História E se... - Capítulo 16

- Patch?! Nossa que nome engraçado - disse Pietro rindo
- Pietro seja mais educado - disse Paul
- Tudo bem! Já estou acostumado - ele disse rindo - Presumo que Aurora não disse que sou da mesma sala que ela - irônico como sempre
- Não, ela não disse - disse Paul - Aurora você está tão calada, geralmente temos que mandar você se calar
Realmente, eu falava demais, uma vez quando viajei com a família da Mel meus pais me ligaram para que eu pudesse ficar falando, por que eles não aguentavam mais o silêncio.
Mas continuei calada, dei um pequeno sorriso e continuei a comer.
                ~ 30 minutos depois ~
Paul boceja
- Paul, vai dormir, eu tiro a mesa e lavo a louça - eu disse já recolhendo os pratos
- Tem certeza? - ele perguntou
- Sim, Pietro e Patch, se quiserem ir também
Pietro saiu correndo, ele sempre gostou de cozinhar, mas sempre teve pânico de arrumar a cozinha depois.
- Eu fico para ajudar ela - disse Patch
- Oh! Não precisa, eu arrumo sozinha
- Aurora, deixe ele te ajudar - disse Paul se levantando
- Tudo bem! Boa noite
- Boa noite - ele respondeu me dando um beijo na testa
Paul e Pietro foram para seus respectivos quartos me deixando sozinha com Patch, e do jeito que eles eram, estariam dormindo em 5, 4, 3, 2, 1.
Sim, eu definitivamente, estava sozinha com Patch. Começamos a retirar a mesa, sem dizer uma palavra, mas ele não tirava o sinico sorriso do rosto.
- Você lava e eu seco - ele disse quebrando o silêncio
- Tanto faz
Continuei tirando as coisas, embrulhei as comidas que sobraram e botei na geladeira. Bom, pelo menos o almoço de amanhã já está pronto. Comecei a lavar, era bastante louça, como de costume, lavei os copos, depois os talheres e por fim os pratos, ele os secou e botou todos em seus devidos lugares e saiu. Comecei a ajeitar a pia, o que me fez lembrar da mamãe, ela tinha pavor de pia suja, e bateu aquela saudade. Quando me virei Patch estava parado atrás de mim, o que fez minha respiração acelerar.
- Saí daqui - eu disse
- Não
- Eu vou gritar
- Grita! Vai! Pode gritar! Se quiser eu te ajudo.
Eu tentei, eu juro que tentei, mas com ele tão perto eu não consegui, ele me fazia perder a noção de tudo, eu não era eu perto dele. Ele botou as mãos na minha cintura, e levou sua cabeça até me pescoço, beijando-o. Botei minhas mãos em seus ombros para empurra-los, mas ao invés disso, apenas os apertei, eu estava sentindo prazer com aquilo e ele percebeu, começou a fazer mais e mais. Escorregou suas mãos pelo meu quadril até as minhas coxas, separou-as e me levantou, me pondo sentada na pia. Ele parou beijar e me olhou
- Está com medo
- Não! Só quero que você pare
Ele aproximou a boca da minha orelha e mordeu meu lóbulo, o que me fez estremecer
- Tem certeza?
Naquela altura eu não tinha certeza de mais nada. Percebi que não queria que ele parasse, que queria que ele ficasse perto de mim para sempre, aí meu Deus, eu estava me apaixonando por ele. Apenas fiz o que qualquer garota faria, envolvi sua cintura com minhas pernas e seu pescoço em meus braços, ele me olhou, e sorriu. Logo, nossas línguas estavam em uma dança frenética, sua mão, que estava em meu quadril foi subindo até minha cintura, só que agora por dentro da blusa, estremeci. Ele me levantou e me pois sentada em cima da mesa, chegou com as mãos perto do fecho do sutiã e abriu. Eu não sabia o que pensar ou o que fazer, até que nossas bocas se soltaram, ele encostou sua testa na minha e sorriu.
- Hoje não, anjo - ele virou as costas e saiu, me deixando ali com a maior cara de tacho possível.
Fui para o meu quarto fechei a porta e dormi.
Quando acordei fui para o banheiro, olhei o espelho e "Droga Aurora, Paul vai te matar" pensei, meu pescoço estava roxo com tantos chupões. "Patch seu filho da puta, vou te matar". Tomei meu banho, me arrumei  passei a maquiagem no rosto e no pescoço "ótimo, deu para disfarçar". Desci as escadas e todos já estavam prontos. Inclusive Patch, que me viu e deu aquele sorriso sinico
- Bom dia Aurora - ele disse o mais irônico possível.