secar direitinho.

— Tudo bem... Vem filho. Vamos terminar o banho, vamos? — o menino corre de volta para Shisui, talvez com medo de Itachi ficar ainda mais irritado.

Depois que eles somem, meu irmão e eu ficamos em silêncio, até que desço meu olhar pelo seu corpo e noto a elevação, já bem aparente em sua barriga.

— Meu Deus, está dando para ver. Fiquei tanto tempo sem te ver direito que...

— Nos vemos todo dia no trabalho, Sasuke.

— 'Tá, mas aquelas roupas não deixavam tão aparente... — na verdade, eu apenas estava muito avoado para notar qualquer mudança ultimamente.

— E você esteve faltando todo esse tempo às reuniões da família. Por quê? — cruza os braços.

Não estou gostando do rumo dessa conversa.

— É... Tem quanto tempo o bebê? — desconverso e coloco a mão sobre a barriga dele, acariciando com cuidado, enquanto abaixo para olhar a região. — Já sabe o sexo?

— Tem nove semanas, Sasuke — franzo o cenho.

Eu odeio que grávidos respondem assim toda vez. Quando um me perguntar quantos anos eu tenho, vou responder "duas mil semanas" ou seja lá quantas semanas tenho de vida.

— Não sei. Vou esperar mais tempo para descobrir por ultrassom, porque o outro método é muito invasivo... Consigo aguentar mais um tempo para saber. Na verdade, eu e Shisui estamos até pensando em deixar para descobrir na hora do parto — sorri calmo. — Vamos amar quem quer que seja independente do gênero, subgênero ou sexo.

Meu estômago embrulha.

—Entendi. Já pensaram em nomes?

— Não muito.

—  Ainda tem bastante tempo mesmo.

Ele concorda, até que arregala os olhos, olhando para baixo.

— Nossa, sua calça está bem molhada, se quiser, podemos pegar emprestada uma do Shisui.

— Claro — ele sai do local.

Falo isso para evitar falar demais com Itachi, porque ainda não sei o motivo real pelo que ele me chamou aqui, contanto tenho medo de acabar contando todas as loucuras que venho vivendo ultimamente. 

— Aqui está — entrega a roupa em minhas mãos e eu sigo para o banheiro silenciosamente. — Vou fazer café para nós dois — emite antes que eu me feche no outro cômodo.

Não demora para eu me vestir, o que deixa meus pensamentos ainda mais frenéticos, sabendo que logo mais terei que enfrentar as milhões de dúvidas de Itachi sobre a minha vida pessoal.

Pelo menos, meu humor sobe um pouco ao ver Shisui com Sujiki secando o chão as pressas, antes que Itachi viesse verificar a limpeza. É engraçado.

— Oi — falo, ao entrar na cozinha e ao me acomodar na cadeira mais distante a ele, que ainda está concentrado na preparacão do café. 

— Ficou bem em você... A roupa de Shisui — me analisa por uns intantes. — Deveria usar roupas menos sérias de vez em quando. Pode se esquecer disso, porém você ainda é jovem — mantenho uma expressão enfezada, enquanto ele se aproxima com as canecas de café preto e forte, até se sentar ao meu lado praticamente.

— Gosto do jeito que me visto — ele levanta uma sobrancelha e dispõe o conteúdo em minha frente.

— Não me parece muito feliz — desvio o meu olhar para a porta de vidro, que dá abertura para o jardim de trás.

As roseiras estão bem cuidadas, apesar de todos os brinquedos estarem espalhados pela grama.

— Não é por conta das roupas.

— É por que então? — olho para ele, chocado com sua perspicácia.

Nii-san... — suspiro. — Esqueça isso. Não há nada de mais.

— Sasuke — soa tão sério que tenho, até mesmo, certo receio de encarar seus olhos negros e profundos. Podem ser iguais aos meus, mas sinto que sugam até a última gota de minha existência e sabem de tudo que se passa dentro da minha cabeça. — Pode não haver nada de mais na sua vida, mas sei que tem de menos. Você me esconde alguma coisa há anos. Eu sei disso. Percebo que te incomoda... Eu me importo com você, otouto. Pode confiar em mim? — mantém o olhar felino sobre mim. 

Minhas mãos suam e eu olho para a mesa, sem sentir a mínima vontade de engolir aquela bebida quente. 

O olhar azulado e os cabelos dourados vêm à minha mente. 

Como ele pôde parar de falar comigo do nada? Se alguém é para ser um ninguém, é ele. Eu não sou um ninguém.

— Sasuke?

Ao contrário de Itachi, Naruto tem uma aura brilhante. 

Seus olhos, eles têm a cor de água azulada transparente, tão claros que chegam a passar uma calma duradoura. A coloração de seus cabelos espetados é dourada, tal qual um anjo, contanto de angélico ele não tem nada. Apenas a face, talvez, porque o resto do corpo é uma ilha de pecado. E, embora toda essa malícia esteja presente, seus feromônios exalam confiança e honestidade, fazendo-me acreditar como um idiota nele.

Não consigo parar de desejá-lo. Espero que ele volte a me possuir... Sinto tanta falta daquele calor dentro e envolta de mim.

— Eu arranjei alguém — digo em um ímpeto. — Um parceiro de foda — olho para meu irmão na esperança de uma resposta dele, porém ele não esboça nada em sua face. — Nós nos encontramos mais de uma vez. Não foi como todos os outros com quem já dormi... Acho que me abri um pouco mais com ele. Para falar a verdade, quase não sei nada sobre ele, além de que é adotado, expressivo, agitado, biscoiteiro, impulsivo... — ao falar desse jeito, percebo que sei bem mais sobre sua vida do que esperava. — Ele adora fofocas, também digita tudo errado. Sei que trabalha tirando fotos.

— Pararam de se falar? — ele tem um pequeno sorriso de lado, o qual logo é coberto pela caneca.

— Sim.

— Há quanto tempo?

— Mais ou menos um mês.

— Por quê?

— Ele foi se encontrar com um ômega e eu me senti incomodado com isso — escondo minha mão trêmula no bolso e suprimo meus lábios em uma linha pelo aperto de um contra o outro.

— Seu alfa gosta de ômegas também?— ele se inclina na superfície de mármore. 

— Sim. Sei que não devia me sentir assim, mas é horrível saber que ele poderia me trocar por um ômega a qualquer momento — corro minha mãos por meus cabelos. 

— Se ele gosta de você, isso não vai acontecer.

Fico em silêncio.

Espere um pouco...

Meu rosto se torna rubro e eu fito Itachi.

Eu não acredito que acabei de fazer isso.

— Não! Itachi, você entendeu tudo errado. É que eu... Eu... — meus ossos parecem dobrar o peso e puxar meu corpo para baixo, uma vez que mal consigo mover um músculo sequer.

— Você...?

Saio um pouco da consciência e não presto atenção em mais nada do que chego a dizer ou nas palavras de Itachi. Só tenho uma leve retomada dos sentidos, quando o calor da pele dele me aquece em um abraço apertado.

Estive mesmo precisando de uma coisa que nem percebia...

As doces palavras dele sempre estiveram certas. Eu preciso de um abraço.

— Sinto muito, Itachi... Decepcionei você, o papai e a mamãe. Decepcionei todo mundo — cubro meu rosto com as mãos, sentindo a parte de trás de meus olhos queimar para que chorasse. — Sinto muito mesmo. 

Ano ne, Sasuke? Você nunca me decepcionou. Quer dizer...  — olha para o teto. — Às vezes, sim, mas não por motivos como esse. Você me decepciona quando não é sincero comigo, nem com você mesmo. Me decepciona ainda mais quando tem vergonha de si.

— Não tem nojo de mim?

— Claro que não.

— Não me acha impuro?

— Não — ele se afasta e tira a franja, que cobre parcialmente minha face, para deixar um beijo sobre a região anteriormente coberta pelos fios. — Está tudo bem... Você está tremendo tanto. Fique calmo, Sasu.

Tinha até me esquecido da tremedeira imparável em minhas mãos, porque esse misto de aflição, medo, desgosto e ansiedade preso em minha garganta, sai aos poucos de mim, à medida que confesso tudo a meu irmão. Desde o primeiro alfa pelo que me apaixonei até toda a vergonha pela qual já passei só para ter alguém ao meu lado. Explico como desisti de encontrar um "senhor perfeito" e como ter um parceiro na cama já era o suficiente. Conto tudo sobre Naruto e de que forma me senti bem perto dele, embora fizesse muito tempo desde a última vez que gostei da companhia de alguém, além do sexo descompromissado. 

— Vocês deviam conversar sobre isso — profere, assim que termino minhas lamentações infindáveis. — Me parece que você gosta mesmo dele — poupo meus esforços de explicar minha relação complicada com Naruto para ele, porque não é exatamente "gostar", nem mesmo "amar", senão já seria demais. É algo no meio-termo. Algo como "paixão". — Sabe que te apoio em tudo, se você estiver feliz com isso — segura minha mão. — Você está feliz agora?

Assim como o meio-termo do meu envolvimento com o alfa hiperativo, eu estou nessa constância, nem feliz, nem triste. Não sei dizer ao certo. Sinto-me contente por me abrir com meu irmão, porém alguma sensação incômoda continua ali, tal que eu estivesse guardando uma informação importante dele e de mim mesmo. 

Dou de ombros.

Um choro de bebê, alto e estridente, atrapalha a nossa conversa. Nesse instante, Itachi olha para o celular de maneira preocupada.

— Deu a hora. Ele precisa comer — me dirige um olhar de culpa. — Espere aqui — sai da cozinha.

Meu irmão tem uma boa família. Um bom marido. Bons filhos. Tem uma casa alegre e sempre está disponível. Todos gostam dele. Ele não é amargo, nem mesquinho. Ele é tudo que não sou. 

Não tenho nada, além de inveja de ser igual a ele. 

De fato, tenho dinheiro, um apartamento luxuoso, beleza e até sexo na hora que eu quero, mas ainda falta alguma coisa, como se nada encaixasse para ser o suficiente para mim. 

Eu gostava da presença de Naruto... E ainda gosto. Estar com ele me ajuda a esquecer um pouco toda a confusão à qual eu mesmo me submeto. Pensar nele me faz lembrar o dia em que rimos juntos. Foi tão bom. Naqueles poucos segundos, me senti bem feliz. Quero ficar assim de novo. Quero estar com ele. Não só pela aparência, mas por tudo. Estar com ele por ser ele e não um outro qualquer. 

Tenho medo ao olhar o celular, ansioso pelo que vou fazer a seguir, ainda com os tremeliques de quando admiti para Itachi— e um pouco para mim mesmo— quem eu sou. Foi preciso muita coragem para dizer a verdade, mas a sensação foi libertadora. É motivado por isso que tenho coragem de enviar mensagens para Naruto:

_sUKE_: Oi. Sei que não nos falamos há muito tempo.

_sUKE_: Mas estou com saudade.

_sUKE_: Quero dizer que sinto muito e que quero voltar a te ver.

_sUKE_: Podemos nos encontrar? Não para foder, nem nada. Quero te ver.

Acho que o que acabei de fazer foi uma das maiores ousadias de minha vida, porque um sentimento muito bom preenche meu peito. Agora, chego a acreditar que tem tanta gente infeliz como eu pelo mundo, porque para ser feliz é necessária uma verdadeira coragem. Ter liberdade de ser você mesmo é um dos primeiros pontos para ficar bem, porém isso ofende a maioria, então preferimos fingir ser um outro alguém. Pelo menos comigo é assim, contanto posso garantir que não escondendo os meus sentimentos agora, me faz muito bem.

Desligo o aparelho eletrônico, mesmo incomodado para saber a resposta de Naruto de uma vez por todas, e ando para a saída da casa.

— Ei, para onde você está indo?  — ouço a voz de Itachi, mas não me viro para o olhar.

 — Vou pensar um pouco sobre o que você disse — ele não responde. — Obrigado por me ouvir, nii-san — saio de lá.


Notas Finais


vejam isso:
https://youtu.be/ClJit5fblKo

não sei ?? eu achei essa música muito o nosso casal principal (na visão do sasuke, claro)...
só isso mesmo:)


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