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História Eden - 2. Sex;


Escrita por: Victra

Notas do Autor


PERDOA A DEMORA E NÃO DESISTE JIMIN

Boa leitura (♡)

Capítulo 4 - 2. Sex;


Fanfic / Fanfiction Eden - 2. Sex;

EDEN

Parte IV - Sex

“Let die to let live


A banda está prestes a subir no palco. Você está atrás da estrutura, desviando das folhas e ramos falsos enquanto evita a presença de Kim Seokjin. De qualquer forma, acaba se esquecendo do último quando os garotos, finalmente, ocupam os holofotes.

Yoongi sorri para Jungkook enquanto arruma sua guitarra. Os dois miram Namjoon por cima dos ombros e, assim que ele acena a cabeça em um sinal de que está tudo pronto, o show se inicia.

— Boa noite. — a voz do Jeon soa acompanhada do chiado do microfone. Ele ri baixinho perante a resposta animada da plateia. — Somos a Sovereignty e… ah, foda-se, vamos logo com isso.

Os jovens adultos e possíveis adolescentes rebeldes — o que inclui os membros do grupo — riem antes de assistirem Jungkook acenando para Namjoon, que entende o recado e bate as baquetas três vezes antes de começar a tocar.

Você sente arrepios no momento em que a iluminação enfraquece. Pode ver Yoongi dedilhando seu baixo contra a luz do palco, criando uma imagem tão deleitosa aos olhos que poderia facilmente ser capturada e exposta como arte. A língua dele espreita pelos lábios enquanto ele fecha os olhos. E quando ele morde a inferior das bandas labiais e mira a plateia, você deseja estar nela.

Sua atenção se volta a Jungkook quando a voz dele começa a projetar-se pela melodia. É tão doce e tão sexy. Ele levanta os ombros inconscientemente ao tocar sua guitarra. Você não sabe muito sobre música, mas seu conhecimento é suficiente para saber que o maknae segura uma Fender 94 e que ele tem a voz mais bonita que já ouvira em toda a sua vida.

Namjoon é o próximo a ser analisado. Você considera fofa a forma na qual a postura concentrada se mescla às rebelde e infantil; ele é o mais alto e másculo dos três, mas o que mais sorri no palco.

Então você se lembra de que Yoongi quem compõem as canções. Seu cérebro imediatamente se foca na tarefa de analisar as letras da tocada no momento. Entre as palavras melódicas mescladas à arfares arrastados, você consegue distinguir as frases cantadas por Jungkook:


I should've seen it long before

'Cause this is my life

I will not run in circles

Ending where I start  

So hold on to me

We'll burn out slowly

And feel our hearts leap

To words we don't mean


Você suspira. As vogais e consoantes se agrupam em o que parece com um punho fechado acertando-a um soco no estômago.

A verdade é dura e impiedosa. É por isso que você evita ditá-la ou sequer pensar nela: ela machuca. Mas a dor é alguma coisa. Você a sente. E seja franca ao responder: ela não é a melhor opção quando a outra é o entorpecimento?

Não é a verdade que dói. A dor vem da vontade de querer remediá-la.

— Eles são muito bons, não é? — Seokjin a indaga, tirando-a dos devaneios.

— Ah — Você se afasta, incomodada pela proximidade do rapaz —. Muito. Muito bons.

O que também não é uma mentira.

— Quer beber alguma coisa? — ele se inclina mais sobre você para questionar, deixando-a encurralada contra a parede.

— Quero. — afasta-o, desconfortável. — Vou ir beber alguma coisa. Bom show. — e contorna os fundos do palco, deixando um Seokjin perplexo para trás e deparando-se com a multidão entretida em sua frente.

Um suspiro aliviado sai por sua garganta. Seus músculos relaxam quando você constata que ele não a seguirá. Então sua concentração é doada à tarefa de deslizar por entre os corpos amontoados a caminho do bar.

Assim que chega ao seu destino, você ocupa um dos bancos altos. Sua voz se ondula em um pedido por sua bebida favorita e então o show volta a ser o foco.

Três, quatro, cinco músicas. Os diferentes acordes enchem seus ouvidos a medida em que o álcool se mescla a sua corrente sanguínea.

Você não consegue descrever em palavras o quanto adora ver aqueles três rapazes no palco. A maneira como as clavículas e bíceps de Jungkook se salientam quando ele gira o corpo no ângulo de sua guitarra, o jeitinho no qual Namjoon balança sua cabeça no ritmo da música; é tudo incrivelmente inefável ao seu ver. A química deles é surreal.

Alguns nasceram para liderar, outros para escrever e Namjoon, Jungkook e Yoongi nasceram para tocar juntos.

Ah, Yoongi.

Você tenta não colocar seus sentimentos sobre ele em palavras, uma vez que até o jeitinho no qual ele entorta os pés parece incrível. E quando as veias se sobressaem? Ah, você é grata pelo momento em que ele tirou a jaqueta. Antes da música três, para ser exata. E você pode jurar que ele a olhou em tal momento e mais dezenas de outros. Não em voz alta, é claro.

Eles cantam mais três canções antes de anunciar uma pausa. E é nesse momento em que sua bolha de impressionismo se quebra.

—  Os caras mandam bem, não é? — uma voz masculina soa ao seu lado.

Você pisca algumas vezes. Seus olhos captam os três desvencilhando-se de seus instrumentos antes de mirarem o moreno que ocupa o banco vizinho ao seu no bar.

— É… — sorri de lado, finalmente absorvendo as palavras.

— Gosta de alternative? — ri fraquinho, deixando seus dentes branquinhos a mostra; seus caninos têm uma aparência quase vampiresca.

— Prefiro pop. — responde com sinceridade.

Parece que alguém está, realmente, progredindo.

— Está no lugar errado, então. — apoia o antebraço esquerdo no balcão, aproximando-se mais de você.

Ele é bonito. Os cabelos pretos divididos no meio, ainda que levemente desgrenhados, contrastam com a pele extremamente alva e os piercings nos canto dos lábio e nariz.

— Eu acho que nunca estive tão certa de onde devia estar quanto estou agora. — abaixa o olhar, mirando seus dedos no colo enquanto sorri para si mesma.

— Então temos algo em comum. — olha-a por baixo dos cílios, voltando a atrair sua atenção. — Temos uma certeza. A minha é de que estou ao lado da garota mais bonita deste lugar.

Você sorri perante o comentário, então ele continua:

— Mas tenho uma dúvida, ao contrário de você.

— E qual seria a dúvida? — arqueia uma sobrancelha.

— Posso te pagar uma bebida? — inclina o rosto para o lado ao indagar.

Você varre o recinto com o olhar. Está procurando por Yoongi. Sabe disso. Mas se convence que não antes de dizer:

— Pode.

O homem se chama Daejung. Ele é alto e não cheira a cigarro, o que é quase uma qualidade se for levar em conta de que grande parte das pessoas no lugar o fazem. E, uma bebida e três assuntos e meio depois, você está sentindo o piercing no lábio dele fazendo cosquinhas em sua língua ao som de Florence and the Machine

— Eu vou ao banheiro. — você corta um beijo para dizer.

— Vou te esperar. — ele retorque, sorrindo.

Daejung deposita um selinho em seus lábios antes de deixar que você saia dos braços dele. Entretanto, quando você já adentrou a multidão o suficiente para avistar a porta do banheiro, uma figura de estatura mediana vestindo uma jaqueta deveras parecida com a sua surge ao fundo, próxima ao palco. A figura é Yoongi. E ele parece irritado quando a lança um olhar duro e some pela saída de emergência.

E você vai atrás.

— Yoongi? — diz, sentindo-se livre ao deixar o ambiente coberto de pessoas ressumadas e fumaça de cigarro para trás.

A porta dá nos fundos, onde a van está estacionada. Não chove mais, mas a névoa ainda se mostra presente.

— A conversa com seu amiguinho ficou chata? — ele diz. Você demora alguns segundos para o localizar: ele está lá em cima. Literalmente. Os pés dele balançam para fora da mureta no telhado.

— Como você chegou aí? — afasta-se da porta e ergue a cabeça para perguntar.

Ele apenas aponta a escada mais ao lado. E você ri irônica ao constatar que ela estava à sua vista o tempo todo.

— Consegue subir sozinha? — ele indaga ao vê-la se deslocando escada acima.

— Perfeitamente. — replica. E não é uma mentira, uma vez que você ainda está sóbria. Tudo bem. Está molhado, sujo e frio. E você bebeu o bastante para estar mais animada. Mas não diria isso em voz alta. — O que está fazendo aqui? — pergunta quando finalmente alcança o topo da construção.

— Dando um tempo. — dá alguns goles em uma garrafa de água.

— Ah, entendo. — bate suas mãos uma contra a outra, limpando-as da poeira e então as espalma no tecido da jaqueta para deixá-las secas. — Eu mal fiquei lá dentro e já me sinto sufocada. — admite, aproximando-se do loiro.

— Ah, é? — olha-a de lado, já fechando o objeto transparente. — Agora entendi porque estava recebendo uma respiração boca a boca. — ri ladino.

— Yoongi — senta ao lado do garoto, ignorando a umidade do concreto —, você está bem? — seu semblante é confuso e preocupado.

— Estou. — descansa a garrafa ao seu lado.

— Sóbrio?

— Mais ou menos.

— Mais ou menos?

— Mais pra mais. — coça os olhos avermelhados, fazendo-a rir.

— Qual o melhor filme do mundo?

— Que pergunta é essa? — faz careta perante sua fala, franzindo a testa e entortando o nariz.

— É a pergunta mais reveladora do mundo. Acredite. — sorri antes de repetir — Qual o melhor filme do mundo?

— Rei Leão. — responde, fazendo-a alargar o sorriso.

— Tudo bem. Acredito em você. — olha para baixo, mirando o intervalo entre o telhado e o chão.

— Eu não entendi. — admite, ainda transparecendo confusão.

— Uma pessoa mais ou menos sã diria algo assim. Uma pessoa chapada diria algo como “My Little Pony: o Poder da Amizade.” Rei Leão é um clássico.

— Uma pessoa chapada mal conseguiria pronunciar todas essas palavras sem intervalos. É melhor rever seus termos. — suaviza a expressão ao rir baixinho.

— Acha que sabe mais do que eu sobre pessoas? — arqueia as sobrancelhas na direção dele.

— Sobre essas? Sim. — pende a cabeça para o lado. — É a minha vida.

— Sua vida é interessante. — sorri ao se lembrar da imagem do loiro no palco.

— É. — concorda. O platinado parece viajar em memórias; os olhos distantes e um sorriso ladino nos lábios — Sexo, drogas e rock and roll. Bem vinda à minha vida, querida. — ergue a cabeça, fitando o nada promovido pela noite.

— Querida? — dobra uma das pernas em direção ao tronco.

— Desculpe. Só o seu amigo pode te chamar assim? — cantarola, fazendo-a revirar os olhos.

— Comentários deste cunho são sinais de ciúmes e desconforto, Min.

— Aish. — joga o tronco para frente, abaixando a cabeça e apoiando os braços nas próprias coxas. — Você até fala de maneira inteligente.

— Obrigada. — sopra, rindo de lado. — E se quer realmente saber do que estávamos falando: era sobre o fato de eu preferir pop a alternative. — completa, dando de ombros.

—  O quê?! — vira o rosto para você, ainda curvado. — Isso é sério?

— É.

— Que tipo de alternative você ouve? — continua, ainda mantendo a feição incrédula.

— É… — umedece os lábios e desvia o olhar. — Nenhum? — encolhe os ombros, como se não tivesse confiança em admitir.

— Eu não acredito. — arruma a postura, já tirando os fones e o celular do bolso.

— Não dá pra ouvir nada aqui. Já reparou no volume da música? — diz, tentando tirar do rosto os fios que o vento insiste em bagunçar.

— Volume máximo existe. — rebate, com os instrumentos de lavagem cerebral já estendidos em sua direção. — Vou te mostrar o que é boa música.

— Sua banda não se encaixa nisso? — aceita o fone que a fora estendido, encaixando-o na orelha em sequência. Min Yoongi faz o mesmo com o outro lado do objeto.

— Você me diz. — liga-os em contato visual, vibrando em expectativa.

— É, sim. É muito boa. — sorri, sendo franca. — Vocês são incríveis.

— Obrigado. — copia o gesto. Ele mantém a ligação, fitando seus olhos com aquele quê o qual a incita tanto.

Faz frio e venta. Mas, mesmo assim, você se sente em chamas.

— Devemos começar pelos clássicos? — faz uma pergunta retórica após coçar a garganta. Ele também parece afetado. — Vamos com The Smiths? Não... Já sei! Kings Of Leon? É, é uma boa. — e dá play.

Você tenta ignorar os assobios do vento e a zoada proveniente do interior da boate e focar-se na música quando ela começa a tocar. E consegue. A tarefa mais árdua é não se distrair com a presença do Min, afinal. É difícil não se dedicar a olhá-lo enquanto ele está cantarolando a música com um sorrisinho em face.

É uma boa música. Você gosta da melodia. E está alegre o suficiente para não absorver a letra.

— Acho que vou fazer algumas alterações na minha playlist assim que chegar em casa. — conclui.

Daejung e o fato de que ele está a esperando foram há muito esquecidos. Tudo o você consegue pensar é no quanto Min Yoongi a atrai; esse maldito algo que a faz querer se aproximar mais do loiro quando o efeito do álcool começa a diminuir e seu corpo se torna mais suscetível ao frio externo.

— Não deveríamos entrar? Você tem que voltar ao palco. — comenta, balançando a cabeça no ritmo da música reproduzida pelo fone.

— Ainda tenho alguns minutos. — fecha os olhos e joga a cabeça para trás.

Você suspira com a visão, abraçando sua perna com mais força.

Yoongi volta a abrir os olhos, arregalando-os em uma expressão infantil logo em seguida.

— Oh, aquilo é um drone? — aponta para algum ponto no céu.

— Achei que você não estivesse tão chapado mais — resmunga.

— É sério. — vira seu rosto na direção apontada — Ali!

— Whoa, é um drone! — você constata, animada.

— Ah, jura? — revira os olhos, ainda que um risinho contente espreite pelo canto de seus lábios. — Será que… — o semblante dele muda, dando a entender que tivera uma ideia. Você o assiste remover o fone do ouvido e se levantar, apanhando a garrafa de água no processo.

— Yoongi… — imita o ato do loiro — O que você vai fazer?

— Aposta quanto que eu consigo derrubar ele? — questiona, entusiasmado. Suas gengivas ornam o sorriso infantil, transformando o que há minutos era um baixista sexy no palco em um garotinho contente.

Nada. — enrola o fone em volta do celular alheio — Alguém pagou por isso. Deve estar fazendo alguma entrega.

— Nah. Alguém que compra um drone tem dinheiro pra outro — posiciona-se para lançar o objeto.

— Yoongi! — bufa. — Estou falando sério! — puxa-o quando ele projeta o braço para frente. Você apenas se esqueceu de que estão na beira do telhado, o que ocasionou em um passo em falso.

O platinado a puxa quando seu corpo faz menção em cair. A garrafinha de água acaba encontrando o chão molhado do estacionamento. Mas ele não parece se importar; está mais focado no choque da reação instintiva, e então está focado em você.

Você demora a ponderar os fatos; não tem a clara lembrança de como o loiro do café acabou de salvar sua vida, mas vai se lembrar perpetuamente da sensação das mãos firmes dele ao seu redor enquanto as respirações ofegantes se mesclam. Devido a força e a desordem dos fatos, ele a puxou para muito perto. E, droga, tem algo nele. Você jura que não é apenas aqueles lábios rosados tão próximos aos seus. Realmente há algo ali.

Sua mãe sempre disse a você o quanto drogas são prejudiciais à natureza humana. Por inúmeras vezes ela repetiu: há algumas cujo vício é instantâneo. Mas mamãe nunca a disse que elas poderiam aparecer em forma humana; em jaquetas de couro e fios platinados.

Todavia, quando você permite que os lábios do garoto selem os seus, você não está ciente de que acaba de se entregar ao mais irremediável dos vícios. Esqueça as mentiras e o café. Min Yoongi é sua nova droga.

E ela beija tão bem.


Notas Finais


como estão? espero que bem ♡

eu fiz o enem. falta poucas semanas pro fim das aulas da escola e do curso. eu to exausta e juro que quando estiver livre vou tentar atualizar mais rápido :(

obrigada a quem me desejou sorte na prova! olha só, nem virei meme ksjwj mas que foi uma derrota, foi kkklagrimas

*a primeira música é Circles do EDEN

e, como já sabem, essa fic toda é sobre as músicas desse cara E ELE VAI VIR PRO BRASIL EU TO AAAAAAAA%%%%AAAAA amo meu rei
enfim jsnsn also, eu amo escrever mas não tenho motivação em fazê-lo quando sinto que não estou agradando. então, se vc gosta desse amontoado de letras e sentimentos, me deixe saber, por favor :')

perdoa qualquer erro, é nois

aaah, eu postei duas ficzudas esses dias, passem lá, nhaaaa:

fic amorzinha crítica social com o jk: https://spiritfanfics.com/historia/resiliencia-10884133

fic hotzona com o jk: https://spiritfanfics.com/historia/hotline-bling-imagine-hot-jungkook-10920162

xx, Lis-ah ♡


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