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História Duas Bellas e um Grande Segredo - Os Cullens


Escrita por: MarryBlack

Notas do Autor


Boa noite queridos!

Como prometido, muitos comentários, eu to postando o capítulo hoje!

Bora saber como essa confusão aconteceu!

Boa leitura a todos.*

Capítulo 35 - Os Cullens


POV Renesmee

Conhecer tia Alice e tia Rose foi a melhor coisa que me aconteceu. Ela são incríveis! Todos os dias elas vêem me ver, sempre me trazem presentes, vivem me defendendo quando mamãe briga comigo. Me apeguei muito a elas, não consigo acreditar até agora que mamãe as considerava perigosas; tia Alice e tia Rose jamais fariam mal a uma mosca se quer.

A única coisa que me incomoda um pouco é que elas são um pouco super-protetoras, mas nada que não seja suportável, elas só querem o meu bem.

O mês passou rapidinho, quando vi, mamãe já havia voltado a trabalhar.

Foi um pouco estranho, mamãe passou a não dormir em casa de vez em quando, coisa que ela nunca fez antes, não que isso realmente me incomodasse, pois sempre que isso acontecia, tia Alice e tia Rose ficavam em casa comigo.

Pelo menos duas vezes por semana, mamãe, titias e eu fazíamos algum programa juntas.

Acho que nunca passeamos tanto em apenas um mês. Ficou claro para mim que, titias Cullen, são fascinadas por compras e extremamente preocupadas com a aparência. Me identifiquei muito com elas, eu adorei esse “passa-tempo”, como tia Alice costuma chamar, fazer compras se tornou uma paixão.

Nossa casa estava cheia de quebra-cabeças novos, mesmo contra a vontade de mamãe, titias insistiam em me dar presentes, elas preferiam me dar roupas e quebra-cabeças, o que eu realmente não achava nada ruim.

Eu não sei o porque, mas mamãe estava bem mais feliz. Ela sorria com naturalidade agora. Ela sempre achou que eu não percebesse, mas eu sei que mamãe fingia estar feliz, na maior parte do tempo, era sempre um sorriso artificial; nesse ultimo mês não, foi diferente, ela sorria de verdade, estava feliz.

Todos os dias que mamãe não dormia em cada, titias me contavam histórias sobre papai; eu já o considerava papai um homem bom pelo que mamãe me contava, mas agora, depois de ouvir as histórias de Tia Alice e tia Rose, eu não conseguia imaginar papai, ou qualquer parente dele, perigoso. Eu tinha pegado grande afeto por ele, mesmo sem conhecê-lo.

Tentei diversas vezes convencer mamãe a me deixar conhecê-lo, mas ela foi irredutível, não iria ceder, eu sabia disso.

Quanto mais o tempo passava, quanto mais histórias eu ouvia sobre Edward Cullen, mais eu queria conhecê-los; mais eu sentia sua falta, mais eu queria uma figura paterna à me guiar.

Eu sabia que mamãe jamais concordaria, sabia que se eu realmente quisesse, eu teria que agir; teria que por conta própria ir ao seu encontro.

Mamãe ficaria furiosa se descobrisse, se eu procurasse mesmo por Edward Cullen provavelmente ficaria de castigo o resto da vida, além de tomar uma bela de uma surra.

Mas valia a penas, pelo menos, assim que esperava... Sim, eu iria procurar por Edward Cullen mas precisava agir com o máximo de cuidado.

Percebi que tia Alice e tia Rose, apesar de não concordarem com a opinião de mamãe, jamais me ajudariam sem seu consentimento; eu estava sozinha nessa.

Foi na semana passava, na casa do vovô Charlie, que eu descobri a onde encontrar meu pai; eu estava dormindo no antigo quarto de mamãe quando acordei devido a alguns gritos da sala, fui até a escada para ver o que havia acontecido.

Fash Back

–Filha, eles voltaram! – dizia vovô Charlie – Você precisa contar à ele!

 

 

–Não Charlie! – mamãe falou firme. – Consegui me virar sem ele nos momentos mais difíceis, agora que eu finalmente me estruturei não faço questão nenhuma que ele conviva com minha filha!

 

–Ele é o pai, Bella! Tem o direito de saber!- vovô rebateu.

 

 

–Ele não tem direito algum sobre Nessie! – mamãe parecia furiosa – Edward só irá magoar Rennesmee se vier a conhecê-la! Ele fará o mesmo que fez comigo! Não permitirei que ele a faça sofrer!

 

–Mas filha... – insistiu vovô, parecia desesperado. – Você mesma disse que Alice e Rosalie convivem com Nessie! Eles vivem juntos! Todos na mesma casa! Você acha mesmo que elas não contaram? É melhor que ele saiba pela sua boca, querida...

 

 

Estaquei. Precisei tapar a boca para não fazer barulho... Então... Então Edward Cullen estava mais perto do que eu imaginava!

 

Não fiquei para ouvir a resposta de mamãe, voltei para o quarto.

Fim do Fash Back

Então era isso. Tudo que eu precisava fazer era seguir Tia Alice e Tia Rose e eu encontraria meu pai.

Eu queria fazê-lo antes, mas a coragem me faltou; mais do que o medo da fúria de mamãe, eu temia pela rejeição de papai... E se mamãe estivesse certa? E se papai fosse me renegar? E se minha imprudência de nada adiantar?

Na teoria nada mudaria se Edward Cullen não me visse como filha, afinal, eu nunca convivi com meu pai. Mas na prática... Eu sofreria, a dor seria muito grande, seria uma grande decepção... Sonhos de uma figura paterna arruinados...

Isso me detinha, me fazia adiar a execução do meu plano maluco, mas eu precisava tomar uma atitude, com ou sem coragens eu precisava arriscar, eu preferia sofrer o resto da vida pela rejeição do que pela dúvida por nunca ter tentado.

Então eu resolvi colocar meu plano em pratica.

Mamãe e titias me colocaram para dormir como sempre, fingi dormir e logo as mesma deixaram meu quarto; me levantei e fui me trocar, coloque um vestido azul-marinho que tia Rose tinha me dado, por cima coloquei um sobretudo preto, presente da tia Alice. A ultima coisa que precisava é pegar uma gripe, mas também não queria conhecer meu pai toda desarrumada.

Com cobertores e travesseiros, fiz um montinho em minha cama, por baixo do edredom, assim, caso mamãe entrasse em meu quarto, acharia que eu estaria dormindo.

Esperei, silenciosamente, pelo barulho do carro de tia Rose se afastando de casa, sinalizando que titias tinham ido embora. Cerca de vinte minutos depois ouvi a porta da frente se abrindo e logo tia Alice e tia Rose já estavam dentro do carro com o motor ligado. Sai pela janela.

Eu corria bem mais rápido do que um adulto normal, mas eu não era a mulher maravilha, eu sabia que seria impossível acompanhar um carro tão veloz como o de Tia Rose, mas felizmente, meu olfato era muito aguçado, e eu já havia convivido tempo o suficiente com minhas tias para conseguir distinguir o rastro de seus cheiros.

Seus cheiros me levaram para fora da cidade, desanimei, talvez ela não estivessem indo para casa agora. Talvez fosse jantar em Port Angeles, sei lá. Eu já estava quase desistindo de encontrar com Edward Cullen naquela noite quando o cheiro mudou de direção, o cheiro passou a vir de uma estradinha no meio da floresta, muito imperceptível, se não fosse o cheiro, eu jamais teria percebido tal entrada.

Será que a casa delas era por ali? Resolvi arriscar, eu já estava encrencada mesmo.

Corri o mais rápido que consegui pelo caminho, logo comecei a avistar uma casa, não não, era uma mansão. Linda.

Sorri involuntariamente, era a casa de tia Alice e tia Rose, eu tinha certeza, a casa era grande e elegante, assim como minhas tias. Logo avistei o carro de tia Rose estacionado na porta. Era isso.

Essa era a hora, eu não iria diminuir o passo senão eu iria desistir.

Rapidamente alcancei a casa e antes que eu pudesse se quer subir os degraus que levavam a porta da frente, a mesma foi aberta.

Um moço loiro, com os olhos ocres, iguais aos de minhas tias, me encarou. Seu olhar era serio, sombrio, ele parecia com... Com dor...

–Ahh... – acabei por recuar dois passos involuntariamente. – Oi... – forcei-me a dizer, eu estava assustada, ele era exatamente igual a descrição que tia Alice me dera sobre meu pai. Seria ele?

–O que esta fazendo aqui? – perguntou ele, sua voz era ameaçadora, tive vontade de sair correndo, mas agora não era hora de ter medo.

–Ahh... – Não consegui responder, sem que eu ao menos visse, o homem se aproximou e me pegou pelo braço, arrastou-me para dentro de casa. –Aii... – reclamei, ele era forte.

–Quem é ela? – perguntou uma mulher ligeiramente ruiva, e absurdamente maravilhosa, seus olhos eram... ocres? Qual é? Todos os Cullen tem olhos ocre?

Rapidamente um outro homem loiro postou-se ao lado da mulher, ele parecia alarmado, seus olhos estava fixos em mim.

Eu estava começando a ficar com medo. Talvez mamãe estivesse certa afinal, agora aquelas pessoas me pareciam muito com o que mamãe tinha me dito... Pareciam... Perigosos.

–Ela estava ali fora. A ouvi chegar. – falou o loiro mais novo. Qual é? Eu não fiz barulho algum!

–NÃO ENCOSTEM NELA! – Ouvi a voz de minha tia Alice gritar, e tão rápido o grito foi ouvido, minha tia já estava em minha frente, de costas para mim, parecia pronta a me defender.

–Conhece ela, Alice? – perguntou o loiro mais novo, agora ele não aparentava ser tão perigoso.

Nem meio segundo se passou e minha tia Rose estava em minha frente, da mesma maneira que tia Alice. Diabos, da onde ela saiu?

–NINGUEM ENCOSTA NELA! – Esbravejou tia Rose.

Ao ver o silencio mórbido e tenso que se criou eu me vi forçada a dizer alguma coisa.

–Eu sou... – não consegui terminar, tia Alice me cortou.

–Não diga nada! – ela estava espumando de raiva... É, eu estava encrencada.

–Meninas... – o loiro mais velho falou sem tirar os olhos de mim – Expliquem-se.

Ops. Aparentemente titias estavam com problemas, eu não podia deixar que elas fossem chamadas a atenção por minha traquinagem; ignorando a ordem de tia Alice eu sai de trás da “proteção” dela e me aproximei ao loiro mais novo, era mais provável que fosse ele certo? O outro era um tanto... Velho...

–Hum... – eu estava receosa.

–Não diga nada! – esbravejou tia Rose, mas eu a ignorei.

–Você é Edward Cullen? – perguntei timidamente.

O loiro pareceu confuso e depois sua testa se enrugou, sinal de descrença?

–Não... – respondeu ele por fim. – Meu nome é Jasper, quem é você?

Droga, isso foi um tanto frustrante. Sem que eu pudesse dizer algo tia Alice já havia me agarrado e me colocado atrás dela novamente.

–Você está encrencada, mocinha! – falou ela num tom demoníaco – É melhor ficar bem quietinha.

Senti meu corpo se enrijecer, mas eu já tinha chegado longe demais para não conseguir nada agora, eu iria até o fim.

–Ligue para ela. – disse Alice à tia Rose. Droga, eu estava encrencada.

Encarei o outro loiro, ele parecia muito velho para ser meu pai, mas as vezes mamãe gostava de caras mais maduros, vai saber.

Tentei me aproximar dele mas tia Rose me segurou pela cintura.

–Mandamos você ficar quietinha! – esbravejou ela. Ignorei e encarei o loiro.

–Então é você? – perguntei seria – Você é Edward Cullen?

O homem ficou tão surpreso quanto o outro, mas logo negou com a cabeça.

–Não, sinto muito. – ele era o mais gentil dali.

A frustração me atingiu, não havia adiantado de nada correr todo esse risco.

–Raios! – esbravejei baixinho, não acredito que fiz tudo isso por nada.

–O que você quer com meu filho? – insistiu o homem.

Estaquei, ele... ele era meu... Meu avô?

–Seu.. – forcei as palavras a saírem – Seu filho?

–Vocês poderiam não falar mais nada, por favor. – pediu tia Alice, suplicante enquanto discava um numero no celular, provavelmente o de mamãe.

O pedido de tia Alice foi visivelmente ignorado pois o homem assentiu.

–Sim, meu filho, meu nome é Carlisle Cullen, esta é minha mulher, Esme Cullen. – ele indicou a mulher ao seu lado. – Este é meu filho Jasper, e vejo que já conhece minhas filhas, Alice e Rosalie. – ele indicou minhas tias.

–Parem de falar. – implorou tia Rose.

Senti meu coração palpitar, eu estava no lugar certo, aquela era minha família, uma onde de medo e euforia me atingiu. Meus olhos marearam, isso era muito mais do que eu podia imaginar.

Encontrei o olhar de tia Rose, querendo que a mesma confirmasse tudo, mas ela parecia apavorada, eu sabia o porque, mamãe surtaria quando soubesse.

–Por que mamãe tem tanto medo que eu os conheça? – perguntei tentando manter minha voz firme, mas estava chorosa demais.

–Quem é sua mãe? – perguntou-me a mulher, Esme, se não me engano.

–Não diga nada! – esbravejou tia Rose ao mesmo tempo que tia Alice começou a falar com alguém no telefone.

Eu avaliei a situação, eu já estava muito encrencada, e ali, ali estava minha família, adiantaria alguma coisa eu dizer quem era minha mãe? Adiantaria alguma coisa eu dizer que Edward era meu pai? Será que eles ao menos conheciam minha mãe?

A sorte estava lançada, pior não ficaria, eu esperava. Encarei todos aqueles olhos ocres e falei firme.

–Isabella Swan. Minha mãe é Isabella Swan.

Todos ficaram imóveis, pareciam estupefados, na verdade, não pareciam nem se quer respirar. Eu esperei, cada vez mais nervosa por alguém reação, mas nada veio.

Olhei para tia Alice e tia Rose e ambas estavam tão tensas quanto os demais. Será que eu tinha feito algo errado? Será que foi um erro dizer o nome da mamãe?

–Tia Alice...? Tia Rose...? – chamei-as receosa.

–Tias? – Esme repetiu atordoada, cambaleou lentamente mas Carlisle a pegou. – Isso quer dizer que...?

–Meu pai é Edward Cullen? – era para ser uma confirmação, mas saiu mais uma pergunta.

–Oh Meu Deus... – Disse ela colocando as mãos no rosto.

–Como... Como... Como isso...? – Jasper tentava dizer alguma coisa, mas nada coerente saia.

–Por favor... Por favor... – suplicou tia Alice. – Pare de falar, vamos resolver isso depois.

Tia Alice estava angustiada como jamais vira, e eu resolvi não insistir, apenas fiquei parada, encarando aos meus avós e ao meu tio, vendo o quão atordoadas estavam com a notícia.

–Isso... é... inacreditável... – Carlisle falou inicialmente ainda atordoado mas logo sua expressão passou para fascinação.

–Ohh... – choramingou tia Rose – Bella irá nos matar...

Fiquei tensa, agora sim eu estava assustada, mamãe estava a caminho, ninguém precisava me contar, eu já sabia que estava. Estremeci só de pensar em sua fúria. Essa era a única coisa que ela nunca havia sido irredutível, e eu a desrespeitei, alem de ter fugido de casa.

O medo começou a me tomar, pensei em perguntar a titias se elas me defenderiam, mas não deu tempo, pois um som de pneus cantando começou a ser ouvido cada vez mais alto. Mamãe tinha chegado.

Ela nem desligou o carro, e escancarou a porta da frente sema menor cerimônia.

Estremeci, é, eu estava encrencada.

–ONDE ELA ESTA? – Berrou mamãe, aparentemente em pânico.

Todos os olhares voltaram-se para mim, assim como o de mamãe. Senti o medo me dominar com o olhar demoníaco que mamãe me lançava; tia Rose ainda me segurava até então, mas assim que mamãe começou a se aproximar, ela me soltou. É, eu estava sozinha.

–VOCÊ TEM ALGUMA IDÉIA DO QUE VOCÊ ME FEZ PASSAR? – Grunhiu minha mãe chacoalhando-me.

Não consegui me conter e logo as lágrimas de medo começaram a cair.

–Des-Desculpa... – implorei.

–DESCULPA? – Mamãe estava uma fera. – VOCÊ ESTA NUMA ENCRENCA DANADA!

–Bella... – Carlisle tentou intervir mas mamãe o fuzilou com o olhar.

–Não se intrometa, Carlisle. Isso não é assunto seu! – esbravejou mamãe, em seguida voltou a me encarar – Vamos embora. AGORA!

–Mamãe, por favor... – supliquei, eu estava apavorada.

–É bom a senhorita ficar BEMMM quietinha! – esbravejou ela. – E ir logo para o carro!

Gelei. Eu sabia o que isso significava.

–Não... – neguei-me a obedecer, eu estava apavorada. Dei alguns passos para trás. -Você... vai... me bater... – choraminguei tomada pelo pânico.

–Bella, não precisa ser assim... – interveio Esme. – Vamos sentar e conversar...

Mamãe a ignorou e veio até minha direção e me pegou pela orelha.

–Agradeça-me por eu não te bater aqui! – a cada segundo mamãe parecia mais furiosa – Na frente deles e te fazer passar vergonha!

–Bella... – chamou tia Alice, mas mamãe a ignorou e ainda me puxando pela orelha me levou até o carro.

Fui colocada no banco de trás e mamãe assumiu a direção, eu continuava a chorar, já podia imaginar o que me aguardava.

–Você esta numa baita encrenca. – falou mamãe encarando-me pelo retrovisor.

Eu olhei para fora e vi que agora todos os Cullen estavam do lado de fora observando-nos.

–Fiquem longe de minha filha! – falou mamãe num tom mórbido e saiu cantando os pneus.

O caminho para casa foi silencioso, mamãe nada disse e eu fiquei com medo de falar também.

Quando chegamos em casa, eu estava apavorada, nunca tinha visto mamãe tão nervosa como agora; mamãe me tirou do carro e me levou para dentro da casa, me jogou no sofá e começou a sermão.

–Você faz ALGUMA idéia do quanto você me apavorou? – esbravejou ela – Por que você fez isso?

–Mamãe eu... – tentei dizer em meio ao choro mais ela me cortou.

–SERÁ QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE ENTENDER QUE A FAMILIA DO SEU PAI É PERIGOSA? SE EU NÃO A DEIXO CONVIVER COM ELES É PORQUE SEI DO QUE ESTOU FALANDO! POR QUE VOCÊ NÃO PODIA ME OBEDECER E ESQUECE-LOS?

Mamãe começou a andar de um lado para o outro espumando de raiva, meu choro se intensificou.

–O que foi que eu te fiz, Rennesmee? Não lhe agradar viver comigo? Eu não sou uma boa mãe, é isso? – mamãe se sentou ao meu lado, seus olhos marearam. – Meu Deus, você não é feliz comigo?

–Não é isso mamãe! – disse rapidamente, chorando cada vez mais. Eu não queria que mamãe pensasse isso. – Eu amo você! E eu sou muito feliz contigo!

–Então por que fez isso Rennesmee? Por que? Você não os conhece... Eles vão magoá-la assim como um dia me magoaram! Eu não quero que você passe pela mesma coisa!

–Mãe eu... – eu queria dizer alguma coisa para confortar minha mãe, eu não queria que ela se sentisse assim, mas simplesmente não saia nada.

–Já chega Rennesmee, você vai apanhar! – declarou minha mãe, limpando as lagrimas. Ela queria parecer forte, mas eu sabia o quão ferida ela estava. – Primeiro por ter me desrespeitado, depois por ter fugido! E depois eu a levarei para a casa da sua tia Ângela; lá você deverá ficar até eu resolver o problema com a família do seu pai. Entendeu?

Eu sabia que merecia, mas ouvir minha sentença me fez petrificar de medo. Confirmou com a cabeça, foi tudo que deu tempo de fazer. Quando dei por mim, já estava deitada no colo de mamãe, meu vestido levantado e minha calcinha arriada. Tão logo senti o chinelo de mamãe estalando em meu bumbum, soltei um grito de dor, mas mamãe não se convenceu e continuou a me bater até dar-se por satisfeita.


Notas Finais


Então o que acharam?

Espero que tenham gostado!

Beijos e até a próxima,

Marry Black.*


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