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História Ecstasy - Capítulo 09


Escrita por: MyG

Notas do Autor


CHEGUEI!!!
E gente já adianto, preparem o core por que esse capítulo e o próximo...
VÃO SER TESTE PRA CARDÍACO!!

BOA LEITURA ;)

Capítulo 10 - Capítulo 09


Metade do ano se foi novamente. 

 As férias de inverno chegaram em uma velocidade incrível e nesse meio tempo me vejo fechando as malas para viajar até a casa praiana dos Yamanaka novamente. 

Bem, a vida não é simples e Temari vai comigo.

Pelo menos o tempo está bom hoje, o que significa que não teremos que ficar em um hotel sozinhos e agradeço tanto por isso que não sei descrever.

Embora os meses tenham sido de aparente calmaria, sei das intenções erradas de Temari e sei mais ainda das minhas.

Minha vida sexual com Ino não foi mais a mesma e as brigas novamente estão frequentes. Há dois meses tem sido difícil aguentar suas crises e histeria, mas estou levando até que bem.

Fecho meu apartamento e toco a campainha de Temari que prontamente aparece na porta com sua mala.

Ela me diz "Olá" e sorri, caminhando corredor a fora.

A sigo e logo estamos na estrada.

Sem sinal de nuvens no céu não preciso me preocupar com uma parada forçada no trajeto, a não ser pelos pneus dianteiros furados em minha frente.

- Caralho Shikamaru, como diabos isso aconteceu? – Temari está tão indignada quanto eu.

Estava distraído e acabei pegando um buraco gigante que fodeu os pneus de uma maneira que não posso descrever.

- Eu não sei Temari! – Suspiro. – Você conseguiu sinal?

- Não. – Ela me olha cabisbaixa. – Podemos caminhar até aquele hotel, chamar um guincho e então ligamos para virem nos buscar. – Meus olhos semicerram-se.

- Não acho uma boa ideia. – Comento de braços cruzados.

- E qual sua ideia, gênio?

- Hum... Posso trocar um dos pneus com o estepe e então seguimos mesmo com um pneu ferrado. – Temari me olha com desconfiança.

- Tem certeza que isso vai dar certo? – Abro um sorriso.

- Claro que sim. Me ajuda aqui!

(...)

CLARO QUE NÃO!

Mas que ideia de merda a minha.

Agora, além do pneu fodido, tudo travou de vez no lado esquerdo.

Andamos alguns poucos quilômetros e o crepúsculo se faz presente.

Temari me olha como quem diz "Eu te avisei".

- Tudo bem. Vamos caminhando daqui. Não deve estar tão longe né? – Temari separa os itens mais importantes em uma mala de rodinhas e eu faço o mesmo, então seguimos a pé.

A questão é que a porra do hotel estava a quilômetros e não passava um misero carro nessa estrada.

Cerca de uma hora depois, finalmente avisto faróis em nossa direção.

Tanto Temari quanto eu, acenamos freneticamente.

Para nossa sorte um senhorzinho muito gentil está dirigindo.

Ele nos avisa que não irá até nosso destino, mas pode nos deixar no hotel que tem no caminho.

Minha cunhada abre um grande sorriso e agradece.

Alguns minutos depois, já nos encontramos na porta do hotel. Agradecemos ao senhor tão gentil umas mil vezes, até oferecemos uma gratificação, mas ele não aceitou. Disse que demos sorte, pois nessa estrada, a essa hora é difícil ter movimento, a não ser que seja final de ano, como a última vez em que Temari e eu viajamos para cá.

Meu corpo relaxa assim que encontro a cama macia.

Dessa vez, mesmo tendo vários quartos disponíveis e meu alerta estar aceso e piscando, peguei um quarto para mim e Temari de propósito.

O motivo? Nem eu sei direito.

Mas a única certeza que carrego é que com o ambiente diminuído entre nós com certeza haverá aproximação e eu anseio por isso mais do que tudo.

- Você está certo disso? – Temari arqueia a sobrancelha enquanto tira o tênis e larga a mala em algum canto.

- O que foi? – Ela cruza os braços.

- Não se faça de idiota. Um quarto somente? No mínimo suspeito. – Abro meu melhor sorriso cafajeste.

- Fico preocupado em ver você sozinha. – Ela revira os olhos.

- Tenho certeza que sim.

Temari prende os cabelos em um coque e caminha até o banheiro. Ouço quando ela liga o chuveiro e enquanto isso, ligo para o guincho e então para Ino.

- O que? Shikamaru eu não to acreditando nessa porra! De novo isso? – Suspiro.

- Olha, não foi por querer Ino entenda! Simplesmente aconteceu e agora estamos novamente empacados aqui até o guincho chegar amanhã.

- Ah Shikamaru! Vá para o inferno. Boa noite.

E dessa maneira "sutil" e "agradável" Ino se despede de mim.

Ela ficou muito mais que furiosa e suspiro pesadamente, pois sei muito bem que o meu lado filha da puta está dando o ar da graça novamente.

Queria muito ficar sozinho com Temari, apenas não tinha oportunidade e agora que ela me foi dada está sendo difícil lutar contra.

Antes de conhecer Ino era um tremendo galinha e foi após ela que mudei, que me tornei um cara sério e fiel, mas isso está ruindo um pouco mais a cada mês desde o ensaio de Temari.

Minha cunhada sai do banheiro cheirando a maracujá e isso se espalha pelo quarto me atingindo em cheio.

Fico de pé e vou até minha mala, pegando uma bermuda e toalha e caminhando para o banho em seguida.

Um banho totalmente frio, a fim de aliviar e espantar qualquer pensamento impróprio.

Vou levar essa noite ao lado de Temari como um teste final. Se eu passar tudo bem, o problema será se o contrário acontecer.

Quando volto, ela está sentada na sacada bebendo uma cerveja observando a floresta ao longe.

- O que deu com o guincho? – Pergunta assim que me aproximo.

- Eles vêm amanhã. Passamos a noite aqui e então vamos com eles até a casa de praia.

- Ah! Sim.

Ela volta a ficar em silencio, pensativa. Sento-me ao seu lado.

- Olha Temari, sei que não quer falar sobre, mas preciso perguntar mesmo assim. Você e Ino brigaram por causa de um garoto, foi isso? – Ela toma um grande gole e fica em silencio, o olhar vago. Algum tempo se passa e sem esperança de resposta busco o cigarro.

- Não sabia que fumava. – Ela estreita os olhos.

- Não é muito comum. Só fumo quando estou me sentindo profundamente sem saber o que fazer. Se importa? – Ela nega com a cabeça e acendo o cigarro.

- Em relação ao que não sabe o que fazer?

- Minha relação com Ino. – Vejo Temari quase engasgar com a cerveja e suas pupilas dilatam.

- Isso é sério? – Sorrio de canto.

- Sinceramente? Está um porre Temari! Eu tento e tento mas Ino me trata como seu saco de pancada particular. Se não está como sua vontade ela tripudia em cima de mim, me xinga, me fala o que bem entender e após isso pede desculpa como se tudo pudesse ser apagado. Ela não se dá mais conta de que estou profundamente magoado com tudo que ela me diz. – Meu olhar vai parar no chão enquanto meu coração se sente aliviado por ter aberto parte do jogo para Temari. Sinto a fumaça chegar em meus pulmões e com ela, a súbita vontade de chorar.

- Oh! Shika...  Não imaginava que estava assim. Achei que estavam eu não sei, felizes? Qualquer coisa do tipo.

- É o que tento passar para as pessoas. Que meu relacionamento com Ino não está indo parar no ralo desde que aceitei voltar com ela por que a vi chorando. – Vejo-a arregalar os olhos.

- Você tentou acabar com ela? Como assim? – Sento no parapeito e suspiro, um suspiro realmente carregado de tristeza.

- Aquele dia em que você me levou café por que estava fazendo o TCC. Antes disso, tivemos uma discussão que levou horas. Estava realmente disposto a acabar tudo, mas Ino chorou e eu me senti tão mal...

- Você está tentando me dizer que ficou esse tempo todo com Ino por pena? – Temari levanta e coloca a mão na cabeça. – Caralho Shika, você é um idiota. – Não consigo responder por que é exatamente isso: Pena. Não é mais amor, ou atração, ou qualquer laço sentimental que me une a Ino e sim pena. – Você acha que Ino tem pena de você? – A voz dela endurece. – Pode ser qualquer coisa Shikamaru, menos pena. Com toda certeza aquela vadia da minha irmã só está usando seu coração bom para destilar o veneno que tem. Ah! Estou muito puta agora, muito puta mesmo.

Ela termina a cerveja em um gole e com passos duros volta para o quarto.

Eu continuo na sacada, lutando contra as lagrimas que ameaçam cair.

Quando Temari volta, sinto algo quente em minha face e não tenho tempo de limpar pois ela caminha até mim e faz isso ela mesma.

- Não chora Shika. – Sua voz agora está suave. – Não pela Ino.

Subitamente a abraço e ela não desvia do aperto.

Meu coração se agita, mas a vontade de chorar passa.

Temari me abraça ainda mais forte como retribuição. Quando ela se afasta, percebo que lágrimas se formaram em seus olhos, ela as limpas depressa.

- O que foi Temari?

- Bom Shika, é que a resposta para sua pergunta é sim. – A olho com confusão assumindo meu rosto. – Ino roubou um garoto de mim há muito tempo, a gente era criança mas isso magoa até hoje.

- Isso não é certo Temari, se odiarem por um motivo desses. – Ela se afasta e volta a pegar a cerveja.

- Bom, é mais complicado que isso, mas enfim, não quero falar sobre. Aceita? – Ela me oferece a cerveja e eu aceito de bom grado.

Ficamos na sacada por muito tempo, conversando sobre assuntos aleatórios. Sem a pose irônica e sedutora, minha cunhada é uma garota normal e com muito conteúdo.

Cerveja vai e papo vem, finalmente ela se levanta.

- Vem! – Ela puxa meu braço e eu protesto.

- Temari, eu não sei dançar. – Ela revira os olhos.

- Sou uma ótima professora, anda Shika!

Mesmo a contragosto, a sigo. Paramos no meio do quarto e ela liga uma música em seu celular.

Ela é lenta. Temari se aproxima de mim ficando de costas, posicionando minhas mãos em sua cintura.

- Agora, siga meus movimentos. – Ela começa balançando suavemente de um lado para o outro e eu tento de uma maneira desajeitada a seguir. – Muito bem, é assim que começa. – Em um movimento rápido ela se afasta sem desgrudar sua mão da minha, fazendo passinhos para frente e para trás, seguindo a música. – Vamos lá Shika, vamos mexer esse quadril querido.

- Esse não é o movimento que ele está mais acostumado Temari. – Sorrio de uma maneira maliciosa e obviamente ela entende o recado.

Foda-se, foda-se a porra toda.

Eu a quero.

- Quer me mostrar como é? – Em uma jogada incerta, a jogo para trás a puxando para mim em seguida, segurando firme sua cintura.

- Vai ter que tirar as roupas para isso ser possível. – A mordidinha nada santa que ela deposita no lábio inferior denuncia que quer o mesmo que eu e quer na mesma intensidade. Ela dança e sutilmente suas mãos escorregam por minha barriga, fecho os olhos enquanto me arrepio.

- Que seja então. – Com uma força sem igual, sinto suas mãos me empurrarem até a cama e rapidamente ela está em cima de mim, seus olhos cravados nos meus. – E então, o que vai ser, querido?  


Notas Finais


OLOCO MEU!
É TRETA, TÁ PEGANDO FOGO BICHO!!


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