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História E Se Você Ficasse? - Uma estrela gaydente saltitando pelo hétero-cosmo


Escrita por: Hurted

Notas do Autor


Olá, gente bonita!

Eu betei umas três vezes eu acho e acabei achando um cap. tão... chato? Não sei se é porque eu li demais, mas creio que é porque tá chato mesmo uashuhauh os primeiros capítulos são sempre um saco! Falo disso referindo-se às coisas que eu escrevo, okay? Por eu me sentir assim, acabo ficando sem muito o que dizer.

Desejo-lhes uma ótima e tranquilinha leitura!

Capítulo 3 - Uma estrela gaydente saltitando pelo hétero-cosmo


Sentado na arquibancada do ginásio da escola, enrolava uma mecha loira no indicador esquerdo olhando para o chão. Com a cabeça baixa, as gotas de suor chegavam lentamente ao seu destino. O barulho dos tênis no chão, a bola de basquete quicando e passando em várias palmas abertas, os gritos de seus colegas de classe eram a música de fundo para as coisas que sequer parou de pensar desde àquela noite. Estava pouco se fodendo para a sexualidade de Yo, para falar a verdade, até achava engraçado o cara que as garotas se derretiam, gostar de pênis. Uma verdadeira piada. Mas o sorriso que deu ao ter esse pensamento, se desfez completamente ao lembrar dele próprio. Pensava e pensava. Como Midoriya se parecia com uma menina de costas, qualquer um sentiria tesão; talvez até ele mesmo se parecia com uma menina e quem sabe isso fosse comum. Porém, Bakugo sabia lá no fundo que não era, e que ele próprio estava chegando perto de uma resposta.

— Quero falar com você.

Seu corpo, seu próprio corpo estava sendo pilotado por outra coisa. Era o que estava o irritando, odiava pensar demais e insistir mais ainda em tal pensamento. Queria fugir de toda aquela merda, mas se saísse correndo só levaria consigo mais incertezas e decisões estranhas. Queria ficar sozinho, nem que por uns minutos, mas não foi o bastante. Levantou a cabeça encontrando Shindo lhe encarando com um rosto sério, bem diferente das vezes em que lhe olhava debochado. Seja lá o que fosse, não queria ouvir, mas Bakugo estava "perturbado demais" para ignorar o cara que também assombrava sua cabeça. Estalou os lábios e passou a assistir o basquete.

O moreno, assim que Bakugo desviou o olhar, curvou os lábios em um sorriso que segurava. Sentou-se ao lado esquerdo de Katsuki e apoiou-se nos joelhos para assistir o jogo.

— Eu estou saindo — disse simples e calmo. O loiro arqueou uma sobrancelha sem entender, "saindo de onde?", pensou. — Eu não quis contar para a turma que estou saindo da escola. — Bakugo franziu. — Sei lá, não quero nenhum tipo de cerimônia na sexta-feira, nem que isso se espalhasse por todo o andar do terceiro ano. Mas antes de eu ir — respirou fundo. —, precisava falar com você sobre o que viu, no aniversário da Ashido.

— Se você veio aqui pra me dar lição de moral, é melhor cair fora — voltou-se para Yo que deu um sorriso de canto.

— Tudo bem você achar que é uma lição de moral — disse sorridente daquele jeito debochado que Bakugo tanto odeia, os punhos já estava cerrados para qualquer brincadeira sem graça que viesse de Shindo. —, mas qualquer um sem voz ativa teria medo de um otário como você.

Os olhos de Katsuki quase saltaram para fora com tamanha raiva que sentia. Pulou em cima de Yo levantando o punho para acertar a face oposta, mas foi completamente parado pela mão direita que segurou em seu pulso. Bakugo respirava alto, estava com o rosto próximo de Shindo que lhe encarava sério dessa vez.

— Eu não quero ouvir merda nenhuma que sair da sua boca — enfurecido, Katsuki se desprendeu das mãos do moreno.

— É disso que eu estou falando. — desacreditado e fervendo, Bakugo lhe exibiu sobrancelhas juntas. — Esse seu comportamento me preocupa ao saber que não vou estar aqui para ele depois do que você viu. — o loiro franziu ainda mais. Shindo voltou a assistir o basquete enquanto Katsuki ainda o olhava exatamente por saber de quem ele falava. — O que a gente têm não é nada sério, mas como eu sei o tipo de pessoa que você é — os dois olharam-se em uníssono. — sei que a qualquer momento vai atormentá-lo até deixá-lo com um olho roxo.

Qual era o problema que as pessoas tinham com Bakugo? Por que tanto medo de ele fazer algo ruim? Questionou-se mentalmente com os olhos fixos em Yo que lhe olhava da mesma maneira. Katsuki só não tolerava pessoas que invadiam seu terreno e faziam uma completa bagunça, e isso levaria qualquer um à ira, sim? Era algo imperdoável, por isso perdia a cabeça e ainda mais quando o cinismo vinha de brinde, mas dessa vez ninguém e nem mesmo ele havia feito alguma coisa. Era como se Shindo estivesse prevendo o futuro.

— Ele só vai ficar com um olho roxo se me encher o saco igual você. — disse firme. — Eu nunca gostei de atenção e nem de puxar o saco das pessoas. Problema é seu se vai sair e deixar ele "sozinho". Não acha que seu namorado é crescidinho o bastante para cuidar de si próprio? Se liga, cara.

— É bom saber que você entendeu o recado — respondeu Yo, levantando-se e espreguiçando-se. — A propósito, — Bakugo, assim que se levantou para voltar ao jogo, olhou para trás. —, eu não sou gay. — deu uma piscadela e seguiu para o bebedouro ao lado da saída do ginásio.

Sentia que não era a pessoa certa para ouvir aquilo, nada se encaixava dentro de uma pessoa que não havia feito nada. Nem mesmo comentou algo sobre "o casal". E isso o fazia pensar ainda mais sobre tudo o que Yo despejou naquela cabeça loira e espetada. Shindo pareceu dizer: "não o mate, cuide-o" como se estivesse passando o cargo de guardião de um garoto do primeiro ano para ele. Francamente. Aquilo não tinha nada a ver com Bakugo Katsuki, só conseguia se importar com seus cigarros e com o walkman de uma década atrás. Mas algo estava o irritando, e não havia maneira de parar porque não era humano. Era ele próprio, seus pensamentos e talvez algumas sensações estranhas sobre as porras que aquele cara disse e... e tudo o que aconteceu. Bakugo só tinha de continuar vivendo a sua vida e com seus cigarros, nada mais.

-

A volta para a sala de aula depois da educação física sempre deixava seu corpo mole. A ducha quente que lavava e retirava o suor de seu corpo o deixava sonolento, o que fazia o tronco ficar bambo, tombar para frente, encostar a testa na mesa e fechar os olhos. E quando se dava conta de que estava no meio de um cochilo, fazia de seus braços um travesseiro pouco macio. As conversas e vozes dos professores explicando a matéria não incomodava, pois estava acostumado com sua mãe berrando em seus ouvidos. Nunca fazia muita diferença. Havia tirado nota azul no último teste surpresa de inglês e, sinceramente, não precisaria prestar atenção naquela aula.

So, alguém sabe onde está o erro naquela frase? Alguém... — o professor de inglês, Yamada, caminhou entre as filas de lousas com a atenção de todos, exceto Bakugo, apontadas para si. — lembra do último teste? Aquele que metade da turma tirou vermelho? — Kirishima molhou os lábios e encarou a mesa, ele fazia parte da "metade vermelha".

— O verbo está conjugado errado — Yaoyorozu disse simples.

— Não quero que você me dê a resposta, little lady. — daquele jeito estranho e teatral, o professor disse com as mãos na cintura para Momo que apenas franziu a testa e deu um sorriso constrangido. — Quem sabe... — deu uma volta procurando pelo candidato. — você, KirishiMA. — o ruivo arregalou os olhos enquanto Bakugo em falha, fez um barulho por segurar a gargalhada.

Ainda olhando sem acreditar para Hizashi, engoliu a saliva com dificuldade e voltou os olhos vermelhos para a frase no quadro. Momo disse que o verbo estava conjugado errado, "mas qual deles é o verbo?!", pensou fazendo uma careta de confusão e medo. Yamada tinha o maldito costume de retirar pontos daqueles que erravam até mesmo numa simples aula. Era mais fácil mentir que estava com dor de estômago e correr para fora da sala do que arriscar a respondê-lo.

— B-Bem... — passou as palmas abertas e suadas nas coxas e olhou de canto para Katsuki que manteve-se de bruços na mesa com os olhos fechados. — O-O verbo... Ele... Está errado.

— Então, me aponte o erro que em troca você ganha um ponto — sorriu ajeitando o óculos na face. — C'mon!

Eijiro sentia-se num beco sem saída, seu professor era um enorme cão latindo para si e salivando em raiva. Fechou os olhos para pensar em ao menos alguma alternativa, e quando finalmente iria resolver por achar ser "aquele o verbo", Bakugo pareceu salvar sua vida.

— Não vejo nada de errado! A frase está dizendo: "vá para o inferno".

Yamada voltou-se para o loiro e encontrou-o lhe exibindo um largo sorriso, aquele que praticamente fazia os olhos sumirem pelas bochechas que os prensavam. A atitude imatura de Bakugo fez Ashido berrar em uma gargalhada aguda fazendo Sero, que sentava ao seu lado, proteger os ouvidos.

O professor lhe encarou sério antes de sorrir e aproximar-se de sua lousa.

— Deixe de ser idiota, Bakugo — Shindo retrucou, rabiscando algo em seu caderno.

Boy, sua hora de brilhar não é agora — não transparecendo o estresse, o professor disse sem desviar de Katsuki.

— Pegou essa, seu filho da puta?

— Bakugo! — o carrancudo sorriu de forma cínica com as sobrancelhas levantadas. — Já que você ficou entre quase ser enforcado e ser salvo por uma fadinha, vamos supor que para eu ir para o inferno você precise encontrar o erro. — fez um gesto com as mãos como se fosse algo cômico, Bakugo revirou os olhos ainda sorrindo. — Tell me, onde está o erro que Kirishima disse?

— É "I'm a shooting star leaping through the sky". "Leaping" e não "leap". Isso é tão idiota quanto o teste da semana passada!

— Tão idiota que você quase fez parte do time vermelho, não é? — Katsuki rolou os olhos para o alto com a resposta de Hizashi que voltou para a frente do quadro. — Vocês têm problemas com verbos, isso fez metade errar quase tudo! Se é verbo o problema, verbo terão a partir da semana que vem. — com as mãos na cintura, passou os olhos pelo mar de alunos silenciosos. — "I'm a shooting star leaping through the sky", disse Freddie Mercury. — o sinal do último período soou pela escola toda. — Vocês estão liberados.

Imediatamente, o mesmo mar de alunos silenciosos, levantaram-se juntos fazendo muito barulho com o arrastar de cadeiras e desejando estar em casa o quanto antes. Yamada, enquanto arrumava as folhas para dentro de sua pasta, arqueou uma das sobrancelhas loiras para aquelas atitudes rebeldes e à flor da pele. Percebeu que Bakugo era o único que fazia barulho com os objetos, mas de sua boca não saía nada. Graças à Deus.

Enfileirados pela porta da sala ser estreita, saía um de cada vez. Na frente de Katsuki estava Momo e o penteado dela fazia alguns fios negros baterem em seus rosto toda vez que ela virava para o lado a fim chamar Jiro. Mas assim que conseguiu passar pelo arco da porta, notou uma presença ao seu lado esquerdo. De relance, olhou e arregalou os olhos por, novamente, seu coração disparar em susto em reconhecer aquele ser.

— Yaoyorozu! — Midoriya chamou ansioso e com alguns livros na mão. A morena parou e voltou sorrindo para falar com o baixinho.

Ele não reconheceu Bakugo e nem olhou para os lados, seu foco era procurar Momo e falar sobre as baboseiras da literatura. Os colegas que passavam entre Momo e Izuku, e Bakugo do outro lado do corredor, faziam o carrancudo desviar a visão dos corpos que lhe impediam de ver Midoriya. Com as mãos nos bolsos, encostou-se na parede ficando de frente para os dois que ainda tagarelavam. Olhou para dentro da sala e Ashido junto de Sero, Kirishima e Shindo conversavam como se no outro dia não fossem se ver. Esperou pela companhia fora da sala, onde seus olhos voltaram para uma única figura baixa vestindo o mesmo uniforme que ele. Dessa vez, o corpo pequeno não lhe exibia nenhuma curva, a não ser dos cotovelos, ombros e um pouco do joelho. Midoriya conversava de uma maneira calma, mas agitada. Ele sorria enquanto explicava sobre o livro que sua colega de classe havia emprestado, Yaoyorozu apanhou os três livros que ele carregava e disse ter mais alguns do gênero em casa. Mas ela não fala como ele, não explicava as coisas sorrindo. Como se falar de uma morte literária fosse divertido... Quer dizer, é engraçado? Passando os dedos no maço que tinha no bolso direito, pensava sobre o que Shindo lhe disse: "Esse seu comportamento me preocupa ao saber que não vou estar aqui para ele depois do que você viu". Shindo Yo tem razão, ali com os olhos presos em um garoto de cabelos verdes usando All Star vermelho, sorrindo como uma criança idiota, parecia mesmo não ter voz ativa e punhos para se defender.

Não se dando conta de que estava completamente preso aos pensamentos olhando para Midoriya, os dois que conversavam notaram a presença quase muda de Bakugo e surpreenderam-se. Momo pigarreou fazendo Katsuki assustar-se e desencostar da parede. Com sobrancelhas levantadas, olhou para Yaoyorozu como se a errada fosse ela.

— Está tudo bem, Bakugo? — o loiro abriu e fechou a boca ainda pensando na resposta. Desviou da morena e olhou para Izuku, irritando-se em seguida por ele não corresponder seus olhares. Com isso, franziu o cenho e engoliu em seco.

— Eu tô esperando o Kiris... — a voz foi falhando quando finalmente os olhos verdes e sérios focaram em si. Molhou os lábios e nervoso, gritou seguindo no corredor para as escadas. — Kirishima! — Eijiro, que contava como teve de carregar Bakugo até em casa, parou ao ouvir o berro do melhor amigo. — Pode esquecer se pensa que vou passar a eternidade esperando por você!

Ashido e Kirishima correram para fora da sala enquanto Yo saía calmamente já imaginando ver Midoriya lhe esperando também.

-

Sentados no lado de fora do supermercado que passavam sempre que voltavam da escola, os três amigos bebiam refrigerantes assistindo a luz do sol iluminar somente o tronco das árvores perante a despedia do dia. As árvores nunca saíram daquele lugar e o sol nunca mudou de lugar para se pôr e deixar de fazer sua luz bater apenas nos troncos. Assim como aqueles dois sempre lhe acompanharam desde o primário.

— Você precisa pintar o meu cabelo, nesse fim de semana. Comprei as tintas. — disse Eijiro para Ashido, antes de jogar a latinha vermelha no lixo ao seu lado. A garota de cabelos rosa assentiu e espreguiçou-se no meio dos garotos.

Bakugo odiava tanto pensar nas coisas que continuavam as mesmas e com ele, que começou a passar  por outras diferentes. Aquilo assemelhava-se com um jogo de tabuleiro, se mexesse uma peça, tudo mudaria e não poderia voltar a peça para o lugar que estava antes; não iria fazer as coisas voltarem no tempo e acontecer como diariamente. Estava uma droga e parece que só piorou! Camie ainda lhe liga toda santa noite para falar sobre as unhas cor de rosa, Kirishima ainda pintava o cabelo desde os 15 anos e Ashido... pintava o cabelo de Kirishima. E Bakugo  confunde bundas de meninas com bundas de meninos. Bufou e acendeu o primeiro cigarro daquele início de noite. Assoprou a fumaça para o alto lembrando de mais cedo quando Yo disse não ser gay. "Se beijar meninos não é gay... Então o que é ser gay?", pensou levando o cigarro para os lábios novamente.

— Vocês não vão acreditar! Meus pais acham que eu tenho algo com o Sero! — gargalhou Mina, quase derramando a bebida no colo de Eijiro que afastou a mão dela para longe de si. — Quando falei para eles que ia fazer a minha festa na casa do Sero, eles pensaram que os pais dele iriam estar lá! Minha mãe vive dizendo para eu arranjar um namorado.

— E... — o ruivo remexeu-se no banco, no lado esquerdo de Mina. — E o que você acha sobre isso?

— Ah... Eu ainda não sei.

Com a falta de interação de Bakugo, os dois olharam para o florista.

— O que você e Shindo estavam conversando na aula de educação física hoje? Eu nunca vi você falar tão na boa com ele! — perguntou Eijiro. Ashido parou e os dois encararam Katsuki que parecia desconfortável com a situação. Tragou antes de colocar outra vez os pensamentos em ordem.

— Ele vai sair da escola.

— A gente sabe — disse Kirishima, logo recebendo uma cara de "eu ainda não terminei de falar", de Bakugo.

— E eu vi uma coisa no sábado — tragou e olhou para Eijiro. —, aquilo que eu falei sobre ele ser gay. — Ashido semicerrou os olhos. — Peguei ele beijando um cara do primeiro ano, eu fiz um ruído e acabei fazendo eles olharem para mim. Eu não queria atrapalhar nada, estava me escondendo da maluca e só queria fumar em paz. E Shindo achou que eu logo iria berrar para todos os cantos daquela maldita escola sobre o que eu vi. Então, ele chegou até a mim e disse isso, que vai sair da escola na sexta-feira.

Mina parecia pensar, não como uma novidade, mas analisando o caso de Shindo ter falado com Bakugo por ele sair da escola.

— E como você sabe que era um garoto do primeiro ano? — perguntou ela. Katsuki desviou os olhos dos amigos e colocou o cigarro na boca pelo susto, pois ficou sabendo tudo de primeira mão sobre Midoriya. Ou quase tudo.

— Ele me disse — falou em rapidez. — Disse para eu manter distância do pirralho e não deixar ele com um olho roxo. — riu irônico.

— Não é medo — Ashido pronunciou-se como se o cortasse. Ela mordia os lábios olhando para o chão. —, é proteção. — Bakugo a encarava já ciente do que era, e para falar a verdade, o loiro sabia até demais sobre o que estava acontecendo. — Shindo não quer que você machuque o garoto porque sabe como você age com ele, por você ter visto eles se beijando talvez pensasse que o garoto corresse perigo. Mas eu sei que você nunca faria mal à alguém que nunca mexeu com você. Estou certa? — Katsuki apenas assentiu tragando.

— Ele disse que não era gay.

— Ele não é. — Bakugo junto de Kirishima olharam para a garota no meio deles. — Shindo gosta de ambos os sexos. Isso acontece quando você não só sente atração por vaginas — olhou para Kirishima que lhe exibiu uma cara assustada e logo parando os olhos em Bakugo mais que franzido. — como sente atração por pênis também! — o ruivo de boca parcialmente aberta olhou para o loiro de olhos arregalados. — Ele é ótimo, já nos beijamos. — disse simplista fazendo Kirishima berrar em um "o quê?!" e Bakugo levantar-se apagando o cigarro no chão com o tênis.

Cada vez que mais se aproximava de informações que não gostaria de receber, mais sua cabeça triplicava as coisas que não queria pensar. Como o fato de Midoriya se parecer com uma garota de costas e de frente ser um menino, era igual aquela coisa de "gostar de vaginas e pênis" que Ashido disse. Duas coisas em uma pessoa só. Puxou os cabelos. Será que ele também se parecia com uma menina?

Era muito para suportar apenas com cigarros.


Notas Finais


Beijinhos,
Hurt//RealPlisetsky.


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