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História Ei, moça - Han River


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Oláá pessoas lindas do meu coração \õ/ como vocês estão?

Venho aqui com mais um capítulo e para desejar a vocês um Feliz Natal, afinal estamos quase no dia 24. Que vocês possam ter um Natal maravilhoso e que o Papai Noel coloque o bias de vocês de baixo da árvore de natal <3

Muito obrigada pelos comentários, favoritos e por acompanharem a fic *-* mas agora chega de enrolação e boa leitura <3

Espero que gostem *-*

Capítulo 12 - Han River


Fanfic / Fanfiction Ei, moça - Han River

          [ Tae Hee POV’s ]

 

-Tae, chego aí em vinte minutos, to saindo agora de casa.

 

A voz de Daehyun me falava do outro lado do telefone fazendo meu coração palpitar.

- Ok, oppa, to quase pronta. Beijos.

Desliguei o telefone.

Estava muito ansiosa, eu já tinha prendido e soltado meu cabelo quinhentas vezes e não conseguia me decidir de qual forma eu deveria ir ao encontro, afinal esse era o primeiro encontro, digamos, oficial que eu e Daehyun teríamos e eu queria estar bonitinha para esse passeio. Por fim decidi deixar meu cabelo solto mesmo, achei que combinasse melhor com a minha roupa.

Não demorou nem vinte minutos e Daehyun já estava tocando a campainha do meu apartamento.

- Já vaaai, já vai. – dei mais uma retocada no batom e fui abrir a porta para ele.

Ao abrir a porta me deparei com uma surpresa, Daehyun segurava um maço de rosas vermelhas enquanto me aguardava com um sorriso no rosto, aquele sorriso que só ele tem.

- Pra você, Namorada. – me esticava o maço de rosas.

-O-oppa... eu... eu...- gaguejei mais do que eu esperava e por fim não falei nada com nada.

- Aceito um beijo como agradecimento. – riu da minha cara de abobalhada que namorava aquelas belas flores.

- Ai, eu nem sei o que dizer, Dae. São lindas demais.

- Já disse que aceito um beijo como agradecimento. – apenas senti Daehyun tocar meu queixo com o dedo de modo a fazer com que eu o encarasse- não precisa dizer nada... só me beija. – sussurrou no meu ouvido.

Nesse momento me arrepiei dos pés à cabeça. Como pode ser tão sexy? Pensei comigo e quando percebi Daehyun já consumia minha boca com seus lábios fartos.

Tenho que admitir que isso foi a melhor coisa que ele poderia ter feito naquele momento, eu estava sentindo muita falta daquela boca, do perfume da pele daquele homem, de tudo o que ele provocava em mim.

- Ah! Que saudades que eu estava de você, Tae Hee. – me dizia com a voz abafada por conta do beijo – ainda quero te beijar muito essa noite.

Não demorou para eu estar deitada sobre Daehyun enquanto me deleitava no corpo dele. O meu cabelo que tanto tive trabalho para arrumar já estava todo desarrumado, mas isso era apenas um detalhe.

Custou um certo tempo para que nós matássemos as saudades mais urgentes que dominavam nosso interior. Aos poucos me levantei, ficando sentada em cima de Daehyun enquanto ele ainda permanecia deitado de frente para mim.

Foi uma questão de segundos para que caíssemos na gargalhada.

- Oppa, você está num estado lastimável! – minha barriga chegava a doer de tanta risada.

- Você também! – ele ria enquanto tentava falhamente levantar da cama.

Daehyun estava com a boca toda borrada de batom vermelho e com a roupa toda amarrotada, descabelado e eu não estava diferente, estávamos nós dois parecendo o Coringa do filme do Batmam com aqueles borrões de batom na cara. Era impossível não rir da situação.

- Poxa, oppa... eu tinha acabado de retocar o batom. – falei em tom de brincadeira e rimos ainda mais.

- Eu fiquei horas passando essa camisa e olha o que você fez com ela. – fingia indignação e era impossível não cair na risada.

- Que peninha, né oppa. Da próxima vez tira ela que aí não amassa. – mandei uma piscadela enquanto ia até o banheiro pegar o demaquilante para nós tirarmos o make de Coringa.

 

 

[ Daehyun POV’s ]

 

Com muito custo conseguimos tirar o batom e agora estávamos prontos para finalmente começar o nosso passeio.

Tae Hee colocou as flores num vaso com água e saiu logo atrás de mim, fechou a porta e fomos em direção ao meu carro.

A casa dela ficava um pouco distante do Rio Han, e como tinha trânsito nosso trajeto demorou mais ou menos uns quarenta minutos para chegarmos lá.

O relógio marcava dez e quinze da noite. Havíamos combinado de sair mais tarde justamente porque a essa hora teria menos pessoas lá nas margens do rio.Poderia parecer que era muito tarde para um encontro, mas mesmo que não tivéssemos falado nada um com o outro sabíamos que nossa noite não terminaria tão cedo.

 

                                      ***

 

Assim que chegamos lá, fomos recebidos pelo cheiro das barraquinhas de comida e não resistimos em comprar algumas gordices que vendiam por lá.

- Eu lembro de uma vez quando eu era pequeno, que eu vim com os meus pais visitar Seoul e acabei me perdendo aqui. – relembrei enquanto caminhava de mãos dadas com Tae Hee.

- Ai tadinho, e como você fez, oppa? – ela me perguntou preocupada.

- Abri o maior berreiro e comecei a chamar pela minha mãe. – contava enquanto demorava meu olhar nos cabelos de Tae Hee que dançavam junto ao vento.

Caminhamos até a plataforma do cruzeiro, que faz o passeio pelo rio, iríamos pegar a última viagem que sairia às quinze pras onze. Faltavam poucos minutos, mas enquanto esperávamos eu e Tae Hee aproveitamos para namorar mais um pouco num cantinho escondido que havíamos encontrado ali perto.

 

[ Tae Hee POV’s ]

 

Assim que entramos no cruzeiro, eu e Daehyun procuramos uma mesa num local mais reservado, longe da maioria das pessoas. Por conta do horário, essa viagem não estava muito cheia e assim poderíamos aproveitar mais a companhia um do outro.

As luzes do cruzeiro diminuíram deixando uma luz suave e agradável ao ambiente, especialmente na mesa em que estávamos, pois nos cantos a luz chegava mais fraca, ou seja, era perfeito já que queríamos mais privacidade e descrição e, assim, poderíamos aproveitar melhor a visão das luzes que vinham da margem do rio.

- Tae – Daehyun me chamou interrompendo meu fascínio pelas luzes.

- Hum, me chamou? – perguntei.

- Quer beber alguma coisa? Algum vinho? – me mostrava o menu.

- Acho que a gente podia pedir alguma coisa, oppa. – respondi enquanto olhava as opções.

- Tem preferência por alguma? – olhava as opções também.

- Não... na verdade, não entendi metade do que tá escrito aí, mas tudo bem. – ele riu da minha sinceridade.

- Que tal um vinho mais leve?- me sugeriu.

- Acho perfeito.

- Eu sei que sou perfeito. – brincou enquanto pagava de gostoso.

- Aish oppa – era impossível não sorrir com o jeitinho que ele fazia as brincadeiras. – eu quis dizer que é perfeito porque se não vai que você fica bêbado e arranca a roupa aí pra mostrar o seu peru, afinal pra quem já me atendeu peladão no hotel fazer isso não é difícil, não acha? – o provoquei.

- Tae, você sabe que só mostro o meu peru pra você né. – me mandou um piscadela enquanto chamava o garçom.

Fizemos o pedido e logo estávamos saboreando uma taça de vinho cada e não demorou muito para que servissem o jantar, que por sinal estava muito saboroso. Sim, nós comemos gordices antes do cruzeiro e agora estávamos jantando, sim isso mesmo, eu e Daehyun poderíamos ser chamados tranquilamente de “ o casal saco sem fundo”, por mais que mandássemos comida para dentro da barriga sempre teria mais espaço para mais comida.

 

 

[ Daehyun POV’s ]

 

Acabamos nossa refeição e agora a maioria das pessoas se dirigiam as bordas da navegação para apreciar as luzes, restando só eu e Tae Hee e mais alguns casais distraídos no salão.

- A comida estava boa? – perguntei.

- Sim, estava uma delícia, oppa. – me respondia enquanto olhava para mim e mantinha o rosto apoiado em uma das mãos e, consequentemente, o braço apoiado na mesa.

 Não pensei duas vezes e peguei a mão livre de Tae Hee e nossos dedos ficaram brincando ao som da música ambiente.

- Tae, eu tenho uma coisa pra você.

Era a hora.

- O que? – me perguntou curiosa.

- Já que a gente tá namorando sério, eu quero te dar isso. – peguei a caixinha vermelha aveludada que estava guardada no bolso do meu paletó e a abri diante dela mostrando as duas alianças pratas que se encontravam lá dentro.

- Oppa, eu não acredito que você... – ela dizia com os olhos marejados pela surpresa.

- Sim, já que somos namorados por que não? – peguei a mão direita de Tae Hee e coloquei a aliança de namoro no dedo anelar dela. – mesmo que eu não possa usá-la em público, saiba que isso é importante pra mim, Tae – depositei um beijo nas costas daquela mão pequenina e entreguei-lhe a caixinha para colocar a aliança no meu dedo.

- Dae, eu não sei o que dizer, eu juro. – Tae Hee estava feliz com aquele momento e eu também.

Ela segurou minha mão direita repetindo o mesmo ritual que eu havia feito.

- Saranghae. – disse baixinho dando um beijo nas pontas dos dedos e os tocando nos meus lábios. Repeti o mesmo. Sim, foi apenas um beijo indireto, mas que teve um grande significado para nós dois.

 

 

[ Tae Hee POV’s ]

 

Chegamos novamente ao ponto do qual havíamos partido horas antes. Nosso passeio pelo Rio Han foi incrível, o jantar estava delicioso, Daehyun fez uma surpresa maravilhosa pra mim e pudemos passar um momento só nosso acompanhados pelas luzes da Seoul noturna. Foi simplesmente maravilhoso.

- Gostou? – Daehyun me perguntou enquanto descíamos da embarcação.

- Eu amei! – e realmente tinha amado.- nunca pensei que viveria isso um dia, é como nos dramas... – ri de leve enquanto observava as mãos dele enlaçadas na minha.

- Sabe, eu acho que é melhor que um drama. – caminhávamos lentamente pelas margens do rio.

- Por que? – o questionei ansiosa pela resposta.

- Porque no nosso caso tudo é de verdade. – Daehyun parou de repente e se virou de frente para mim.- Já que não tem ninguém olhando eu acho que a gente pode fazer uma coisa...

Não demorou nada para termos nossas bocas unidas mais uma vez. O calor da boca dele se contrastava com a brisa fresca que batia em nossos rostos fazendo com que nossos cabelos acompanhassem o ritmo dos nossos lábios.

Só nos desgrudamos quando o ar se tornou necessário. Segurei as mãos de Daehyun e olhando em seus olhos falei:

- Dae, vamos fazer uma promessa?

- Qual? – me perguntou curioso.

- Vamos fazer o possível para proteger nosso amor? Eu to tão feliz ao seu lado...- ele me ouvia atentamente. – e você sabe, eu não digo isso como fã, mas como uma pessoa que te ama pela pessoa que você é, pelo Daehyun que eu pude conhecer naquele dia que você me encontrou dormindo lá na...

- Shh... não precisa dizer mais nada... – fui interrompida e a partir de então tudo o que senti foi o geladinho da brisa que batia com mais intensidade enquanto corria sendo puxada por Daehyun.

De início eu não entendi o porquê de termos começado a correr, mas decidi me deixar levar por aquela brincadeira, deixei que as mãos dele fossem meus olhos e que o seu sorriso fosse o meu horizonte.

Paramos perto de uns banquinhos e demoramos um pouco para recuperar o fôlego, é... não tínhamos mais dez anos de idade.

- Por que você fez isso, Dae? – o questionei enquanto enchia meus pulmões de ar.

- Pra te mostrar que existem certas coisas que não precisam de um porquê. – cutucou minha bochecha com o dedo. – não existe motivo para você ficar com medo, tudo vai dar certo, confia em mim.

Não pensei duas vezes em me jogar nos braços daquele homem e dar-lhe o abraço mais apertado que pude. Depois disso não falamos mais nada, apenas ficamos abraçados por alguns minutos prestando atenção no ritmo das nossas respirações.

- Dae, qual foi a primeira impressão que você teve de mim? – perguntei curiosa.

- Sinceramente, achei que você fosse doida. Por mais que eu já tenha visto de tudo, eu nunca tinha visto alguém dormindo lá na frente da TS. – ri dele ao me imitar dormindo naquela cadeira.

- Bem que eu desconfiava que você pensasse isso de mim.

Caminhamos de mãos dadas e a passos lentos enquanto conversávamos a respeito do dia em que nos conhecemos até chegarmos ao carro de Daehyun.

- E agora? Pra onde iremos? – perguntei antes que ele ligasse o carro.

- Olha, eu conheço um lugar que eu sei que você vai gostar, mas não sei se você quer...- me disse sugestivo.

 - Daquela outra vez você fez o mesmo discurso, Sr. Daehyun. Que lugar seria esse? – insisti querendo saber mais.

- Você só vai saber quando chegarmos lá. – vez carinha de vitória.

- É motel? – perguntei brincado.

- Por que você acha que é motel? – me desafiou.

- Porque da outra vez, a da balada, você falou que não era motel, então por exclusão.... – Daehyun ligou o carro.

- Você só vai saber se é ou não quando chegarmos lá, mas pra isso tem que me dizer se topa ou não...

- Precisa perguntar se eu aceito? – respondi deixando-o sem palavras. Ele apenas riu e deu partida no carro.

 

                                              ****

 

Levamos cerca de vinte minutos para chegarmos ao local, na verdade eu só percebi que havíamos chegado porque ouvi Daehyun falar com alguém. A essa altura do campeonato, Daehyun já havia me feito colocar uma venda nos olhos, que segundo ele era para aumentar o suspense.

Ele estacionou o carro num lugar silencioso, mas que eu não conseguia identificar qual era, apenas dava para perceber que era um local iluminado. Daehyun desceu e veio abrir a porta para mim e me ajudou a sair do carro.

- Ok, agora falta pouco é só você deixar que eu te leve até lá. – eu concordei com a cabeça tomando o maior cuidado por onde eu pisava, afinal não tinha noção de onde eu estava.

Só paramos de andar quando Daehyun me indicou para tirar os sapatos e como eu estava vendada ele me ajudou a tirar minha sandália.

- Eu to curiosa, Dae! – dizia impaciente.

- Caaalma, logo você vai ver.

Ele pegou nas minhas mãos para me guiar novamente.

- Cuidado que tem um degrau.

Alertou-me e assim que pisei pude sentir algumas coisas geladinhas na sola do meu pé, aliás tinha muitas dessas coisas geladinhas no chão, pois eu podia senti-las a cada passo.

- Pronto, aqui está bom. – percebi que Daehyun se posicionava atrás de mim e começava a desamarrar a venda. – agora a gente pode tirar isso.

Quando abri os olhos percebi que eu estava num quarto, um quarto em que haviam muitas pétalas de rosas espalhadas pelo chão. As coisinhas geladas... pensei na hora, havia uma cama espaçosa muito bem arrumada em que haviam dois roupões. O ambiente tinha uma luz fraca e aconchegante que era completada pelas luzes de inúmeras velas que estavam dispostas no chão e formavam um caminho até o banheiro.

- O-oppa... eu tinha falado brincando, mas... mas é um motel mesmo? – perguntei maravilhada com aquilo que via, eram muitos detalhes o que tornava o ambiente mais bonito a cada instante que se passava.

- Sim... – ele me respondeu sorrindo. – espero que você tenha gostado e que goste da nossa noite.

- É óbvio que eu vou gostar! – dei um selar demorado naqueles lábios fartos e fui verificar tudo mais de perto. – Oppa, posso me jogar na cama?

- Vai em frente – me respondeu enquanto me observava surtar naquele quarto de motel.

Já que ele disse que podia, não demorei mais um segundo pra me jogar naquela cama.

Ah... como aquela cama era confortável, tão diferente da minha. Só de dormir ali com ele já me deixaria mais do que feliz, mas eu sabia que mais coisas me aguardavam nessa noite.

 

 

[ Daehyun POV’s ]

 

Antes de sair de casa eu já havia pedido para que deixassem o quarto arrumado para eu levar Tae Hee depois no nosso passeio. Achei que essa fosse uma boa forma de ficarmos ainda mais próximos e apreciar a presença um do outro.

- Tae, gostou? – perguntei me deitando ao lado dela.

- Muito! Muito! – me respondia animada, enquanto me olhava pelo espelho que havia no teto.

Nesse momento eu pude realmente me ver ao lado de Tae Hee e isso só confirmava meu desejo em tê-la para sempre comigo.

- Você reparou que não temos relógio aqui? – a indaguei.

- Não? – me perguntou enquanto verificava o ambiente.

- Eu pedi para que tirassem o relógio para que a gente possa namorar sem nos preocuparmos com nada, inclusive com a hora. – expliquei enquanto tinha aquela pequenina mão entrelaçada a minha.

Tae Hee ficou me olhando por alguns segundos tentando encontrar alguma resposta e por fim recebi um beijo calmo e delicado dos lábios daquela garota.

- Que tal a gente tomar um banho pra relaxar? – sugeri apontando para os dois roupões que estavam sobre a cama.

- Acho uma ideia perfeita. – me respondeu e logo estávamos a caminho do banheiro.

 

                                                  ***

 

Assim que chegamos ao banheiro, ajudei Tae Hee a descer o zíper do vestido que ela usava deixando a peça ir de encontro ao chão. Ela virou de frente para mim e desabotoou cada botão da minha camisa depositando alguns beijos no meu peito, sem muitas delongas Tae Hee desabotoou minhas calças e não demorou nada para que elas fossem parar no chão também.

Passei um tempo em silêncio apenas observando como Tae Hee ficava linda naquela lingerie, eu queria muito tirá-la, mas quis apreciar aquela visão por mais um tempo.

- Dae, o que foi? Por que tá me olhando assim? – ela me perguntou tímida me tirando do meu estado de transe.

- Eu não consigo parar de olhar pra você, Tae. Você consegue ser linda, fofa e sexy ao mesmo tempo e eu acabo ficando louco. – falei, provavelmente, abobalhado.

- Me ajuda a tirar o resto? – ficou de costas pra mim e tirou o cabelo das costas para que eu abrisse o sutiã dela.

Assim eu fiz e pude me deleitar com a visão das costas completamente nuas de Tae Hee. Me apressei para tirar a calcinha dela e guia-la até a banheira que já havia sido preparada para o nosso banho.

Ajustei a intensidade da luz do banheiro, abri uma garrafa de vinho e servi duas taças, uma pra mim e outra para ela. Dava para perceber pelo sorrisinho que tinha no rosto que Tae Hee estava com um pouco de vergonha, e enquanto tirava minha cueca resolvi provocá-la:

- Tae, você está com vergonha de olhar pro meu peru?

- Não...- dizia enquanto tentava falhamente disfarçar a timidez.

- Não precisa ficar com vergonha.- ela me arrancava um sorriso do rosto ao agir daquela forma.

- Eu sei, oppa...- entrei na banheira e me ajeitei de modo a encaixar Tae Hee entre minhas pernas e apoiar aquelas costas nuas no meu corpo.

- A temperatura da água tá boa? – perguntei antes de dar um gole no vinho.

- Sim, tá perfeita. – senti Tae Hee segurar uma das minhas mãos.

Os momentos de silêncio entre nós dois surgiam naturalmente e não eram um incômodo, pelo contrário, podíamos não estar falando, mas nossos corpos, nossos gestos falavam por nós.

Passei algum tempo molhando as costas dela e apreciando, entre beijos e carícias, aquela pele suave que me tirava do sério.

- Dae... – ela me chamou – posso massagear suas costas?

- Claro! – para isso, invertemos nossos lugares, agora eu estava entre as pernas de Tae Hee e dessa forma ela começou a massagear meus ombros, descendo para meus braços, costas, dando atenção ao meu pescoço e, obviamente, alternando tudo isso com muitos beijos pelo meu corpo.

Eu não posso negar que os toques de Tae Hee me levavam a imaginar muitas coisas e por conta disso meu membro começou a se animar, principalmente quando as mãos dela chegaram na minha barriga.

- Dae, isso era pra ser um banho inocente? – sussurrou no meu ouvido.

Como resposta a puxei deixando Tae Hee sentada no meu colo e não demorou para que nossas bocas estivessem coladas uma a outra fazendo o clima naquele banheiro esquentar cada vez mais.

 O ato do beijo fazia com que o corpo de Tae Hee se esfregasse ao meu, deixando, assim, meu membro cada vez mais rijo por conta do atrito entre nossas intimidades.

Não pensei duas vezes em colar a boca em um dos seios sugando- o intensamente. Minhas mãos se esfregavam ao corpo dela como se consumissem cada centímetro de pele e o tesão que dominava meu corpo me dominava mais e mais a cada segundo naquela banheira com Tae Hee.

- Dae... não é melhor a gente ir pra cama? – me questionou entre suspiros.

- Não... vamos começar aqui mesmo, depois a gente vai pra lá. – eu já estava começando a ficar com a respiração descompassada.

Ajeitei meu membro e com a ajuda das mãos de Tae Hee o posicionei na entrada da vagina dela e ela se sentou sobre meu membro permitindo que a penetração fosse completa.

Tae Hee se movimentava sentada no meu colo enquanto nossas bocas mal se descolavam para respirarmos.

Quando percebemos que o clima estava esquentando ainda mais, resolvemos ir para a cama, pois lá teríamos mais mobilidade e espaço.

Fomos com o corpo molhado mesmo, para dizer a verdade, fomos nos pegando até chegarmos na cama. Tae Hee se deitou e se ajeitou sem desviar o olhar dos meus, como se pedisse para que eu fosse rápido em colocar o preservativo.

Assim que terminei tratei abrir ainda mais as pernas dela e me posicionar entre elas. Antes de penetrá-la verifiquei se Tae Hee estava lubrificada o suficiente e ao sentir que sim não demorei em entrar novamente dentro dela.

Tae Hee enlaçou as pernas em mim e eu chupava seus seios enquanto me movimentava deslizando dentro dela.

- Dae, te amo tanto. – me dizia entre gemidos que eram inevitáveis.

 

 

[ Tae Hee POV’s ]

 

Depois de termos começado nossa transa na banheira eu e Daehyun nos jogamos naquela cama totalmente molhados por conta do banho, mas isso não era nenhum incomodo para nós, pois tudo o que nos importava naquele momento era nos amarmos.

Eu estava por baixo e Daehyun se movimentava dentro de mim enquanto sugava os meus seios intensamente. Enlacei minhas pernas em sua cintura para deixá-lo o mais próximo possível, tudo o que nossos corpos queriam era o máximo contato possível.

Eu agarrava os cabelos molhados de Daehyun, que ainda escorriam água, e apertava seu rosto contra meu corpo e meu prazer só aumentava em ver, pelo espelho que tinha no teto, aquele homem atracado a mim enquanto se deleitava no meu corpo.

Daehyun fazia movimentos que o deixavam ainda mais sexy e, consequentemente, me deixavam ainda mais louca.

Fizemos nas mais inúmeras posições até que Daehyun me deixou no controle da situação. Agora eu estava em cima e ele por baixo.

Tratei de me movimentar no mesmo ritmo em que ele estava e com isso meus peitos se movimentavam em resposta ao balanço do meu corpo enquanto Daehyun segurava minha cintura para me auxiliar.

Era evidente o tesão que Daehyun sentia ao ver meus seios se mexendo e diante disso segurei nas mãos dele e as guiei até eles.

- Oppa, agora aperta, mas aperta com vontade, porque eu sei que isso não te falta. – mordi meu lábio inferior ao sentir o primeiro movimento das mãos de Daehyun.

- Como você sabia? – me perguntou com cara de safado.

- Você não conseguia olhar pra nada além do meu peito, oppa. Tava muito óbvio...- era impossível não gemer a cada apertão que se tornavam gradualmente mais intensos.

Daehyun dirigiu o olhar para o espelho que havia no teto e as expressões de prazer eram claras.

- No que você tá pensando? – questionei curiosa enquanto me movimentava.

- Em como você fica ainda mais sexy e gostosa por esse ângulo. – lambia aqueles lábios carnudos deixando-os molhados. – Tae, rebola pra mim, vai.

-Rebolar? Assim? – comecei a fazer movimentos circulares, de modo a rebolar no membro de Daehyun que estava inteiro dentro de mim.

- Isso... assim mesmo...- ele gemia baixo enquanto se contorcia embaixo de mim.

- Que tal desse outro lado, Dae? – mudava o sentido do movimento de modo a deixar Daehyun ainda mais enlouquecido- e que tal se eu fizer isso um pouquinho mais rápido?

- Tae Hee, assim eu vou perder o controle. – me alertou.

- Ah é? E se, sem querer, eu rebolar ainda mais rápido? – assim eu fiz para provocá-lo ainda mais.

Daehyun não se conteve e se colocou novamente no controle da situação, ficando sobre mim e se movimentando intensamente enquanto depositava chupões por todo meu pescoço alternando-os com beijos.

Meu prazer aumentava cada vez mais com a forma que Daehyun se movimentava dentro de mim, de forma a estimular locais que eu se quer imaginava que existissem dentro do meu corpo.

O nome dele saia da minha boca com frequência entre gemidos, clamando para que intensificasse os movimentos ainda mais. Me corpo pedia por isso enquanto minha mão percorria as costas dele.

Meu corpo suava, minhas pernas tremiam, meu corpo todo formigava e o ar faltava nos meus pulmões e eu sabia que estava quase chegando lá, faltava pouco.

Dava para notar o quanto Daehyun estava exausto, mas em nenhum momento ele diminuiu o ritmo, pois ele sabia que nós estávamos sentindo muito prazer com isso até que chegou o momento em que atingi meu limite, atarraquei nos cabelos dele enquanto o chamava pelo nome, senti meu corpo se contrair de um forma ainda mais intensa do que da vez passada e me desfiz nos braços dele e não muito tempo depois Daehyun se desfez deixando seu corpo amolecer e deitar-se sobre o meu.

- Tae... – me chamava com a respiração cansada.

- Hhm? – respondi enquanto selava os lábios dele.

- Você tá legal? Foi bom? – me questionava me olhando nos olhos.

- Foi perfeito, oppa. Eu to sentindo meu corpo estremecer até agora. – ele sorriu satisfeito.

- Eu também. Ah... Tae, você não tem noção do quanto você me faz bem – acariciava meu rosto deitando- se de frente pra mim.

- Você também, oppa. Nem tem como explicar o que eu sinto. Eu...

Fui interrompida pelos lábios de Daehyun se unindo novamente ao meus enquanto ele deixava uma das mãos percorrerem carinhosamente o meu corpo.

 

 

                                                            ***

Depois de alguns minutos namorando, Daehyun me puxou novamente para o banheiro, ele tirou o preservativo e entramos dessa vez debaixo do chuveiro deixando que a água escorresse pelos nossos corpos no mesmo embalo dos beijos que nossas bocas insistiam em querer.

Jogamos uma água no corpo o nos ajudamos a nos secar, pegamos uma outra troca de lençóis e fronhas, pois os que estavam na cama estavam muito molhados.

Assim que os trocamos, nos deitamos sem roupa alguma na cama agora sequinha e ficamos olhando um para o outro.

- Tae, sabe o que eu estava imaginando esses dias? – me dizia animado.

- O que? - Perguntei curiosa.

- Quando você estiver grávida. – me dizia com a expressão mais adorável nesse mundo.

- Heim?! – exclamei surpresa- mas essa é a segunda vez que a gente vai pra cama e você já tá pensando em filho, Dae?

Ele riu da minha reação me disse com a testa colada na minha:

- Tae, eu não sei se você sabe, mas eu quero ter doze filhos. – dizia animado.

- Doze?! – não pude conter o sorriso no rosto em imaginar um mini Daehyun ou uma garotinha com as mesmas feições dele.

- Tô brincando, pra mim cinco já está bom – ele ria animado – mas eu sei que estamos apenas no começo, mas sei também que quero você pra ser a mãe das minhas crianças. – apertava de leve minha bochecha enquanto dava um selar na ponta do meu nariz.

Retribuí dando-lhe um beijo calmo e demorado naquela boca e que jamais enjoaria de beijar.

Conversamos e fizemos inúmeros planos para o futuro, como seria nossa casa e até os possíveis nomes para as crianças:

- Sabe, Tae. Eu gostaria que nossa primeira criança se chamasse Haneul. Eu gosto desse nome e ele pode ser usado tanto para meninas como para meninos. – me explicava todo contente.

Eu não podia conter o sorriso no rosto ao vê-lo falar sobre isso tão animado.

- E se tivermos gêmeos? Um menino e uma menina? – o questionei e Daehyun parou um pouco para pensar.

- Bom, eu não parei pra pensar nisso ainda – ele ria – mas primeiro nós temos algumas etapas para cumprir, né? Primeiro a gente tem que comprar uma casa para colocar essa criançada toda, nos casar, temos que...

- Começar a fazer estoque de fraldas. – completei e caímos na risada ao imaginar quantas fraldas seriam necessárias, mas nós dois gostamos muito daquela ideia de formar uma família, por mais cedo que parecesse nós nos sentíamos muito bem falando sobre isso, tão bem que tudo o que falávamos era com muita naturalidade.

Depois de muito conversar e imaginar sobre nosso futuro, começamos a ficar sonolentos, os olhos começavam a pesar e havíamos esquecido completamente do tempo, tanto que o relógio não fez a menor falta para nós.

Não sabíamos se eram três, quatro, cinco horas da manhã, só sabíamos que agora iríamos nos entregar ao sono, unidos um ao outro naquela cama sonhando ainda acordados no dia em que poderíamos realizar tudo o que havíamos planejado para nosso futuro.


Notas Finais


Então minha gente, o que acharam? Espero que tenham gostado haha <3

Se não surgirem contratempos eu acho que consigo voltar aqui antes do ano novo, vocês sabem como é essa época de final de ano, sempre surgem coisas a se fazer de última hora, mas farei o possível para trazer mais um cap para fechar o ano de 2016 *-*

Então até mais <3 tenham um Feliz Natal e um Natal Feliz

Beijinhos da tia aqui \õ/


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