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História É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. - Capítulo 24.


Escrita por: PontoDaIlusao

Notas do Autor


Yo yo yo gayyyss

Ops, guys 👀

Oh, capítulo bem delicinha pro cês, seus cheirosos e gostosos

Aff me beijem.

ENFIM.


Boa leitura

Capítulo 24 - Capítulo 24.


Fanfic / Fanfiction É Pecado Te Amar Tanto? - Mark Lee. - Capítulo 24.

(P.O.V Paula) ◖Salão de festas◗

❁Terça-feira❁

※17:40※


- Ai, quanto drama. - Riu soprado.

- Mas e então... O que tu faz por aqui, homem? - Colocou as mãos no bolso.

- Sua mãe me convidou.

- Dona Palloma? Aquela mesma mulher que estava quase te comendo vivo por me deixar resfriada?

- Pois é.

- Mentira, confessa que veio de penetra. - Me deu um peteleco na testa. - Ai!

- Idiota, ela me convidou mesmo. - Tirou algo do bolso. - Olha aí 'pra ver se 'to mentindo, olha. - O peguei.

- Conta de água? Hm... Nossa, mas o senhor não toma banho não? - Tomou da minha mão.

- Papel errado. - Me entregou o convite.

- Hm... Ok. - Dei de ombros. - Cuidado 'pra ninguém te atacar, porque olha... Gato demais, que isso. - Riu soprado.

- Você também está muito linda, filha. - Ficou sério. - Linda até demais, nenhum menino veio te perturbar, veio?

- Nã-

- Marrentinha, que arraso hein. - Fechei os olhos ao ouvir a voz de Johnny.

Puta merda, que ele não venha me-

Tarde demais, o indivíduo já tinha me abraçado por trás.

Aliás... Só vi ele agora, onde esse moço estava?

Não sei.

Mas olha, péssima hora para aparecer.

PÉSSIMA!

- Johnny... - Seu Samuel estava com uma cara... Aquela cara... Ah, essa expressão de que iria explodir alguém.

Corre Johnny, corre e corre muito.

- Pois explique-se. - Cruzou os braços.

- Amigo! - Ouvi a voz de Mark e Johnny foi puxado. - Nossa... Que bom que veio. - Coçou a garganta.

- Pai... Johnny... É... - Olhei para Mark, que mordeu o lábio inferior. - Ele...

- Ele o que, Paula?

- YANGYANG! - O citado se assustou e me olhou confuso. - Johnny é namorado do Yangyang. - Arregalou os olhos e eu lancei um olhar de "me ajuda".

Colabora meu amor, colabora.

- Sou? - Pisei no seu pé. - Ai! Puta que... - Respirou fundo.

- É... - Os nomin estavam segurando a risada. - Isso... Amor! Você... Demorou. - Juntou os lábios. - Vem... Eu... Reservei um lugar 'pra você... Do meu lado. - Empurrou Johnny e forçou um sorriso.

- Ah... Obrigado... Docinho... - Mark os empurrou com tudo 'pra lá.

- Ah... Eles namoram. - O americano abraçou o chinês e sorriu.

- Pois é... - Olhei para meu pai. - Pai... Esse é o Mark. - Puxei o canadense para perto de mim.

- Mark? Filho de Anthony, suponho.

- Isso.

- Hm... - Cerrou minimamente os olhos. - Então é contigo que ela está morando... - Se aproximou e o Lee engoliu a seco.

- Sim...

- Está cuidando bem dela, não está? Agora são irmãos, tem que agir como tal. - Assentiu.

Que homem ingênuo, não? Lindo ver a inocência de alguém que nem imagina que a filhinha fodeu anteontem com o suposto irmão.

A ingenuidade é bela, concordam?

- Claro, cuido muito bem dela. - Me olhou. - Até demais. - Dei uma cotovelada nele. - Ai!

- Idiota.

Porra seja discreto, Mark Lee! Não dá essa pinta não, querido.

- Vocês se dão bem, não é?

- Com toda a certeza, nos damos tão bem que o senhor nem imagina. - Sorriu ladino.

Olha-

Sem condições, vou até ficar quieta com tamanha audácia desse sujeito.

- Ótimo. - Se afastou e arrumou a gravata. - Pois cuide mesmo.

- P-

- Ela é preciosa demais 'pra mim, se algo acontecer com ela, não me perdoaria.

- Pai... V-

Como gostam de me interromper, é impressionante cara.

- Por isso não deixo ninguém chegar perto.

- Certo.

- E bom, como estou longe... Peço para que... Cuide dela, não deixe que... Pessoas ruins cheguem perto, evite que... Outros meninos se aproveitem dela.

Êêêi!

Posso cuidar de mim mesma, ok?

E ninguém vai se aproveitar de mim, que isso, 'tá doido?

- Já faço, senhor. - Deu uma pausa. - Fique tranquilo, não deixo os garotos ficarem em cima. - Não mentiu. - Cuido dela como... Se ela fosse a coisa mais importante da minha vida. - Meu coração acelerou.

Ai, minha pressão.

Puta. Que. Pariu.

Mark Lee por que fizeste meu cu cair da bunda gratuitamente?

- Ah... Bom... - Samuel desconfiou.

CERTEZA!

Conheço a peça.

Não, mas qual é o irmão, ou melhor MEIO IRMÃO que diz algo assim? "Cuido como se fosse a coisa mais importante da minha vida".

NINGUÉM DIZ ISSO!

Muito menos IRMÃOS! Não na frente de outras pessoas.

A maioria, pelo menos.

ENFIM!

Vocês entenderam.

- SAMUEL! - Ouvi a voz da minha mãe. - Que bom que veio. - Se aproximou e abracou ele. - Não te vi na igreja, se atrasou?

- É... Houve um imprevisto, se é que me entende.

- Olha a safadeza, minha gente. - Anthony a abracou por trás e Mark me puxou para longe deles.

Uma distância saudável, eu diria.

Podemos conversar normalmente, sem ter que sussurrar.

Achei ótimo, aliás.

- Isso não vai dar bom. - Sussurrou.

- O que não vai dar bom é você dizer que cuida de mim como se fosse meu namorado, ele vai desconfiar.

- E eu não sou?

- Não é o que?

- Seu namorado. - Abri a boca 'pra falar, mas nada saiu.

Calma aí que eu perdi um pedaço da visão.

Porra garoto, não fode... Nem somos namorados... Para com isso...

Ai.

Estou vulnerável, estou instável.

- Você... Olha garoto tu não brinca com isso, ok? E outra... Não vejo nenhum anel no meu dedo. - Levantou a sobrancelha.

- Ah, é assim?

- Na teoria, sou solteira. - Cruzou os braços e ficou sério. - Então... Eu... Posso ficar... Com quem eu quiser... - Engoli a seco.

Seja firme nas frase, Paula.

Mostra quem é que 'tá no controle nessa merda.

- Acha mesmo? - Aproximou nossos rostos. - Tenta.

Óbvio que ele, mas SHH!

Deixa eu me iludir, esse é o meu momento.

- Olha que eu vou. - Trincou o maxilar. - Posso beijar o primeiro garoto que passar por mim.

- Faça isso. - Olhou para os lados. - E vai se arrepender para o resto da vida, te garanto.

- Cachorro que muito late, não morde. - Pisquei e me afastei. - Agora se me der licença...

- Não me provoca, garota.

- Vai fazer o que? Me bater? Colocar um chocker em mim? Me foder rápido demais? - Riu incrédulo. - Me poupe.

- Se ficar com outro... Tenho vários contatos aqui. - Arrumei sua gravata.

- Pode ir. - Levantou a sobrancelha. - Nenhuma vai te satisfazer, nenhuma vai sentar em você como faço. - Olhei em seus olhos. - Nenhuma... Vai se sair como eu na cama, elas não chegam aos meus pés. - Segurou minha cintura. - Acho que sabe, não é meu bem? - Estalou a língua no céu da boca.

- Acha que algum desses idiotas vai te foder como eu faço? - Dei de ombros.

- Johnny faz um oral incrível... - Fechou os olhos com força e respirou fundo, bem fundo.

- Compre uma cadeira de rodas, baby.

Arrepiou até os cabelos do cu.

Que isso, cara.

Que homem, meus amigos... QUE HOMEM!

Vontade de sentar nele é o que não me falta.

MAS FOCO!

Pense nisso depois Paula, se não tu vai ficar mais desestabilizada do que não sei o que.

- Você não tem esse potencial todo, cadeira de rodas? Que exagero, no máximo uma mancada de leve. - Riu sem humor.

Será que vou precisar mesmo? Ele não parece estar brincando ou dizendo isso da boca 'pra fora.

Ai, caralho.

- Você já está me tirando do sério, garota. - Me olhou sério, fazendo meu cu trancar.

Caralho, me subiu um cagaço legal aqui.

Puta que pariu.

É, ele não está de brincadeira.

Está realmente bravo.

- Ah... - Peguei uma bebida na bandeja do garçom que estava passando. - Aqui oh. - Mexi um pouco e bebi com o canudo, fazendo a expressão mais sexy que consegui.

Espero que eu não tenha parecido tão idiota.

- 'Pra eu te arrastar 'pro banheiro e te arregaçar é tão fácil... - Entreguei a bebida 'pra ele.

- Talvez o álcool... Deixe você mais relaxado. - Piscou algumas. - Ah, e Mark... Seu pau é lindo, depois faço um carinho bem gostoso nele. - Discretamente apertei seu membro coberto pela calça, o fazendo morder o lábio inferior.

- Baby, baby... - Balançou a cabeça negativamente e soltou um riso frouxo. - Aproveite enquanto pode andar e está com a bola toda. - Passou por mim. - Porque você pode implorar de joelhos, pode chorar... Mas eu não vou ir mais rápido. - Bebeu um gole da bebida. - Ou não vou nem te foder depois de te deixar molhada, encharcada. - Saiu andando até onde estavam os nossos pais.

- Que merda... Acabei de piorar a minha situação.

Parabéns, Paula.

Agora você vai ter que arrumar um cu novo, porque esse foi com Deus.

Respirei fundo e fui até eles, vendo que Anthony estava conversando animadamente com meu pai.

Viraram amigos? Assim, do nada?

Hm... Pelo menos não estão caindo na porrada né? Imagina?

'Tá amarrado em nome de Jesus.

- Paula? - Olhei para trás e vi Yangyang. - Pode vir aqui rapidinho? - Me puxou para a mesa e me fez sentar na cadeira.

- Que história é essa de que eu, Johnny, estou namorando ele, Yangyang? - Suspirei.

- Endoidou foi?

- Então gente... É o seguinte. - Respirei fundo. - Meu pai conheçe Yangyang, sabe que somos bem próximos.

- Só não mais porque Mark atrapalhou meus planos. - Choramingou.

- Se ele escutar, vai te dar uma surra.

- Cala a boca, escada enferrujada. - Deu um tapa na nuca do maior.

- Ai! Seu ridículo. - Deu um peteleco na testa alheia.

- Que lindo, a primeira briga. - Jaemin disse.

- Nunca imaginei os dois juntos, mas olha... Que casal. - Jeno bateu palmas.

- Nunca na sua vida. - Yangyang cruzou os braços. - Sou hétero e mesmo se não fosse... - Analisou o Chicago Boy e fez careta. - Crê em Deus pai.

- Olha aqui, eu sou o sonho de consumo de muitas, ok?

- 'Ta mais 'pra pesadelo. - o Suh revirou os olhos.

- Isso é inveja, o que vem de baixo não me atinge.

- Inveja de você, garoto? Um imbecil desses, me poupe. - Balançou a cabeça negativamente.

- Quem desdenha, quer comprar. - Sorriu malicioso.

- Nem se fosse de graça.

- Que isso... Sentiram a tensão no ar? - Nana inalou.

- Acredito que seja uma tensão sexual, não?

- Jeno, tu cala a boca. - Pegou um doce. - Ridículo! - Jogou no indivíduo, que riu.

- A gracinha ficou brabinha? - Apertou a bochecha do chinês, que deu um tapa em sua mão.

- Desgruda, palhaço. - Bufou. - Nossa como eu te odeio, cara.

- Será mesmo? - Sorriu sapeca.

Hm...

Ih...

Senti aqui hein.

JohnYang...

Esses dois...

Será que... Posso ter uma esperança aqui no fundo do peito?

Vou falar nada, 'tá cedo ainda.

- Vai te catar, menino.

- ENFIM CASAL. - 2Yang me lançou um olhar mortal. - Disse aquilo porque esta benção veio me abraçar e o meu pai é um chato, ele odeia que garotos se aproximem.

- Sério? - Assenti.

- 'Pra ele não te bater, inventei que você namorava Yangyang, já que ele é bem mais liberal quando o garoto é gay.

- Ah... Entendi. - Passou os braços ao redor do pescoço de Yangyang. - E aí, amor? Vamos ali nos beijar e ficar só nos amassos. - O chinês o empurrou e se sentou ao lado de Jaemin, fazendo uma cara de emburrado.

Fofo.

Vontade de morder, meu Deus.

- Fica longe de mim, ouviu? LONGE! - Bufou.

- Que isso gracinha... Não é assim que se trata seu querido namorado.

- Primeiro, não me chama de gracinha. - Olhei para os nomin, que pareciam interessados. - Segundo, nós não somos namorados.

- Somos sim, Paula que disse.

- Aqui e hoje! Amanhã e depois, não se aproxime, nem passe perto de mim.

- Por que meu namorado me odeia tanto? Cuido dele tão bem. - Fez bico.

- O que 'tá pegando? - Mark chegou.

- Meu namorado me odeia, Mark. - O citado engasgou com a bebida.

- Desde quando você namora?

- Desde hoje. - Yangyang bufou. - Yangyang... Me dá atenção, nós somos namorados, poxa.

- Meu pau no seu cu, palhaço.

- Hm... Johnny passivo? Um dia, quem sabe? - Yangyang se levantou. - Onde vai, gracinha?

- Não te interessa. - Saiu andando

- Tadinho dele, não judia dele. - Riu soprado com a fala de Jeno.

- Johnny... Você... Vai... Tentar ter algo com Yangyang? - O Lee indagou.

- O que? Não! Só estou brincando com ele.

- Pois pode ir parando. - Me olhou. - Porque se ele começar a gostar de você e tu simplesmente dizer "ah, não... É uma brincadeira boba, mimimi", ah Johnny... - Segurei sua gravata, o puxando para baixo. - Eu juro que faço da sua vida uminferno, me entendeu? - Engoliu a seco. - Te corto todo, faço picadinho e dou para os urubus, seu cu de sapo.

- Eita, que mulher brava, adoro! - Jaemin disse.

- Se for 'pra deixar ele sofrendo, nem chegue perto. - Olhei em seus olhos. - Se ele soltar uma lágrima por sua causa, meu skate vai entrar pelo seu cu e sair por essa sua boca, 'TÁ ME OUVINDO? SURURU AZEDO!

- C-Claro... E-Eu... N-Não... V-Vou machucar ele, prometo. - O soltei com tudo.

- Ótimo. - Ajeitei meu vestido. - Acho muito bom.

- Baby, se acalma. - Me abraçou. - Não precisa matar o coitado do coração.

- Mark, se ele machucar Yangyang, meu neném, ele vai morrer e ninguém vai encontar o corpo. - Me afastei.

- Mark, eu 'to com medo da sua namorada.

- É... Pois tenha mesmo, ela é porreta. - Me abraçou por trás. - Minha porreta... - Beijou meu pescoço.

- Sua bipolaridade me assusta tanto. - Riu soprado contra minha nuca.

- Ai, quanta melação. - Jeno abraçou Jaemin e beijou sua bochecha.

- Podemos ficar assim também. - Nana sorriu bobo.

- Ah, é? - Jeno assentiu.

- Ai, olha... - Johnny arrumou a gravata. - Vou atrás do meu namorado, tchau. - Saiu andando.

- Casais do ano é só a minha opinião importa. - Rimos da fala de Nana.


~Quebra do tempo~ ◖Salão de festas◗  

❁Terça-feira❁

※22:56※


Olha, 'tá só a bagunça aqui, viu?

Yangyang já brigou oitenta vezes com Johnny. Os nomin sumiram. Meu pai ficou com uma mulher aí.

E...

Mark está bêbado, muito bêbado mesmo.

Péssima idéia ter dado aquela bebida 'pra ele.

Mas o sujeito 'tá ruim viu, crê em Deus pai.

Agora estou aqui, sentada ao lado de Yangyang. Estou fazendo carinho nos cabelos dele, enquanto observo a festa.

Não posso beber, meu pai não deixa e minha mãe diz que é melhor não.

E bom... Da última vez que bebi 'pra experimentar... Fiquei ruim demais da conta.

Um copinho já me deixou solta, dois então, ave Maria.

Ou seja, sou fraca 'pra bebida, melhor evitar né?

- Baby! - Olhei para o lado e vi Mark todo risonho, cambaleando.

- Garoto, por Deus. - Se aproximou. - Nossa... Você 'tá fedendo a álcool, credo.

- Continuo lindo. - Começou a rir. - Baby, sabe que eu te amo, não sabe?

- Mark... - Suspirei. - Para com isso... - Desviei o olhar.

Não faz isso aqui, se não vou ser obrigada a pular em você e te encher de beijos e carinho.

E aqui não é o melhor lugar 'pra isso, droga!

- Não, é sério. - Segurou meu rosto. - Você é a coisa mais preciosa desse mundo. - Olhou em meus olhos. - Cara, tu ter entrado naquele colégio... Porra! Só tenho a agradecer. - Sorriu. - Que bom que não percebi estar apaixonado por ti tarde demais. - Riu soprado.

- Mark... Por favor... - Olhei para o chão. - Não diga essas coisas da boca 'pra fora.

- Não 'to dizendo da boca 'pra fora. - Aproximou nossos rostos. - Eu te amo de verdade. - Beijou a ponta do meu nariz. - Fica comigo 'pra sempre? Não me abandona... Por favor, eu não posso mais viver sem você, baby. - Meu coração acelerou.

- M-

- Calma, vou fazer algo melhor.

- O que vai fazer? Por Deus, você está bêbado demais. - Foi colar nossos lábios, mas o impedi. - Aqui não, Mark. - Fez bico.

- Você não me ama?

- É claro que amo! Droga, só... Aqui não é o melhor lugar, as pessoas podem ver, entende? - Pensou um pouco e sorriu.

- Eu vou resolver isso, calma aí. - Se afastou. - Todos vão saber que nós nos amamos. - Gargalhou.

- O que?

- Ah, eles vão. - Saiu andando.

- MARK! - Olhei para Yangyang.

- Fudeu.

- Meu Deus do céu. - Escondi o rosto nas mãos e choraminguei.

- Nanica, se acalma. - Fez carinho em meus cabelos. - Não é como se ele fosse subir na mesa e se declarar, isso não vai acont-

- GENTE! - Olhamos para o centro do salão e adivinha?

Mark Lee está em cima da mesa, com um copo na mão, enquanto tenta chamar a atenção de todos.

- Ai, não.

- Então! - Riu soprado. - Sabem, eu estou apaixonado.

- Por favor... Não...

- E essa pessoa é muito especial 'pra mim. - Soluçou. Não, ele não está chorando. É efeito da bebida. - Só que eu sou covarde e precisei beber para poder dizer isso a ela. - Suspirou. - ENFIM! - Gargalhou.

- Filho, por Deus desce daí.

- Não, calma aí pai. - Matou o copo e fez careta. - Agora vai. - Respirou fundo. - Só quero que saiba que te amo muito, você nem imagina o quanto. - Me olhou. - Não pense que estou contigo apenas por você ser foda na cama, meu Deus é cada transa gostosa. - Senti meu rosto ficar completamente vermelho. - Estou contigo porque... Você é incrível, uma pessoa tão meiga... Garota, você é tão apaixonante, tem noção?! Sorte a minha te ter.

- Mark, meu bem... Desce daí, vem beber uma água. - Minha mãe tentou puxá-lo.

- Já 'to acabando. - Umideceu os lábios. - Hoje todos saberão quem é a mulher da minha vida. - Coloquei a mão na boca e neguei com a cabeça. - Baby, eu te amo Pau-

Antes que ele pudesse terminar a frase, seu pai o tirou da mesa e Mark caiu no chão, rindo que nem um besta.

Isso é o que ele é.

Besta.

Idiota!

- Meu Deus... - Yangyang me olhou. - Nanica, ele quase entregou vocês.

- Sim, quase. - Respirei fundo. - Vou matar esse garoto, ah se vou.

Johnny ajudou Anthony a levantar o sujeito. Ele disso algo para o meu padrasto e saiu arrastando o Lee para fora.

Deitei a cabeça no peito de Yangyang e ele fez carinho em meus cabelos.

Deus do céu, que quase mico.

Minha mãe veio até mim rindo de um tanto que não está escrito.

A audácia, rindo da minha quase desgraça.

- Mãe... - Enxugou as lágrimas. - Mãe, para de rir.

- Puta que pariu. - Colocou a mão na barriga. - O Mark, ele... - Suspirei e olhei para o chão.

- Não tem graça, ok? - Se sentou ao meu lado.

- Ah, que isso... Foi hilário.

- Ok... Um pouquinho. - A olhei. - Mas podíamos ter sido descobertos.

- É... Mas graças a Deus não aconteceu. - Sorriu. - E se acontecesse, foda-se também. - Segurou meu rosto. - Ninguém tem nada a ver com isso. - Abri a boca para falar, mas ela me interrompeu. - Nem começa, não são irmãos e sabe bem disso.

- Mulher sensata, nunca duvidei. - Palloma riu da fala de Yangyang.

- Yangyang, eu não sabia que tu era gay. - O garoto ficou vermelho.

- Ah... E não sou... - Olhou 'pra mim. - É... Que...

- Inventei de Johnny estar namorando ele, para que meu pai não batesse no coitado.

- Johnny aquele alto, bem gato, né? - Assenti rindo soprado. - Esperta.

- Óbvio. - Joguei meus cabelos.

- Enfim, esse Johnny levou Mark 'pra casa, o bichinho ficou ruim.

- Real. - Rimos.

- Não pense muito no que aconteceu, ok? Apenas ria do acontecido. - Beijou minha testa. - E bom... Mark praticamente se declarou 'pra ti, quase rolou outro casamenta na festa de casamento. - Sorriu e se levantou. - Cadê Jaemin e Jeno?

- Não faço idéia, sumiram.

- Espero que esses danados não estejam aprontando, se não a mãe de Jeno me mata. - Saiu andando.

- Yangyang? - Me olhou. - Dorme comigo hoje? - Sorriu malicioso.

- Direta, gostei. - Bati em seu ombro.

- Idiota. - Me abraçou.

- Durmo sim, vou te fazer de ursinho de pelúcia. - Rimos.

- Sua mão não liga, né?

- Ela ainda está viajando.

- Ah, entendi.

Incrível como peguei tanta intimidade com esse menino. Ele é tão fofo, tão incrível, sabe?

Sorte a minha tê-lo como amigo, Yangyang é um garoto de ouro. Amo demais. 


~Quebra do tempo~ ◖Salão◗  

❁Terça-feira❁

※23:45※


Estava aqui com Yangyang, conversando sobre coisas aleatórias e afins.

Descobri que os nomin já foram 'pra casa.

Fico mais aliviada, confesso.

Meu celular começou a tocar e eu logo atendi.

Bateria vai com Deus daqui a pouco.


{Ligação}

- Alô?

- Marrentinha, você já está vindo?

- Por que?

- Seu namorado não para de chorar, pedindo 'pra te ver. - Pisquei algumas vezes. - Ele 'tá aqui, jogado no chão, chorando.

- Não acredito nisso... - Passei a mão no rosto.

- Ele quer você, marrentinha. - Suspirei.

- Eu... 'To indo, já que chego.

- Vem logo, por favor.

- Certo. - Desliguei.

{Ligação encerrada}


- O que houve?

- Mark. - Me levantei. - Ele 'tá chorando.

- Chorando?

- Sim, diz que me quer. - Suspirei. - Vou ter que ir lá. - Segurei seu pulso. - E tu vai vir comigo.

- Você que manda. - Deu de ombros. - Vamos lá.

Fomos até minha mãe e cutuquei seu braço.

- Mãe? - Me olhou. - Eu... Já vou indo.

- Por que, amor?

- É... Lá em casa... Mark... Está dando problemas.

- Ah, entendi. - Olhou para os lados. - Yangyang vai contigo, né? - Assenti. - Tudo bem, podem ir. - Beijou minha testa e a do garoto.

- Tchau mãe. - A abracei. - Você está linda. - Sorriu.

Fomos saindo e, antes de chegar na saída, meu pai parou em minha frente.

- Filha? Onde vai com tanta pressa?

- É... Estou morrendo de sono e... Resolvi ir embora já. - Olhou para Yangyang. - Ele vai me acompanhar.

- Ah, vai?

- Sim, vou aproveitar e... Encontrar meu namorado.

- Certo. - Sorriu. - Boa noite, filha. - Me abraçou. - Vai com cuidado, ok?

- Pode deixar. - Sorri e puxei Yangyang 'pra fora.

- Vou pedir um uber, calma. - Assenti.


~Quebra do tempo~ ◖Carro◗  

❁Quarta-feira❁

※00:21※


- Aqui moço, valeu hein. - Paguei o homem e saímos do carro, indo para a frente de casa.

Abri a porta e vi Johnny tentando fazer com que o canadense se levantasse.

Que decadência, meu pai.

- Vem logo, Mark! Que saco! - Bufou.

- Não! - Soluçou. - Ela não me ama, Johnny... Paula nunca mais vai falar comigo! - Entrei e fechei a porta. - Eu quero ela, traz ela 'pra mim, Johnny! - Fungou.

Nunca vi esse sujeito chorar, nunca mesmo.

A não ser de rir, claro.

- Paula! Graças a Deus! Não aguentava mais ouvir ele chorar e dizer as mesmas coisas.

- Está assim desde que chegou? - Yangyang perguntou.

- Sim. - Fez bico.

- Sai daí, deixa eu ver ele. - Tirei os saltos e fui até o garoto jogado no chão. - Mark? - Me ajoelhei.

- Baby? - Me olhou e meu coração apertou. Seus olhinhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas, a pontinha do seu nariz toda vermelha também. - Você veio... - Passei a mão em seus fios.

- Mark... - Fungou. - Por que está chorando, meu bem? - Deitou a cabeça em meu colo.

- Você não me ama... Eu fiz besteira e tu deixou de me amar... - Respirei fundo.

- Nunca vou deixar de te amar Mark. - Abraçou minha cintura.

- Não?

- Não. - Fiz carinho em seus fios. - Vem, vamos subir.

- Não...

- Vem, Mark. - Me olhou. - Você precisa de uma ducha. - Se sentou.

- Não... - Fez um biquinho.

- Por favor, meu bem. - Me levantei e estendi a mão.

- Tudo bem... - Pegou minha mão e se levantou.

Passei seu braço ao redor do meu pescoço e subimos as escadas.

Com uma grande dificuldade, por que ele jogou todo o seu peso em mim.

Mark vira uma criança quando bebe e eu posso provar.

Fomos até o banheiro e eu tirei seu paletó.

- Tira a roupa, eu vou trazer uma toalha 'pra você. - Fui sair, mas ele segurou meu pulso.

- Baby... - Falou manhoso. - Não vai fugir, vai?

- Não vou. - Dei um selinho nele. - Prometo.

Saí do banheiro e fui para o seu quarto, pegando sua toalha, uma cueca, uma blusa e uma calça moletom.

Voltei para o banheiro e entrei, vendo ele com a bunda virada 'pra mim.

Que bundinha bonitinha, olha só.

FOCO PAULA!

Cocei a garganta e coloquei as coisas em cima da pia.

- Vou arrumar um remédio 'pra você. - Me olhou.

- Não vai entrar comigo?

- Ah, nem fudendo. - Umideci os lábios. - 'Pra tirar essa maquiagem toda vai ser um sufoco, melhor não.

- Poxa. - Fez bico.

- Escuta... Depois nós podemos tomar quantos banhos você quiser. - Sorri. - Enfim, termine e vai se deitar, ok? - Assentiu e eu saí.

Desci e fui para a cozinha, vendo Johnny provocando Yangyang.

- Não toca no meu cabelo, seu porra. - Bufou. - Paula, eu vou sentar a mão na cara dele.

- Fofo. - Apertou sua bochecha.

- Meu pau é fofo, já eu sou um cara mau, me respeita. - Johnny gargalhou.

- 'Tá vendo que gracinha, Paula? - Bagunçou os cabelos do outro.

- Você não fez isso... - Respirou fundo.

- Hoje nós vamos dormir juntinhos. - Abraçou Yangyang. - Vou te fazer de urso. - O menor o empurrou.

- Não se aproxime.

- Por Deus, se casem de uma vez.

- Viu? Só falta você aceitar.

- Johnny, vai te foder. - Ri soprado, continuando a procurar um remédio.

- Seja um namorado mais doce.

- Nós não somos namorados e nunca seremos, ouviu bem?

- E por que não?

- Não temos a mínima intimidade para ter um relacionamento.

- Podemos ter com o tempo.

- Me poupe, garoto. - Revirou os olhos. - E outra, sou hétero.

- Duvido. - Se aproximou de 2Yang

- Problema seu, agora se afasta. - Eita que segurou na cintura hein. - Me solta.

Ao vivo, adoro.

- Você é muito bonito, Yangyang. - O citado o empurrou com tudo.

- Eu sei, sou lindo 'pra caralho. - Jogou os cabelos e subiu as escadas.

- Parece que seu método não deu certo, garanhão. - Gargalhei.

- Não ri, fiquei triste. - Se sentou. - Ele me odeia.

- Pode apostar que sim.

- Não era 'pra tu concordar, era 'pra tu dizer que ele não me odeia tanto assim.

- Mas ele te odeia e não é pouco. - O olhei. - Melhor se afastar dele.

- Não vou. - Respirou fundo. - Vou fazer ele ver que sou legal. - Franzi o cenho.

- 'Pra que?

- Quero me aproximar dele. - Pisquei algumas vezes. - Sei lá... Me tornar amigo dele, talvez?

- Garoto, você está querendo ficar com meu amigo? - Deu de ombros.

- Será? Só o tempo vai dizer.

- Boa sorte. - Me virei. - Se depender de Yangyang, a única coisa que vai ganhar é um chute no meio da bunda.

- Sua chata, não me tira as expectativas.

- Nem tem expectativa, cala essa boca. - Subi as escadas e fui até meu quarto. - Yangyang?

- Que? - Me olhou.

- Você está bem? - Assentiu. - Não se estresse por causa de Johnny.

- Não mesmo, aquele palhaço. - Ri soprado.

- Vou lá ver como Mark está.

- Certo. - Fui até o quarto do sujeito e o encontrei sentado na cama, com a calça nos calcanhares.

- Por Deus. - Me olhou. - Não consegue nem se vestir? - Negou. - Tudo bem, deixa eu te ajudar. - Coloquei o remédio na cômoda e me ajoelhei em sua frente.

Subi sua calça e ajeitei sua blusa. Peguei o copo da água e o remédio, o entregando.

- Obrigado. - Falou bocejando. Tomou e me entregou o copo, que coloquei no mesmo lugar.

- Deita. - Se deitou e eu o cobri. - Dorme bem, 'tá? - Beijei sua bochecha.

- Baby... - Me puxou, me fazendo ficar em cima de si.

- Mark...

- Você me ama?

- É claro que eu amo. - Olhei em seus olhos. - Te amo demais.

- Eu também te amo. - Fez carinho em meus cabelos. - Por favor, não me deixa. - Suspirei. - Não vou conseguir viver sem ter você comigo. - Deitei a cabeça em seu peito.

- Não vou a lugar nenhum. - Umideci os lábios. - Não consigo ficar longe de você por muito tempo. - Riu soprado.

- Que bom. - Beijou o topo da minha cabeça.

- Dorme.

- Vai ficar aqui comigo? - Assenti. - Então tudo bem. - Começou a fazer carinho em meus fios.

Uns dez minutos depois, sua respiração ficou pesada e percebi que ele havia dormido.

Com todo o cuidado do mundo, saí de cima dele e ajeitei o cobertor, por fim dando um beijo em sua testa, antes de sair.

Johnny estava subindo as escadas e eu o olhei.

- Vai dormir aqui?

- Exatamente. - Piscou.

- Certo, precisa de alguma coisa? Quer comer? Ou-

- Marrentinha, meu amor. - Colocou a mão em meu ombro. - Estou a vontade, não se preocupe.

- Então ok. - Sorri. - Vou tomar um banho, qualquer coisa me chama.

- Pode deixar. - Entrou no quarto e eu fui para o meu.

- Yangyang? - Me olhou. - Você não trouxe roupas, né?

- Eu durmo pelado, não tem problema.

- Ridículo. - Riu soprado.

- Brincadeira, lembra daz vezes que durmi aqui? - Assenti. - Pois bem, deixei peças de propósito.

- Esperto. - Coloquei meu celular 'pra carregar. - Vou tomar um banho.

- Ok. - Peguei um pijama qualquer e a toalha.

E fui lá tomar banho, né gente.

Sem detalhes vocês já sabem o que faço, vigésimo quarto capítulo já.

Assim que terminei, me senti mais leve.

Nossa... Amo essa sensação de liberdade. De banho tomado. Limpinha.

Me vesti e voltei ao cômodo anterior.

- Agora sim, estou linda e maravilhosa.

- Concordo. - Rimos. - Aliás, tu fica linda e maravilhosa sempre, convenhamos.

- Yangyang, o que você quer fazer a essa hora? - Me olhou incrédulo.

- Acha que vou pedir alguma coisa 'pra ti? Me poupe, nanica. - Levantei a sobrancelha. - Ok, podemos fazer pipoca?

- Podemos. - Se levantou e deu alguns pulinhos. - Criança.

- Volto já, me espera. - Beijou minha bochecha e saiu correndo do quarto.

- Fofo. - Passei creme no cabelo e deixei solto.

Me sentei na cama e fiquei pensando na vida.

Mark é louco.

E um bêbado.

O que esse garoto tem na cabeça?

O foda é que não consigo ficar brava, ouvi-lo dizer que me ama... Ah, aquilo me deixou boba.

Ele chorando no chão da sala... Meu coração apertou tanto...

Que droga... Eu amo tanto ele.

Me deitei e olhei para o teto, sorrindo ao lembrar das palavras bonitas - mesmo que emboladas - que o canadense disse mais cedo.

Meu sorriso foi embora ao lembrar de que estou fodida por tê-lo provocado tanto.

Não, relaxa...

A bebida o fez esquecer. Tenho esperança nisso.

Mas estou curiosa sobre o que ele vai fazer... Tantas coisas se passam na minha cabeça agora...

ENFIM.

Vou ficando por aqui


E as dicas de hoje são:

Não de bebidas para Mark Lee.

Não tente mentir para o seu pai, pode não dar certo.

Seja calmo quando for cuidar de um bêbado, eles são como bebês.

Hm...

É isso, beijos.

Continua?? 


Notas Finais


Acho que vou parar de colocar esses "continua??"

ENFIM.

HEHEHEHEHE 👀

Não vou comentar, quer ver suas próprias conclusões 😼🍷

Ai piticos, estou carente hj viu

Preciso de carinho excessivo e como eu não tenho namorada(o), vamos de choro mais uma vez

Escrever essas boiolagens da Paula e Mark é difícil quanto estou assim, sabia?

ENFIM.

Vocês gostam de macarrão?

É isso, babys.

Até o próximo capítulo, anjos.

A tia May ama muito vocês, piticos.


XAUZINHO 💓
Beijo na boca dessa vez porque sim.
❤❤❤❤


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