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História Efeito Polaroide - Sempre amarei.


Escrita por: Oneechan_

Notas do Autor


Sim, eu demorei, mas enfim estou aqui.

Esse capitulo está uma mistura de Shoujo, com Fluffly, lemon, depois shoujo, depois Fluffly de novo.... uma misto delicioso!
Espero que gosteeem!
Aah, brevemente virá mais uma das histórias da Oneechan aqui!

Aguardem! >,<

Capítulo 2 - Sempre amarei.


Fanfic / Fanfiction Efeito Polaroide - Sempre amarei.

[...]

Em frente há aquele rio cintilante, com suas pequenas ondas causadas pelo vento frio de outono, com as cores vermelha e amarelo por conta de um breve pôr do sol sobre as águas do gélido rio; Baekhyun e Chanyeol encontravam-se abraçados de baixo de uma pequena árvore que continha suas folhas amarronzadas.

—E então Kyungsoo disse: Você veio para ficar, ou para tornar as feridas do Baekhyun maiores? —Chanyeol continuou sua história mergulhada em um drama cômico. —Eu juro Baekhyun, que nunca em minha vida pensei tanto que iria me borrar ali mesmo. —Disse, arrancando gargalhadas de Byun que se contorcia a todo momento. —O rosto daquele pequeno estava com um tom avermelhado de tanto ódio. Eu pensei que iria morrer naquele estacionamento. Mas como sempre, Jongin chegou e acalmou sua mulher.

—Eu como sempre sendo o herói. —Jongin entrou no meio da conversa, largando os seus amigos um pouco para trás e juntando-se ao casal que ria como nunca.

Era um dia frio de sábado, o dia em que os amigos —Luhan, Sehun, Kyungsoo, Jongin e o pequeno filho do casal de pombos Chung Ho—, decidiram fazer uma almoço à beira de um lago próximo á suas casas em comemoração ao aniversário do pequeno Chung Ho. Mas como tudo indicava, seria um almoço que viraria um jantar.

—Você precisava ver o rosto dele quando recebeu a ligação de Baekhyun, dizendo que você tinha voltado. —Jongin sentou-se enquanto ainda comentava os fatos. —Os olhos dele cresceram e a sua pele passou de pálida para um vermelho quase roxo. Então, quando ele disse que ia até a casa de vocês, eu não pude deixa-lo ir só, aquilo poderia acabar em uma tragédia. —Concluiu o moreno, encarando o casal ao seu lado.

—Eu não disse Byun! —Chanyeol gritou, meio que vangloriando-se de algo. —Quando eu disse que Kyungsoo estava roxo de raiva, eu não estava exagerando!

—Mas você sempre exagera de algo Chan. —Baekhyun revirou os olhos. —Jongin, o Kyungsoo levou com ele uma faca?

—Que eu saiba não... —Respondeu Jongin.

—Então como foi que o Kyungsoo lhe ameaçou com uma faca de cozinha, Chan?! —Perguntou Byun, segurando o riso enquanto o maior ficava pálido aos poucos. —Não disse amor, você sempre exagera nas suas histórias. —Byun riu, observando o maior rir também. —Já experimentou ser pescador? Combina.

—Hyuuuung! —Aquela voz puxada e um tanto encharcada em um belo álcool fora de Sehun, que corria até o trio que estava um pouco afastado. —Hyuuuuuuuuung!

—Quem especificamente você está chamando, Sehun? —Perguntou Chanyeol, ao ver o amigo jogar-se na grama fria bem na frente dos dois que estavam abraçados.

—Baekhyun Unnie. —Murmurou, gargalhando em seguida.

—Baekhyun Unnie? Quer morrer? —Uma veia na testa de Chanyeol fora vista e logo sua voz grava ressaltou junto. —O que você...

—O que você quer, Sehun Oppa? —Byun provocou, tirando os braços pesados de Chanyeol de cima de si e indo até Sehun que abriu um sorriso de olhos fechados.

—Baekhyun Unnie? Sehun Oppa? —Park coçou a cabeça.

—Inspira e expira. Inspira e expira. —Jongin disse lentamente ao ouvido de Chanyeol que fechou os olhos.

—O que houve? —Perguntou Baekhyun á Sehun que levantou-se e sentou-se ao lado do amigo, mais abaixo de Chanyeol e Jongin.

—Como pode? Como pode existir greve de sexo entre duas pessoas que se amam? Huh? —Sehun bagunçou os cabelos. —Eu realmente queria entender o Luhan.

—O que você fez de errado de novo? —O menor suspirou.

—E-eu? Não fiz nada. —Respondeu, virando seu pescoço para encarar Luhan que estava um pouco mais longe.

—Não quer que baixe um Kyungsoo em mim e eu pegue uma faca para lhe ameaçar, né?

—U-unnie...q-quero dizer... Hyung. —Sehun engoliu em seco. —B-bom... eu só fiz isso porque o amo. N-nada de mais...

—Começaremos. —A voz de Byun acamou-se ao se virar para o cara de porta à sua frente. —Como e porque?

—Não é só porque é formado em Psicologia, não significa que deve se comportar como um Psicólogo comigo, Hyung. —Disse Sehun ao revirar seus olhos pretos.

—Então como devo? Como um açougueiro? Que tal?

—Q-que é isso. —Oh Sehun balbuciou enquanto sorria amareladamente.

A voz do grandão ainda estava ao efeito de álcool, seus próprios olhos lhe entregavam isso.

—Eu quero dar muito amor á aquele grandão ainda hoje, então pode ser mais preciso?

—Desculpa... Bom, vou começar, mais antes vou certificar se realmente não existe nenhuma faca ou algo que possa me matar...

—O-o quê? Levou mesmo á sério? —Uma gargalhada escapou de Baekhyun, enquanto tirava as mãos de Sehun do seu corpo. —V-vamos Sehun, conte-me.

—Aconteceu no sábado passado. Luhan foi convidado pela sua agência para um almoço com todos os modelos importantes da coreia. Bom, quando eu fiquei sabendo disso eu tentei ao máximo me segurar, eu disse á mim mesmo várias e várias vezes: Vai ficar tudo bem, é apenas um almoço á trabalho. —Como um Psicólogo, Byun percebeu que a voz de Sehun havia passado de um tanto mergulhado em álcool para uma vergonha indescritível. Seu timbre falhava e causava a famosa voz trêmula. —Mas nesse dia eu resolvi beber para quem sabe, esquecer o fato de ele está rodeado de rapazes bonitos e bem sucedidos. —Os olhos de Sehun abaixaram em direção à suas mãos. —M-mas... M-mas... —então seus olhos levantaram-se em direção à Byun que ouvia atentamente. —M-mas... eu acabei de certa forma parando naquele... almoço. —Instantaneamente os olhos de Sehun encharcaram-se de lágrimas que desceram pelo seu rosto com rapidez. —E-eu acabei discutindo com ele na frente até de seu chefe... E-eu estraguei aquele almoço... E-eu estraguei seu futuro Baekhyun. —As mãos tremulas de Sehun foram até seu rosto com intuído de acalmar aquele choro baixo e significante. Não era um choro de alguém que havia bebido várias e várias garrafas de Soju, era um choro envergonhado e arrependido de alguém que de tanto amar, acabou por machucar outra pessoa.

Assim como o antigo Chanyeol.

Assim como seu antigo namoro.

—Ciúmes, insegurança, incerteza de algo... são essas, uma das características ocultas de um casal. Todos, sem exceção, já passou ou passa por uma dessas coisas, ou as vezes, por todas elas. —A voz doce e calma de Byun deslizavam em direção à Sehun que ainda chorava. —O que você fez foi apenas a mistura do álcool com um sentimento oculto. Você, que de tanto dizer para si mesmo que estava tudo bem, resolveu beber para esquecer mas, essa mistura perigoso acabou por resultar em algo mais perigoso. Claro, está arrependido. Isso é mais uma dos efeitos do amor. Ele está de greve, está chateado e está com uma vontade enorme de lhe matar, com certeza ele está. —Byun riu levemente. —Assim como eu estive quando eu era o Luhan e você o Chanyeol. Nosso namoro era exatamente assim. Brigávamos, bebíamos, voltávamos, fazíamos sexo, brigávamos mais uma vez, e assim um ciclo sem fim se formava. Mas, se ele não tivesse ido embora depois daquela nossa ultima briga, você acha que não teríamos voltado? —Byun levantou a cabeça e observou um pouco de longe Jongin e Chanyeol conversando animadamente de uma assunto que o fizera ficar curioso. —Teríamos sim. Inúmeras e inúmeras vezes, Sehun.

—Então, está dizendo que ele vai me perdoar...?

—Pode ser que demore um pouco, pois ele vai querer lhe mostrar que aquilo resultou nisso, quase como uma lição. Mas, essa não foi a primeira briga e nem a primeira greve. Você sabe disso mais do que ninguém e sabe também que as ultimas foram também horríveis. —Disse, fazendo Sehun gargalhar enquanto enxugava aquele rosto vermelho. —Então, leve isso realmente como uma lição Sehun. Vocês já não são crianças para brigarem e voltarem, então mais uma vez, tente dar o seu melhor. Huh?

—Confesso que dessa vez extrapolei, hyung. —Sehun passou as mãos nos cabelos, encarando Byun mais uma vez.

—Primeiro de tudo, dê um fim nas garrafas de Soju.

—M-mas isso...

—Garanto que sexo e amor são coisas mil vezes melhores que pequenas garrafas de Soju que só lhe fazem fazer merda. Certo? —Baekhyun ergueu suas sobrancelhas, passando seus braços em volta dos ombros de Sehun.

—Bota melhor nisso. —Ele gargalhou.

—Segundo de tudo, dê fim em seus ciúmes. Você viu o que aconteceu com o Chanyeol, você quer realmente ir para uma clinica psiquiátrica e ficar anos longe do Luhan? Não são todos os namorados que ficam com depressão como eu. Imagine só o Luhan sozinho nesse mundo, nessa agência...

—T-T-tudo bem, e-eu já entendi hyung. —Mais uma vez Sehun soltou uma sorriso amarelado.

—Baekhyun! —Os dois assustaram-se com a voz grave e alta de Chanyeol ao chamar Baekhyun, que apenas virou para olha-lo e assentir, para que o mesmo falasse o que era. —Estão comendo todo o estoque de macarrão instantâneo! Corre!

 

...

—Uau, não acredito que comi tudo isso. —Chanyeol suspirou, após comer tanto.

—Claro, você comeu quatro potes de macarrão instantâneo. —Disse o pequeno Byun ao apontar para a fileira de potes à sua frente.

Já era noite, que por sinal estava bastante fria. Era um fim de outono e um começo de um novo inverno. As estrelas que inundavam aquela cortina preta do céu estavam cada vez mais brilhantes e como uma ilusão de óptica, estavam mais perto do que o normal. A cabeça de Chanyeol estava sobre as pernas de Baekhyun, enquanto ambos encaravam aquele céu que continha seus devidos acessórios lunáticos e assopravam aquela brisa leve e um tanto gélida.

Estavam em um começo de noite pacífica,  com seus amigos em volta de uma pequena fogueira que de alguma forma virara um abrigo quente e aconchegante.

—Chung Ho, está escuro para esse lado, volte por favor! —A voz de Kyungsoo quebrou todo aquele silêncio que inundava aquela roda.

—Papai disse que hoje eu posso fazer tudo... —Aquela voz infantil e doce fizera os lábios de Byun se contorcerem em um leve sorriso.

—Você disse isso? —perguntou Do à Jongin que abriu seus olhos já que tentava tirar uma soneca em cima daquela grama fria.

—E-eu?

—Sim, você. Chame logo ele para se agasalhar nesse cobertor, rápido. —Kyungsoo empurrou Jongin que saiu rolando na grama em direção ao pequeno Chung Ho que corria por toda a extensão do escuro e frio parque.

—Já está mais que na hora de contratarmos uma babá. —Disse Do, suspirando enquanto olhava para o pai e o filho que corriam logo atrás.

—Hyung, tem eu e o Luhan...

—Você acha que eu achei o meu filho no lixo pra entregar ele pra vocês dois? Logo vocês dois? —Kyungsoo fez que não com a cabeça enquanto olhava para o casal (Baekhyun e Chanyeol) que estavam abraçados com os olhos fechados, aparentemente cochilando. —Vocês dois! Ei!

—H-Hum? —Chanyeol murmurou ao acordar com um tapa na perna, dado por Kyungsoo que riu daquela expressão assustada. —O-o que foi?

—Vocês dois, não querem se candidatar para serem os babás do Chung Ho? —Os olhos de Chanyeol arregalaram-se e um sorriso com direito á amostra de dentes surgiu.

—C-clar...

—Não, obrigado. —Baekhyun murmurou ainda de olhos fechados. —Desculpa Hyung, mas o nosso chegará em breve.

—O quê?! —Todos disseram em uníssono, fazendo o pequeno Baek rir da tamanha expressão por um simples aviso.

—O-o-o que você disse? Byun, você... você está grávido?!! —Perguntou Sehun, com as mãos na boca e com os olhos um tanto arregalados.

O que antes era um parque com um grupo calmo e silencioso, agora não passava de amigos com gargalhadas altas e escandalosas, chegando até a chamar a atenção das outras pessoas que estavam também no lugar.

—Sim, estou. Não é uma maravilha? —Byun aproveitou a deixa, fazendo as pessoas se contorcerem mais ainda da expressão de Sehun, que parecia ter caído naquela conversa.

—L-luhan! Nós podemos ser pais! Você pode engravidar! —Sehun gritou enquanto abraçava o pobre coitado do Luhan que  tentava afastar seus corpos, mas fora em vão.

—Você tem certeza que o efeito do álcool já passou Baekhyun? Ele ainda parece bêbado. —Luhan murmurou para o amigo ao lado enquanto tentava afastar-se de Sehun que continha um sorriso assustadoramente gigante.

—Ele lhe fez de Idiota Sehun, agora fecha esses dentes. —Kyungsoo disse enquanto olhava para o amigo que fechou a cara de imediato.

—Q-querido... —Jongin chegou perto de Kyungsoo com Chung Ho nas costas quase o sufocando. —Já está tarde e o frio está piorando. Não acha melhor irmos? —A voz de Jongin estava trêmula por conta de sua corrida, na busca de pegar Chung Ho que estava em uma época das “descobertas”.

—Verdade. —Disse Do, levantando-se do chão. —Bom... eu já vou indo, não quero ter que pagar hospital pro meu filho, vocês sabem, esses hospitais são caros até quando a criança está com uma simples virose. —Disse, rindo ao tirar seu filho das costas de Jongin.

—Hyung! —Exclamou Sehun, levatando-se e caminhando até sua direção. —Os taxis estão também cada vez mais caros, nos dá uma carona? Huh? —Sehun abriu um sorriso aberto e com tamanha cara de pau.

—N-não precisa. —Luhan levantou-se e puxou Sehun que coçava a cabeça. —Já está na hora de pararmos de incomodar tanto as pessoas, Sehun. —Resmungou ele baixo, ainda puxando Sehun.

—Vamos parar com tamanha vergonha! —Jongin puxou o casal que pareciam agora, estarem um tanto próximos de novo. —Vamos levar vocês sim, hoje em dia essas taxistas estão cobrando absurdos.

—Já vamos indo na frente! —Kyungsoo apertou as mãos de Chanyeol e Baekhyun que apenas assentiram, ainda sentados na mesma posição sobre a grama.

—Adeus! —Disse Baekhyun sorridente enquanto acenava com a mão direita. —Sehun, pense sobre o que conversamos, certo?! —Após ouvir aquilo sair da boca de Byun, uma coloração se formou nas maçãs delineadas de Sehun, fazendo Baekhyun rir mais.

—V-vou lhe ligar mais tarde. —Ele balbuciou enquanto levantava as mãos dele e de Luhan que estavam entrelaçadas, como se mostrasse que algo estavam se concertando após terem (Sehun e Luhan) uma pequena conversa. —Obrigado. —Disse Sehun, mexendo apenas os lábios para que apenas Byun visse aquilo.

—Tchaau pequeno Chung Ho! —Chanyeol acenou com as duas mãos em direção à Chung, com um sorriso aberto e radiante. Ele realmente era uma maníaco por crianças.

Depois da longa e barulhenta despedida de amigos, agora o parque encontrava-se apenas com o barulho do vento que balançava as copas das árvores, fazendo-as desprenderem-se de suas folhas marrons e sem cor alguma.

Byun jogou seu tronco mais para frente, encostando sua cabeça na cabeça de Chanyeol, que apenas sorriu com seus grandes olhos fechados. Com aquele silêncio gostoso e relaxante, os dois apenas sentiam seus corações batucando.

—Baek? —Chanyeol murmurou.

—Hm?

—Sobre o que vocês conversaram? —A voz de Chanyeol estava no momento calma e baixa.

—Eu e o Sehun? —Perguntou o pequeno, descendo sua mão esquerda para tocar os dedos de Park.

—Sim.

—Coloquei minhas habilidades em prática, mais uma vez. —Respondeu, sorrindo baixo. —Ele fez mais uma burrada com o Luhan, e eu apenas conversei sobre o que ele teria que fazer para reconquista-lo. Mas claro, eu dei alguns conselhos úteis para ele, porque o Sehun anda pisando muita na bola com o Luhan.

—A relação deles estranhamente lembra a nossa, de antigamente. —Chanyeol riu baixo de sua própria lembrança.

—Eu a usei como exemplo como sempre, e eu acho que dessa vez ele cai na real.

—Realmente... —A voz fraca e baixa de Chanyeol ecoou mais uma vez.

—Realmente...?

—Realmente foi bom você ter destrancado sua faculdade de Psicólogia. Você se encaixa perfeitamente. —Disse Chanyeol, enquanto virava-se para olhar paro o rosto de Bakehyun, que encarava algo à sua frente.

—Depois que passei por tudo aquilo, toda aquela pressão psicológica, depressão e entre outras coisas mais, eu realmente encarei o que os meus pacientes hoje em dia encaram. E sabe Chan, eu sinto como se ajudando eles, eu estou me auto ajudando também.

—Isso é bom...

—Chan..! —Byun virou-se para encarar o rosto de Chanyeol que continha uma parte iluminada. —Acabei de preencher ontem os dados de um novo paciente. Adivinha o que ele tem? Huh? —Chanyeol encarou aqueles olhos arregalados de Baekhyun e percebeu que por um momento os mesmos brilhavam intensamente.

—O quê?

—Ele sofre de ansiedade, mas não qualquer ansiedade. Então, pedi para que ele escrevesse em um pequeno pedaço de papel o motivo já que ele disse que o motivo é vergonhoso. —Byun pausou mas logo prosseguiu. —E então, quando ele foi embora eu peguei aquele pequeno bloco de notas que lá dizia: Eu à amo de mais, que as vezes chego a machuca-la. —Após dizer aquelas palavras os olhos que antes brilhavam, agora pareciam soltar fogos, aos olhos de Chanyeol. —Foi o que você me disse, há quase um ano atrás Chan, eu me lembro.

—Eu realmente lembro-me de ter lhe dito isso. —Disse Chanyeol.

As mãos que antes estavam dentro de seu grosso casaco, agora subia em direção ao rosto de Byun que como uma tela branca, transmitia aquele brilho que fora formado pelas pequenas ondas do rio e o brilho da grande lua de outono.

—Eu irei ajuda-lo Chan, mesmo que eu fique acordado todas as noites buscando uma solução, mesmo que os meus olhos sejam cobertos pelas olheiras mais escuras. Eu sinto que tenho que ajuda-los, sinto como se estivesse voltando no tempo e eu fosse aquele psiquiátra que lhe ajudou, que achou uma solução pra o amor de nós dois não ter acabado. Assim como eu, ela deve sofrer, assim como nós que sofremos...

A voz de Baekhyun fora calada, seus lábios fora preenchido pelos lábios mais quentes e aconchegantes de todos, pelos lábios mais macios e bem-vindos, pelos lábios de Chanyeol que apertava aqueles seus olhos grandes perto dos de Byun que os fechou também.

A mão de Chanyeol o ajudou a ajeitar-se à frente de Baekhyun que continha as mãos mais nervosas e soadas de todas. Os dedos de Park entrelaçaram-se naqueles cabelos macios que cheirava ao mais doce cheiro, os braços de Byun abraçaram aquele corpo esguio e desenhado, os dois no momento estavam em seus mundos compartilhados por um beijo.

Um beijo quente e tão familiar.

Chanyeol encarou aquele rosto fino com pele alva por um momento. Observou aqueles olhos fechados, observou aquele pequeno nariz pontudo, observou aquela boca molhada e delineada que brilhava. Após observar todos aqueles detalhes que já era tão familiar aos seus olhos, Chanyeol segurou o queixo de Byun na palma de sua grande mão, fazendo o menor abrir os olhos que refletiam todo aquele brilho natural.

—Baekhyun? —Aquela voz grossa e calma ao mesmo tempo, fez com que os olhos de Byun fechassem-se por um minuto como se apreciasse. Mas ele apreciava.

—Hm..?

—Case-se comigo. —Sussurrou Chanyeol, com aquele nariz prestes a encostar-se no de Byun, com aquele hálito quente e tão próximo.

Fora um choque, mas fora algo desesperadamente esperado.

—Case-se comigo. Viva comigo. Crie uma família comigo. Porquê eu não me vejo fazendo isso com mais ninguém além de você, Byun. —Aquela voz novamente atingiu os ouvidos de Byun, aquela voz rouca e grossa, aquele tom firme, aquela proposta.

Aquela proposta...

—Irei me casar com você. Irei viver eternamente se possível ao seu lado. Irei criar uma linda e grande família com você. Porquê, imaginar tudo isso sem quem eu amo é torturante. Então, peça-me mais uma vez... —Chanyeol riu ao encostar sua testa na testa de Byun, que fechou seus olhos na expectativa de escutar novamente aquela proposta.

—Byun Baekhyun, você aceitar casar-se comigo? —Mais uma vez Chanyeol riu ao dizer aquelas palavras tão fortes e firmes. Ele não ria por que achava graça, não, ele ria do mais puro nervosismo que fazia até com que seus lábios tremessem.

—Eu aceito, Park Chanyeol. —Respondeu Byun.

 

                                                                               *

 

A porta do pequeno apartamento arregalou-se após Chanyeol ter empurrado-a com apenas um chute fraco, já que Baekhyun tinha toda a sua atenção no colo do grande Park. Os beijos estavam cada vez mais ardentes, suas peles necessitavam mais de um pouco de liberdade, suas roupas necessitavam serem tiradas daqueles corpos soados e quentes.

Com Byun ainda em seu colo, beijando-o loucamente, Chanyeol subiu os pequenos degraus que iam em direção ao quarto do casal. Aquela cama grande e chamativa, chamava-os a todo momento. Seus corpos necessitavam serem deitados naquele futuro paraíso que iria entrar em chamas brevemente.

As mãos de Baekhyun que estavam nas costas de Chanyeol, desceram por toda aquela carreirinha de ossos, chegando vagarosamente até á barra de sua camisa e puxando-a levemente, enquanto os lábios quentes e ágeis de Chanyeol devorava aquele pescoço repleto de veias nervosas e grossas.

Assim que a camisa de Chanyeol fora tirada por inteiro, Byun analisou como sempre aquele corpo magro e ao mesmo tempo definido, uma mistura gostosa e Sexy aos olhos estiados e famintos de Baekhyun. Aqueles olhos que analisavam até as pequenas gotículas que desciam pelo pescoço de seu amado Chanyeol, que analisavam os olhos grandes à sua frente desejando-o com todas as forças possíveis.

Ambos tinham desejos jogados à mesa, ambos necessitavam mais do que tudo daquilo mais uma vez, como se fossem dominados pela droga viciante chamada sexo, que teria que ser apenas com os mesmos viciados, dias após dias, com os mesmos jeitinhos, com as mesmas pegadas, não saindo sequer do ritmo. Poderia parecer estranho e cansativo para alguns, mas para eles, era apenas mais uma das formas de entrelaçarem seu amor um com o outro, era apenas mais uma forma de dizer “sim, somos nós, será sempre nós, será sempre os nossos jeitos e maneiras”

Após ambos terem suas roupas quase toda tirada, eles pararam por um momento, encostando seus narizes e olhando-os olho á olho.

—Eu te amo... —Chanyeol sussurrou com os olhos fechados, respirando o mais fundo possível enquanto apertava as mãos de Baekhyun de baixo do lençol branco.

—Mais do que isso... —Byun também fechou seus olhos enquanto tentava recuperar aquela respiração falha. Ele apertou fortemente suas mãos e inclinou-se perto da orelha de Chanyeol, que era um pouco mais alta e disse as seguintes palavras:  —Eu quero você dentro de mim, Chan.

Como se tivesse ingerido algo que deixava todos os sentidos descontrolados, Chanyeol jogou o pequeno corpo de Bakehyun na cama, ficando por cima do mesmo que lhe lançou um sorriso travesso e satisfeito. Aquele sorriso, ele sabia que nada mais do que isso deixava aquela grandalhão sem juízo, deixava seus neurônios descontrolados ao ponto de ter medo do que isso seria capaz de fazer.

Chanyeol colocou uma das suas mãos por cima daquela boxer que transparecia todo aquele membro ereto e convidativo e assim que fora tocado, a cabeça de Byun fora jogada para trás, mas ainda com um sorriso sacana no rosto. Como senão bastasse, Byun levou sua língua para fora, molhando toda aquela extensão de seus lábios, provocando com toda a vontade o grandão que se segurava para não acabar com todo aquele clima de uma vez.

—Tira logo essa porra, Chan! —Byun gritou, ao perceber que começaria todo aquele jogo de tortura como todas as vezes. Mas ao invés disso, Chanyeol apenas colocou uma parte do pênis de Byun para fora e passou levemente sua língua por cima de sua glande, deixando o pequeno sem ação. —P-porra.. —Fora tudo o que ele disse, antes de jogar-se na cama por inteiro.

As mãos de Baekhyun entrelaçaram-se nos cabelos molhados de suor de Park, enquanto o maior ainda continuava com seus jogos de língua, sobre aquele membro ereto e quente. Os olhos de Chanyeol fora vagarosamente indo em direção com os de Byun, como se perguntasse: Quem manda agora?

Antes que Byun desse conta, a boca de Chanyeol fora sendo preenchido pelo pênis do mesmo, devorando-o com toda a fome existente dentro de sua alma e toda aquele desejo fora preenchido pouco á pouco. Seus lábios sugaram o membro, enquanto seus olhos ainda continuava vidrado nos de Byun que apenas conseguia gemer baixo.

Ainda sugando aquilo á sua frente, Chanyeol fora mais rápido, umedecendo seus dois dedos da mão direito e colocando-os com rapidez dentro daquele ponto no meio de suas pernas, fazendo o menor gemer mais alto ainda, fazendo Park rir mais uma vez de prazer.

—V-você... —Baekhyun tentava falar, mas os movimentos ficavam mais rápidos. —C-chan... Você... você ainda não está dentro de... mim. —Ele apertou seus olhos fundamente, ao sentir aquele pressão adentrar no seu corpo, ao sentir aquela sensação gostosa lhe dominar, ao senti-lo finalmente dentro de si.

Chanyeol começou os seus reboliços vagarosamente, inclinando a coluna até conseguir encostar ambas as testas molhadas com fios de cabelos coladas. Os movimentos de Chanyeol apenas aumentava á cada minuto, fazendo os dois arfarem ao mesmo tempo, fazendo daquelas respirações altas e barulhentas pouco á pouco.

As mãos de Baekhyun subiram por aquela cintura definida de Chanyeol, desenhando toda aquela extensão máscula, traçando os caminhos em suas costas suadas e brancas, lugar perfeitos para deixar suas marcas. Era tudo o que podia fazer, seus olhos estavam revirados, sua mente estava em transe, seu corpo estava sendo dominado, sua alma estava sendo consumida por todo aquele misto de sensações deliciosas e marcantes. Chanyeol também não ficava de fora, seu corpo estava no mesmo estado e tudo o que ele queria era mais. Queria mais daquilo tudo, mais das mãos quentes de Byun que arranhava toda a extensão de seu corpo, mais daquele choque interno e externo, mais daquele corpo somente para si, mais de Byun Baekhyun gemendo ao seu pé do ouvido, com aquele hálito quente e excitante.

Tudo poderia está em transe, tudo poderia está em total choque mas, aqueles movimentos que agora estava a se tornar mais rápido, nunca perdia seus movimentos sincronizados. Arfadas para cá, gemidos para lá...

Aquela mão de Chanyeol sobre o pênis de Byun, aquela mão de Baekhyun sobre os lábios de Chanyeol que sustentava uma boca entreaberta com apenas os sons dos gemidos graves e roucos. Nãos existia nada mais sexy, que toda aquela cena que Bakehyun tinha à sua frente. A de um Chanyeol descabelado, suado e pelado... realmente, o pequeno acreditava ter tirado uma sorte mais que grande.

Os olhos de Byun apertaram-se mais uma vez, descontrolando-se por inteiro e da mesma forma, Chanyeol também demonstrou também está. Estava na hora, a hora do clímax. As mãos pequenas de Baekhyun fora em direção aos cabelos de Chanyeol, puxando-os fortemente, encostando suas testas mais uma vez, encostando aqueles narizes pontudos e por final, aqueles lábios que ansiavam um do outro, que desejavam de qualquer maneira um do outro. Aquelas línguas selvagens que brincavam dentro de ambas as bocas, transmitindo o mais puro desejo, transmitindo toda aquela sensação enquanto aguardavam o melhor momento do Sexo.

E ele viera com mais força, fazendo com que os dois gemessem o mais alto possível, com seus lábios ainda colados.

Com os olhos fechados e quase lacrimejando de tamanho prazer, Baekhyun sentiu o pênis de Chanyeol amolecendo aos poucos, sentindo com o seu parceiro também havia tido o ápice junto.

Com seus corpos encharcados em suor e vermelhidão, os dois jogaram-se naquela cama bagunçada dentro de um quarto com cheiro de sexo. Suas mãos ainda continuavam entrelaçadas e seus rostos virados de frente ao outro.

Como todas as vezes depois de uma boa transa, Baekhyun encostou sua cabeça próximo ao ombro de Chanyeol, que sempre brincava com aqueles tufos de cabelos molhados.

[...]

 

—Aonde você está indo? —Gritou Baekhyun escandalosamente no meio do parque. —Não Park Bong soo, segure a mão de seu pai!

—M-mas, o papai disse que ele já está cheio de mais com os meus outros irmãos. Ele disse que já posso andar sem ninguém —O filho mais velho de sete anos, entre os sete filhos disse, fazendo bico.

Sim, sete filhos. Uma escadinha em idades, de sete, seis, cinco, quatro, três dois e um. Tendo como Park Bong soo o mais velho e Park Mi Young —única menina—, como a caçula.

—A-amor, ele já pode ficar só, só tome cuidado com a Park Mi Young, ela quer tocar em todos os animais. —A expressão no rosto de Chanyeol era assustadora. Seus cabelos estavam bagunçados e suas mãos estavam cheias de outras pequenas mãos.

—Park Jin, segura a mão da sua irmã! Agora! O-o quê? Você quer ficar de castigo na escada quando chegarmos em casa? Não? Então segure a mão da sua irmã.

—Vocês ainda se embaralham tanto quando decidem fazer uma tour em família? —Perguntou Kyungsoo, após chegar.

—Oh! Olá Kyungsoo, Jongin e Chung Ho. —Chanyeol os cumprimentou. —Uau, olha para o tamanho desse rapaz! —Exageradamente disse ele, admirando o tão grande e maduro o Chung Ho estava.

—Eu já tenho doze anos tio, não sou mais uma criança e além do mais, já tenho uma namorada.  —Chung Ho ergueu as sobrancelhas, ao encostar-se em Jongin que ria orgulhoso do grande filho.

—Olha para essa coisa! Sabe pelo menor como abrir uma camisinha? —Baekhyun fez cara de nojo, mas rindo em seguida.

—Sei também como coloca-la e fazer mais coisa que isso. —Disse Chung, piscando em seguida, fazendo todos ao seu redor soltar um “ôh!” alto, fazendo Baekhyun rir mais alto ainda.

—Está na idade, mas nem pense em conversar sobre essas coisas com o meu pequeno Park Bong, certo? —Ele assentiu sarcasticamente. —Onde está o Sehun e o Luhan? Já já temos que tirar a foto de natal!

—Eles disseram que foram pegos pela policia, porque o Oh Min Ho estava sem a cadeirinha. —Explicou Kyungsoo.

—Eu ainda não consigo acreditar que aqueles dois sem cérebros adotaram uma criança e casaram-se. Realmente é algo á se impressionar.

—Verdad...

—Hyuuuuung! —Uma voz alta ecoou pelo pequeno parque fechado, fazendo os filhos de Chanyeol e Baekhyun agitarem-se.

—Tio porta!! —As crianças gritavam o mesmo apelido ( que Chanyeol lhes mandou chama-lo) euforicamente, fazendo o grande cara de porta abrir um sorriso abertamente em direção às crianças.

—Chegamos. —Disse Luhan, como sempre calmo, enquanto carregava seu pequeno filho com roupa de panda no colo.

—Oh! Neve? —Chanyeol disse impressionado, olhando em direção ao céu enquanto mantinha sua mão estendida. —A primeira neve! —Como criança, o grandalhão saltitou junto aos filhos por conta daqueles flocos de neves brancos que vagarosamente fora preenchendo a copa de suas cabeças sem gorro.

—Papai, posso comer? —Perguntou Park Dong de três anos.

—Pode, mas o papai bacon não pode saber. —Sussurrou baixinho após agachar-se.

—Eu ouvi isso. —Byun lançou um olhar perfurante em direção à Chanyeol que riu.

—Vamos aproveitar a primeira neve parar tirar a foto de natal! —Anunciou Kyungsoo, desmontando um tripé para câmeras enquanto o resto do pessoa arranjava um lugar que indicava que era uma foto de natal.

—Park Bong soo… Park Hyun su… Park Min Jun… Park Min jae… Park Dong soo… Park Jun Seo e Park Mi Young… —Baekhyun disse todos os nomes em ordem de nascença enquanto enfileirava seus filhos em modo escadinha em frente à uma arvore com alguns feites de natal. O lugar onde seria tirado a foto de natal.

A primeira foto fora a da grande família de sobrenome Park. Todos sorridentes em frente à uma árvore grande, com enfeites brilhantes e chamativos de natal e com também, toda a neve caindo sobre suas cabeças.

Em seguida fora a família Oh, com os três felizes, com seu pequeno filho com bochechas avermelhas no meio. Uma família que por incrível que pareça, havia dado certo.

E por ultimo, aquela família que serviu de incentivo tanto para a família Park, quanto para a Família Oh. A família Kim. Os três homens —Poderia se dizer assim, por conta do amadurecimento de Chung Ho —, Os três homens que por mais maduros que fossem,  continham um sorriso infantil em seus rostos.

E por ultimo, aquela junção de famílias, tendo como toda a ocupação a família Park, mas mesmo assim, dando para todo mundo. Sorrisos abertos, olhos bem fechados, neve caindo sobre suas cabeças e um clima natalino maravilhoso.

Para Baekhyun e Chanyeol esse momento estava por ser o mais épico. Seus filhos, seus amigos e melhor que tudo, eles tinham um ao outro. Nada poderia mudar isso.

—Quem diria, ein. —Baekhyun disse em tom baixo, mas com um sorriso aberto e com mais uma vez, seus olhos brilhantes.

—Nós realmente conseguimos. —Chanyeol sorriu, olhando todos os seus sete filhos correndo à sua frente, saudáveis e felizes.

—Obrigado, Chan. —Os olhos de Byun viraram em direção aos de Chanyeol e mais uma vez fecharam-se por conta de um sorriso. —E mais que um obrigado... —Suas mãos cobertas pela camada de uma luva de cor preta, segurou as de Park.

—Eu te amo. —Ambos disseram em uníssono.

E após isso.

Sempre amarei.

 Até as suas vozes saiam em completa sintonia. 

~


Notas Finais


O que acharaaaaam??

One more time: Não sejam leitoras fantasmas, digam o que acharam, digam o que não gostaram, digam algo que melhore a minha escrita... enfim, digam o que quiserem! hahaha

~Amo vocês na boca!


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