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História Duskwood: I'll never be the same (Luana Martins) - Capítulo 10: Estou pronta!


Escrita por: lumartins97

Notas do Autor


Antes de mais nada, queria explicar que o sumiço foi por motivos de muito serviço, um cansaço absurdo em mim que bastava encostar em algum canto e já estava dormindo, depois veio o lançamento do EP 09 que para ser sincera com vocês, não gostei muito não!
Criei tantas expectativas com o EP 08, a atriz nova pra Hannah e a demora, que o que veio não me agradou muito não. Vocês gostaram? Ficaram tantas perguntas sem respostas para trás, espero que sejam respondidas no EP 10 que é o último, mas muita informação em um EP só é foda também né? Dona everbyte vai pagar minha terapia toda!
Enfim, com tudo eu fiquei com um bloqueio lascado que não me deixou continuar, mas pra alegria de vocês eu já consegui escrever cinco capítulos ou seja, sem sumiço de novo (por enquanto, tô tentando melhorar eu juro gente :').
É isso, espero que gostem e boa leitura <3

Capítulo 10 - Capítulo 10: Estou pronta!


Fanfic / Fanfiction Duskwood: I'll never be the same (Luana Martins) - Capítulo 10: Estou pronta!

Acordei no susto com meu celular tocando ao meu lado. O peguei olhando para o visor, antes de atender, era Jessy me ligando as 07H30 DA MANHÃ.

— O que houve? Está tudo bem? — Digo rápido, quase me atropelando nas palavras.

— Eu estou aqui na oficina — ela diz e eu bocejo, torcendo pelo bem dela que fosse algo importante.

— Encontrou algo? — Pergunto me sentando na cama, esfregando os olhos.

— Um arquivo de Michael Hanson.

Abri a boca surpresa.

— O pai da Jennifer?

— Eu acho que sim — diz e ouço barulho de folhas sendo viradas, enquanto ela estava lendo o arquivo — O bom é que ele não é o dono do Gremlin.

Ainda bem, seria muito ruim descobrir que o próprio pai atropelou a filha.

— Há algum contato que possamos usar para falar com ele? 

— Tem um número de telefone, mas não acho que seja atual — ela diz e a escuto espirrando.

— Saúde — digo rindo.

— Obrigada! Enfim, os arquivos são velhos e empoeirados, mas se quiser tentar.

— Eu quero sim — falo rápido.

— Tudo bem, eu vou te mandar uma foto do arquivo e o número dele por mensagem.

— Obrigada.

Desliguei a ligação e em minutos, Jessy me mandou a mensagem. No arquivo não havia foto alguma, mas eu não esperava isso já que seria fácil demais. Havia seu nome, seu telefone, seu endereço e algumas informações sobre o carro como modelo, cor, placa e o ano. O resto do arquivo era sobre às vezes que esteve lá e arrumou o carro.

Disquei o número e torci para que alguém atendesse, mas tudo que ouvi foi a voz eletrônica dizendo que o número não existia mais. Bufei irritada, talvez o endereço ajudasse. Entrei novamente na conversa da Jessy.

— Bem, não deu em nada — envio para ela — O número não existe mais.

— Eu imaginei.

— O endereço talvez ajude? — Sugeri, me recusava a aceitar que era tudo — Precisamos tentar tudo.

— Tem razão. Vou continuar olhando aqui, quem sabe eu encontro mais alguma coisa.

— Me ligue, qualquer coisa.

Nos despedimos uma da outra e desliguei a ligação. Levantei e tomei um banho para despertar melhor, vi uma mensagem do Jake dizendo que havia descoberto algo e decidi ir até a sua bat-caverna. 

Não havíamos trocado nenhuma palavra desde o nosso desentendimento na noite anterior, e aquela era a hora. Estávamos debaixo do mesmo teto não poderia ignorá-lo, mesmo que eu quisesse não conseguiria. Parei em frente a porta, respirei fundo e bati.

— Pode entrar — ouvi sua voz do outro lado dizer, entrei e fechei novamente a porta.

— Ei — digo me aproximando dele, mas assim que vi seu rosto parei — Você virou a noite acordado?

Haviam olheiras enormes e fundas em seu rosto, mas mesmo com a cara de cansado continuava lindo. Um cara lindo que precisava urgentemente, de uma semana de sono pelo menos.

— Basicamente — ele respondeu.

— Por que? 

— Eu precisava continuar procurando pistas — disse como se isso, fosse o bastante.

— Eu entendo, mas você não vai conseguir ficar na ativa se não dormir um pouco — explico.

— Não estou com sono — disse desviando seu olhar para a tela do computador.

— Tem certeza? O cansaço está mais que explícito em seu rosto — paro ao seu lado, eliminando a distância que havia entre nós, o encarando e apontando para sua cara.

Ele bufou, sabia que eu tinha razão.

— Depois que eu terminar aqui, vou tirar um cochilo.

— Um cochilo de horas, quer dizer — rebato, vendo um pequeno sorriso no canto dos seus lábios — Então, o que descobriu?

— Algo sobre a Amy — ele diz e o olho surpresa — Ela estava investigando sobre o homem sem rosto.

— O quê? Então, ela realmente estava envolvida? Ela é realmente a assassina?

— Eu não sei dizer com certeza, apenas com suposições — me encara — Mas, já suspeitávamos disso.

Assenti concordando. 

— Por um momento, cogitei que ela pudesse ser uma vítima — suspiro — Mas, no fundo eu sabia que não. Como você descobriu isso?

— Através de um fórum — diz abrindo uma página "Dark Mistery Forum", me mostrando — Veja.

— Avali? É ela? — Jake assentiu.

— Eu descobri que esse era o pseudônimo usado por ela — explica — Tentei buscar informações através disso e bem, consegui.

Encarei a tela, chocada.

— Uau, isso é incrível — admito o encarando — Eu estou como sempre, impressionada. Precisa da minha ajuda para alguma coisa?

— Para falar a verdade, sim — assenti, prestando atenção — Como pode ver, as respostas que Amy recebeu, não são novidades para a gente. Mas, uma resposta chamou minha atenção.

Encarei a tela do computador, entre todas as respostas que ela recebeu, uma se destacou das outras. Um tal de "Darkness" havia respondido com um "DM".

— Quer que eu descubra o que ele falou pra Amy? — Questionei o vendo assentir — Certo, eu posso fazer isso. Me dê o acesso e eu faço o resto.

— Me dê um minuto — diz com toda sua atenção a tela, digitando sem olhar para o teclado. Jake e suas habilidades de hacker que me deixam impressionada. O celular vibrou em minha mão, vi que eram as informações sobre o fórum.

— Certo, se eu descobrir algo te aviso — digo me virando prestes a me afastar, mas Jake me impediu segurando meu braço — O que houve?

Jake me encarou por um tempo e suspirou, se levantando.

— Não gosto quando brigamos — admitiu, segurando minhas mãos — Eu me sinto péssimo com tudo que está acontecendo e você me faz esquecer essas coisas,  mas quando nos desentendemos tudo volta de uma vez, só que duas vezes pior.

Suspirei.

— Foi uma discussão estúpida, Jake.

— Não foi Liz, eu entendo sua raiva e não tiro sua razão — me puxa para um abraço, beijando o topo da minha cabeça — Eu mereço e sei disso, mas só te peço que tenha um pouco de paciência. Eu não vejo a hora de tudo isso se resolver pra gente tentar ter uma vida normal como qualquer casal.

Afastei minha cabeça do seu peito o encarando, surpresa com a sua fala.

— Casal? — Questionei o vendo ruborizar, sem graça.

— Não somos um casal? — Pergunta com a voz baixa.

Abro um sorriso largo em meus lábios, vi sua expressão relaxar.

— Preciso de um primeiro encontro formal para confirmar isso.

Jake sorriu, senti-me ceder rapidamente.

— Eu adoraria levá-la para jantar — diz.

— Surpreenda-me.

Jake me encarou intensamente, antes de juntar delicadamente nossos lábios. A cada sorriso seu, eu me encantava mais. A cada abraço, a vontade de tê-lo para sempre aumenta. A cada beijo, eu me apaixonava mais e mais por ele. Eu estava totalmente entregue, meu coração era todo dele e só ele não havia percebido isso.

Ouvi-lo falar sobre nós como casal e com planos futuros, fizeram meu coração disparar e meu estômago revirar de êxtase. O que eu mais queria era ficar com ele por inteiro, por completo, mesmo sabendo que haviam várias questões que nos afastariam de ser um "casal normal", eu não me importava. Estar com ele bastava!

— Aceita sair comigo amanhã a noite? — Jake questionou depois de cessar o beijo, fechei meus olhos quando sua testa encostou na minha.

— Eu adoraria — mesmo de olhos fechados, sabia que ele estava sorrindo. Seus lábios tocaram de leve os meus novamente em um beijo casto, depois depositou um em minha testa me fazendo encará-lo — Tem algum lugar em mente?

— Tenho alguns.

— Vai fazer suspense? — Questionei afastando meu rosto do seu para encará-lo, o homem estava com um sorrisinho no canto dos lábios que me fez esquecer como se respira — Tudo bem, vou controlar minha curiosidade.

— Vai valer a pena — dito isso, juntou novamente nossos lábios. Levei minhas mãos para seu rosto intensificando o beijo, as mãos de Jake foram para debaixo da minha blusa apertando minha cintura me fazendo arrepiar pelo seu toque e suspirar. Meu celular começou a tocar interrompendo o momento, fazendo Jake se afastar primeiro. Revirei os olhos pegando o aparelho, vendo Jake rir baixinho da minha reação. Olhei para a tela.

— Droga — murmurei.

— O que foi? — Jake perguntou me encarando, virei o celular lhe mostrando quem era, a palavra "Mamãe" estava escrita no identificador — Você não falou com ela, ainda?

— Não, ela não sabe que eu viajei ainda — suspirei — Vou atender, ela não vai desistir.

— Claro.

Atendi a ligação.

— Eliza? — Ouvi sua voz assim que atendi.

— Oi mamãe — digo a ouvindo suspirar aliviada.

— Poderia me dizer onde você está? Estou em frente da sua casa a um tempo e passei no seu serviço antes de vir para cá, imagine minha surpresa quando descobri que estava de férias e não foi nos visitar e nem ligou para avisar.

Respirei fundo. 

— Pelo jeito o Vitor já te contou, não é? 

— Eliza onde está com a cabeça? — Ela havia aumentado a voz. Sabia que ela estava furiosa, mas se controlava — Você decidi ir viajar e dá breves detalhes ao seu irmão, não conta nada para seus pais. Está fazendo algo ilegal por um acaso?

Engasguei surpresa, não é como se eu não estivesse fazendo algo ilegal mesmo.

— Meu Deus, mãe não! — Respondo suspirando — Eu sei que deveria ter contado, mas foi tudo de última hora. Eu precisei viajar para resolver algumas coisas.

Ela suspirou alto.

— Quando você volta? 

— Eu não sei ainda, mas não vai demorar, eu prometo — garanti.

— Eliza, você não se meteu em nenhuma confusão?

Fiz uma careta com a sua fala, intuição de mãe é uma merda!

— Não, mãe — respondo com o tom mais natural que eu consegui.

— Você sabe que pode contar qualquer coisa pra mim, vou sempre te ajudar e estar do seu lado, querida.

Estava prestes a ser consumida pela culpa, quando me lembrei que ela mantinha segredos de mim. Suspirei fundo.

— Mãe, nós precisamos conversar — digo um tempo depois.

— Você está bem? — Questionou preocupada.

— Estou sim — respondo — Nada aconteceu comigo, não se preocupe.

— Então, o que houve?

— Tem de ser pessoalmente, não por telefone — digo.

— Certo, quando você voltar conversamos.

— Não, eu ainda tenho muita coisa pra resolver aqui — respondo rapidamente — Eu vou aí para conversamos e depois eu preciso voltar.

Jake me encarou surpreso, mas  não disse nada.

— Claro, eu vou estar te esperando no seu apartamento — diz — Quando você vem?

— Vou tentar ir hoje, a chave reserva está no vaso da planta — digo e depois de um tempo, ouço a porta ser destrancada, aberta e fechada.

— Tudo bem, eu te espero então filha. Eu amo você.

— Também te amo — respondo e desligo a ligação.

Encarei Jake, que me olhava intensamente.

— Você vai mesmo? — Questionou.

Assenti.

— Preciso descobrir o que está acontecendo, Jake — respondo — Estamos ficando sem tempo e ao que tudo indica, meu passado pode estar conectado com tudo isso.

— Liz — suspira e esfrega seus olhos com a ponta dos dedos — Você tem certeza disso? 

— É claro que tenho — digo rapidamente — É um direito meu Jake, é sobre o meu passado que estamos falando.

— Eu sei disso, não estou querendo dizer nesse sentindo — se explica — Quero dizer se você está preparada para descobrir o que aconteceu? Está preparada para tudo mesmo?

O encarei por alguns segundos em silêncio, respirei fundo.

— Não — admito — Mas, se isso for trazer a Hannah e o Richy de volta, eu estou pronta. 

— Eliza — diz suspirando.

Dei um sorriso de canto.

— Não se preocupe, vou estar de volta a tempo para o nosso encontro.

 


Notas Finais


Obrigada por ler <3


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