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História E se... em Krypton - Prólogo


Escrita por: CoveiroSensei e BGJunq20

Notas do Autor


Não leia isso se estiver sensivel, isso é importante
Uma nota rapida, é só o prologo

Capítulo 1 - Prólogo


Eles estavam quebrados. Lex estava morto e Nyxly foi aprisionada na quinta dimensão, onde não poderia mais escapar. Os totens haviam sido devolvidos para o lugar de onde nunca mais poderiam ser alcançados e Mxy iria se encarregar de proteger todos eles. Porém, o preço pago estava sendo alto demais. Um preço que Lena não esperava pagar, quando viu Kara voltar para a Zona Fantasma, no último ato de Nyxly, quando ela viu Lex cair morto na explosão que ele mesmo projetou.

Aquelas palavras iriam assombrar os sonhos de Lena para sempre: “Você nunca mais irá parar de reviver seu pesadelo” e o feitiço foi lançado. Kara desapareceu diante de seus olhos, quando a morena não a protegeu com sua magia.

Depois disso, Alex atacou com toda sua raiva e a magia de Lena foi tão poderosa que a imp acabou derrotada. Porém, o que adiantava? Kara não estava mais lá ou em qualquer lugar conhecido.

Agora, dias depois, sem conseguir alcançar a loira, perdida na vastidão do tempo ou do Universo, Lena se deixou tomar por todos os sentimentos reprimidos em seu coração. Não havia como alcançar a Zona Fantasma, quando eles não conseguiam descobrir onde daquele mundo fragmentado Kara estava.

Lena olhou em volta. E aquele ponto no final do Universo não era um lugar qualquer, reparou a morena. Foi o desespero que a levou até ali. Foi o desespero que a guiou por seu caminho. Sua magia estava buscando salvar Kara de qualquer maneira.

Kara estava na Zona Fantasma. Lex morto. Sua mãe mais uma vez havia a usado. E os superamigos, aqueles que um dia a chamaram de família, nem lembravam de sua existência, cada um imerso em sua própria dor e suas perdas.

Brainy havia sido destruído naquela guerra, quando tentou parar Lex e a faca de kryptonita que era para Kara, foi cravada em seu peito. Nia urrou de dor e quando tudo acabou, a Sonhadora se perdeu em uma profundidade de seus sonhos que talvez a morte a levasse em breve. 

M’gann chorou sobre o corpo de J’onn já sem vida, dizendo palavras que o marciano esperou ouvir um dia, mas ela não resistiu e quando seu último suspiro a atingiu, a marciana branca fechou seus olhos para nunca mais abrir. 

Kelly estava em coma, esperando um transplante para seu pulmão destruído com a quebra de todas as suas costelas. O som de aparelhos na UTI era a única companhia de Alex.

Alex estava um bagaço sem as pessoas que mais amava em sua vida. Nyxly havia matado Eliza para atrair os Superamigos para o centro da batalha final e Lex havia dado o golpe fatal, matando Esme com o Lex-Suit. A garotinha estava sob os cuidados de Eliza em Midvale quando Nyxly as sequestraram. Alex havia pensado que era mais seguro para ela lá, porém logo depois de Nyxly arrancar a vida de Eliza, Alex urrou de dor e a atacou. A partir dali, tudo era confuso e a única na mente de Lena era que não havia restado uma centelha de esperança em Alex Danvers.

Talvez fossem seus atos errados, talvez fosse o sobrenome ou sua falta de habilidade para salvar Kara. Fosse o que fosse, a culpa corroía Lena, após tantas dores que cada um deles estavam tendo de suportar. A culpa era sua única companhia naquele lugar no final do Universo, cheio de silêncio e magia, um poder primitivo e único descansava lá. 

Para quem tinha na solidão de uma garrafa de whisky a sua mais antiga amiga, agora era a culpa que se deitava ao seu lado todas as noites. E Lena não aguentava mais isso, seu instinto de sobrevivência a levou para aquele lugar, onde poderia refazer tudo.

O livro estava ali. E a morena o tomou para si.

Com o livro do destino em suas mãos, Lena dobrou o Universo a sua vontade. Ela estava reescrevendo a história. Apagando erros do passado e explosões que mudaram os rumos de sua história. 

Eliza estava viva, Kelly não teria seu pulmão arrasado e Brainy não seria destruído.

Kara jamais deveria ter visto seu planeta explodir e então, ficar na Zona Fantasma. A única conversa que tiveram, Kara contou tantas coisas por cima. Ela sabia algo sobre Astra, contado por Alex. Elas não haviam tido tempo para contarem tudo uma para a outra, como gostariam. Porém, isso agora não importava mais. Elas não teriam como refazer a amizade com tanto sangue derramado.

Lena sabia que Kara preferia a morte a ir parar naquele lugar onde o tempo não passa. 

Olhando o livro, a morena sabia, Kara estaria em casa depois de que o feitiço terminasse e finalmente, em segurança.

Sem Krypton explodindo, o Superman nunca chegaria à Terra e Lex não iria pirar. O nome Luthor não seria manchado e com mais uma mudança, ele também ficaria bem longe de si. Foi durante um pensamento egoísta que lhe passou que Lena pediu para sua mãe não se afogar. Ela iria para casa, para a Irlanda e então, jamais seria uma Luthor.

A morena pensou em não haver mais dores ou perdas. Nyxly nunca cruzaria seu caminho e não haveria o prazer sádico de imputar dor a cada superamigo.

Mas foi com um último desejo, ansioso e talvez, sua última chance que Lena olhou o livro do destino mais uma vez. Quando tudo parecia pronto, ela desejou estar com Kara por apenas uma última vez.

E a desolação da Zona Fantasma a atingiu.

Os fantasmas foram varridos pelos poderes do Livro e a morena viu a loira caída no chão de pedra daquela zona morta.

― Kara ― Ela chamou e a loira a olhou, surpresa.

― O que faz aqui? ― Foi a pergunta da mulher mais poderosa da Terra, quando a notou.

― Eu te amo ― Respondeu a morena sentindo os efeitos de seus atos.

E tomando os lábios de Kara com os seus, Lena sentiu seu coração disparar e então o silêncio tomou conta de tudo.

{...}

Pi...Pi...Pi...Pi…

Exceto em manhãs como aquela, o quarto branco raramente tinha outro som. Era sempre aquele mesmo constante e tortuoso som.

Pi...Pi...Pi...Pi...Pi…

Regular como uma respiração. 

Pi...Pi...Pi...Pi...Pi…

O som da vida, o som de um coração.

O toque era suave na mão da morena ali deitada,  adormecida por algum tempo, em quarto simples, onde as flores haviam sido trocadas naquela mesma manhã.

― Volte pra casa, filha ― Foi o que a mãe pediu a sua filha, tão distante, quando a consciência fica de alguém em coma.

Pi...Pi...Pi...Pi…

O som da vida por um fio era o eco diário daquele quarto.

Continua...


Notas Finais


Não me matem, pq o final não ta escrito


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