(P.O.V Paula) ◖Cozinha◗
❁Sexta-feira❁
※07:43※
Depois daquele beijo gostoso, decidimos ir dormir e assim fizemos.
Quando acordei hoje de manhã, me dei conta do que fiz e a vergonha bateu.
Caralho, me "declarei" para o crush!
Senhor amado.
ENFIM.
Agora estamos todos tomando café.
Só que...
'Tá tudo muito estranho.
Minha mãe me olha, depois olha para o Mark e dá um sorriso estranho.
Antony parece aéreo sobre tudo e faz o mesmo que mainha, a diferença é que ao invés de dar um sorriso, parece que descobriu alguma coisa.
Tipo Sherlock Holmes.
Medo.
- Vocês vão querer carona, crianças? - Minha mãe perguntou.
- Eu não, obrigada mãe.
- Vão juntos? - Olhei para Mark, que sorriu ladino.
- Vamos sim, Palloma. - Ela riu soprado.
- Entendi.
Ok... Já estou ficando incomodada.
- Ah... Vamos Mark? Podemos nos atrasar. - Me levantei.
- Claro, baby. - Me acompanhou. - Tchau pai, tchau Palloma.
- Tchau mãe, tchau Antony.
- Tchau, crianças. - Falaram em uníssono.
Hoje não vou levar meu skate, ainda não fiz os ajustes necessários, melhor não arriscar.
Saímos de casa e eu soltei o ar que estava preso.
- Baby, você... Percebeu que eles estavam estranhos?
- Percebi. - O olhei. - Por que será?
- Não sei... Mas deu medo.
- Medo é pouco. - Suspirei.
- Eles... Vão se casar em breve...
- Vão... - Nos olhamos.
Ficamos parados no meio da calçada, nos olhando.
Constrangedor.
- Mark... Nós... Temos q-
- Vem comigo. - Segurou meu pulso e me puxou para um caminho oposto da escola.
- Mark! Nós temos que ir 'pra aula!
- Você vai gostar, confia em mim.
- Vai devagar, pelo menos.
- Anda mais rápido.
- Minhas pernas são pequenas. - Respirou fundo.
- Sobe. - Parou em minha frente e se abaixou.
- Não.
- Vai logo, baby! - Bufei e pulei em seus costas.
- Você é muito mandão.
- Sou nada. - Segurou minhas pernas e começamos a andar para não sei onde.
- Onde vamos?
- Vai ver.
- Não pode simplesmente dizer?
- Hm... Não.
- E por que?
- Porque também não sei o local.
- QUE? DEIXOU DE IR 'PRO COLÉGIO, 'PRA ANDAR SEM RUMO?! - Respirou fundo.
- Paula, para de gritar, por favor. - Atravessou a rua. - Andar sem rumo por aí, é melhor que aturar o professor, não é?
- É... Bom ponto.
- Está com fome?
- Não. - Bocejei. - Eu 'to é cansada.
- Cansada do que? Tu não dormiu não?
- Sim, mas dormi tarde e acordei cedo.
- Isso que dá ficar mexendo no celular até altas horas.
- Não foi bem isso que não me deixou dormir. - Pensei alto.
- E foi o que? - Paramos em um parque.
- É... Nossa, aqui é lindo. - Cocei a garganta e desci das costas do canadense.
- Não mude de assunto, baby. - O olhei.
- Vamos sentar? Não 'to afim de ficar em pé. - Comecei a andar até debaixo de uma árvore. - Aqui 'tá perfeito. - Me sentei e me encostei na árvore.
Mark se aproximou e se sentou ao meu lado.
- Baby, baby... - Estalou a língua no céu da boca e soltou uma risadinha besta. - Você está muito bonita.
Engasguei com o ar e começei a tossir que nem uma condenada.
- O... Obrigada... - Deu leve tapas em minhas costas.
- Por que fica assim quando eu te elogio? - Respirei fundo, parando de tossir. - Quando outras pessoas te elogiam, tu fica toda convencida.
- É... Que manhã bonita... - Segurou meu rosto.
- Baby... Posso te fazer uma pergunta?
- Pode.
- Promete ser sincera?
- Ah... Não...? - Riu soprado.
- Por favor, eu preciso saber... Seja a mais sincera possível, pode fazer isso?
- Vou tentar. - Aproximou nossos rostos. - Precisamos... Ficar tão perto?
- Sim. - Sorriu fofo. - Baby, desde daquele dia que dançamos juntos, quando tu entrou... Ando percebendo seus olhares sobre mim. - Engoli a seco. - Bom, não só eu, como o colégio todo.
- Que? - Me fiz de desentendida.
Olha eu não estou bem.
Esse garoto está me deixando nervosa.
Ai.
Meu coração...
- Me diz... Tu... - Alguém me ajuda. - Sente alguma coisa por mim? - Minhas bochechas queimaram. - Gosta de mim? - Ficou sério assim, DO NADA. - Sou eu o crush que vocês tanto falam pelos cantos? Hm?
Travei.
Senti um arrepio na espinha.
Meu coração acelerou.
Minha garganta secou.
'TO NERVOSA, ALGUÉM ME SOCORRE!
Deus, o que eu faço?
Revelo os meus sentimentos para ele? Ou fingo demêncio e um desmaio?
Respirei fundo, tentando decidir o que fazer.
- Eu... Eu... Eu... - Ok... A decisão que tomei foi ridícula.
Eu PULEI EM CIMA DELE!
Não sei... Só... Sou muito idiota, na boa.
Ele caiu de costas, enquanto estou sentada na barriga dele.
Ô gente... O que é que tem de errado comigo, senhor...
- Baby, o que esta fazendo?
- Boa pergunta. - Mordi o lábio inferior.
- Por que não p-
- GOSTO! EU SOU APAIXONADA POR TI, MARK LEE! DESDE QUE ENTREI NAQUELE INFERNO DE COLÉGIO! - Olhou em meus olhos. - PORRA, GAROTO! POR QUE VOCÊ TEM QUE SER TÃO PERFEITO?! QUE DROGA! - Comecei a surtar. - VOCÊ GOSTA DE ME ILUDIR! DE ME FAZER ACHAR QUE 'TÁ SENTINDO O MÍNIMO DE ATRAÇÃO! O QUE VOCÊ QUER DE MIM? ME VER SURTAR?! HM?
Foda-se.
Joguei tudo na mesa.
Eu precisava fazer isso.
Ou ia acabar ficando louca.
EU NÃO SOU LOUCA, OK?
- Baby, se ac-
- E AGORA TUDO DESANDOU! VIRAMOS IRMÃOS! ACABOU TUDO! COMO É QUE VOU CONTINUAR ESSE PLANO MALUCO DOS MEUS AMIGOS DE TE SEDUZIR?! PORRA, NOSSOS PAIS VÃO SE CASAR! CARALHO, POR QUE VOCÊ FICA COM ESSA PALHAÇADA DE SER PERFEITO E FODER MAIS O MEU CORAÇÃO? DROGA! DROGA! DROGA! POR QUE EU TE AMO TANTO? COM CERTEZA EU VOU PARA O INFERNO POR SENTIR ESSA VONTADE DOENTIA DE FICAR CONTIGO! TEM NOÇÃO DISSO, MARK LEE? T-
- BABY! - Me assustei com seu grito repentino e saí de sua barriga. - Pelo amor de Deus, você podia ter dito mais baixo, caralho. - Se sentou e olhou para os lados.
- CULPA SU-
- Jesus Cristo, para de gritar. - Tapou minha boca. - Escuta... - Respirou fundo. - Você... Estava segurando isso por muito tempo, não é? - Tirei sua mão do local.
- Sim. - Segurou minhas mãos.
- Por que não me disse antes? - Ri incrédula e puxei minhas mãos de volta.
- 'Pra que? 'Pra eu me tornar só mais uma trouxa que é apaixonada por ti? - Cruzei os braços. - Se é isso que queria ouvir, para aumentar a tua listinha de idiotas, parabéns, conseguiu. - Riu soprado.
- Não seja ridícula, baby. - Com a destra, segurou meu rosto. - Tu não vai se tornar só mais uma. - Aproximou nossos rostos. - Sabe por que?
Meu coração vai sair pela boca.
- N-Não...
- Por que você é a única garota que me fez sentir o mesmo. - Pisquei algumas vezes.
- Que? - Estávamos a centímetros de distância.
- É tudo recíproco, baby. - Arregalei os olhos. - Não sei se percebeu, mas desde que nós dançamos "please me" juntos, tento sempre ficar perto de ti. - Juntei as sombrancelhas. - Você me faz sentir coisas estranhas... Eu gosto disso. - Sorriu. - Bom... Acho que... Gosto de você, baby. - Abri a boca, totalmente surpresa e surtando internamente. - Por que acha que sempre fico te beijando pelos cantos? Surtei quando peguei você e o meu melhor amigo... Naquela situação? De quem acha que eu estava falando no banheiro? Quando cheguei todo machucado?
- De... Alguma... Outra garota...?
- Você é essa garota. - Encarou meus lábios abertos. - Sim, nós somos irmãos agora, mas... Eu não estou nem aí, não compartilhamos do mesmo sangue.
- M-Mark... Eu... - Minha sanidade foi embora e eu juntei nossos lábios.
Já fui enfiando a língua mesmo.
O canadense me puxou para mais perto e passei os braços ao redor do seu pescoço.
Ai, senhor...
Então... O crush também gosta de mim, é isso, Brasil?
Sabemos que ele começou a sentir isso esse ano, há alguns meses atrás, ou seja... ELE ESTAVA FALANDO DE MIM NAQUELE CADERNINHO?
Jesus Cristo.
Olha... Universo... Me dá um trégua, por favor...
O momento está tão perfeito, não estraga ele, depois tu me cobra.
A falta ar se fez - infelizmente, porque nossa, que beijo bom - presente e eu me afastei rapidamente.
- D-Desculpa... - Quando fui me levantar, ele pegou meu pulso e me puxou de volta.
- Tu não vai fugir de novo, baby. - Me fez sentar em seu colo.
- Não... Podemos continuar com isso, nós... - Suspirei.
- É... É complicado. - Me abraçou. - Mas eu não ligo 'pra nada disso, sabia?
- E o que vamos fazer?
- Por enquanto, vamos apenas aproveitar o momento, ok? - O olhei. - Depois... Nós damos um jeito de esconder dos nossos pais e... Bom...
- Esconder o que? - Respirou fundo.
- Nossa relação. - Arregalei os olhos.
- Relação? Que relação?
- Gosto de você, você gosta de mim... - Senti minhas bochechas ardendo. - Nada mais justo que... Uma prova.
- Prova?
- Podemos ficar na fase de ficantes, só 'pra... Que tenhamos certezas dos nossos sentimentos.
- Isso é mais 'pra você, né? Porque eu tenho certeza dos meus, há... Quatro anos.
- Exatamente. - Sorriu de um jeito adorável. - Quer comer alguma coisa? - Me levantei.
- Não temos que ir 'pra aula? Se teu pai for no buscar-
- Também estou morrendo de fome. - Se levantou e passou o braço ao redor do meu pescoço. - Vamos comer.
- Ma-
- O dia está lindo, não?
- Mark! Para de me interromper!
- Não. - Começamos a andar. - Você está linda.
- Para com isso... - Olhei para os meus pés.
- Com o que? De te elogiar? Ah... Não. - Suspirei. - Se nós vamos ter um relacionamento, tem que se acostumar, porque você é perfeita e amo te admirar.
- Nós vamos para o inferno.
- Tu joga seu skate na cabeça do satanás e tudo vai ficar bem. - Comecei a rir. - Ai Deus, não.
- Jogar o skate no satanás. - Me joguei na grama. - Caralho. - Rolei no chão, tento um ataque de riso fudido.
- Baby... Levanta. - Suspirou.
- Calma... Me ajuda... - Balançou a cabeça negativamente. - Mark! - Gente, eu 'to chorando. - Por favor... - Minha barriga doeu.
- Baby, baby... - Estalou a língua no céu da boca. - Para de rir. - Continuei rindo. - Se não parar de rir, quando chegarmos em casa, vou calar essa tua boca de uma forma... Diferente do que te beijar. - Parei de rir na hora. - Ótimo. - Ficou sério por um tempo, mas depois sorriu.
- Ridículo. - Me levantei e comecei a andar sem rumo. - Hm, que barbaridade. - Cruzei os braços.
- Baby, espera! - Correu até mim. - Não seja dramática. - Beijou minha bochecha.
- Mark... - Desviei o olhar. - Eu... Será que-
- Vamos comer. - Me puxou para algum lugar.
~Quebra do tempo~ ◖Colégio◗
❁Sexta-feira❁
※15:02※
Passamos o dia inteiro passeando, comendo e rindo.
Foi divertido... Meu coração acelerou e por muitas vezes achei que ia infartar.
Ai, gente...
O crush finalmente me notou.
AAAAI QUE MÁXIMO!
Vocês não sabem o quão feliz estou.
Decidimos voltar na hora da saída, caso Antony fosse nos buscar, não ia levantar suspeitas.
- Ok, deu certo. - Ele disse.
- Ainda bem. - Me encostei na parede.
- Gostou da nossa tarde?
Se eu gostei? Ele só pode estar brincando, né?
Caralho, melhor tarde da minha vida.
- Sim. - Desviei o olhar.
- Por que não consegue olhar em meus olhos? 'Tá com vergonha? - Engoli a seco.
- Ah... É... - Vi Jaemin saindo da escola com uma cara emburrada e Jeno correndo atrás dele.
Vish.
- NANICA! - Me assustei com o grito de Yangyang.
Olhei para os lados e vi o chinês correndo até mim.
- Oi, 2Yang. - Me puxou para um abraço.
- Nunca mais me deixe de vela sozinho. - Ri soprado e segurei seu rosto.
- O que houve com o NoMin? - Suspirou.
- Jeno não quer assumir Jaemin para os pais. - Arregalei os olhos. - Ele diz ter medo.
- Gente... Que babado...
- Onde estava?
- É... - Mark passou os braços ao redor do meu pescoço.
- Comigo. - A cara que o chinês fez foi muito fofa.
- Vocês... - Abriu um sorriso perfeito. - Quer dizer que deu certo?
- Cala a boca. - Falei entre dentes.
- Meu caro Liu... Paula me fisgou com seu olhar penetrante... Ah! Não deu 'pra resistir. - Revirei os olhos.
- Sabia que você gostava dela, dava 'pra ver nos seus olhos. - Fez ar de convencido. - Estão namorando?
- Não! Nós nem podemos, Yangyang.
- Ainda não. - Olhei para Mark.
- Para com-
- Olha, meu pai chegou, até mais Yangyang. - Me arrastou até o carro de Antony. - Oi, pai.
- Oi, crianças. - Sorriu. - Estão prontos? - Parecia animado.
Óbvio né Paula, ele vai casar porra.
- Sim. - O Lee mais novo sorriu.
- Entrem. - Entramos e ele deu a partida.
Mark foi na frente e eu fui atrás.
Melhor assim.
Vai que dá uma louca no canadense e começa a fazer aquelas coisas das fanfics, por exemplo mãozinha na perna e etc.
Preciso parar de ler essas coisas... 'Tá afetando minha realidade.
- Onde podemos ir primeiro? - Antony perguntou.
- Que tal o local? - Sugeri.
- Boa idéia, Paula. - Sorriu. - Como foi a aula, crianças?
Puxei o ar com as narinas.
Merda.
- Bom. - O garoto respondeu. - Muito bom mesmo.
- E o seu, Paula?
- Ah... Foi... Ótimo. - Olhei para a janela.
- O que aprendeu? - Arregalei os olhos.
Deus, o que eu digo?
Droga...
É... Merda!
- Eu... Eu... - Algo me chamou atenção. - UM CACHORRO! - O carro saiu um pouco da estrada.
- Paula! Que susto!
- Desculpa, vi um cachorro atravessando a rua. - Cocei a garganta. - É, então... Tem alguma idéia de onde vai ser a cerimônia? - Parou no sinal vermelho.
- Bom... Nós não queremos algo assim, tão grande. - Me olhou. - Pensamos em alugar uma chácara, ou sítio, algo reservado.
- Já pensaram em qual?
- Estamos em dúvida sobre um sítio um pouco mais afastado, ou uma chácara aqui perto.
- Hm... Vamos analisar. - Peguei meu celular, que apitou, indicando uma mensagem.
[Direct - Instagram]
Lukezin:
Paula?
|Luke? Ué... |
Eu_Paulinha:
Diga, meu caro
Lukezin:
O professor passou um trabalho e nós somos uma dupla
Eu_Paulinha:
Sério?
Bom... Ok.
Lukezin:
Onde quer fazer?
Eu_Paulinha;
Onde achar melhor
Lukezin:
Pode ser na tua casa?
Eu_Paulinha:
Claro
Amanhã, tudo bem?
Lukezin:
Sim, sim
Às 14:30
Eu_Paulinha:
Certo
Vou te esperar
Lukezin:
Vou ir bem gato
Eu_Paulinha:
Não precisa
Tu já é
Lukezin:
Assim eu me apaixono
Eu_Paulinha:
Ridículo kkkkk
Lukezin:
Boba kkkk
Vou indo, até amanhã
Eu_Paulinha:
Até
[Fim do Direct - Instagram]
- Chegamos. - Guardei o celular e saí do carro.
- Aqui é bonito. - Soltei.
- Não mais que você. - Mark sussurrou assim que chegou do meu lado.
- Mark! Cala a boca. - Falei entre dentes.
- Venham, crianças. - Seguimos Antony.
~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗
❁Sexta-feira❁
※22:32※
Nossa... Que cansaço...
Nós fizemos várias coisas.
Escolhemos o sítio - bem lindo, tinha piscina -, alguns elementos da decoração, parte do buffet, começamos a produzir a lista de convidados e outras coisas.
Planejar um casamento é difícil, não? Jesus Cristo...
Amanhã cedinho vou ajudar minha mãe a escolher o vestido e essas coisas.
Acabei de sair do banho e estou vestindo um pijama qualquer.
Feito isso, me joguei na cama e respirei fundo.
Que dia...
Ouvi alguém bater na porta.
- Entra. - Me cobri.
- Oi, baby. - Fechou a porta. - Como você está?
- Bem. - Suspirei. - E você?
- Melhor impossível. - Se sentou na beirada.
- O casamento vai ser lindo... Né? - Me sentei.
- É... - Me olhou nos olhos. - Muito lindo.
- Me sinto tão egoísta. - Me puxou para mais perto.
- E por que, baby?
- Queria que... Eles nunca... - Abaixei a cabeça.
- Você não é egoísta. - Me fez sentar em seu colo.
- Sou sim. - Me abraçou.
- Não diga isso, baby.
- Devia ficar feliz pela minha mãe, não é? - Segurou minha cintura. - Não que eu não esteja, mas... Ele... Podia... Não ser o pai do meu crush porra. - Pensei alto.
- Escuta... - Me deitou. - Não pense nisso... - Aproximou nossos rostos. - Sua cabeça vai doer...
- Mark... - Rocou nossos lábios.
- Que tal relaxar um pouco? Está muito tensa, baby. - Falou rouco.
- O... Que...?
Vamos transar?
É isso?
Eita, Brasil.
- Tu... Só não pode... Emitir sons altos, nossos pais estão vendo TV na sala. - Colocou dois dedos em minha bochecha. - Me promete?
- Mark... Nós... - Passou a língua em meus lábios. - Mark...
- Promete? - Sua voz rouca fazia meu fogo aumentar. - Hm? Vai gemer baixinho? - Passou os dedos sobre meu lábio inferior.
- Mark... - Levantou a sombrancelha. - Eu... Eu... Prometo... - Sorriu ladino.
- Ótimo, baby. - Enfiou os dedos na minha boca. - Chupa eles, baby.
Isso está tão erótico que arrepia até os pelos do... ENFIM.
Fiz o que ele pediu, sempre mantendo o contato visual.
Vi o Lee mordendo o lábio inferior.
So sexy, bitch.
Com a outra mão, desceu o short do meu pijama até meus joelhos, juntamente com a calcinha branca que eu estava usando.
- Se gemer alto... - Aproximou a boca do meu ouvido. - Vou parar de enfiar os meus dedos em ti, de um jeito bem gostoso. - Minha intimidade pulsou.
O Lee tirou os dígitos da minha boca e os levou até minha vagina. O sorriso dele era tão... Cafajeste, que nem parecia o Mark fofo de sempre.
- Ah... - Soltei ao sentir eles entrando ao poucos. - Mark... - Mordi o lábio inferior.
- Shh. - Quando enfim entrou, se moveu lentamente, fazendo movimentos incríveis.
- Ah... - Tentei gemer baixinho. - Mark... Ah...
- Gosta disso, baby? - Sussurrou em meu ouvido.
- Muito... - Mordeu meu lóbulo.
De novo.
Qual a tara?
Não sei, mas continua, 'tá muito bom.
- Ia aguentar se eu colocasse três dedos em você e te fodesse rapidamente? - Aumentou o rítmo.
- Oh... Hm... - Apertei seus braços. - Oh... Mark... - Revirei os olhos de prazer. - Isso... - Sorriu sádico.
- Goza 'pra mim, baby. - Rebolei em seus dedos.
- Ah... - Arqueei as costas. - Hm... - Me segurava ao máximo para não gemer alto. - MARK! - Sem querer gritei, ao sentir meu orgasmo chegando.
- Ah... Baby... - Balançou a cabeça negativamente, ainda com aquele maldito sorriso no rosto. - Você não cumpriu a promessa... - Quando foi tirar, segurei seu pulso, o impedindo.
- Mark... - Falei ofegante. - Por favor... Me deixe... Por favor... - Implorei.
- Desculpa, baby. - Passou a mão em meu rosto. - Trato é trato. - Neguei com a cabeça.
- Não... Mark... - Falei chorosa. - Por favor... - Tirou os dedos. - Por favor, eu estou quase...
- Sinto muito, baby. - Aproximou nossos rostos. - Da próxima pode gozar na minha boca, isso se cumprir a promessa. - Segurei seu rosto.
- Não me deixa assim, por favor... - Rocou nossos lábios.
- Queria muito continuar, mas... Se continuar a gemer alto... Nossos pais vão te ouvir, quer isso?
- Vou gemer baixinho, por favor... - Colou nossos lábios em um beijo rápido.
- Boa noite, baby. - Neguei.
- Mark...
- Agora preciso me aliviar também. - Se levantei.
- MARK! - Me sentei. - POR FAVOR! - Riu soprado.
- Sonha comigo, baby. - Piscou e saiu do quarto.
- Droga! Droga! Droga! - Bufei. - Eu te odeio, Mark Lee!
Mentira.
Óbvio que eu o amo.
Mas porra! Garoto ridículo! Me deixou aqui, quase gozando e DO NADA, para!
Merda...
Ok... Vou ter que resolver isso sozinha...
- Você me pega, escroto. - Levei meu dedo até minha intimidade. - Não vai ser a mesma coisa, mas dá 'pro gasto. - Suspirei e terminei o que Mark começou.
Fechei os olhos e o imaginei aqui.
Tão bom...
Seus dedos são ágeis...
Imagina ele aqui em cima de mim? Nossa... Que delícia...
- Ah... - Gemi manhosa. - Mark... - Espero que ele ouça.
~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗
❁Sábado❁
※07:32※
- Filha? - Alguém me balançou. - Filha?
- Hm. - Me virei.
- PAULA! - Caí da cama.
- MÃE! QUE CARALHO, PRECISAVA GRITAR?! PORRA, QUE SUSTO!
- SE ACALMA! É HOJE QUE VOU ESCOLHER O VESTIDO! VAI TOMAR UM BANHO, VOCÊ TEM TRINTA MINUTOS!
- MULHER, 'TÁ LOUCA? EU NEM SEI ONDE ESTOU! TRINTA MINUTOS? SÃO SETE HORAS DA MANHÃ!
- CADA MINUTO CONTA! VAI LOGO!
- A SENHORA PODE ME DEIXAR ACORDAR?
- NÃO! 'TO ANSIOSA! VAMOS LOGO, CARALHO! VAI! VAI! UM! DOIS! UM! DOIS! - Me arrastou para o banheiro.
PELOS PÉS!
Isso mesmo, Brasil.
Dona Palloma está me arrastando pelos pés...
ATÉ O BANHEIRO!
- QUE COISA MÃE! ME SOLTA! DEIXA EU LEVANTAR!
- NÃO! TU DEMORA DEMAIS! - Me levantou e me jogou no banheiro. - VAI L-
- VOCÊS DUAS! - Olhamos para trás e vimos os Lee. - SERÁ QUE PODEM PARAR DE GRITAR? SETE E MEIA DA MANHÃ PORRA! - Antony parecia bravo.
Os cabelos dos dois estavam bagunçados e a carinha dos dois inchadas.
Mark estava adorável...
Fofo...
Amor da minha vida...
- Desculpa, amor. - Foi até ele e deu um selinho. - Volte a dormir, sim?
- Gritando ás sete da manhã, era só o que me faltava. - Passou a mão no cabelo e voltou para o quarto.
- Desculpa, Mark, minha mãe é louca. - Coçou os olhinhos.
Minha mãe me deu um tapa no braço.
Agressiva essa mulher.
- 'Tá tudo bem, baby. - Sorriu. - Pensei que tinha acontecido algo contigo... - O olhei toda apaixonada, dei até um sorriso bobo. - Digo... - Coçou a garganta. - Com vocês duas. - Desviou o olhar.
- Claro... Porque... Você também está aqui, mãe... Então... Ele... Se preocupou com nós duas, não só comigo. - Passei a mão no cabelo. - Nem sei porque ele se importaria só comigo, nós somos irmãos e nada mais que isso, é. - Falei rápido.
- É... Isso mesmo. - Umideci os lábios. - Bom, vou voltar a dormir, boa noite, quer dizer... Bom dia... - Correu para dentro do quarto.
- Ok... - Me olhou. - Pode ir me explicando.
- Trinta minutos, né? Nossa... Melhor eu me apressar... - Sorri forçado e fechei a porta. - Seja mais discreta, Paula.
Não sei se devo falar isso 'pra minha mãe...
Ok! Depois eu penso nisso.
'To morrendo de sono.
E tenho pouco tempo para me arrumar.
Que coisa, por que essa mulher tem que escolher vestido a essa hora?
Que louca, credo.
ENFIM.
E fica a dica:
Sejam discretos.
Não gritem tanto, ninguém é obrigado a ter os tímpanos estourados.
Não surtem, mantenham a calma, crianças.
Quando estiver no... Ato... Se vocês criaram um combinado... CUMPRAM!
Teu parceiro pode te deixar na mão.
NÃO MATEM AULA!
Fiz isso de novo porque... É...
NÃO SIGAM O MEU EXEMPLO, OK? ESTUDEM! E MUITO!
Só assim para vocês conseguirem alcançar seus objetivos.
ENFIM.
É isso, beijos.
Continua??
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.