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História Dynastia - Sem misericórdia: IX


Escrita por: Lady__Books

Notas do Autor


Quanto tempo hein?! Skksksks

Tomem aí um mimo meus amores, um beijão.

Capítulo 9 - Sem misericórdia: IX


Fanfic / Fanfiction Dynastia - Sem misericórdia: IX

"A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue."

                                           Luiz Gasparetto




           》Centro da cidade 《 



[10h:30min] 



          Era uma manhã quente, Madara estava sério desde a saída do morro, podia sentir o sangue em suas veias ferver, mas sua atenção foi roubada por Tenten, a pequena morena havia notado seu silêncio o que a deixava inquieta, odiava ir ao encontro de Duka o mestre da academia, odiava simplesmente estar lá, porém, se mantinha forte por seu pai. — Ou tentava. — ela por fim empurrou o pai com o braço forçando um sorriso enquanto olhava-o. 


Tenten: Está sério, papai, o que foi? — Perguntou enquanto seu olhar se mantinha no dele. 


Madara: Pensando nos negócios, filha. Em um problema no qual um homem jamais deveria passar ou deixar sua família passa. — Ele olhou para a mesma que parecia confusa com o que ele lhe dizia. O Uchiha suspirou — Tem algo que você queira me dizer, Tenten? 


Tenten: Eu? Não. — virou o rosto voltando olhar a rua. Seus sentimentos entraram em conflito não desejava mentir ao seu pai, mas sabia da confiança que ele tinha no homem que iriam visitar. 

 

Madara: Sabe que pode contar comigo para tudo, não sabe? Eu sou o seu pai, Tenten. Por você eu faria absolutamente tudo, saiba que você e seus irmãos estão acima de qualquer coisa. — Falou quando o carro parou. 


         Ambos saíram do carro e ela fitou a academia meros segundos enquanto ele dava a volta no carro, olhou de canto de olho a reação da filha, seu estômago parecia revirar ao ver o quão mal aquele lugar fazia a pequena garotinha, ele então se abaixou a sua frente, segurou seu queixo com gentileza e lhe dando um sorriso acolhedor. 


Madara: Você é a melhor querida, agora, irá entrar e destruir todos aqueles que te desafiaram, mostre que é a melhor. — Beijou o topo de sua cabeça a vendo sorrir e então se levantou. 


         Eles adentraram o local, Duka veio com sorriso nos lábios cumprimentar Madara que segurou sua mão o apertando com força, Tenten não ficou ali correndo para o vestiário para se trocar e ir ao ringue, o olhar do pai a acompanhou até sumir. Então sua investida foi rápida socando o rosto de Duka com uma força que poderiam dizer sobre-humana, todos ali olharam assustados e surpresos já que Duka era quase um filho para Madara, era seu homem mais leal e fiel, não acreditavam no que viam. Mas ali, era um pai completamente irritado, um pai que estava defendendo a sua pequena menina. 


Duka: S-Senhor.. — Olhava assustado. 


Madara: Lhe confiei o que tinha de mais precioso, lhe confiei a academia, lhe confiei tudo e mais um pouco e na primeira oportunidade ousa ofender a minha filha? Ofender a minha família? Você achou que iria esconder isso de mim? Achou mesmo que eu iria deixar que um bosta como você causasse uma tristeza a minha filha? — Ele o levantou colocando contra parede, afundando seu punho no rosto dele e então o enforcou — Eu sou Madara Uchiha, dono do morro e o maior inimigo daqueles que ofendem ou tocam no nome das minhas crianças. Você é nada. Ou menos que nada. E vai pagar com a vida pois se acham que por ser pai eu simplesmente iria amolecer.. — Ele riu enquanto apertava o pescoço dele — Está enganado, eu os defenderei até meu último suspiro e não tenho problema de deixar corpos no caminho, ninguém sentirá sua falta. — Jogou ele no chão enquanto ele tossiu freneticamente — Coloquem na mala do carro. 


Duka: Senhor, por favor, por favor. Eu não fiz por mal, eu achei que… ela não era importante, eu imploro que me dê outra chance, juro que não falarei com a garota, não tocarei nela e muito menos ousarei me aproximar! Eu sumo. Por favor. 


Madara: — Dava passos lentos de costas para ele — Na minha profissão eu aprendi que deixar merdas no caminho, eu um dia acabarei pisando novamente, é óbvio que não irá falar dela, tocar nela ou se aproximar.. — Ele olhou dando um mínimo sorriso com olhar sedento por sangue. — Você estará morto. 


        Ao dizer isso os seguranças de Madara arrastaram o homem e em alguns minutos a pequena garota saiu do vestiário já entrando para o Ringue, claramente as pessoas ainda estavam assustadas mas a pequena mal havia notado, estava atônita e completamente concentrada nas lutas casadas que faria ali. O pai por outro lado subiu para o escritório, iria nomear alguém para cuidar do local mas lá de cima assistia os treinos de Tenten, a via avançar nas pessoas com tanta sede e fúria que seu sorriso aumentava, Lia uma das recepcionistas ficou ao lado dele, observando a garota.


Lia: Ela pode ser convidada para ir para fora lutar, sabe disso não sabe? — Perguntou de braços cruzados, os cabelos ondulados iam até a cintura e balançavam à medida que ela falava.


Madara: Mentiria se dissesse que não desejo que todos eles saiam do Brasil, este lugar está cheio de gente desejando minha cabeça, os mandarei na primeira oportunidade para fora e os protegerei de fora. 


Lia: Acredita que Mei ficará tranquila? 


Madara: Ela sabe que é necessário e acredito que ela mesma já pensa nisso. 


Lia: Acha que todos eles vão sem pensar? 


Madara: Não sei dizer.


Asuma: Naruto, não vai. — Parou do lado de Lia fitando a jovem Tenten vencer a luta. 


Madara: E por que ele? 


Asuma: Os outros vão se apegar a ideias de futuro distantes da nossa realidade, eles não se envergonham de você, chefe, mas eles podem desejar não entrarem nessa linha. Naruto por sua vez não, ele se impressiona, ele deseja aprender sobre nós, me enche de perguntas que chega a me sufocar. — Fitou o homem ao seu lado — Naruto será o herdeiro do morro e como pai você sente isso, não sente? 


Madara: Sim. Eu sinto. — Disse suspirando e negando com a cabeça — Lia, a academia é sua. O tráfico nessa área também. 


Lia: Sim, chefe. 


Asuma: Vamos matar ele no morro? 


Madara: Mataremos ele no centro, quero que saibam o que acontece quando simplesmente falam da ilegitimidade de meus filhos ou ofenda-os pelas minhas costas. Naruto não tem o meu sangue, mas é meu filho e o próximo dono do Morro, quero que passem a respeitar todos eles desde agora! 


Lia: Ótimo. Mandarei todos estarem na execução. 



                       》Aeroporto 《



[15h:40min]



             Temari era apertada pelos braços do irmão caçula, as lágrimas teimam em descer enquanto o sorriso se mantinha nos lábios. Os amigos observavam a cena sentindo como se uma parte deles partiria com a amiga, Gaara era quem mais sentia, primeiro havia ido embora Kankuro e agora Temari, o garoto amava o pai e sabia das responsabilidades que teria, mas ainda sim desejava assim como eles partir para longe e viver do que desejasse. Não queria virar refém de uma empresa como Sasuke, como Neji, mas infelizmente era o que o aguardava. 


Temari: Ligarei todos os dias para você, meu irmão. — Acariciava seu rosto. 


Gaara: Irei esperar, minha irmã. — Beijou sua testa e colou a testa na dela. — Promete nunca me esquecer? 


Temari: Gaara! Não fale bobagens, eu jamais esquecerei você e embora eu saiba que você vai crescer ainda mais e mudar, eu conheço cada traço seu. É o meu irmão. Eu o amo tanto, Gaara. — Tornou a abraçar o irmão. 


Gaara: Eu amo você, Tema. Farei o possível e o impossível para estarmos juntos mesmo de longe. — O ruivo não conseguia esconder o trauma de abandono desde a partida de sua mãe. 


          Ela sorriu. E então ele deu espaço para ela se despedir dos outros, Temari por pouco não desistiu de partir, sentia um enorme vazio em si mas sabia que precisava daquela mudança, precisava deixar de ser a garotinha que sempre precisava de ajuda por ser cega, seria independente, seria uma mulher e então voltaria para seu irmão e sua família, já que Hinata, Neji e Sasuke deixaram a muito tempo de serem apenas seus amigos, eles eram a sua família. Por fim eles se abraçaram juntos, prometendo que aquilo não seria um adeus. A Sabaku seguiu para o check-up com a ajuda de sua acompanhante que iria lhe ajudar naquela viagem. Não muito longe Shikamaru estava parado aguardando a mãe de Mei que chegaria de viagem, a loira fez o check-up mas foi ao banheiro e de lá a velha senhora de cabelos ruivos com fios brancos esbarrou nela.


Temari: Me perdoe, senhora. 


Sara: Sem problemas, mocinha. Eu acabei de chegar aqui no Rio, estou ainda tonta e em completa confusão. — Ela riu — Por sorte meu netinho veio pessoalmente me buscar. 


Temari: Eu estou deixando o Rio, acabei de me despedir do meu irmão e meus amigos. 


Sara: E vai para onde? 


Temari: Londres. 


Sara: Que distante, mas eu acredito que tem planos. 


Temari: É eu tenho, ser cega aqui no Brasil não me dá tantas opções na área que eu desejo, ir embora para me tornar realmente relevante é o meu maior plano. — Dizia séria enquanto se apoiava na parede. 


Sara: Uau, até agora não havia notado. — Ela riu sem graça — Mas eu acredito que para as pessoas certas você sempre será relevante minha querida, você é amada e querida por alguém. E embora seja extremamente importante esse seu plano, jamais esqueça das pessoas que te apoiaram aqui. Está bem? 


Temari: — Sorriu enquanto levava a mão ao colar que usava e nele estava cravado em braille o nome dos amigos. — Isso jamais. Obrigada senhora. 


Sara: Cuide-se pequena, que Deus possa abençoar sua nova vida tão longe. Deixe-me ir meu neto deve estar preocupado. 


        A mais velha depositou um beijo na bochecha da pequena e seguiu seu caminho, após isso a Sabaku saiu dali, enquanto caminhava ao lado de sua acompanhante ouviu uma voz familiar. — Sim, era ele. — Ela tentou acompanhar mas ele parecia ir para mais distante. A mesma andava na direção que achava ouvir ele, mas Shikamaru tinha atenção voltada para a mais velha e logo atendendo a ligação da mãe, o aeroporto estava lotado e ele não ouviu enquanto Temari o chamava. Embora infelizmente a pequena acabasse indo para longe dele sem saber. 


Temari: Shikamaru.. — chamou algumas vezes até por fim não ouvir mais a voz dele. Ela ficou agitada, enquanto a mulher tentava acalmar ela, agora mais que nunca a pequena se odiava por ser cega. Por não conseguir chegar a ele, por simplesmente ter ele tão perto e o perder. — As lágrimas corriam pelo seu rosto. 


       A jovem acabou sendo guiada por Diana a sua acompanhante, então foi a vez dele, antes dela adentrar para o embarque ao longe Shikamaru, ele avistou a cabeleira loira, ouvir a mulher dizer o nome dela várias e várias vezes e ir arrastando-a para o embarque. O jovem garoto se surpreendeu ao vê-la, seu coração acelerou, seu corpo todo tremeu e um frio na barriga se instalou. Por fim ele correu, correu como se não houvesse amanhã, gritava o nome dela, gritava como se só houvesse ele ali. Mas era tarde, a loira havia adentrado o túnel que a levaria ao avião. O moreno parou ali na porta, ofegante e com as mãos no cabelo, seu coração se quebrou. Se aproximou do segurança e logo recebeu a notícia que Temari embarcava para Londres. 


Shikamaru: Temari.. — Murmurou enquanto sentia o tapete ser puxado sob seus pés. — Eu nunca mais vou te ver e sequer tive a chance de te pedir desculpas.. Droga! 


     

             》Morro do Alemão 《



      Ino ainda estava na cama, Mei estava a cada segundo mais preocupada com a loira, podia ver sua falta de interesse em tudo que levava a ela, uma tristeza que estava descarada em seus olhos e aquilo preocupava a mesma. Assistiu de longe Ashura tentar animá-la, seguido de Indra e então Naruto, nada surtiu efeito o que a fez ficar inquieta, andava de um lado a outro na sala, sua mão na cintura e frequentemente passando as mãos no cabelo chamaram a atenção de Indra, o filho mais velho sentou-se no sofá e por fim chamou a atenção da mãe.


Indra: Mãe, não acha melhor chamar um psicólogo? Sabe, a mudança embora boa demais para Ino, ainda há resquícios do passado dela na rua, a prisão injusta e o afastamento dela com os irmão. — Ele fitava a mãe que ficava parada e seria o olhando — Para bem ou para mal, Ino pode sentir algo relacionado ao passado, deveria chamar o psicólogo, não só para ela mas para o Naruto. 


Mei: Ele não está bem? — Arregalou os olhos sentando ao lado de Indra. 


Indra: Calma, não é só sobre estar bem, não acha estranho que ele seja tão distraído, imperativo e completamente atrasado nas matérias? Ele se esforça, eu o vejo pedir ajuda e etc, mas ainda sim ele se confunde, ele se embola. Pode ser TDAH, mas ele precisa passar por um profissional. — Falava calmamente. Indra desde a chega dos irmãos passou a ser bem mais protetor e observador, no auge de seus 17 anos era um garoto inteligente e que se destacava sempre junto a Shikamaru. 


Mei: Você tem razão, acho que a vida não me preparou para ser mãe, estou tão perdida que mal notei os problemas dos meus filhos, eu ainda não sei o que devo fazer direito, tenho medo de avançar nos limites e acabar afastando-os. 


Indra: Mãe, pare. Você é uma ótima mãe e sinceramente nessa idade tudo se torna uma bola de neve que cresce, Ino pode estar passando por uma situação que não quer falar, Naruto não é bem culpa sua e nem dele, todos nós sempre fomos bem cuidados por você e até pelo pai. Eles só precisam de acompanhamento médico e psicológico, tudo que eles passaram mãe, é cruel demais para crianças. E eu acredito que todos devemos ser atendidos, até porque o cuidado nunca é demais! — Ele abraçou ela — Pare de sua culpa, você é a melhor mãe do mundo! 


         Mei sorriu apertando Indra contra seu corpo, depositando um beijo em sua testa. Ficaram minutos ali juntos, conversaram mais um pouco mas a mulher logo tratou de chamar uma psicóloga, seu nome era Anko, a mulher adentrou a casa um tanto inquieta e preocupada já que estava na casa do dono do morro, jamais se imaginou ali e temia ser morta. Mei por sua vez chegou com sorriso gentil, postura e com seu filho Indra ao lado. Sem Madara em casa, quem tomava o posto dele era Indra e ele bem fazia aquele papel de chefe, embora não fosse seu desejo se tornar dono daquilo, pensava no quão poderia viver uma vida oposta, embora amasse sua família e seu pai, se tornar um bandido não fazia parte de seus planos. Com isso ele fitou a mulher dos pés à cabeça.


         Shikamaru logo chegou acompanhado da avó, ele parecia triste e mal deu importância a alguém, depositou um beijo na bochecha da mãe e subiu quase correndo, a mulher iria falar algo mas se calou, Indra tocou seu ombro sorriu gentil e subiu atrás do irmão. Eles tinham a mesma idade e sempre se entendiam melhor, Mei então suspirou e olhou para Anko, lhe ofereceu café e então a explicou toda a situação, a psicóloga ouvia tudo atentamente e pedia que a mulher lhe explicasse exatamente tudo que havia ocorridos nesses anos, Mei não lhe poupou os detalhes. Anko a cada segundo ficava surpresa por todos os ocorridos, anotava alguns pontos que deveria tocar com os filhos da mulher ainda incentivando a chamar outra psicóloga já que eles poderiam se sentir bem mais seguros dessa forma, assim Mei prometeu que faria, pedindo para então ela subir e conhecer a caçula. 


        Ela adentrou o cômodo junto a Mei, Ino por sua vez franziu cenho e tirou os fones que usava, seu nariz parecia avermelhado e bem parecia que ela havia chorado, a mulher sentou a beira da cama e lhe disse o que ela era, a loira fitou a mãe confusa e a mesma saiu deixando ambas ali, Ino por instantes ficou um tanto inquieta. 


Anko: Não preciso dizer que está segura não é? O que me falar ficará aqui. 


Ino: Não preciso de ajuda e sei bem que estou segura, meu pai é o dono do morro. — Dizia afiada cruzando os braços.


Anko: Bem justo, e ok se não precisa de ajuda poderia começar me dizendo o que faz na cama quando deveria estar lá fora? — Perguntou se levantando e indo sentar na cadeira na frente da cama.


Ino: Eu sou obrigada a estar lá fora? Escuta aqui eu nem sei quem é você e nem sei o que quer de mim, lhe aconselho a ir embora. — Falava irritada.


Anko: Está ficando hostil, o que foi? Estou incomodando você? — Ela anotou alguns pontos e voltou a atenção a pequena

 

Ino: Mas você é bem insuportável. Eu nem sei quem é você, e muito menos porque a minha mãe a colocou aqui. — A loira se mantinha na defensiva. 


Anko: Meu irmão sempre me disse isso, mas eu sempre ignorei. — Ela deu de ombros — Tênis bonito. — Olhou o tênis ao lado da cama dela. 


Ino: Seu irmão parece saber das coisas! — O olhar da loira foi ao tênis e por instantes ela pareceu sair da defensiva que estava — Sim, verdade, eu que o decorei. — fitou o tênis da cor púrpura e com detalhes de estrelas e uma flor roxa desenhada. — Meu pai ficou bem surpreso.


Anko: Pelo seu talento? Ou a ousadia de riscar um tênis tão caro? 


Ino: — Riu — Acho que os dois. 


          Anko conseguiu a atenção da jovem loira, algo que parecia impossível se tornou bem mais tranquilo. As duas conversaram por quase 2h e então a mulher saiu deixando Ino com ideias de livros para que lesse e novas músicas que chamavam sua atenção. Ao descer as escadas a mulher viu Mei comendo doces com Ashura e Naruto. Ela pediu que os filhos subissem e então sentou com a psicóloga.


Anko: Pelo que notei ela é uma garota sensível, mas depois de tudo que passou se cobra muito para ser forte. Eu ainda não tenho plena certeza, irei vir na quarta novamente. Acredito que duas sessões por semana são o suficiente. Mas Ino está com princípio de uma depressão profunda, talvez ao ter tudo isso e parecer dar tanto orgulho a vocês, ela fica se perguntando por que foi abandonada pelos pais biológicos. Notei que ela tem clássico medo de abandono, são características bem comuns para uma garotinha que até então passou por tudo aquilo. Não vou receitar nenhum remédio ainda, preciso ver como ela se sai nas outras sessões. Não sou a favor de medicações assim. 


          Mei tinha o olhar no chão, estava tão triste com o que ouvia, odiava o fato dos pais biológicos deles terem abandonado aquelas pequenas crianças tão novas, crianças adoráveis e sensíveis. Era cruel. Era a pior das coisas. A mulher estava tão atônita que Anko seguiu para encontrar Naruto e ela ficou parada ali, sentiu seu peito apertar, logo viu a ligação de Madara e atendeu, deixou escapar a voz chorosa o que logo foi motivo da preocupação de Madara. 


Mei: Não, não é grave assim. — Falava ainda chorosa. — Nossa menininha está com depressão, Madara.


Madara: O que? Como assim? — A voz do homem claramente mostrava sua indignação e a preocupação evidente de um pai protetor. 


Mei: Segui o conselho de Indra, chamei uma psicóloga para averiguar ela, pois ela não quis comer, não se animava com os irmãos e estava tão quietinha querendo ficar sozinha… A psicóloga passou quase 2h com ela, Ino está sofrendo Madara. Ela não entende por que os pais biológicos a abandonaram.. Ela está tão sensível — Sua voz ainda era chorosa era como se tudo que fizesse não surgisse efeitos tão positivos, mas aquela era uma luta que ela não poderia vencer sem ajuda. 


Madara: — suspirou — Eu imaginei que isso fosse uma hora ou outra afetar eles, mas o que essa doutora falou? 


Mei: Que irá iniciar sessões, duas por semana e agora ela foi conversar com Naruto. 


Madara: Naruto? Ele também está como ela? 


Mei: Não, nosso garoto é a confirmação de uma TDAH. 


Madara: Eu vou querer saber o que é isso quando eu chegar. — Falou rápido e soltando um suspiro pesado. 


Mei: Enquanto a Tenten? 


Madara: Ela tem duas lutas casadas, uma no fim de semana e a outra no mês que vem. No treino ela destruiu todos, estou mandando-a com Asuma para casa, irei resolver aquele problema. — O tom orgulhoso de pai foi tomado pela raiva ao findar da fala. 


Mei: Certo, mande lembranças ao problema. Eu amo você, Madara. 


Madara: Mandarei, e .. eu também amo você, Mei. Logo estarei ao seu lado, tudo bem ? Vamos falar sobre nossos filhos e resolver juntos o que fazer. 


Mei: Eu aguardo você, não demore, ok? Eu.. Preciso de você. — Sua voz saiu baixa.


Madara: Eu logo estarei ai, não chore, meu amor. — Sua voz era preocupada, afinal odiava ver sua mulher naquele estado — Eu estou com você, nossos filhos vão melhorar e vamos cuidar deles como jamais foram cuidados. Eles vão superar tudo com a gente junto a eles. 


Mei: Tudo bem. Você tem razão. 


Madara: Depois que essa psicologia se for façamos uma noite todos juntos, filmes e doces, hum? Momentos em família? Quer? 


Mei: Sim! Eu quero muito. — Sorriu fraco enxugando as lágrimas.


Madara: Ok, perfeito. Vá descansar também, fique com eles no quarto e me esperem. Tenho que ir agora. 


Mei: Tome cuidado. Te vejo a noite. 


 

            》Centro 《 


19h 



      Era uma noite de lua cheia, o céu noturno se iluminava com o brilho prateado e imponente da lua, lançando uma luz suave sobre tudo abaixo. Os ventos suaves sussurram pelas árvores, fazendo com que as folhas tremulam suavemente e criando uma atmosfera misteriosa. Uma brisa sombria varre pelas ruas, trazendo consigo um toque de frescor e uma sensação de expectativa no ar. Afinal, aquela era a noite que um traidor morreria e havia muita curiosidade e medo. As ruas, as pessoas se movem lentamente, como se estivessem sendo guiadas pela própria magia daquela noite. Alguns caminham de mãos dadas, desfrutando da tranquilidade e da beleza da noite antes do que iria vir, — pessoas desavisadas, enquanto outros se reúnem em grupos, conversando animadamente sob a luz da lua. Às vezes, você pode ouvir risos suaves e melodias distantes, à medida que a noite inspirava calma. 


     Um tiro para cima foi dado, carros fecharam as ruas do centro, pessoas gritavam e corriam para se esconder, lojas se fechavam com a mesma velocidade que abriam durante a chega de clientes, a noite antes calma e que transbordava leveza se tornava escura e tenebrosa, alguns minutos e toda aquela melodia de risadas, casais passeando e amigos conversando deu espaço ao terror e a um grito de terror, Duka era tirado do carro e jogado no chão, a rua estava fechada, não se ouvia nada além dos pedidos do homem no chão, ajoelhado implorando pela vida. Madara estava no carro, sentado com o vidro baixo pela metade, só viam a fumaça do cigarro saindo, ao redor do carro os seguranças com armas engatilhadas e olhares vazios, o aglomerado que desceu do morro para observar a execução estava quieto, alguns não tiravam os olhos do carro em que o chefe do morro estava, outros sentiam até pena do homem ajoelhado. 


    Apenas um sinal de mãos através da janela, Asuma se aproximou do homem lhe dando um chute em sua boca, seguido dele que se afastou os garotos que trabalhavam para Madara começaram a surra, chutes desferidos em suas costelas, pisões violentos em seu rosto, socos, podia-se ver o sangue escorrendo e os gritos do homem ficando cada vez menos fortes, engasgando em seu próprio sangue. Outro sinal, todos se afastaram ofegantes e com risos maldosos. Madara observou o homem no chão murmurando: "Por favor, misericórdia". O Uchiha então saiu do carro, encostou-se fitando, Duka. 


Madara: Com a língua que você falou da minha filha, agora me pede favor? Me pede misericórdia? — Ele apagou o cigarro jogando no chão e pisando — Estou cansado desse chororo, quero que arranquem a língua dele. 


Duka: NÃO, POR FAVOR. SENHOR POR FAVOR, ME PERDOE! — Ele chorava e cuspia o próprio sangue, então, Asuma se aproximou, outro capanga de Madara abriu a boca de Duka enquanto Asuma deslizava a lâmina pela linha dele e cortando de maneira cruel, ergueu a mesma balançando ouvindo gritos daqueles que estavam adorando ver a cena. 


       Duka por outro lado berrava em dor. Tremia e agora estava deitado no chão, outro sinal e cortaram suas mãos, cercaram suas pernas enquanto ainda estava vivo, o hímen desmaiou algumas vezes, berrando em agonia, e ali ainda vivo Madara adentrou o carro, mandou que todos saíssem dali e deixassem Duka morrer agonizando, não houve um tiro de misericórdia, não houve pena, suas pernas foram deixadas uma de cada lado dele, suas mãos também e a língua fora posta sob seu peito, ele se tremia, mergulhava em seu próprio sangue e enquanto todos saiam Madara fitava o homem no chão tendo espasmos e por fim dando seu último suspiro com os olhos fixos aterrorizados no chefe do morro. 


Madara: Ninguém fala da minha família e tem misericórdia. — A única frase dita antes de partir para o carro é seguir para sua casa

 








Notas Finais


No próximo já teremos o Penúltimo salto temporal, amaram? Eu sim! Um beijo e um cheiro


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