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História El Clan - Massacre no Museu


Escrita por: MateusBarbz

Capítulo 12 - Massacre no Museu


Fanfic / Fanfiction El Clan - Massacre no Museu

 

Hoje é terça, dia de aula de história bruxa. O mestre Walder preparou para eles uma excursão a um museu, onde vai levar cerca de vinte e um bruxos. Eles marcaram para sair às sete horas da manhã, eram seis e meia ainda e alguns estavam terminando de se arrumar. Como quesito obrigatório, todos vestidos de preto. Robert Dee estava com uma bermuda preta, uma camisa sem manga preta, tênis de cano preto, chapéu preto e óculos escuro. Aris Levi estava com um Trench Coat preto, calça por baixo preta, bota preta, óculos escuro e chapéu preto. Pietro da Vinci estava com um macacão preto, blusa preta, tênis preto, óculos escuro e chapéu preto. Todos os alunos estavam reunidos no hall de entrada da mansão.

 

-Nós vamos passar por essa parede e sair em um beco ao lado do museu. Eu quero todos em fila indiana, qualquer gracinha levará a punição. -Explicou Walder para todos. Eles começaram a formar uma fila e atravessar a parede ao lado esquerdo da escada, que era um portal dando direto para um beco vazio ao lado do museu. Os bruxos foram andando belamente um atrás do outro até todos os vinte e um passarem e chegarem no museu. Eles foram entrando aos poucos organizadamente.

 

-Aqui é bem grande. -Disse Robert olhando o enorme e chique museu em que estava.

 

-E muito lindo. -Respondeu Aris sorridente encantado com tamanha beleza. 

 

-Nesse quadro é a famosa bruxa Endor. Tanto para o judaísmo quanto para o cristianismo e para práticas espirituais pagãs, a Bruxa de Endor é uma lenda importante, que aparece no Antigo Testamento, no primeiro livro de Samuel, capítulo 28: 3-25, representada como um dos personagens mais misteriosos da tradição bíblica do falso Deus. -Começou a explicar Walder parando em frente a um quadro e todos pararam para ver. No quadro havia uma idosa de cabelos brancos e olhos negros conversando com um profeta chamado Samuel.

 

-Sobrevivendo a qualquer conflito de interpretação, a história dessa bruxa foi de extrema importância para Martinho Lutero e João Calvino, que a mencionaram em suas obras. Na Idade Média, ela era considerada um demônio, e os pagãos, mais tarde, definiram-na como uma antiga bruxa. -Continuou explicando Walder.

 

-Mas vale ressaltar que como todos sabem, bruxos não são demônios, e sim tem pactos com o demônio. É raro haver mestiços bruxos e demônios, mas não é o caso dela. -Disse o mestre. Um grupo de pessoas que passavam na hora olharam assustado depois de ouvir. 

 

-Finalmente, hoje, a Bruxa de Endor é tida como uma das primeiras mulheres ligadas à bruxaria, e alguns estudiosos de religião, inclusive, sugerem que ela poderia ser uma profeta. -Terminou Walder.

 

-Ela realmente foi a primeira bruxa? -Perguntou Aris curioso.

 

-Sim, recebeu a visita do próprio demônio em forma de um belo homem que seduziu ela e a tornou bruxa, a primeira bruxa do mundo. -Respondeu Walder voltando a andar.

 

-Bruxos e bruxas são uma doença terrestre, tem mesmo é que queimar no fogo no inferno. -Falou um homem de aparentemente trinta anos que estava ao lado deles. Todos olharam para ele ao mesmo tempo.

 

-Do que você está falando mortal fedorento filho da puta? -Perguntou James indo para cima dele, mas Walder segurou ele antes que acontecesse uma briga. 

 

-Sem confusões, apenas ignore. -Disse Walder e então eles formaram uma fila indiana.

 

-Vou ao toallet. -Disse James e saiu da formação andando em direção ao banheiro.

 

-Duvido muito de que ele só vai no banheiro. -Falou Jason olhando para trás.

 

-Com certeza vai fazer algo, eu que não vou ficar aqui parado. -Disse Aris saindo da fila e indo até James. Robert, Pietro e Jason também saíram e foram seguindo James até o banheiro.

 

-O que vocês estão fazendo patrulha canina? -Perguntou James depois de notar que estava sendo seguido.

 

-Nós não nascemos ontem, sabemos que você vai aprontar e vamos ajudar. Ninguém mexe com a porra do nosso clã. -Disse Aris todo empoderado. James deu um sorriso de aprovação e todos os cincos entraram no banheiro.

 

-O que vamos fazer? -Perguntou Robert com um ar de confiança maior.

 

-Seria divertido ele ser seduzido por alguma mulher e ela devorar ele todinho, sem deixar nada. -Disse Jason maliciosamente.

 

-Isso não iria funcionar. -Disse James mexendo no seu cabelo enquanto se olhava mo enorme espelho.

 

-Ué, por que não? -Perguntou Pietro não entendendo.

 

-Porque ele é gay. -Disse James olhando para eles e eles começaram a rir.

 

-Fala sério, aquele machão? -Perguntou Pietro rindo ainda.

 

-Sim, ele é. Aris, você vai seduzir ele e trazer ele para cá, o resto a gente faz. -Explicou James para todos. Aris confirmou e saiu do banheiro, começou a andar pelos corredores do museu procurando pelo rapaz. Ele estava parado olhando para um quadro na parede, Aris parou para olhar o quadro também.

 

-Bonito. -Disse o rapaz olhando para o quadro.

 

-O que? O quadro? -Perguntou Aris bancando o desentendido.

 

-Também, mas eu estava me referindo a você. -Disse o homem rindo com um sorriso charmoso e olhando para ele.

 

-A, obrigado. Você também é bonito. -Respondeu Aris deixando o homem aos seus pés com seu ar charmoso e sedutor.

 

-Você não quer dar uma fugidinha para dar uns pegas? -Perguntou o rapaz se aproximando e dizendo baixinho no ouvido dele, seguido com uma mordida na orelha.

 

-Prefiro dar uma fugidinha para dar uma fodidinha. No banheiro, meu namorado está por aqui. -Respondeu Aris começando a andar de costas e então foi desfilando até o banheiro.

 

-No proibido, que excitante. -Falou o rapaz mexendo em seu pau excitado na calça e foi seguindo ele até o banheiro. Assim quando Aris entrou, o homem já agarrou ele pela cintura e começou a beijar o rapaz loucamente e intensamente. Todas as sete pias do banheiro ligaram sozinhas e começaram a fazer barulho com a água escorrendo.

 

-Quebrou? -Perguntou o rapaz assustado olhando para as pias. À luz do banheiro queimou e a porta se trancou.

 

-O que está acontecendo aqui? É alguma brincadeira do seu namorado? -Perguntou o rapaz se afastando de Aris. A água das pias começaram a sair vermelha, como se fosse sangue. Os outros quatros bruxos saíram das cabines ao mesmo tempo com a própria maldade estampada na cara e foram se aproximando do rapaz, que estava tentando abrir a porta. James soprou um ar alucinógeno no rapaz que deixou ele tonto, quase caindo no chão. Ele fechou seus olhos para tentar parar, quando abriu ele enxergou os rapazes com cabeça de animais costuradas no pescoço ainda sujas de sangue e fazendo barulho de grito, grito de massacre. James estava com a cabeça de seu próprio pai, um bode negro chifrudo. Jason com a cabeça de um morcego. Robert com uma cabeça de leitão. Pietro com a cabeça de um búfalo. Aris com a cabeça de um jacaré. O rapaz começou a gritar desesperado no chão enquanto assistia os rapazes se aproximarem dele. Pietro e James pegaram o rapaz e deitaram ele no chão segurando ele. Aris e Robert amarram os pés e as mãos dele.

 

-Quem quer ter o prazer? -Perguntou Jason conjurando uma serra elétrica na mão. O homem continuou gritando de desespero. Ele estava ainda tonto, mas conseguia enxergar um pouco.

 

-Deixa que eu faço isso. -Disse Robert se oferecendo.

 

-Tem certeza? -Perguntou Aris desconfiando.

 

-Tenho, ele falou mal do nosso clã bem na nossa cara e a gente não pôde fazer nada. Vou dar uma lição nele, e espero que o Diabo não tenha pena dele no Inferno. -Falou Robert domado por um ódio e raiva. Todos os quatros arregalaram os olhos. Não pela maldade dele, porque ninguém ali é santo, mas pelo fato de ser Robert dizendo aquilo. James sorriu orgulhoso, Jason deu a serra na mão dele. Sem pensar duas vezes, Robert ligou a serra e foi até os pés dele, começando a serrar. Enquanto o homem gritava de dor, o sangue espirrava por todos os lados do banheiro.

 

-Se excita. -Falou Robert olhando para o homem gritando.

 

-EU ESTOU MANDANDO VOCÊ SE EXCITAR PORRA. -Gritou Robert e então começou a serrar bem encima do membro do rapaz, deixando os outros quatro bruxos agoniados. Depois que serrou, ele foi até o pescoço e com muita força cortou a cabeça dele.

 

-Que terça de surpresas. -Falou James lambendo o sangue espirrado em seus lábios.

 

-Acho que sei porque a gente usa preto, para esconder as manchas de sangue. -Disse Aris rindo olhando sua roupa. Jason se abaixou e começou a dizer algumas palavras em latim. A cabeça do morto começou a gritar dando um susto nos outros bruxos.

 

-QUE PORRA É ESSA? -Gritou Pietro levando um susto.

 

-Meu dom é necromancia. -Disse Jason pegando a cabeça pelo cabelo e colocando encima da pia.

 

-Seus filhos da puta, bruxos imundos, desgraçados, resto de aborto. -Começou a ofender o homem.

 

-Impressionante que mesmo só com a cabeça você tem muita coragem. -Disse James encarando ele seriamente.

 

-Por que você ressuscitou ele? -Perguntou Aris perdido.

 

-Vocês chamam aquilo de tortura? Ele estava drogado. -Disse Jason cruzando seus braços.

 

-Agora ele é um zumbi imortal, você vai fazer o que? -Perguntou James não entendendo a lógica.

 

-Vamos deixar ele se afogando dentro do vaso até alguém notar que tem uma cabeça viva dentro do vaso. -Falou Jason pegando ele pelo cabelo. O rapaz começou a gritar de novo de desespero. Jason abriu a tampa do vaso e jogou o rapaz lá de cabeça virada para a água.

 

-Aposto que ele não gosta da sensação de se afogar. -Disse Aris rindo.

 

-Daqui a alguns minutos o feitiço quebra, ninguém vai ver uma cabeça falante. -Respondeu Jason vendo toda bagunça. 

 

-Melhor a gente ir atrás dos outros antes que notem nossa falta demais. -Falou Robert lavando suas mãos e seu rosto na água que já estava normal. Eles se limparam o máximo que puderam e saíram do banheiro.



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