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História É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. - Capítulo 11.


Escrita por: PontoDaIlusao

Notas do Autor


Foto do Mark loiro pra alegrar o dia de vocês.

ENFIM.

Boa leitura.

Capítulo 11 - Capítulo 11.


Fanfic / Fanfiction É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. - Capítulo 11.

(P.O.V Paula) ◖Quarto◗  

❁Quarta-feira❁

※16:45※


- Baby? - O olhei. - Não acha que tu tem que se decidir? - Franzi o cenho.

- Sobre? - Me sentei.

- Johnny ou o novato? - Revirei os olhos.

- Até você, Mark? - Se aproximou.

- Mas é sério. - Colocou a mão em minha coxa. - Não dá 'pra ficar com duas pessoas ao mesmo tempo.

Falou o fiel do rolê. 

- Eu não 'to ficando com nenhum dos dois, meu anjo.

- Ah, não? - Se aproximou mais. - E aquele beijo no meu melhor amigo foi o que? - Gostoso. 

- Inesperado. - Umideci os lábios. - E antes que diga alguma coisa, não significou nada... - Segurou meu rosto.

Garoto, tu para.

- Não? - Seu rosto ficou a centímetros de distância do meu. - E o nosso? Significou alguma coisa?

Sim.

Que você fudeu com o meu coração.

Mais uma vez.

'Tá feliz?

- M-Mark... - Engoli a seco. - P-para....

- Com o que, baby? - Senti meu rosto ardendo.

- Não faz isso...

Mas oh, se fizer também, eu não reclamo não.

- "Isso" o que? - Sorriu ladino. - Te beijar? - Fiquei estática. - Hm?

- Droga, garoto... - Riu soprado. - Para com isso...

- E se eu fizer? - Choraminguei. - Então me impeça, baby.

Foi se aproximando e, quando estávamos quase no ato, a porta se abriu.

- Filha, vo- Eita porra. - Empurrei Mark e me levantei.

- MÃE! - Cocei a garganta. - O que a senhora faz aqui? - Sorriu de canto.

- Vim perguntar se estão com fome. - Soltou uma risada. - Mas parece que estavam fazendo coisa melhor do que comer, né? - A fuzilei com o olhar.

- Muito engraçado. - Cruzei os braços.

- Também acho. - Riu. - Fiz um bolo, se quiserem, está lá embaixo, esfriando. - Se virou. - Dá próxima, sejam mais discretos. - Fechou a porta e respirei fundo.

- Brincadeira... - Me sentei novamente.

- Sua mãe parece não ter ligado tanto para o que viu.

É.

Ela não liga.

Literalmente taca o foda-se.

Palhaçada.

- É... - O olhei.

- Então não tem problema.

- Mark! - Joguei um travesseiro nele. - Você é o meu irmão e ainda namora. - Estalou a língua no céu da boca.

- Não, eu não sou seu irmão. - Umideceu os lábios. - E eu não namoro com ninguém. - Abri a boca 'pra falar, mas ele me cortou. - Justine é apenas... Um remédio para a dor de cabeça.

- Que? - Franzi o cenho.

- Quando nossa cabeça dói, nós tomamos remédio, certo? - Assenti. - Agora reflita. - Se levantou e saiu do quarto.

- Dor de cabeça? - Olhei para o nada.

Não entendi.

Calma.

...

Justine é igual remédio para a dor de cabeça do Mark... 

Mas não faz sentido, ela só dá mais dor de cabeça, só presta para t-

- MEU DEUS! - Gritei mais alto do que o previsto.

Aquela quenga é o remédio da cabeça de baixo...

Que horror.

Nunca imaginei Mark - um guri fofo desse - falando essas coisas.

Resolvi ir beber uma água, 'pra ver se o calor que sinto passa.

Saí do quarto e desci as escadas, pensando longe.

Quase caí.

De novo.

Normal, né gente?

Entrei na cozinha e vi Mark comendo o bolo.

- E aí, descobriu? - Abri a geladeira.

- Olha aqui, você é muito indecente. - Riu.

- Sou mesmo. - Peguei uma garrafa d'água. - Todo mundo sabe.

- Mas você tem uma carinha de anjo, um bebêzinho fofo, que precisa de cuidado, amor e carinho. - Exagerei novamente.

- Acha mesmo? - Assenti. - Bom, continue pensando assim, para o seu próprio bem. - Piscou.

- Medo. - Riu soprado.

- É bom ter mesmo. - Bebi um gole da água.

- Eu... Vou me arrumar, licença. - Guardei a garrafa.

- Vai lá, baby. - Riu debochado.

Subi as escadas e fui para o quarto, escolhendo uma roupa bem linda (1° foto).

Fui para o banheiro, tomei aquele banho gostoso, lavei o cabelo e, de quebra, fiz aquela hidratação boa.

Depois de ficar cheirosa, me vesti, escovei os dentes, deixei meu cabelo solto, passei o perfume, desodorante e um gloss rosado.

- Perfeita. - Mandei um beijo para o meu reflexo.

Saí do banheiro e voltei ao meu quarto, onde vi Mark deitado na minha cama, mexendo no celular.

Folgado mesmo.

Mas já estou acostumada, então não falei nada.

- 'Tá bonita.

- Obrigada. - Se sentou.

- Isso tudo é só 'pra impressionar o garoto?

- Claro que não. - Coloquei a mão na cintura. - Eu sou perfeita de qualquer jeito, isso é só um complemento. - Riu soprado.

- Certo. - Amor próprio é tudo, não se esqueçam disso.

SE AMEM, acima de tudo, ok? Ok.

- Hm... - Fui até minha penteadeira e procurei meu rímel. - Mas cadê essa bosta? - Revirei tudo.

- O que está procurando?

- Sabe o que é rímel?

- Claro.

- É isso que estou procurando.

- 'Pra que? Já está linda assim.

Tiro.

- Certeza? - Assentiu. - Então 'tá.

- Relaxa, Yangyang vai gostar.

- Não estou arrumada 'pra ele, é 'pra mim.

- Certo. - O celular dele tocou. - Alô? - Suspirou. - Oi, Justine.

Mereço.

Espero que essa ridícula não venha aqui em casa, pode vir qualquer uma, menos ela.

Minha casa não, pelo amor de Deus.

Dou uma voadora nela, que ela vai cair dessa escada e quebrar todos os ossos do corpo. 

Peguei meu celular, dinheiro e, antes de sair, ouvi Mark me chamar.

- Baby?

- Que?

- Não vai dar um beijo de despedida no teu irmão? - Pisquei algumas vezes.

- Beijo?

- É, um beijo aqui. - Apontou para a própria bochecha.

- Voc- Ok. - Suspirei e me aproximei dele. - Você é tão esquisito.

- Sou, né? - Quando fui beijar sua bochecha, ele virou o rosto e colou nossos lábios em um selinho demorado. - Opa, foi sem querer. - Cínico. 

Meu coração gente.

- Eu... - Puxei o ar com as narinas. - Vou...

- Vai lá, baby, antes que se atrase.

- É... - Voltou a mexer no celular.

- Não precisa ficar vermelha, já tivemos um contato melhor que esse, baby. - Me olhou. - Não é mesmo?

- Ah... - Cocei a garganta. - Tchau, Mark. - Riu e eu corri 'pra fora, respirando fundo. - Esse garoto acaba comigo.

- Quem?

- AAH! MÃE! - Coloquei a mão no peito.

- 'Tá assustada, hein filha. - Choraminguei.

- É muito pressão. - Suspirou.

- Entendo. - Me abraçou. - Quer que eu te leve?

- Sim, por favor.

- Ok, vamos.


~Quebra do tempo~◖Shopping◗  ❁Quarta-feira❁

※18:04※


Andei até a praça de alimentação e procurei Yangyang.

O encontrei sentado numa mesa, mexendo no celular.

Caminhei até ele e me sentei ao seu lado.

- Oi, nanica. - Sorriu.

- Oi, Yangyang. - Beijei sua bochecha.

- 'Tá bonita.

- Obrigada.

- E aí, como foi lá na sua casa? Seu crush foi hoje mesmo? - Assenti choramingando.

- 'Tá foda lidar.

- Coitada. - Balançou a cabeça negativamente. - Que filme vamos assistir?

- Não sei, amigo. - Nos levantamos.

- Tem hora 'pra voltar 'pra casa?

- Eu não. - Peguei em sua mão, entrelaçando nossos dedos. - E você?

- Também não, ou seja, podemos dar uma fuga. - Rimos.

- Com certeza. - Andamos para o cinema.


~Quebra do tempo~ ◖Cinema◗  ❁Quarta-feira❁

※20:53※


- Wow. - Nos olhamos.

- Que foda. - Soltou.

- Tenho a impressão de que só nós assistimos.

- Por que? - Olhou ao redor.

- Porque o povo estava ocupado demais trocando salivas. - Rimos.

- Aqui é um bom lugar, é escuro, ninguém vê.

- Real. - Nos levantamos. - Minha bunda 'tá doendo.

- A minha também. - Passou a mão nela. - Mas valeu a pena.

- Amor, total. - Segurou minha mão. - Que fome.

- Fome? - Me olhou. - Você comeu um balde grande de pipoca.

- Pipoca não enche ninguém não, deixa de ser bobo. - O puxei para a praça de alimentação.

- É, bom ponto. - Riu soprado.

- Então pronto. - Nos sentamos.

- Buraco negro, né?

- Exatamente.

- Depois podíamos ir em um parque, sei lá. - Deu de ombros.

- Claro, por que não?


~Quebra do tempo~ ◖Rua◗  

❁Quarta-feira❁

※23:55※


Eu e Yangyang fomos em um parque de diversões.

Parecíamos crianças, daquelas arteiras mesmo.

Comemos doces demais e estamos elétricos demais.

Agora ele está me levando 'pra casa, mesmo eu insistindo que não precisa.

Ele é muito teimoso.

- E como você vai voltar 'pra casa?

- Peço um uber, é simples.

- Certeza? - Assentiu.

- Absoluta. - Passou o braço ao redor do meu pescoço.

- Então 'tá. - Continuamos a andar.

No caminho conversávamos sobre coisas aleatórias, nada fora do comum.

Até que avistei minha casinha.

Assim que pisamos na calçada da minha casa, Mark apareceu, segurando uma sacola.

Minha mãe já fez o menino sair 'pra comprar os doces dela? Que folgada.

- Oi, Paula. - Falou sério. - Oi... Como é seu nome mesmo? - Ele sabe, esse cínico.

Venenoso mesmo.

- Yangyang. - Sorriu gentilmente.

- Certo, não demora muito 'pra entrar, baby. - Entrou em casa.

- Ciúmes que fala, né? - O olhei.

- Ciúmes? Mark? Nah, lógico que não. - Pegou o celular e digitou algumas coisas.

- Lógico que sim, ele 'tava se mordendo de raiva. - Revirei os olhos.

- Para de palhaçada.

- Não acredita? Entra e veja com teus próprios olhos.

- Assim eu me iludo, cara. - Riu soprado. - E mesmo se for verdade, não vai fazer diferença.

- E por que?

- Porque nós somos irmãos, Yangyang. - Ok... Meio irmãos. 

Então... Seria meio pecado...? 

- Isso SE vocês considerarem. - Me olhou. - Considera Mark como seu irmão?

- Hm... Não.

- E ele? Te considera?

- Ah... Não sei... - Levantou a sombrancelha. - ACHO que não.

- Então pronto, investe e cala a boca.

- Olha aqui, tu me respeita, garoto. - Riu soprado.

- Gostei muito da sua companhia, nanica. - Me abraçou.

- Também gostei, Yangyang. - Apoiou o queixo no topo da minha cabeça.

- Espero que possamos sair mais vezes.

- Real. - Se afastou e beijou minha bochecha.

- Fica bem, 'tá? - O carro chegou.

- Você também. - Entrou nele, me mandando um beijo. - Quando chegar, me manda mensagem.

- Pode deixar. - Sorriu.

Esperei o carro virar e, antes de entrar, vi aquele vizinho ruivo, gato e gostoso.

- Paula! - Acenou e veio até mim.

Como é o nome dele mesmo?

PUTS.

- Oi, ruivinho. - Acenei. - Boa noite.

- Boa noite. - Sorriu. - Acabou de chegar?

- Sim. - Umideci os lábios.

- Aquele era seu namorado?

- Ah, não. - 'To disponível, gato, só vem.

Mostra interesse, que eu tomo atitude.

- Certo. - Colocou as mãos no bolso. - Bom, vou deixar você descansar.

- Ok. - Se virou. - E como Dexter está? - Me olhou por cima dos ombros.

- Muito bem, obrigado por perguntar. - Sorri.

- É... Boa noite aí. - Apenas sorriu e atravessou a rua. - Sonha comigo, ruivinho. - Falei baixo, entrando em casa. - Ai, que sede.

Mico, esquecer o nome da pessoa.

Hm...

Como era?

Depois eu vejo isso.

Fui para a cozinha e bebi um copo d'água bem cheio.

Quando me virei, vi Mark com os cabelos molhados, usando apenas uma bermuda.

Ai.

Calma.

O crush 'tá sem camisa.

SOCORRO.

Que visão dos deuses.

Tudo bem que não é a barriga mais definida do mundo, mas eu amei.

Ele é simplesmente perfeito, em todos os sentidos.

Como não amar?

Eu amo demais esse garoto.

É complicado viu.

- Gostou da peça? - Cruzou os braços. - Vai ficar aí babando? Ou vai pegar? - Cocei a garganta.

- Calor, né? - Desviei o olhar.

- Muito. - Se aproximou, fazendo meu coração acelerar. - Posso? - Apontou para a garrafa em minha mão.

- Ah... C-claro... - O entreguei. - Nossos pais-

- Estão no quarto.

- Entendi. - Umideci os lábios. - E-

Mas que porra, não me deixa falar.

- Não se importa em dividirmos a cama, certo? - Puta que pariu.

Claro que me importo.

Ai, caralho.

Mas... Olhando 'pra ele... Eu não sei, mas...

Droga!

- Não, claro que não, nem um pouco, não tem problema nenhum nisso. - Falei rápido. - Eu e você dividindo a cama, o que poderia dar errado? - Tudo. 

- Já entendi na primeira vez, baby. - Riu soprado. - Você é tão fofa. - Apertou minha bochecha e saiu da cozinha, subindo as escadas.

- Droga! - Choraminguei. - Ô senhor... - Respirei fundo.

Devia ter falado: "tem um colchão macio, melhor dormir nele".

Mas não.

Só compliquei mais a situação.

Sinceramente... Sou muito burra, na boa.

Dessa vez nem posso culpar o universo, a culpa é minha, totalmente minha.

Não tem nem como me defender.

Tenho que parar de ser impulsiva e pensar duas, três, quatro, DEZ vezes antes de falar alguma coisa.

ENFIM.

Tomei coragem e subi as escadas, indo para meu quarto.

- Como foi o encontro? - Abri o guarda-roupa.

- Bom. - Escolhi uma roupa (2° foto).

- Se apaixonou por ele? - O olhei.

- Por que quer saber?

- Não pode simplesmente responder?

- Não, não me apaixonei por ele, ok? - Balançou a cabeça positivamente.

- Bom saber. - Sorriu ladino.

- Bom?

- Ótimo.

- E por que? Por acaso quer me ver encalhada? - Me olhou.

Sinto que vou virar aquela tia bêbada, que dá sermão em todo mundo em relação aos seus casamentos, mas nunca arruma ninguém.

Eu tenho essa tia.

Saudades Karen.

Sim, o nome dela é Karen.

Ela é chata 'pra porra.

Saudade o caralho.

Pau no cu dessa velha ridícula.

BRINCADEIRA.

Paz e amor.

- Não, muito pelo contrário. - Suspirou. - Só... Esqueçe.

- Ué, mas-

- Esquece, Paula. - Falou firme.

- Beleza, não 'tá mais aqui quem falou. - Levantei as mãos, em sinal de rendição.

Saí do quarto e fui para o banheiro, tomando aquele banho relaxante.

Me vesti e voltei ao cômodo anterior, prendendo meu cabelo em um coque, um coque bem feito, por sinal.

Pensaram que ia ser despojado e vagabundo, né?

Hoje não, Brasil.

- Posso apagar a luz? - Peguei meu celular.

- Pode. - Fechei a porta e apaguei a luz, me jogando na cama, de bruços.

Fiquei por uns cinco minutos assim, com a cara no travesseiro, pensando na vida.

Vocês gostam de Yaoi?

Sim, bem aleatório mesmo.

Senti falta de ar e me virei, vendo Mark sentado.

- Que foi? - Me olhou.

- 'Tá com sono?

- Não, nem um pouco. - Me sentei. - Podemos... Jogar videogame ou... Ver filmes, vídeos, sei lá.

- Ótima idéia. - Me levantei e peguei os controles, logo voltando para a cama. - Que tal jogarmos jogos de dupla?

- Dupla?

- Somos uma bela dupla, não acha?

Acho que seríamos um BELO CASAL.

Isso sim.

Mas também serve.

- Realmente. - Liguei a TV e o videogame. - Olha, tenho esse aqui que nunca joguei na vida.

'Tá, não sou uma garota gamer.

Mas não me julguem.

Eu literalmente esqueci que tinha esse jogo.

Só lembro que foi caro.

E, quando fui jogar, tive um compromisso.

Ou apenas desisti.

Não sei ao certo. 

- Nunca, baby? Qual é o seu problema?

- Preguiça. - Riu soprado. - Podemos tentar zerar.

- E você aguenta? - Ri incrédula.

- É claro que sim, meu anjo.

- Então 'tá, vamos jogar. - Entreguei um controle para ele. - Vamos detonar. - Tocamos as mãos.

- Amor, total.

Mais um momento soft com Mark? É isso mesmo, produção?

Adoro.

Se bem que, agora que moramos juntos, isso pode se tornar frequente.


~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗  ❁Quinta-feira❁

※04:21※


Nós realmente detonamos, estamos quase zerando o jogo, mas tem uma missão que 'tá difícil 'pra caralho.

Quando pensei que ia conseguir concluir, errei o pulo da desgraça e morri.

Vou dar um tiro nessa porra.

- FILH-

- Shh! - Colocou a mão na minha boca. - Vai acordar todo mundo, baby. - Lambi sua mão. - Que nojo!

Aqui todo mundo lambe a mão de todo mundo, perceberam?

É um bosta.

Espero que ele tenha lavado essa droga.

Porque o Lee foi no banheiro agorinha.

- Apertei 'pra pular, mas esse merda não pulou! - Bufei.

- Calma, baby. - Mark se mantinha calmo e paciente, diferente de mim, que quase taquei o controle na TV. - 'Tá com fome? Acho que precisa comer alguma coisa.

- É, também acho. - Me levantei. - Vamos comer. - O puxei para o andar de baixo, indo para a cozinha.

- Nós somos zumbis. - Rimos.

- Com toda a certeza. - Abri a geladeira e tirei o bolo de lá. - Esse bolo é de que?

- Cenoura com chocolate.

- Ai, eu amo. - Peguei a jarra de suco. - E aí, 'tá gostando daqui? - Tentei puxar assunto.

- Sim, é grande, sua mãe é legal, meu pai está feliz e... - Me olhou. - Você está aqui, com você as coisas ficam bem mais legais. - Sorriu fofo.

E eu me derreti.

Sinceramente... Não tem como não se apaixonar por Mark Lee.

Tu pode até tentar, mas vai ser em vão.

Só sei que fiquei olhando demais os detalhes do seu rosto, sentindo meu coração acelerar a cada minuto.

E O PEITO 'TÁ DOENDOOO.

TOMARA QUE SEJA INFARTOO.

Outra.

VOCÊ ME DEIXOU APAIXONADINHA.

Ok.

Não vou mais cantar, parei.

- É... - Meu rosto queimava. - Não brinca comigo, garoto. - Soltei, respirando bem fundo.

- Falo sério, baby. - Se aproximou. - Você é a companhia mais agradável de todas.

De todas o que?

Garotas que transa?

Ou de todas as pessoas?

Simplifica 'pra mim, meu anjo.

- Ah... É...

- Gosto de te ter por perto, meu dia melhora contigo.

Ai.

Ai.

AI.

Não.

Calma.

Eu não 'to bem.

- Você só pode estar querendo foder o meu coração, né? - Riu soprado. - Por que faz isso comigo?

- Hm... Quando eu descobrir, te aviso. - Piscou e se virou. - Bom, vou dormir, com licença. - Saiu da cozinha e subiu as escadas.

- Ai senhor, tenha piedade do meu coração.


~Horas depois~ ◖Sala◗

 ❁Quinta-feira❁

※09:45※


Não devia ter ficado acordada até tarde, estou morrendo de sono.

Parece que dormi por dois minutos, credo.

Eu, iludida, pensei que ia acordar com Mark me abraçando, bem clichê.

Mas não.

Sua perna estava em cima de mim.

Isso mesmo.

A PERNA.

Inesperado e nada romântico.

A única palavra 'pra isso é... DECEPÇÃO.

Quando fico com sono, meu QI abaixa e fico mais lerda do que o normal.

Por isso, decidi não trazer meu skate, não quero atropelar ninguém.

De novo.

Essa aula 'tá chata, MUITO chata.

Mas fazer o que, tenho que estudar 'pra ser alguém na vida, né?

QUE SONO.

Alguém me mata.

E fica a dica:

DORME.

SÓ DORME.

Melhor coisa que existe.

Vai por mim.

Não esqueça o nome do seu vizinho gato, isso é tão constrangedor.

Não coma tantos doces de noite, é perigoso.

Pode te dar caganeira OU te deixar elétrico.

Sobre Mark...

Nada a declarar.

Só que... Ah... Que perfeição de garoto viu.

É isso... Beijos.


Continua?? 


Notas Finais


GENTE.

Já ouviram a música "se essa vida fosse um filme", da Giulia Be?

Pois então...

Esse música combina PERFEITAMENTE com essa fic.

Ou seja...

Eu sei lá.

Achei apropriado compartilhar isso com vocês.

ENFIM.

Já esqueceram o nome do alguém? Eu já, várias vezes.

Fora o Mark, com quem shippam a Paulinha?

Nada clichê esse capítulo KKKKKKK

Mark, tu abre teu olho, rapaz.

AH!

Eu vou dar um salto no tempo, ok? Só 'pra conseguir encaixar o enredo aqui.

E.

Vou começar outra fic, quando terminar uma das atuais, já que não consigo mais ficar longe de vocês.

Me apeguei, foda-se.

VOCÊS QUE LUTEM PARA ME AGUENTAR.

ENFIMx2.

É isso.

Até o próximo capítulo, anjos.

A tia May ama muito vocês, piticos.

Xauzinho, babys💖
Beijo na bunda e um cheiro no cangote, seus cheirosos, lindos e gostosos.
❤❤❤❤


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