1. Spirit Fanfics >
  2. É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. >
  3. Capítulo 17.

História É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. - Capítulo 17.


Escrita por: PontoDaIlusao

Notas do Autor


Demorei né?

Desculpa.

ENFIM.

Boa leitura

Capítulo 17 - Capítulo 17.


(P.O.V Paula) ◖Cozinha◗  

❁Sexta-feira❁

※07:43※


Depois daquele beijo gostoso, decidimos ir dormir e assim fizemos.

Quando acordei hoje de manhã, me dei conta do que fiz e a vergonha bateu.

Caralho, me "declarei" para o crush!

Senhor amado.

ENFIM.

Agora estamos todos tomando café.

Só que...

'Tá tudo muito estranho.

Minha mãe me olha, depois olha para o Mark e dá um sorriso estranho.

Antony parece aéreo sobre tudo e faz o mesmo que mainha, a diferença é que ao invés de dar um sorriso, parece que descobriu alguma coisa.

Tipo Sherlock Holmes. 

Medo.

- Vocês vão querer carona, crianças? - Minha mãe perguntou.

- Eu não, obrigada mãe.

- Vão juntos? - Olhei para Mark, que sorriu ladino.

- Vamos sim, Palloma. - Ela riu soprado.

- Entendi.

Ok... Já estou ficando incomodada.

- Ah... Vamos Mark? Podemos nos atrasar. - Me levantei.

- Claro, baby. - Me acompanhou. - Tchau pai, tchau Palloma.

- Tchau mãe, tchau Antony.

- Tchau, crianças. - Falaram em uníssono.

Hoje não vou levar meu skate, ainda não fiz os ajustes necessários, melhor não arriscar.

Saímos de casa e eu soltei o ar que estava preso.

- Baby, você... Percebeu que eles estavam estranhos?

- Percebi. - O olhei. - Por que será?

- Não sei... Mas deu medo.

- Medo é pouco. - Suspirei.

- Eles... Vão se casar em breve...

- Vão... - Nos olhamos.

Ficamos parados no meio da calçada, nos olhando.

Constrangedor.

- Mark... Nós... Temos q-

- Vem comigo. - Segurou meu pulso e me puxou para um caminho oposto da escola.

- Mark! Nós temos que ir 'pra aula!

- Você vai gostar, confia em mim.

- Vai devagar, pelo menos.

- Anda mais rápido.

- Minhas pernas são pequenas. - Respirou fundo.

- Sobe. - Parou em minha frente e se abaixou.

- Não.

- Vai logo, baby! - Bufei e pulei em seus costas.

- Você é muito mandão.

- Sou nada. - Segurou minhas pernas e começamos a andar para não sei onde.

- Onde vamos?

- Vai ver.

- Não pode simplesmente dizer?

- Hm... Não.

- E por que?

- Porque também não sei o local.

- QUE? DEIXOU DE IR 'PRO COLÉGIO, 'PRA ANDAR SEM RUMO?! - Respirou fundo.

- Paula, para de gritar, por favor. - Atravessou a rua. - Andar sem rumo por aí, é melhor que aturar o professor, não é?

- É... Bom ponto.

- Está com fome?

- Não. - Bocejei. - Eu 'to é cansada.

- Cansada do que? Tu não dormiu não?

- Sim, mas dormi tarde e acordei cedo.

- Isso que dá ficar mexendo no celular até altas horas.

- Não foi bem isso que não me deixou dormir. - Pensei alto.

- E foi o que? - Paramos em um parque.

- É... Nossa, aqui é lindo. - Cocei a garganta e desci das costas do canadense.

- Não mude de assunto, baby. - O olhei.

- Vamos sentar? Não 'to afim de ficar em pé. - Comecei a andar até debaixo de uma árvore. - Aqui 'tá perfeito. - Me sentei e me encostei na árvore.

Mark se aproximou e se sentou ao meu lado.

- Baby, baby... - Estalou a língua no céu da boca e soltou uma risadinha besta. - Você está muito bonita.

Engasguei com o ar e começei a tossir que nem uma condenada.

- O... Obrigada... - Deu leve tapas em minhas costas.

- Por que fica assim quando eu te elogio? - Respirei fundo, parando de tossir. - Quando outras pessoas te elogiam, tu fica toda convencida.

- É... Que manhã bonita... - Segurou meu rosto.

- Baby... Posso te fazer uma pergunta?

- Pode.

- Promete ser sincera?

- Ah... Não...? - Riu soprado.

- Por favor, eu preciso saber... Seja a mais sincera possível, pode fazer isso?

- Vou tentar. - Aproximou nossos rostos. - Precisamos... Ficar tão perto?

- Sim. - Sorriu fofo. - Baby, desde daquele dia que dançamos juntos, quando tu entrou... Ando percebendo seus olhares sobre mim. - Engoli a seco. - Bom, não só eu, como o colégio todo.

- Que? - Me fiz de desentendida.

Olha eu não estou bem.

Esse garoto está me deixando nervosa.

Ai.

Meu coração...

- Me diz... Tu... - Alguém me ajuda. - Sente alguma coisa por mim? - Minhas bochechas queimaram. - Gosta de mim? - Ficou sério assim, DO NADA. - Sou eu o crush que vocês tanto falam pelos cantos? Hm?

Travei.

Senti um arrepio na espinha.

Meu coração acelerou.

Minha garganta secou.

'TO NERVOSA, ALGUÉM ME SOCORRE!

Deus, o que eu faço?

Revelo os meus sentimentos para ele? Ou fingo demêncio e um desmaio?

Respirei fundo, tentando decidir o que fazer.

- Eu... Eu... Eu... - Ok... A decisão que tomei foi ridícula.

Eu PULEI EM CIMA DELE!

Não sei... Só... Sou muito idiota, na boa.

Ele caiu de costas, enquanto estou sentada na barriga dele.

Ô gente... O que é que tem de errado comigo, senhor...

- Baby, o que esta fazendo?

- Boa pergunta. - Mordi o lábio inferior.

- Por que não p-

- GOSTO! EU SOU APAIXONADA POR TI, MARK LEE! DESDE QUE ENTREI NAQUELE INFERNO DE COLÉGIO! - Olhou em meus olhos. - PORRA, GAROTO! POR QUE VOCÊ TEM QUE SER TÃO PERFEITO?! QUE DROGA! - Comecei a surtar. - VOCÊ GOSTA DE ME ILUDIR! DE ME FAZER ACHAR QUE 'TÁ SENTINDO O MÍNIMO DE ATRAÇÃO! O QUE VOCÊ QUER DE MIM? ME VER SURTAR?! HM?

Foda-se.

Joguei tudo na mesa.

Eu precisava fazer isso.

Ou ia acabar ficando louca.

EU NÃO SOU LOUCA, OK?

- Baby, se ac-

- E AGORA TUDO DESANDOU! VIRAMOS IRMÃOS! ACABOU TUDO! COMO É QUE VOU CONTINUAR ESSE PLANO MALUCO DOS MEUS AMIGOS DE TE SEDUZIR?! PORRA, NOSSOS PAIS VÃO SE CASAR! CARALHO, POR QUE VOCÊ FICA COM ESSA PALHAÇADA DE SER PERFEITO E FODER MAIS O MEU CORAÇÃO? DROGA! DROGA! DROGA! POR QUE EU TE AMO TANTO? COM CERTEZA EU VOU PARA O INFERNO POR SENTIR ESSA VONTADE DOENTIA DE FICAR CONTIGO! TEM NOÇÃO DISSO, MARK LEE? T-

- BABY! - Me assustei com seu grito repentino e saí de sua barriga. - Pelo amor de Deus, você podia ter dito mais baixo, caralho. - Se sentou e olhou para os lados.

- CULPA SU-

- Jesus Cristo, para de gritar. - Tapou minha boca. - Escuta... - Respirou fundo. - Você... Estava segurando isso por muito tempo, não é? - Tirei sua mão do local.

- Sim. - Segurou minhas mãos.

- Por que não me disse antes? - Ri incrédula e puxei minhas mãos de volta.

- 'Pra que? 'Pra eu me tornar só mais uma trouxa que é apaixonada por ti? - Cruzei os braços. - Se é isso que queria ouvir, para aumentar a tua listinha de idiotas, parabéns, conseguiu. - Riu soprado.

- Não seja ridícula, baby. - Com a destra, segurou meu rosto. - Tu não vai se tornar só mais uma. - Aproximou nossos rostos. - Sabe por que?

Meu coração vai sair pela boca.

- N-Não...

- Por que você é a única garota que me fez sentir o mesmo. - Pisquei algumas vezes.

- Que? - Estávamos a centímetros de distância.

- É tudo recíproco, baby. - Arregalei os olhos. - Não sei se percebeu, mas desde que nós dançamos "please me" juntos, tento sempre ficar perto de ti. - Juntei as sombrancelhas. - Você me faz sentir coisas estranhas... Eu gosto disso. - Sorriu. - Bom... Acho que... Gosto de você, baby. - Abri a boca, totalmente surpresa e surtando internamente. - Por que acha que sempre fico te beijando pelos cantos? Surtei quando peguei você e o meu melhor amigo... Naquela situação? De quem acha que eu estava falando no banheiro? Quando cheguei todo machucado?

- De... Alguma... Outra garota...?

- Você é essa garota. - Encarou meus lábios abertos. - Sim, nós somos irmãos agora, mas... Eu não estou nem aí, não compartilhamos do mesmo sangue.

- M-Mark... Eu... - Minha sanidade foi embora e eu juntei nossos lábios.

Já fui enfiando a língua mesmo.

O canadense me puxou para mais perto e passei os braços ao redor do seu pescoço.

Ai, senhor...

Então... O crush também gosta de mim, é isso, Brasil?

Sabemos que ele começou a sentir isso esse ano, há alguns meses atrás, ou seja... ELE ESTAVA FALANDO DE MIM NAQUELE CADERNINHO?

Jesus Cristo.

Olha... Universo... Me dá um trégua, por favor...

O momento está tão perfeito, não estraga ele, depois tu me cobra.

A falta ar se fez - infelizmente, porque nossa, que beijo bom - presente e eu me afastei rapidamente.

- D-Desculpa... - Quando fui me levantar, ele pegou meu pulso e me puxou de volta.

- Tu não vai fugir de novo, baby. - Me fez sentar em seu colo.

- Não... Podemos continuar com isso, nós... - Suspirei.

- É... É complicado. - Me abraçou. - Mas eu não ligo 'pra nada disso, sabia?

- E o que vamos fazer?

- Por enquanto, vamos apenas aproveitar o momento, ok? - O olhei. - Depois... Nós damos um jeito de esconder dos nossos pais e... Bom...

- Esconder o que? - Respirou fundo.

- Nossa relação. - Arregalei os olhos.

- Relação? Que relação?

- Gosto de você, você gosta de mim... - Senti minhas bochechas ardendo. - Nada mais justo que... Uma prova.

- Prova?

- Podemos ficar na fase de ficantes, só 'pra... Que tenhamos certezas dos nossos sentimentos.

- Isso é mais 'pra você, né? Porque eu tenho certeza dos meus, há... Quatro anos.

- Exatamente. - Sorriu de um jeito adorável. - Quer comer alguma coisa? - Me levantei.

- Não temos que ir 'pra aula? Se teu pai for no buscar-

- Também estou morrendo de fome. - Se levantou e passou o braço ao redor do meu pescoço. - Vamos comer.

- Ma-

- O dia está lindo, não?

- Mark! Para de me interromper!

- Não. - Começamos a andar. - Você está linda.

- Para com isso... - Olhei para os meus pés.

- Com o que? De te elogiar? Ah... Não. - Suspirei. - Se nós vamos ter um relacionamento, tem que se acostumar, porque você é perfeita e amo te admirar.

- Nós vamos para o inferno.

- Tu joga seu skate na cabeça do satanás e tudo vai ficar bem. - Comecei a rir. - Ai Deus, não.

- Jogar o skate no satanás. - Me joguei na grama. - Caralho. - Rolei no chão, tento um ataque de riso fudido.

- Baby... Levanta. - Suspirou.

- Calma... Me ajuda... - Balançou a cabeça negativamente. - Mark! - Gente, eu 'to chorando. - Por favor... - Minha barriga doeu.

- Baby, baby... - Estalou a língua no céu da boca. - Para de rir. - Continuei rindo. - Se não parar de rir, quando chegarmos em casa, vou calar essa tua boca de uma forma... Diferente do que te beijar. - Parei de rir na hora. - Ótimo. - Ficou sério por um tempo, mas depois sorriu.

- Ridículo. - Me levantei e comecei a andar sem rumo. - Hm, que barbaridade. - Cruzei os braços.

- Baby, espera! - Correu até mim. - Não seja dramática. - Beijou minha bochecha.

- Mark... - Desviei o olhar. - Eu... Será que-

- Vamos comer. - Me puxou para algum lugar.


~Quebra do tempo~ ◖Colégio◗  

❁Sexta-feira❁

※15:02※


Passamos o dia inteiro passeando, comendo e rindo.

Foi divertido... Meu coração acelerou e por muitas vezes achei que ia infartar.

Ai, gente...

O crush finalmente me notou.

AAAAI QUE MÁXIMO!

Vocês não sabem o quão feliz estou.

Decidimos voltar na hora da saída, caso Antony fosse nos buscar, não ia levantar suspeitas.

- Ok, deu certo. - Ele disse.

- Ainda bem. - Me encostei na parede.

- Gostou da nossa tarde?

Se eu gostei? Ele só pode estar brincando, né?

Caralho, melhor tarde da minha vida.

- Sim. - Desviei o olhar.

- Por que não consegue olhar em meus olhos? 'Tá com vergonha? - Engoli a seco.

- Ah... É... - Vi Jaemin saindo da escola com uma cara emburrada e Jeno correndo atrás dele.

Vish.

- NANICA! - Me assustei com o grito de Yangyang.

Olhei para os lados e vi o chinês correndo até mim.

- Oi, 2Yang. - Me puxou para um abraço.

- Nunca mais me deixe de vela sozinho. - Ri soprado e segurei seu rosto.

- O que houve com o NoMin? - Suspirou.

- Jeno não quer assumir Jaemin para os pais. - Arregalei os olhos. - Ele diz ter medo.

- Gente... Que babado...

- Onde estava?

- É... - Mark passou os braços ao redor do meu pescoço.

- Comigo. - A cara que o chinês fez foi muito fofa.

- Vocês... - Abriu um sorriso perfeito. - Quer dizer que deu certo?

- Cala a boca. - Falei entre dentes.

- Meu caro Liu... Paula me fisgou com seu olhar penetrante... Ah! Não deu 'pra resistir. - Revirei os olhos.

- Sabia que você gostava dela, dava 'pra ver nos seus olhos. - Fez ar de convencido. - Estão namorando?

- Não! Nós nem podemos, Yangyang.

- Ainda não. - Olhei para Mark.

- Para com-

- Olha, meu pai chegou, até mais Yangyang. - Me arrastou até o carro de Antony. - Oi, pai.

- Oi, crianças. - Sorriu. - Estão prontos? - Parecia animado.

Óbvio né Paula, ele vai casar porra.

- Sim. - O Lee mais novo sorriu.

- Entrem. - Entramos e ele deu a partida.

Mark foi na frente e eu fui atrás.

Melhor assim.

Vai que dá uma louca no canadense e começa a fazer aquelas coisas das fanfics, por exemplo mãozinha na perna e etc.

Preciso parar de ler essas coisas... 'Tá afetando minha realidade.

- Onde podemos ir primeiro? - Antony perguntou.

- Que tal o local? - Sugeri.

- Boa idéia, Paula. - Sorriu. - Como foi a aula, crianças?

Puxei o ar com as narinas.

Merda.

- Bom. - O garoto respondeu. - Muito bom mesmo.

- E o seu, Paula?

- Ah... Foi... Ótimo. - Olhei para a janela.

- O que aprendeu? - Arregalei os olhos.

Deus, o que eu digo?

Droga...

É... Merda!

- Eu... Eu... - Algo me chamou atenção. - UM CACHORRO! - O carro saiu um pouco da estrada.

- Paula! Que susto!

- Desculpa, vi um cachorro atravessando a rua. - Cocei a garganta. - É, então... Tem alguma idéia de onde vai ser a cerimônia? - Parou no sinal vermelho.

- Bom... Nós não queremos algo assim, tão grande. - Me olhou. - Pensamos em alugar uma chácara, ou sítio, algo reservado.

- Já pensaram em qual?

- Estamos em dúvida sobre um sítio um pouco mais afastado, ou uma chácara aqui perto.

- Hm... Vamos analisar. - Peguei meu celular, que apitou, indicando uma mensagem.


[Direct - Instagram]

Lukezin:

Paula?


|Luke? Ué... |


Eu_Paulinha:

Diga, meu caro


Lukezin:

O professor passou um trabalho e nós somos uma dupla


Eu_Paulinha:

Sério?

Bom... Ok.

Lukezin:

Onde quer fazer?


Eu_Paulinha;

Onde achar melhor


Lukezin:

Pode ser na tua casa?


Eu_Paulinha:

Claro

Amanhã, tudo bem?


Lukezin:

Sim, sim

Às 14:30


Eu_Paulinha:

Certo

Vou te esperar


Lukezin:

Vou ir bem gato


Eu_Paulinha:

Não precisa

Tu já é


Lukezin:

Assim eu me apaixono


Eu_Paulinha:

Ridículo kkkkk


Lukezin:

Boba kkkk

Vou indo, até amanhã


Eu_Paulinha:

Até

[Fim do Direct - Instagram]


- Chegamos. - Guardei o celular e saí do carro.

- Aqui é bonito. - Soltei.

- Não mais que você. - Mark sussurrou assim que chegou do meu lado.

- Mark! Cala a boca. - Falei entre dentes.

- Venham, crianças. - Seguimos Antony.


~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗  

❁Sexta-feira❁

※22:32※


Nossa... Que cansaço...

Nós fizemos várias coisas.

Escolhemos o sítio - bem lindo, tinha piscina -, alguns elementos da decoração, parte do buffet, começamos a produzir a lista de convidados e outras coisas.

Planejar um casamento é difícil, não? Jesus Cristo...

Amanhã cedinho vou ajudar minha mãe a escolher o vestido e essas coisas.

Acabei de sair do banho e estou vestindo um pijama qualquer.

Feito isso, me joguei na cama e respirei fundo.

Que dia...

Ouvi alguém bater na porta.

- Entra. - Me cobri.

- Oi, baby. - Fechou a porta. - Como você está?

- Bem. - Suspirei. - E você?

- Melhor impossível. - Se sentou na beirada.

- O casamento vai ser lindo... Né? - Me sentei.

- É... - Me olhou nos olhos. - Muito lindo.

- Me sinto tão egoísta. - Me puxou para mais perto.

- E por que, baby?

- Queria que... Eles nunca... - Abaixei a cabeça.

- Você não é egoísta. - Me fez sentar em seu colo.

- Sou sim. - Me abraçou.

- Não diga isso, baby.

- Devia ficar feliz pela minha mãe, não é? - Segurou minha cintura. - Não que eu não esteja, mas... Ele... Podia... Não ser o pai do meu crush porra. - Pensei alto.

- Escuta... - Me deitou. - Não pense nisso... - Aproximou nossos rostos. - Sua cabeça vai doer...

- Mark... - Rocou nossos lábios.

- Que tal relaxar um pouco? Está muito tensa, baby. - Falou rouco.

- O... Que...?

Vamos transar?

É isso?

Eita, Brasil.

- Tu... Só não pode... Emitir sons altos, nossos pais estão vendo TV na sala. - Colocou dois dedos em minha bochecha. - Me promete?

- Mark... Nós... - Passou a língua em meus lábios. - Mark...

- Promete? - Sua voz rouca fazia meu fogo aumentar. - Hm? Vai gemer baixinho? - Passou os dedos sobre meu lábio inferior.

- Mark... - Levantou a sombrancelha. - Eu... Eu... Prometo... - Sorriu ladino.

- Ótimo, baby. - Enfiou os dedos na minha boca. - Chupa eles, baby.

Isso está tão erótico que arrepia até os pelos do... ENFIM.

Fiz o que ele pediu, sempre mantendo o contato visual.

Vi o Lee mordendo o lábio inferior.

So sexy, bitch.

Com a outra mão, desceu o short do meu pijama até meus joelhos, juntamente com a calcinha branca que eu estava usando.

- Se gemer alto... - Aproximou a boca do meu ouvido. - Vou parar de enfiar os meus dedos em ti, de um jeito bem gostoso. - Minha intimidade pulsou.

O Lee tirou os dígitos da minha boca e os levou até minha vagina. O sorriso dele era tão... Cafajeste, que nem parecia o Mark fofo de sempre.

- Ah... - Soltei ao sentir eles entrando ao poucos. - Mark... - Mordi o lábio inferior.

- Shh. - Quando enfim entrou, se moveu lentamente, fazendo movimentos incríveis.

- Ah... - Tentei gemer baixinho. - Mark... Ah...

- Gosta disso, baby? - Sussurrou em meu ouvido.

- Muito... - Mordeu meu lóbulo.

De novo.

Qual a tara?

Não sei, mas continua, 'tá muito bom.

- Ia aguentar se eu colocasse três dedos em você e te fodesse rapidamente? - Aumentou o rítmo.

- Oh... Hm... - Apertei seus braços. - Oh... Mark... - Revirei os olhos de prazer. - Isso... - Sorriu sádico.

- Goza 'pra mim, baby. - Rebolei em seus dedos.

- Ah... - Arqueei as costas. - Hm... - Me segurava ao máximo para não gemer alto. - MARK! - Sem querer gritei, ao sentir meu orgasmo chegando.

- Ah... Baby... - Balançou a cabeça negativamente, ainda com aquele maldito sorriso no rosto. - Você não cumpriu a promessa... - Quando foi tirar, segurei seu pulso, o impedindo.

- Mark... - Falei ofegante. - Por favor... Me deixe... Por favor... - Implorei.

- Desculpa, baby. - Passou a mão em meu rosto. - Trato é trato. - Neguei com a cabeça.

- Não... Mark... - Falei chorosa. - Por favor... - Tirou os dedos. - Por favor, eu estou quase...

- Sinto muito, baby. - Aproximou nossos rostos. - Da próxima pode gozar na minha boca, isso se cumprir a promessa. - Segurei seu rosto.

- Não me deixa assim, por favor... - Rocou nossos lábios.

- Queria muito continuar, mas... Se continuar a gemer alto... Nossos pais vão te ouvir, quer isso?

- Vou gemer baixinho, por favor... - Colou nossos lábios em um beijo rápido.

- Boa noite, baby. - Neguei.

- Mark...

- Agora preciso me aliviar também. - Se levantei.

- MARK! - Me sentei. - POR FAVOR! - Riu soprado.

- Sonha comigo, baby. - Piscou e saiu do quarto.

- Droga! Droga! Droga! - Bufei. - Eu te odeio, Mark Lee!

Mentira.

Óbvio que eu o amo.

Mas porra! Garoto ridículo! Me deixou aqui, quase gozando e DO NADA, para!

Merda...

Ok... Vou ter que resolver isso sozinha...

- Você me pega, escroto. - Levei meu dedo até minha intimidade. - Não vai ser a mesma coisa, mas dá 'pro gasto. - Suspirei e terminei o que Mark começou.

Fechei os olhos e o imaginei aqui.

Tão bom...

Seus dedos são ágeis...

Imagina ele aqui em cima de mim? Nossa... Que delícia...

- Ah... - Gemi manhosa. - Mark... - Espero que ele ouça.


~Quebra do tempo~ ◖Quarto◗  

❁Sábado❁

※07:32※


- Filha? - Alguém me balançou. - Filha?

- Hm. - Me virei.

- PAULA! - Caí da cama.

- MÃE! QUE CARALHO, PRECISAVA GRITAR?! PORRA, QUE SUSTO!

- SE ACALMA! É HOJE QUE VOU ESCOLHER O VESTIDO! VAI TOMAR UM BANHO, VOCÊ TEM TRINTA MINUTOS!

- MULHER, 'TÁ LOUCA? EU NEM SEI ONDE ESTOU! TRINTA MINUTOS? SÃO SETE HORAS DA MANHÃ!

- CADA MINUTO CONTA! VAI LOGO!

- A SENHORA PODE ME DEIXAR ACORDAR?

- NÃO! 'TO ANSIOSA! VAMOS LOGO, CARALHO! VAI! VAI! UM! DOIS! UM! DOIS! - Me arrastou para o banheiro.

PELOS PÉS!

Isso mesmo, Brasil.

Dona Palloma está me arrastando pelos pés...

ATÉ O BANHEIRO!

- QUE COISA MÃE! ME SOLTA! DEIXA EU LEVANTAR!

- NÃO! TU DEMORA DEMAIS! - Me levantou e me jogou no banheiro. - VAI L-

- VOCÊS DUAS! - Olhamos para trás e vimos os Lee. - SERÁ QUE PODEM PARAR DE GRITAR? SETE E MEIA DA MANHÃ PORRA! - Antony parecia bravo.

Os cabelos dos dois estavam bagunçados e a carinha dos dois inchadas.

Mark estava adorável...

Fofo...

Amor da minha vida...

- Desculpa, amor. - Foi até ele e deu um selinho. - Volte a dormir, sim?

- Gritando ás sete da manhã, era só o que me faltava. - Passou a mão no cabelo e voltou para o quarto.

- Desculpa, Mark, minha mãe é louca. - Coçou os olhinhos.

Minha mãe me deu um tapa no braço. 

Agressiva essa mulher. 

- 'Tá tudo bem, baby. - Sorriu. - Pensei que tinha acontecido algo contigo... - O olhei toda apaixonada, dei até um sorriso bobo. - Digo... - Coçou a garganta. - Com vocês duas. - Desviou o olhar.

- Claro... Porque... Você também está aqui, mãe... Então... Ele... Se preocupou com nós duas, não só comigo. - Passei a mão no cabelo. - Nem sei porque ele se importaria só comigo, nós somos irmãos e nada mais que isso, é. - Falei rápido.

- É... Isso mesmo. - Umideci os lábios. - Bom, vou voltar a dormir, boa noite, quer dizer... Bom dia... - Correu para dentro do quarto.

- Ok... - Me olhou. - Pode ir me explicando.

- Trinta minutos, né? Nossa... Melhor eu me apressar... - Sorri forçado e fechei a porta. - Seja mais discreta, Paula.

Não sei se devo falar isso 'pra minha mãe...

Ok! Depois eu penso nisso.

'To morrendo de sono.

E tenho pouco tempo para me arrumar.

Que coisa, por que essa mulher tem que escolher vestido a essa hora?

Que louca, credo.

ENFIM.


E fica a dica:

Sejam discretos.

Não gritem tanto, ninguém é obrigado a ter os tímpanos estourados.

Não surtem, mantenham a calma, crianças.

Quando estiver no... Ato... Se vocês criaram um combinado... CUMPRAM!

Teu parceiro pode te deixar na mão.

NÃO MATEM AULA!

Fiz isso de novo porque... É...

NÃO SIGAM O MEU EXEMPLO, OK? ESTUDEM! E MUITO!

Só assim para vocês conseguirem alcançar seus objetivos.

ENFIM.

É isso, beijos.



Continua??


Notas Finais


Desculpa a demora, eu não sabia como continuar essa fic.

BLOQUEIO CRIATIVO.

Que isso hein Brasil... Mark, meu filho, assim tu mata a Paula do coração.

Hehehehe, esse casamento tá perto neah.

ENFIM.

GENTE... ACABEI DE SER PEDIDA EM NAMORO, O QUE EU FAÇO? ME AJUDEM POR FAVOR AAAAAA.

desculpa.

CONTINUANDO.

É isso, babys.

Até o próximo capítulo, anjos.

A tia May ama muito vocês, piticas.

XAUZINHO💓
Beijo na bunda e um cheiro no cangote de cada um.
❤❤❤❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...