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História Drown - Beijo


Escrita por: SasukeSykes

Capítulo 8 - Beijo


O final de semana tinha passado, e eu resolvi evitar o Sasuke, ele parecia que tinha percebido isso, mas não fez nada, apenas continuou assim.

Agora eu tava na aula de educação física, e tava correndo pela quadra feito uma condenada, Sasuke estava bem na minha frente, ele corria feito um atleta, e eu admirava isso, quando acabamos a última volta eu me joguei no chão, e passei a alguns segundos olhando pro chão, quando levantei o rosto, vi Sasuke tirar a camisa suada, e vi o seu peitoral que não era muito malhado mas também não muito liso, resumindo, era algo perfeito.

_ Sasuke veste a camisa. – O professor gritou com ele.

_ Tô com calor.

_ Vá pro vestiário então.

Ele olhou pra mim e vestiu a camisa e saiu da quadra, várias garotas ficaram comentando sobre ele, confesso que sentir ciúmes, mas não demostrei, apenas levantei do chão e fui direto pro vestiário também.

Tomei um banho demorado, estava suja não só de suor como de poeira, quando sair de lá, sair com uma roupa limpa, eu sentir alguém me puxar pelo braço com cavalice.

_ O que quer Sasuke? –Reclamei.

Ele praticamente me jogou na parede, e me prensou nela:

_ Porque se afastou? Fiz algo que não gostou?

_ Você não decide o que quer não é? Uma hora me quer longe, outra me quer por perto.

_ A gente obedece as minhas regras, você só se afasta, se eu mandar se afastar, entendeu rosada?

_ Não me chame assim.

_ Chamo do jeito que eu quiser.

Sasuke chegou mais perto de mim, e eu pude sentir a sua respiração, meu coração acelerou achando que ele iria me beijar, mas ao invés disso, Sasuke apenas disse:

_ Tudo certo?

_ Vai me liberar?

_ Vou.

_ Então tá, tudo certo. – Falei revirando os olhos e ele disse:

_ Não revire os olhos.

_ Não sou sua boneca.

Ele riu do que falei, e depois balançou a cabeça negativamente, enquanto dizia:

_ Você é bem ingênua garota.

Depois ele mordeu o lóbulo da minha orelha, e sussurrou:

_ Bem ingênua...

Sasuke saiu de cima de mim, e foi embora, enquanto a trouxa aqui continuou ali parada, eu não sabia o que fazer, queria fugir, mas se eu fugisse tava pedindo um atestado de morte, escorreguei meu corpo pela parede, e cair sentada no chão, não queria ficar nem mais um minuto ali, e passei a me arrepender por ter matado os meus pais.

_ Era pra eu ter fugido...

Depois que eu os matei, pensei em fugir, mas acabei bancado a idiota e me entreguei e agora tava aqui, presa naquele lugar.

Coloquei minha cabeça entre minhas pernas e suspirei, ouvi uns passos, mas não levantei o meu rosto, só levantei quando eu ouvir a voz da pessoa.

_ Faz o que aqui?

_ Nada. – Falei olhando pra Ino, enquanto eu me levantava.

_ O que foi?

_ Eu tava te procurando.

_ Ah...

_ Você tá bem? – Ela perguntou preocupada.

Pensei em não falar pra Ino, o que Sasuke tinha falado pra mim, mas ela era minha amiga, e eu sabia que poderia confiar nela, por isso falei enquanto limpava a minha calça.

_ Promete que vai guardar segredo?

_ É claro Sakura, você é minha amiga, fala o que ouve?

_ O Sasuke... Ele...

_ Ele fez o que?

Contei tudo o que tinha acontecido com todos os meros detalhes, e ela me ouvia com atenção, quando terminei de contar, ela colocou a mão na boca assustada, e me disse:

_ Ele... Safado...

_ Tô com medo.

_ Por quê?

_ Porque é o Sasuke, Ino.

_ Ele gosta de você.

_ Gosta tanto que me jogou, na parede com força. – Falei fazendo cara de dor.

_ Com força é? Imagina só, como será a foda de vocês.

Olhei pra ela assustada e depois disse:

_ Não transo com ele, nem se me pagarem todo dinheiro do mundo.

_ Aham tá, sei. – Ino falou rindo, e eu revirei os olhos.

Desencostei da parede e a gente passou a caminhar em direção a sala, tínhamos mais uma aula, aula de literatura, pra tristeza da Ino.

Assim que entrei na sala, eu o vi conversando com os seus amigos, e me assustei, Sasuke estava sorrindo, coisa que era rara acontecer, e pela reação da Ino, ela também não tava diferente de mim.

_ Não comenta nada. – Falei pra ela.

_ Não quero confusão.

_ Tudo bem. – Ela me respondeu.

Sentamos nos nossos lugares e o professor começou a dar a sua aula, hoje parecia que Kakashi tava animado, afinal ele tava até mesmo contando algumas piadas, pena que todas elas eram sem graça, mas mesmo assim a gente ria, afinal todos ali queriam uma certa moral com o professor.

O dia então terminou, eu jantei junto com as minhas amigas, depois fui dormir, mas quem disse que eu conseguir dormir? O fato de existir a possibilidade do Sasuke, corresponder meus sentimentos, me deixava agitada, por isso, levantei da minha cama, vestir um casaco, e sair do quarto sorrateiramente, conseguir desviar das câmeras e cheguei até onde eu queria, a quadra do reformatório, e lá tava ele, olhando pro céu.

_ Faz o que aqui?

_ A gente sempre se encontra, hein?

_ É. Mas você, ainda não respondeu minha pergunta.

_ Sem sono. E você?

_ Também.

Tirei o capuz da minha cabeça, e fui me sentar ao lado dele, e obvio, ele me falou com toda a sua grosseira:

_ Quem te chamou pra sentar perto de mim?

_ Eu não sabia que estaria aqui.

_ A arquibancada da quadra, é espaçosa.

_ Eu sei. Mas quero me sentar aqui, e pelo que eu saiba, aqui não é proibido.

_ Tanto faz.

Sasuke falou emburrado, e virou o rosto pra mim, e eu disse:

_ Você é mais carrancudo, que o meu avô.

_ Foda-se.

_ Imagino quando tiver a idade dele, meu deus do céu. – Falei rindo.

_ Hahaha muito engraçadinha.

Olhei pra ele e sorri de canto, Sasuke olhava pra lua com um olhar sereno, nem parecia ser aquele cara idiota e grosso, que eu conhecia.

_ O que foi? – Ele me perguntou.

_ Sasuke... Porque você não demonstra, quem é de verdade?

_ Como assim?

_ Você nunca é você mesmo, é sempre fechado, frio, e algo me diz que você não é assim.

_ Eu sou desse jeito Sakura, e a gente nem se conhece direito.

_ Sasuke, por favor eu mesmo te conhecendo pouco tempo, sei que você gosta de passar a imagem de um garoto frio, arrogante, insensível e tenho certeza que não é assim.

_ Sakura vá embora.

Ele olhou pra mim, e eu disse:

_ Não vou embora, afinal amigos não vão embora.

_ Você não é minha amiga.

_ Porque não aceita a minha amizade? – Perguntei.

Ele me olhou assustado, e depois olhou pro chão, e falou:

_ Porque não...

_ Porque não?

_ Não vale a pena.

Dessa vez quem abaixou a cabeça fui eu, Sasuke segurou no meu queixo e levantou o meu queixo levemente:

_ Olhe nos meus olhos.

_ Sasu...

_ Eu não quero sua amizade, porque eu quero você.

Eu me assustei ao ouvi-lo, e ele continuou a dizer:

_ Te quero desde a primeira vez, que eu te vi.

_ Não acredito.

_ Porque não?

_ Você sempre foi um grosso, cavalo...

Ele riu e depois disse:

_ Porque você é irritante.

Cada vez mais passei a sentir o Sasuke chegar perto de mim, passei então a sentir o seu perfume, sua mão ocupou a minha cintura deixando uma quentura demarcando o lugar, que ele tocava.

Senti seus lábios tocarem de leve no meu, e fechei meus olhos, assim que o vi fechar os deles também, Sasuke iniciou um beijo calmo, e foi entrelaçando nossas línguas calmamente, passei a enchê-lo de selinhos, e com uma das minhas mãos acariciei o rosto, enquanto eu encostava a minha testa na dele, voltando assim a beijá-lo. Fiz então voltas com a minha língua envolta da dele brincando com a mesma, então eu chupei sua língua sentindo o gosto dela, e quando o ar acabou a gente se separou, e ele me disse:

_ Isso fica apenas entre a gente, tá ouvindo?

_ Aham.

_ Se você ficar quietinha, quem sabe, a gente não fica mais? – Ele sussurrou em meu ouvido, e mordeu o lóbulo da minha orelha, arrancando assim um gemido da minha boca, Sasuke então riu, se levantou da arquibancada e me deixou sozinha, sentada feito uma idiota.



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