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História E se ela fosse amor? - Cause we're the masters of our own fate


Escrita por: Mbodotchelle

Notas do Autor


Eu nem preciso dizer o quanto eu sinto muito pela demora e por tudo, né? Gente, a culpa é da Lady Gaga, sério sauhshaushauss ainda chateada com ela, mas eu vou superar. Por fim eu viajei, voltei e viajei de novo, então é uma correria por aqui porque eu tenho uma vida, não att por milhares de motivos, mas antes tarde do que nunca, né? Espero que me perdoem pela demora novamente, mas como eu disse, eu tenho uma vida fora daqui.

Espero que gostem desse cap e que tenha valido a pena esperar tanto. Não me matem se não for bom o suficiente, ok?

Por fim, boa leitura <3

LINK DA MUSICA NAS NF

Capítulo 14 - Cause we're the masters of our own fate


 

POV Waverly

 

 

Eu me esqueço dos seus olhos por um tempo, esqueço que estou aqui com você discutindo e apenas espero você dizer que não me quer mais na sua vida. Eu sei, eu sinto isso e sei que a qualquer momento você vai dizer e novamente eu vou ser apenas mais uma na sua vida. 
Mas tudo que você faz é ficar em minha frente meio impaciente me devorando com seus olhos.

Você sempre fica assim nas pessoas? Gruda nelas meio sem querer querendo? 
Nicole eu preciso que você saia, mas bem pra longe. Tão longe quanto o sol, mas você insiste em ficar mesmo depois da noite, principalmente á noite. 
Eu usaria qualquer hipérbole pra dizer o quanto estou sufocada pelas palavras ainda não ditas, mas a única coisa que saiu foi apenas seu nome. 

Você me fita um pouco mais desesperada do que imaginava, consigo sentir que sua espera para o que vou dizer é grande. Você tem sede das minhas palavras e seus olhos entregam tudo.

- E-eu... Eu não sei por onde começar. – Eu dizia um pouco anestesiada por tudo que ela tivera dito. 
- Me desculpa! Eu sou uma idiota mesmo. Você não gosta mesmo de mim, é claro! – Ela falava com um tom mais brando e desapontado.


- Não! Não é isso... – Agora seus olhos baixos se voltavam na altura dos meus. - Eu gosto de você. Gosto muito, mas... – Engolia firme. - Eu vou me arrepender muito disso provavelmente, mas...  – Suspirei pra sugar a coragem que metaforicamente tinha no ar. - Que se dane, não é?! – Joguei meu corpo pra cima de Nicole tão rápido quanto minha mão fora em seu pescoço.

E ao tocar seus lábios meu corpo agradecia pelo presente repentino dado pelo ato de coragem. Nicole não tivera reação de imediato, mas assim que entendeu a mensagem fora me puxando para dentro do banheiro. E agora éramos eu e Nicole novamente, se entregando aos desejos e turbulências que o momento causará.

Meus lábios se derretiam nos lábios gélidos de Nicole; um paradoxo entre metáfora que quando juntas transformavam o momento em uma linda passagem poética que só nós poderíamos ler e saborear. Nicole me entrelaçava de um jeito que me protegia de quaisquer coisas que fora atacar ali, entretanto não dos meus pensamentos que se questionava apenas uma coisa: 

''Por que eu estava há tanto tempo longe daquela mulher?''

- Você tem certeza? – Nicole perguntava empurrando levemente minha cintura e assim tirando meus lábios dos seus.

- Não... Mas não quero pensar muito. – Dizia ofegante voltando pros lábios de Nicole.

- Wav? – Nicole insistia em conversar entre os beijos. - Eu esperei por muito, muito tempo isso, você não tem ideia, mas eu não quero que seja assim. – Nicole despejava as palavras já esfriando o clima de desejo que se encontrava ali.

- Eu preciso saber se isso não vai ser só por hoje e que amanha você não vai fingir que nunca me viu na vida. – Ela continuava e agora fitava meus olhos. - Eu preciso. – Ela falava quase sussurrando.

Nunca imaginaria Nicole despejar coisas tão profundas e sentimentais, entretanto aquele dia não fora qualquer dia, tudo estava mais louco que o normal, principalmente eu.

- Você não vai falar nada? Vai ficar apenas olhando? – Ela me questionava enquanto eu fitava seu rosto em desespero.

Ver Nicole tão na defensiva e sentimental tivera aguçado coisas que ainda não sabia sobre mim, já que aquilo me despertava um interesse muito mais sexual do que sentimental no momento, então perder tempo em dizer coisas fofas e apaixonantes não estava ao meu alcance, muito menos corresponder essas coisas.

- É bom te ver assim, sabe? – Eu dizia mordendo o lábio inferior e fitando-a desafiadora.

- Me faz me sentir menos idiota quando eu te liguei varias vezes e você não atendeu, mas... – Agora ia rumo a Nicole, fazendo com que ela ficasse encurralada entre meu corpo e a parede. Cheguei mais perto do seu ouvido e terminei. 

- Você está perdendo tanto tempo. Eu estou aqui, não estou? Só aproveite porque eu sou sua hoje e amanhã... Aaah, amanha também, boba.  – Beijei Nicole na mesma frequência que minhas ultimas palavras saiam; lento.

 Meu peito gritava enquanto meu sexo pulsava cada vez mais forte.

- Agora não fala mais nada, porque eu sinto muito sua falta e sinto principalmente disso. – Sussurrava no seu ouvido ainda enquanto movia sua mão direita para meu sexo. 

- Sinto falta do seu toque. Do seu cheiro. – Beijei-a de novo. - Da sua boca. – Continuava sussurrando.

Nicole estava dominada como nunca esteve antes, isso eu podia ter certeza porque aquilo era tão novo pra ela quanto meu libido aflorado era pra mim. Nicole me tinha nas mãos e eu á tinha, entretanto apenas eu sabia disso.

- Ok, você pelo menos sabe que eu tentei um dia ser romântica, não é? – Nicole dizia agora com um semblante que eu conhecia muito bem.

- E quem disse que eu estou pra romantismo hoje? Não irei me arrepender. – Eu a desafiava.

- Pobre, Wav... – Nicole nem dava tempo pra terminar sua frase e já me puxara para trocar de lugar com ela. 

Agora quem era quase jogada para a parede era eu.

- Eu espero que não tenha gastado muito folego falando. – Ela terminava e agora segurava firme em minha cintura enquanto seu quadril me pressionava contra a parede gélida. Suas mãos apertavam minha cintura de maneira firme que quase rasgava a roupa.

- Ainda tenho muito. Quer ouvir mais alguma coisa? – Eu continuava a provocar.

Seus beijos já não eram mais calmos, mas devastadores e famintos. O romantismo tinha dado vez agora para o pecado voraz do desejo da carne e ambas estavam dispostas a pecar.

- Sim... – Agora era Nicole que dizia suspirando em meu ouvido. - Seu gemido.

Sua voz entrava em circulação com todo meu corpo fazendo com que ele arqueasse de prazer e eu suspirasse mais firme. Quaisquer estímulos de Nicole agora já se encontravam obtendo mais sucesso e naquelas alturas tivera até um pouco arrependida por tê-la provocado tanto e ter lembrado que estávamos no banheiro da festa de Willa. Afinal, e se alguém escutasse algo lá fora?

- Merda! – Eu disse lembrando-me do que tivera esquecido.

- O que? Já está se arrependendo? – Nicole dizia com um sorriso malicioso.

- NÃO! – Quase dava um grito. - É que a gente está na festa da Willa, lembra?. – Eu dizia um pouco preocupada.

Nicole sorria genuinamente maliciosa e completava:

- Pobre, Wav! – Logo em seguida reaproximava seus lábios nos meus, beijando-os e depois descia sua boca até meu pescoço, mordendo-o lentamente arrancando-me um gemido baixo.

‘’Pobre, Waverly!’’  – Eu reafirmava também em minha mente.

Nicole desbravava meu corpo como se estivesse ainda muito familiarizado com ele, cada toque era perfeito, tudo era perfeitamente calculado para estar ali. Eu suspirava e ela ofegava como resposta em meu ouvido. E novamente Nicole me tinha literalmente nas mãos.

Meu sexo estava encharcado, mas Nicole ainda nem tivera tirado minha roupa. Ele pulsava implorando para que as roupas fossem tiradas o mais rápido possível, mas Nicole não tinha pressa, pelo contrario, ela queria me ver implorar como todas as outras vezes e depois de tudo que tivera dito e feito naquele banheiro não seria diferente, mas eu não iria. Não naquele dia.

Mas Nicole tivera ouvido meus pensamentos, enquanto sua mão direita brincava em um vai-e-vem entre minha coxa e virilha, ela fora tirando lentamente minha calcinha para o lado, enquanto o vestido quase se encontrava em meu abdômen.

Meu sexo estava queimando e o choque entre a mão gélida e ele me fazia suspirar cada vez que  os dedos entravam em contato, mas ainda assim não fora um contato mais firme. Nicole gostava de jogar com meus desejos e eu gostava de chegar no ápice do jogo.

- Só tenta não gritar muito. – Nicole sem aviso prévio dizia e logo depois adentrava fortemente dois dedos no meu sexo já úmido pelo desejo explorado por longos minutos.

O gemido saiu alto, claro, não tinha como segura-lo já que fora adentrado os dedos gélidos tão inesperadamente quanto a frequência que Nicole tivera continuado. Ela me penetrava com firmeza e em uma assiduidade que o orgasmo quase fora de imediato pela excitação, entretanto a lembrança de que estava em um lugar que tivera varias outras pessoas lá me fazia me conter e aguentar mais um pouco.

Nicole agora diminuía a frequência, mas seu ritmo não tornava as coisas menos excitantes, pelo contrario, ela diminuía e arqueava seus dedos sempre ao adentrar em meu sexo novamente e enquanto meus gemidos eram contidos sempre ao lembrar-se de não fazer muito barulho, Nicole não tivera nenhum pudor ou medo de que alguém escutasse ou batesse na porta a qualquer momento.

Para ela tornava as coisas mais excitantes aquele jogo de sermos pegas ou ouvidas a qualquer momento. Entretanto eu não estava disposta a pensar muito em sermos pegas ou ouvidas, já que Nicole me penetrava tão deliciosamente, mas eu estava disposta a tentar me controlar e gemer o mais baixo possível.

Eu até mordia os ombros de Nicole para abafar os gritos e tentar segurar a explosão que seus dedos causavam em meu corpo, mas ás vezes meu cérebro apenas correspondia as investidas de Nicole me penetrando que eu não conseguia nem lembrar que tivera que gemer baixo ou cravar minha boca ali.

Gemia alto, baixo, sussurrado, de todas as maneiras eu gemia enquanto Nicole me fodia, mas o ápice do gemido fora quando Nicole e seus lábios rosados e gélidos percorreram por todo meu corpo até se divertirem entre minha virilha e clitóris, fazendo com que eu soltasse um gemido abafado e entregador entre meu antebraço no qual tentava impedir que os barulhos fossem soltos com mais nitidez.

Me recompunha pelo primeiro contato e cravava agora as mãos nos cabelos curtos de Nicole, entrelaçava meus dedos nas mechas dos cabelos cor de fogo e cada toque da língua mais extasiante eu puxava um pouco mais forte enquanto Nicole respondia com uma frequência mais rápida em meu sexo.

Minhas pernas se estremeciam e Nicole me segurava e me chupava ao mesmo tempo. Eu gemia mais alto, enquanto escutava o som da musica que tocava fora do ambiente que estava regado de desejo. O cheiro do sexo tomava o lugar e Nicole não parava de chupar o que tivera dado de forma tão desejada.

- Nicole! Nicole! – Eu dizia em um tom um pouco desesperado tentando tirar sua cabeça que estava entre minhas pernas. - Por favor. Para! – Eu quase suplicava para que ela não continuasse já que eu sabia que não ia conseguir abafar ou tapar o gemido do orgasmo.

O gemido não seria baixo e muito menos contido, eu sabia, não teria como eu conter uma explosão, entretanto teria que implodir com menos barulho possível, mas Nicole parou antes, para minha sorte ou para meu azar.

- Ok. Ok. E-eu... – Eu falava suspirando tentando me restabelecer. - Eu não vou conseguir aqui. – Eu disse um pouco medrosa.

- Não? – Nicole perguntava retorica.

- Não com pouco barulho. E se alguém ouvir? – Eu dizia preocupada, mas ao mesmo tempo um pouco arrependida por ter interrompido.

- Wav, ninguém esta ouvindo, ok? – Ela dizia me acalmando e como sempre sem aviso nenhum massageava meu sexo lentamente enquanto meu corpo ia se entregando rapidamente sem ao menos conseguir negar.

- Eu odeio você! – Eu dizia falha, suspirando no pescoço de Nicole enquanto ela continuava o que eu miseravelmente falhei em parar.

Nicole agora desbrava meus seios com a boca, ela percorre por todo território delicadamente, do modo certeiro e eficaz, escolhe qual vai ficar mais tempo mordendo e qual vai ficar mais tempo chupando, se mistura entre eles intimamente e eu quase explodo pelo ventre. Sua boca cansa e caminha para um rumo mais certeiro, eficaz e esperado: meu sexo. 

Ainda quente e ainda mais excitado, o final estava perto e não ia durar muito. Eu arqueio e dou mais um grito quando Nicole encosta lentamente sua língua no meu clitóris, mas logo a recolhe para dar mais um ponto ao seu jogo prazeroso e torturante.

- Me chupa, por favor! – Suplico dessa vez derrubando todas as regras que me foram estabelecidas.

- Só prometa não poupar gemidos, ok? Todos estão ocupados com o que lhes convém. – Ela dizia a ultima frase me fitando nos olhos e abafando suas ultimas palavras em meu sexo, só dando tempo de eu assentir como dava com a cabeça.

Sua língua me tocava firme e era o suficiente, mas não para Nicole. Ainda me chupando ela me penetrou dois dedos lentamente, ainda com a boca não parava de sugar meu sexo e assim aumentava a frequência até meu corpo estremecer e os gemidos da lugar para os espasmos e arranhões no pescoço de Nicole.

O orgasmo veio arrebatador, meu ventre se contraia entre seus dedos, enquanto o liquido do prazer concedido escorria entre eles. Os gemidos foram altos, mas não era páreo para o prazer que Nicole me propôs naquele momento. Não poderia explicar, apenas meu corpo poderia dar a mensagem do êxtase que Nicole me propunha. 

Meu corpo se desfalecia em seus dedos como gelo no sol e Nicole apenas continuava com eles ali, até eu conseguir corresponder quaisquer mais investidas deles, entretanto a exaustão do prazer e do desejo daquele momento fora muito grande para continuar.

- N-nicole? – As palavras saiam ofegantes.

Mas Nicole continuava com seus dedos agora com ritmos mais firme e aumentando a frequência cada vez mais, enquanto meu corpo mais rápido do que eu esperava respondia. Naquele momento eu apenas queria sentir mais uma vez Nicole e tudo que fora pensado que não, era sim.

Nicole me fitava firme enquanto me penetrava, cada toque mais profundo seus olhos ia mais fundo nos meus. Era um jogo excitante em que Nicole dominava. Ela me absorvia para dentro como um todo e como ninguém.

Não demorou para que o segundo orgasmo chegasse, mas dessa vez ela não me chupou, apenas ficou me fitando a todo momento, ficou juntando cada reação do meu rosto e cada som emitido para algo calculado em sua mente que eu não saberia deduzir. Ela sorria maliciosamente como sempre quando eu soltava um gemido mais alto ou um aperto mais forte em seu corpo era recebido.

Meu corpo novamente se estremecia em seus dedos e sua respiração era tão descompassada quanto a minha e ao chegar no ápice novamente do ato sexual, seus dedos foram tirados lentamente do meu sexo, percorrendo pelo meu quadril até os seios e assim ela ia desenhando por todo o resto.

- Você é tão linda. Seu corpo. Sua alma. Seu sorriso ingênuo. Seu sorriso malicioso. – Nicole dizia cada palavra passando seus dedos pelo meu corpo até chegar em minha boca.

- Eu te amo, Waverly Earp! – Ela terminava proferindo em meus lábios suas ultimas palavras.

Toc! Toc! – A batida tão temida fora acontecer na hora mais errada do que o imaginado.

- Nicole e agora? – Eu perguntava desesperada e ignorando até mesmo o que ela tivera dito.

- A gente sai. – Nicole parecia mais tranquila, mas sua expressão também era de preocupação, afinal, toda minha família estava ali, não era muita coisa, mas não seria agradável ser pega com a irmã da noiva no banheiro da festa de casamento dela.

- Como assim a gente sai? Não tem como sair. E se for o Champ? – Eu estava quase tendo uma crise de desespero até que a batida dava lugar a uma voz mais familiar para ambas.

- Nicole? – Wynonna questionava do outro lado da porta.

- É a Wynonna! – Nicole afirmava baixo me olhando e pedindo silencio.

- O que a gente faz? – Eu perguntava mais aliviada, mas ainda assim preocupada.

- Só me acompanha. – Nicole responde e abre a porta.

- Wynonna?! Oi! – Nicole diz cinicamente.

- Nicole, por onde você esteve? – A voz arrastada de Wynonna já entregava que estava nitidamente bêbada e enquanto eu ia saindo, Nicole me barrava com a mão para que eu parasse por ali.

- No banheiro. Onde você me deixou. – Ela disse tentando engana-la já que o álcool estava em níveis alarmantes na minha pobre irmã.

- E Waverly? – Ela parecia não satisfeita com a conversa fiada de Nicole.

- Waverly? Ah, Waverly... Ela já foi faz tempo. Você não a viu ai? Eu estava tendo uns problemas aqui no banheiro, entende, não é? – Nicole falava em um tom com Wynonna que eu nunca tivera ouvido antes. Não era um tom ruim, pelo contrário, era bem amigável e cúmplice.

- OW, Nicole... Sua danadinha! – Wynonna falava meio a voz alta, meio a voz baixa para tom de segredo. - Tem alguém ai com você? – Agora ela tentava sussurrar, mas era nitidamente audível de onde eu estava.

- Tem. – Nicole fingia entrar no jogo dos segredos.

- Posso ver? – Wynonna dizia inocentemente alcoólica.

- NÃO! – Nicole falava quase em desespero. - Quer dizer, a pessoa não pode ser vista comigo, entende? – Ela tentava contornar.

- Entendo... Mas depois você vai me contar quem é não é? – Ela tentava falar mais baixo sem êxito novamente.

- Claro! – Nicole mentia. - Então a gente se encontra lá nas bebidas daqui cinco minutos, ok? – Ela tentava despistar Wynonna logo.

- Ok, mais cinco minutos, ok? Eu preciso ficar bêbada ainda, sem você não tem graça. – Wynonna como sempre sendo Wynonna deixava sua ironia na deixa.

- Claro... Precisa ficar bêbada. Eu vou ter muito trabalho com isso. – Nicole ironizava rindo um pouco.

- Ei! – Nicole me chamava assim que Wynonna tivera saído.

- Foi por pouco, não? – Eu falava aliviada para Nicole.

- Eu falei sério sobre aquilo, ok? – Nicole mudava o assunto ou permanecia com o mesmo que tivera naquele banheiro.

- Eu também. Sou sua hoje e amanhã também. – Eu dizia fitando-a e dando um selinho em seus lábios gelados e molhados.

- E o Champ? – Ela perguntava com um tom desapontado.

- Você viu com ele esta hoje? Não tem como eu falar com ele assim, mas amanha eu prometo que tudo vai estar resolvido e... – Eu dava uma pausa pra assimilar tudo que ali estava acontecendo. - E eu vou ser sua todos os dias, até depois do amanhã... – Voltava para mais perto dos seus lábios. - Depois do amanhã... – Proferia quase com os seus lábios. - E do amanha. – Terminava dando um longo beijo de despedida na ruiva.

- Agora vamos, ok? – Alertava Nicole para não sermos pegas de surpresa novamente.

- Obrigada por não desistir de mim, Wav! – Nicole se despedia e me abraçava forte como nunca e saia me olhando como se não quisesse desgrudar mais.

- Eu insisto em idiotas, lembra? – Eu brinquei fitando-a saindo do corredor do banheiro.

- Mas eu sou uma bela idiota, não é? – Ela entrava no jogo logo depois dava as costas para a festa que ainda estava acontecendo.

Meu peito batia de forma leve e eu sorria porque tudo que eu conseguia era fazer isso depois de ter encontrado uma camada tão pura e doce de Nicole. Eu sempre estivesse certa daquele clichê sobre ela e agora depois de saber que ela também sentia coisas por mim estava tudo mais facial.

Eu apenas teria que resolver as coisas com Champ e claro, ir com calma porque teria que contar pra minha família também, mas as coisas pareciam tão fáceis que me assustava. Uma vez ouvi que o amor nunca fora tão fácil, mas não sei se deveria acreditar, já que ambas se amam e nada poderia atrapalhar um amor reciproco.

 

Notas Finais


Espero que tenha válido a pena a espera <3
COMENTEM :)

MUSICA: https://youtu.be/DeZFHCIAIwk


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