História DustTale - O Caminho até Loucura - Manequim

Depois de um tempo inconsciente, acordo percebendo que estava em um lixão. Acabo me sentando e alisando minha cabeça que estava não muito ferida, logo em seguida vejo que Flowey ainda estava inconsciente, ele estava fora da bolsa. Viro-me para ele o pegando e chego perto do rosto dele para sentir se ainda estava respirando. Felizmente ele ainda está vivo, pego minha bolsa.

- Você vai ficar bem. - O abraço e o ponho dentro.

Continuando minha jornada no lixão, meu estômago começa a roncar. "Eu não vou pegar comida aqui" Penso torcendo o nariz passando entre os lixos. Quando chego perto de uma porta sou interrompido por um... manequim?

- COMO OUSA ME IGNORAR DESSE JEITO?! - Ele coloca sua mão em meu ombro falando em meu ouvido.

Acabo pulando de susto me virando para trás, minhas mãos estavam para trás.

- De onde você surgiu? - Digo com a voz trêmula entrelaçando os dedos de nervoso.

A aparencia daquilo me causava arrepios, ele era um manequim com 1 metro e 70 de altura, com isso acabo o olhando de cima a baixo.

- NÃO ME OLHA DESSE JEITO - Ele cobre o corpo. - Não é por que eu sou um manequim você precisa ficar me encarando, isso me constrange.

- Você tem a voz masculina num manequim feminino, não tem como evi..  - Ele acaba me interrompendo.

- SILÊNCIO! NEM MAIS UM PIO! - Ele pega sua faca que estava entre os buracos das dobraduras de seu corpo. - Seja quem você é, você não vai destruir meu corpo de novo!

Ele parte para cima de mim.

- Espera, espera! - Coloco minhas mãos para a frente e ele para. - Como você perdeu seu corpo?

Eu não estou com a companhia de Flowey neste momento, então terei de me virar mesmo com um grande nervosismo. Logo ele para um pouco olhando para o lado bufando:

- Foi o cabeça de osso... - Ele coloca sua mão direta na nuca desviando o olhar e da de ombros. - MAS POR QUE SE INTERESSA EM MINHA VIDA?! - Ele volta a apontar a faca para mim com a lamina perto de meu pescoço.

- V-você não quer sair do subsolo comigo? - Gagejo suando frio

- E o que ganho com isso? - Ele olha seriamente em meus olhos rangendo os dentes.

- Talvez... uh... - Olho em volta. - Um corpo novo?

- ESTÁ INSINUANDO QUE ESTE CORPO É RUIM?! - Ele grita e encosta a faca em meu pescoço fazendo um pequeno corte.

- NÃO, NÃO! Q-quero dizer que... - dou um passo para trás ainda gaguejando.

Estava sem saber o que dizer, mas essa era a hora de pensar rápido ou minha vida já era.

- Eu tenho as folhas dele! D-do Sans! -  Pego as folhas com muito nervosismo e mostro para ele.

Ele toma as folhas da minha mão e vira de costas para mim, depois de um tempo olhando aquilo, o manequim volta a me olhar com um sorriso no rosto:

- PERFEITO! Com isso eu posso me vingar daquele desgraçado! - Ele da uma risada histérica logo em seguida ele me abraça tão forte que acabo ficando sem fôlego. - Irei te acompanhar e aquele que se meter na nossa frente, eu vou meter a porrada, ah! e a partir de agora, essas folhas são minhas.

- Você não pode ficar com isso! - Digo com um sentimento de inconformidade tentando pegar as folhas.

Desviando, ele me pega pela argola de minha roupa me tirando do chão.

- Escuta aqui, humano, eu estava atrás desses papéis primeiro que você. -Ele me olha fixamente e acaba me colocando por baixo do braço direito dele e me carrega. - Então vamos fazer um trato, irei te emprestar meus papéis, daí você pode ficar com eles quando me der um corpo novo.

O manequim começa a andar me segurandopor baixo do braço direito. Não consigo entender esses monstros, sera que esse lugar é um tipo de versão de "Alice no país das maravilhas" ou o que? Enfim, acabo acenando com a cabeça sem ter outra opção. Quem me dera se Flowey estivesse acordado agora.

Confesso que estou achando cômico um manequim feminino com voz de homem me levando por aí. Depois de um tempo com ele me carregando, resolvo fazer algumas perguntas:

- Bem, eh, por que você vive nervoso? - Digo enquanto fico balançando por causa dos movimentos dele.

- Eu sou assim, e me chame de Dummy. - Ele dá uma resposta direta e resumida enquanto continua a andar.

Passa-se mais um tempo e resolvo fazer aquela mesma pergunta sobre o corpo dele:

- bem, agora pode me dizer o por quê você, sr. Dummy, perdeu o corpo? - Digo com um pouco de constrangimento esperando não levar outra "patada".

- A historia é o seguinte, jovem. Tudo começou quando eu estava de boas no lixão...

FlashBack

Dummy estava normalmente no lixão olhand em volta do lugar onde ele vive, logo ele avista um monstro passando pelo lugar. Assim que o monstro chegou mais perto, Dummy viu que era Sans e começou a observa-lo passando em sua frente.

- Isso mesmo, vaza daqui, meu irmão! inútil! lixo! Imprestável! - Ele dá uma risada histérica.

Após isso Sans acaba parando.

- Por que ainda está aí? Eu mandei ir embora! - Dummy o encara.

- Você também foi vítima dela? - Sans questiona.

- Dela quem? - Dummy se sente confuso o olhando torto

Com isso o esqueleto se vira para ele ficando cara a cara com o manequim em apenas um piscar de olhos.

- Dela... - Sans dá um sorriso, mas não de felicidade, e sim de sofrimento. - Você também foi morto por ela na outra linha do tempo, não é?

- Vixi cara, não sei do que você está falando não - Um nervosismo e tremedeira surge em Dummy. -  Você está ficando louco! - Ele sua frio.

Sans não gostou do que aquele manequim tinha dito, afinal, ninguém gosta de ser chamado de louco, com isso ele soltou um poder com aparentemente duas cabeças de dragão que saía uma forte e poderosa magia pela boca, e aquele manequim que parecia indestrutível, acabou virando um monte de pó.

FlashBack off

- ... Com isso, caiu outro manequim da cachoeira no lixão e não tive escolha a não ser entrar naquilo e aqui estou eu, afinal, fantasmas não podem morrer. - Dummy diz sem contato visual como se aquilo não fosse importante.

Então estava explicado o porquê ele mencionava sobre uma tal linha do tempo. Fico pensativo, "mas o que significa isso afinal?" penso. Chegamos em um lugar cujo havia algumas casas, logo após fomos em uma casa com uma cor branca. Não estava entendendo o porquê dele me trouxer aqui.

- Sabe de uma coisa, pivete - ele me põe no chão e toca a campainha. - aquele cara não é do tipo que você deve mexer, ele ainda fica andando para lá e para cá para encontrar mais monstros para matar, principalmente humanos como você.

Logo a porta se abre e surge um fantasma à nossa frente:

- oh... - Ele parecia tímido. - Bem vindos, por favor entre... mas se quiser pode ficar, não estou te obrigando...

- NAAAAPSTABLOOK, meu amigão haha! -Dummy entra na casa em direção à geladeira e pega algumas bebidas fantasmas e começa bebe-los depois que o mesmo senta no chão.

Peço licença e observo em volta entrando.

- Por que está aqui, humano? - Ele fica com um olhar baixo. - se quiser não precisa responder, não quero incomoda-lo...

- Eu fui parar aqui através de um buraco, uh, bem, vocês sabem de alguma coisa sobre Chara? - Questiono sentando-se no chão.

Quando mencionei o nome dela, Dummy cuspiu a bebida em um susto e Napstablook se esconde de baixo da mesa com medo:

- Aquela porra loca?! Já lutei com essa "vagaba", não desisti tão facil, ela se cansou e foi embora. - Dummy da um sorriso determinado.

- J-já vi ela as vezes só que nunca cheguei perto... ela já matou um monstro - Napsta treme de medo.

- Olha, pessoal, eu corro perigo por aquilo estar atrás de mim, e aquilo não vai parar enquanto me matar, eu quero voltar para a casa, mas também quero salva-los - Eu me viro para Napstablook. - então, napsta, gostaria de sair desta casa e vir com Dummy e eu?

Dummy revira os olhos:

- Aceite o que o suicida fala, o humano vai me dar um corpo novo.

Napstablook pensa um pouco, se vira para Dummy e o mesmo acena para ele. Logo então ele da a resposta.