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História E foi assim que tudo começou - Apaixonado, quase dependente...


Escrita por: Cleopatra_broken

Capítulo 30 - Apaixonado, quase dependente...


Fanfic / Fanfiction E foi assim que tudo começou - Apaixonado, quase dependente...

 

- Olha, eu sei que amor é uma coisa foda e tal, mas você tá viajando muito, é melhor voltar para Terra ou vai perder muito conteúdo – Tadeu me alertou

- Eu juro que vou tentar me concentrar, mas é que estou em um momento difícil... – suspirei -  Você sabe... Tem o Ali... a Ana... Nossas famílias... Estou tão confuso... 

- Calma, maninho. Vai dar tudo certo – afagou meu ombro - eu estou com você! – Aquilo me deu um pouco de incentivo e me fez lembrar do sonho que tive – agora vamos prestar atenção na aula

Voltei minha atenção para aula e, com todo o meu esforço, consegui assisti-la. No fim das aulas sai da faculdade, sem ânimo. Alec não iria comigo para casa, teria que fazer um trabalho em grupo. 

- Não vai correr para pegar seu baby, na faculdade, não? 

- Ele vai fazer um trabalho... – Eu me arrastava pelos corredores 

- E agora você está sem rumo?! – ele gozava com minha cara

Apenas olhei para sua cara, sem expressão 

- Vamos estudar? – ele sugeriu – aproveitamos a ausência do seu baby  para colocar a matéria em dia, que tal? 

- Tá... mas pera... “baby”? 

- Sim – ele não me olhava, continuava andando para a biblioteca – Ele parece um neném, bonitinho, porém, assim como bebês, é assustador em certos momentos – olhou para mim – Você não se importa, não é?

- Sim, me importo! 

- Tô neeeem ai... – ele quer morrer? Bufei

Ficamos na biblioteca apenas por 2 horas, até me cansar e ir comer alguma coisa, rodar a cidade e acabamos na minha casa. Era mais ou menos 17 horas e estávamos rodeados por as ditas “besteiras”: salgadinhos, batatas fritas, refrigerantes, pipoca, etc ; enquanto jogávamos vídeo game 

- Aaaaaah!! Pentacampeãaaaaao!! – Tadeu gritava – Eu sou o melhor! Chuuuuupa!

Esse exato momento, Alec entrou em casa, tentando entender o que estava acontecendo 

- Agora eu chupo... – sussurrei, dando um sorriso ladino para o garoto que fechava a porta

Eu estava sentado no chão, com meu amigo pulando em comemoração ao lado, vendo Alec vir em nossa direção  

- Que bagunça é essa? – ele não repreendia, só mostrava-se confuso 

Puxei-o pelo pulso, fazendo Ali cair no meu colo

- Isso que dá largar seu mozão aqui – Tadeu sentou no chão novamente, colocando uma tigela de pipocas no colo – Esse cara já está dependente de você

- Cala essa boca! – repreendi o bocudo, jogando salgadinhos nele 

- Quer dizer que você está dependente de mim? – Ali sorriu, me olhando nos olhos, parecendo se deliciar com a informação 

Aquilo me fez corar. Não respondi, apenas juntei nossos lábios, matando a saudade que sentia. Sim! Parece exagero, mas eu já estava com saudade do pequeno.

- Não me faz de vela, por favoor! – Tadeu choramingava, tentando separar nossos corpos, mas por pura zoação, nós mantivemos o beijo, tentando não rir 

Ouvi a porta destrancar e, em um pulo, Ali saiu do meu colo.

- Boa noite, gente! – Ana disse entrando

- Olá, Nana – Tadeu usou o apelido de adolescência da mulher

- Não me chama assim, Tadeu – Sua cara era de tédio 

- Por que, Nana? Eu gosto desse apelido – ele insistia descaradamente 

- Você precisa selecionar melhor seus amigos, Nicolas – Ela subiu as escadas – Nem preciso dizer que você vai limpar tudo isso, não é Nicolas? 

- Não, senhora – disse tedioso, revirando os olhos

Arrumei tudo com os outros dois. Tadeu foi para casa logo em seguida e Alec foi dormir, alegando estar bem cansado.

Antes de subir para tomar um banho e me recolher, ouvi meu celular tocar 

- Oi mãe 

- Filho! Estava com saudade do meu bebê 

- Também estou com saudade de você, mãe – ri de leve

- Está tudo bem? Como vai a vida?

- Agitada... – mal sabe ela o quanto – E por ai?

- Aqui está tudo bem! E a Ana? Vocês dois...

- Ana está bem, já a gente... É meio complicado... 

- O que houve, Nick? – Ela parecia preocupada 

- Não dá para falar tudo agora, mas... é complicado... – suspirei – entre a gente não tem amor

- Você tem certeza? – Eu sentia a cautela materna na sua fala

- Tenho. E tem mais uma coisa...

- O que?

- Eu estou apaixonado por outra pessoa – Houve uns segundos de silêncio – Na verdade, eu estou bem apaixonado
 


Notas Finais


Esse capítulo está legalzinho... mas o próooximo... Não sei o que vcs irão achar, mas eu gosto muito do próximo :3
*-*


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