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História Ei, o que você vê quando olha pra mim? - Único


Escrita por: proliiixa e 7decopas

Notas do Autor


atrasada pro projeto 365, mas who cares, e unido ao projeto do 30dayslovechallenge, escolhi o tema #28 Amor impossível
não sei se isso é angst, na dúvida

eu agradeço de coração a qualquer @ que passar por aqui seja pra ler ou favoritar ♡

Capítulo 1 - Único


O universo é um filho da puta.

Tenho certeza disso a cada vez que olho pra você, Jongin. Que vejo seu sorriso de pirralho feliz em um corpo de homem grande e meio tímido. Que escuto seu riso descontrolado por uma daquelas piadas ridículas que insisto em contar a todo instante. E acho que você não sabe que seu melhor amigo persiste em contar essas piadas idiotas não porque é um idiota sem jeito na cara e no coração, mas porque gosta de ser estapeado no braço e ouvir a gargalhada mais gostosa do mundo inteiro bem próxima da orelha, fazendo cócegas no meu pescoço e deixando o pedaço de sentimentos errantes do meu peito com alguns problemas cardíacos sem cura.

Na verdade, acho que você não sabe de muita coisa. Inclusive, que o universo é um filho de uma puta de esquina. Mas eu sempre soube. Desde quando os abraços que trocava com você me deixavam como um bêbado em abstinência, me fazendo te apertar com um tantinho mais de força, como um pedido mudo para que a gente pudesse ficar naquele enlace gostoso um pouco só – até eu roubar seu cheiro e seu calor pra mim, fantasiando sozinho na cama o quanto queria muito mais do que simplesmente seu cheiro e seu calor em mim.

Queria você todinho comigo. Seu sorriso, seu cheiro, sua boca, sua voz rouca ao acordar cedo, sua gargalhada gostosa, seus dedos entrelaçados nos meus.

Você e eu juntos, eu queria isso.

Você não me negava nada. Nunca. Então havia muitos abraços apertados sem motivo algum, uma cabeça recostada no meu ombro, sua voz de manha em um sábado de manhã no meu sofá à espera de uma caneca de chocolate quente, seu corpo sonolento na minha cama de invasor, seu rosto muito próximo do meu no meio da madrugada. Para cada coisa compartilhada, havia um Baekhyun sendo mais seu do que de mim mesmo.

Uma paixão acaba um dia, sabe? Mas aquela tatuagem ardida que descobri depois de um banho com o seu nome gravado na minha pele em tinta negra era pra sempre, caralho. E o universo era um filho da puta por isso. Você já tinha um nome nas costelas. Não era o meu. Nunca seria o meu. Mas o que eu podia fazer além de te puxar para mais perto de mim no meio da noite, sentir seus lábios contra meus dedos que tentavam gravar o contorno da sua existência adorável e com o cabelo parecendo uma maçaroca escura, guardar o cheirinho do meu sabão na sua pele e me perguntar o de costume?

– Ei, Jongin... O que você vê quando olha pra mim?

Um suspiro seguido de um resmungo, você se aconchegando em meus braços. Nada mais do que isso.

Porque toda vez que te olho, Jongin, tudo o que vejo é amor.

Mas será que percebe que estou apaixonado por você quando olha pra mim?

 


Notas Finais


brigada por ler ♥


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