História Duas nações um amor - Conhecendo

   O país dos lobisomens é bem interresante, eles podem escolher se querem andar como pessoa ou lobo, quanto há lua cheia, eles se transformam em lobisomens, sem poder voltar para a forma humana, neste período eles ficam extremamente agressivos e descontrolados com as propias atitudes. Deve ser bem útil andar como lobo, quando for época de inverno, seu pelo é o próprio casaco de couro que eu tenho que usar para não congelar. Seus pelos são de várias cores, amarelo dourado, preto, marrom, branco, marrom puxado para o vermelho e um marrom escuro achocolatado. As crianças também se transformam em mini lobinhos que ficavam seguindo a mãe com aqueles rabinhos peludinhos, balançando pra lá e pra cá, achei engraçado alguns que eram muito travessos, e ficavam enroscando suas patinhas gordinhas nas calças, saias e vestidos das bruxas. Mas fora isso, era tudo quase igual a Vana, com altos prédios, lugares para as bruxas treinarem sua mágia e principalmente o trânsito caótico.
   Não comprei nada, não por que eu não gostei, mas é que eu estava preocupada com a blusa de Marla. Também não achei nenhuma bonita o bastante que lembrava a dela, fiquei um pouco desapontada.
– Não comprou nada Mara? – fiz que não com a cabeça.
– Porque não gostou?
– Não é isso, eu adorei as roupas daqui, mas hoje não estou muito afim de comprar roupa – ela olhou para mim por um tempo.
– Você está bem?
– Estou – Tentei colocar um sorriso convissente para ela.
– Você nao trouxe dinheiro não é? Não se preocupe eu lhe empresto.
– Também não – sorri, lhe mostrando o dinheiro. Marla franziu a testa, imaginando o que seris. Seu rosto logo se iluminou.
– Você estar triste uma blusa amarela?
– Sim é isso – baixei os olhos para meus tênis.
– Não se preocupe sua boba, o verão ainda estar longe, é por isso que você não achará tão cedo – suspirei chateada, ela colocou a mão sobre meu ombro e falou:
– Graças a você não estou no meu quarto ouvindo música alto nos meus fomes, correndo o risco de provavelmente ficar surda aos 22 anos, ou lendo um livro deprimente, porque irei entrar em uma escola cheia de lobisomens desconhecidos, você sabe que gosto mais de vampiros. – levantei os olhos para ela e lhe dei um meio sorriso triste, eu realmente estava triste, aquela blusa foi sua avó que tinha lhe dado e sabia que era importante para ela. Alem de que Marla estava arriscando sua reputação, o bom nome que sua família tinha e o mais importante sua vida. É lei, nenhum bruxo pode trazer ou levar vampiros ou lobisomens, se caso for descoberto o bruxo será responsável pelos seus atos e o da criatura, dependendo disso terá a sua magia absorvida, ou seja sera um simples humano, que ficará a mercer dos outros sobrenaturais, geralmente esses "humanos" não duram muito, a sempre um vampiro querendo se deliciar do sangue dos bruxos, ou um lobisomem que espera uma oportunidade dessas, para estraçalhar um pobre ser em defeso. E em quanto ao vampiro ou lobisomem intrusos, será morto, se tiver sorte terá as presas arrancadas e jogado no pais oposto aos seus, também a mercer da sua propia sorte.
– Você estar bem? – perguntou uma das vendedoras da loja, para Marla, cono se ela não batesse bem da cabeça.
– Estou, porque não estaria? – a vendedora arregalou mais ainda seus olhos que tinha um leve simtilar dourado.
– Por que você estava falando sozinha? – minha amiga corou na hora.
– Há... É que... Eu estou, cantando, ensaiando para um musical da escola – a vendedora não me pareceu tao convencida, assentiu e saiu. Não pude evitar, e dei uma gargalhada, Marla voltou a atenção para mim e fechou a cara quando percebeu que eu estava me divertindo com a vergonha que ela passou, então ela disse:
– Vamos lobo, antes que liguem para o hospício.