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História Elastic Heart - Capítulo 8 - A Terribly Difficult Choice


Escrita por: Mr_Cupcake

Notas do Autor


Oi, meus queridos leitores!
Eu sei que demorou, mas FINALMENTE o Capítulo 8 apareceu.
AH, UMA COISA IMPORTANTÍSSIMA: ESSE CAPÍTULO TEM MAIS UMA ESCOLHA QUE VOCÊS FARÃO, ENTÃO PENSEM BEM, OK?
NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR A ESCOLHA DE VOCÊS!
Afinal, é a escolha de vocês que vai traçar o Destino do nosso querido Pac.
Beijinhos do Tio Guuh, boa leitura!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Capítulo 8 - Capítulo 8 - A Terribly Difficult Choice


Mike - Eu o chamei, e ele respondeu com um "sim?". - Você tem medo de alguma coisa?

- Bem... - Ele pensou um pouco. - Eu tenho medo de aranhas e de palhaços.

- Palhaços? - Eu o perguntei, meio confuso. -  Sinceramente, você não parece o tipo de cara que tem medo de alguma coisa. Principalmente de palhaços.

Mike riu baixo.

- É, eu sei. Mas de corajoso eu só tenho a cara. - Eu ri. - Quer saber por que eu tenho medo? - Ele perguntou.

- Se você quiser contar... - Eu respondi.

- Quando eu tinha sete anos, o orfanato levou todas as crianças para um circo que estava na cidade. E alguns dias antes da gente ir, um garoto mais velho colocou um filme de palhaços assassinos para os maiores assistirem, mas eu resolvi me enfiar no meio deles e assistir junto. Uma das cenas era em um circo, onde no meio do espetáculo todas as luzes se apagavam e, quando voltavam, todas as crianças tinham simplesmente desaparecido sem deixar rastros. - Mike pausou. - Até aí beleza, mas quando a gente foi pro circo com o orfanato, eu não sabia que as luzes apagavam todas as vezes que alguém ia sair ou entrar em cena. Além disso, quando as luzes se apagaram pela primeira vez, era um palhaço que estava no palco. Então eu entrei em pânico total, achando que eu ia ser raptado se não saísse dali o mais rápido possível. Eu comecei a chorar desesperadamente, gritando. Resumindo: todo o povo do orfanato teve que ir embora dali por minha culpa e desde então eu tenho medo de palhaços. - Mike suspirou, terminando sua história.

- Uau. - Eu disse, rindo baixo. - Você tem muita história pra contar, né? 

- Bem, eu tenho algumas. - Ele riu. - Mas chega de falar sobre mim. E você, tem algum medo?

- Tenho medo de altura, escuro, relâmpagos e trovões. - Eu disse.

- Você tem mais medo do relâmpago ou do trovão? - Mike me perguntou, e eu o encarei confuso.

- Pra mim é tudo a mesma coisa. - Eu respondi.

- Não é, não. Relâmpago é a luz, trovão é o barulho que vem após ele. - Mike informou.

- Ah - Eu disse, parecendo meio bobo. - Obrigado... Por me contar.

- Por nada. - Ele disse. - Mas você ainda não me respondeu.

- Bem... Eu não sei. Mas acho que eu tenho mais medo do trovão. É assustador. - Eu falei, coçando a nuca.

- Acho que hoje não é o seu dia de sorte. - Mike me disse e apontou pra janela do quarto. Mais precisamente, ele apontou para o céu. - O céu está escuro. Pelo jeito, vem uma tempestade por aí.

- Mikhael, o céu sempre é escuro de noite. - Eu disse, arqueando uma sobrancelha pra ele. Ele riu alto.

- Tudo bem, tudo bem. Mas eu vi a previsão do tempo mais cedo, antes de você chegar. Previsão de tempestade. - Ele disse, ainda rindo um pouco.

- Pare de me rogar pragas, menino. - Eu ri. - Você está me assustando.

- Desculpe. - Ele disse, sorrindo. - Pode dormir comigo, se quiser. - Eu o encarei, e juro que o vi sorrir maliciosamente por um segundo.

- Eu já durmo com você, Mike. - Eu disse, tentando esconder minha vergonha. - No mesmo quarto.

- Ah, você entendeu. - Ele falou, sorrindo de canto.

- Entendi. - Eu corei. - Talvez não seja uma ideia tão ruim. A questão é: tem espaço pra nós dois em uma só cama? - Eu perguntei.

- Tem, se a gente dormir de conchinha. - Ele disse, sorrindo pra mim. Eu corei ainda mais.

- Mike, pelo amor de Deus, a gente se conheceu hoje. - Eu disse, cruzando os braços e fingindo estar com raiva.

- Você nunca ouviu falar em amor à primeira vista? - Ele me perguntou, e eu bufei com um "pfff" em resposta. - Brincadeira, Pac. - Ele justificou, e eu ri.

Depois disso, um breve silêncio de instalou no quarto, mas Mike quebrou ele.

- Pac - Ele chamou, e eu o encarei. - Você... Não fala muito sobre sua vida pessoal.

- Como assim? - Eu perguntei, arqueando uma sobrancelha.

- Não me entenda mal, mas é que eu contei várias coisas sobre mim e eu não sei basicamente nada sobre você. - Mike respondeu.

- Ah, eu estou aberto para questões.  Fique a vontade para perguntar o que quiser. - Eu sorri para ele.

- Você comentou sobre o seu ex-namorado mais cedo, e eu também falei do meu. - Ele pausou. - Mas por que vocês terminaram?

- Então... - Eu pensei um pouco. Puta merda, ele realmente perguntou sobre a única coisa que eu não gosto de falar? - Eu meio que não gosto de falar sobre isso, Mike.

- Ah... - Ele fez uma cara que eu não consegui decifrar o que queria dizer. - Desculpa, Pac. - Ele disse meio sem jeito.

- Tudo bem, você não tinha como saber. - Eu respondi.

Mais uma vez, o silêncio predominou no lugar. Eu acho que Mike ficou com receio, ou talvez medo, de fazer mais perguntas. Eu falei sobre meu término de namoro com poucas pessoas, e quem mais sabia sobre isso eram meus próprios pais. Mas meus pais não estão aqui agora, então eu imagino que mais alguém deveria saber disso pra me ajudar, ou simplesmente falar sobre o assunto. E Mike era a pessoa certa pra fazer isso. Ele já passou por um término, ele sabe como é.

- Ele me traiu. - Eu disse depois de um bom tempo. Mikhael me encarou confuso, mas então ele compreendeu sobre qual assunto eu estava falando, e automaticamente se interessou. - Pedro me traiu com o melhor amigo dele. Um dia, eu fui visitá-lo, então andei até a casa dele e bati na porta. Quem me recebeu foi a mãe dele, ou Sra.Posso, como eu costumava chamá-la. Ela me disse para entrar, me ofereceu chá e se sentou numa poltrona que havia na sala. Aceitei uma xícara de chá e conversamos um pouco, então ela me informou que Pedro estava lá em cima, no quarto, com o amigo dele. Subi as escadas, andei até o quarto dele e bati na porta, entrando logo depois. Eu sei que parece estranho bater e logo entrar sem a permissão da pessoa, mas foi ele mesmo quem me disse para fazer isso quando eu estivesse lá. Quando eu entrei, me deparei com uma cena embaraçosa e um pouco obscena. Pedro estava sem camisa, deitado na cama, o outro garoto por cima dele, apenas de cueca. Os dois estavam se beijando, e assim que Pedro me viu, ele gritou meu nome e empurrou o amigo dele, que caiu no chão, nervoso. Assim que levantou, ele olhou para mim, olhou para suas roupas no chão, olhou para o Pedro e olhou para a própria cueca, que pelo jeito estava com um volume imenso. Deus que me perdoe por ter reparado, mas eu não pude evitar. - Mike riu quando eu disse isso. - O garoto colocou as roupas muito rapidamente, me encarou mais uma vez e saiu correndo em direção a porta. Eu dei um passo para o lado para deixá-lo passar, ouvi ele descer as escadas correndo e então eu entrei no quarto. Fechei a porta, encarei Pedro e comecei a chorar desesperadamente. Ele me olhou e então se levantou, sem saber o que dizer, e então desviou seu olhar para o chão. "Eu não acredito que você fez isso comigo", eu disse para ele. "Me desculpe, Tarik". Ele respondeu, também com lágrimas no rosto. Eu e ele começamos a discutir, e, entre choros, gritos e soluços, eu resolvi por um fim naquela confusão. "Acabou, Pedro Afonso Posso." Eu disse, e ele se calou. "Eu não tenho mais nada pra falar com você". Depois disso, virei as costas, abri a porta e saí secando as lágrimas com o dedo. Pedro chamou meu nome mais uma vez, mas eu o ignorei propositalmente e desci as escadas. No caminho, encontrei a Sra.Posso, e ela me perguntou por que eu estava chorando. Expliquei a situação, e quando eu terminei, Pedro desceu as escadas, colocando uma camisa às pressas. Saí da casa e ouvi ele correndo atrás de mim, mas ele foi detido pela mãe. "Deixe-o ir", ela falou. "Como você pôde fazer isso com o Tarik?" Ela o perguntou. Andei até minha casa, com os olhos vermelhos, as últimas lágrimas ainda escorrendo pelo meu rosto, e mesmo depois de todo esse tempo eu ainda soluçava. Quando cheguei em casa, destranquei a porta e fui direto para o quarto, entrando no banheiro que era lá mesmo. Lavei o rosto, respirei fundo e saí dali. Depois disso, eu fui tentar me distrair. Literalmente dis-trair, porque eu fui traído de verdade. - Eu disse, separando as sílabas da palavra "distrair". - E essa foi a longa história de como eu terminei meu namoro.

Mike esperou um pouco, provavelmente processando a informação, e disse:

- Caralho, isso é quase inacreditável. - Eu assenti com a cabeça. - Vocês ainda conversam?

- Sim. Algumas semanas depois daquela confusão, eu perdoei ele, mas nós não reconciliamos. - Eu pausei. -  Ah, você me lembrou de algo bem importante. 

- Se me permite perguntar, o que é? - Mike perguntou.

- Hoje de tarde, quando eu estava a caminho daqui, Rezende me perguntou se eu estava disposto a... tentar novamente com ele. - Mike me encarou, com a sobrancelha arqueada. - Dar uma segunda chance, sabe?

- Entendo... - Mike disse. - Pense bem sobre isso, Pac. É uma escolha importante.

- Eu sei, eu sei. Mas é justamente esse o problema. - Eu encarei Mike, e ele estava com uma expressão confusa. - Eu não tenho muito tempo pra pensar.

- Por que não? - Ele perguntou.

- Porque eu disse que o responderia ainda hoje. - Eu falei, com um leve tom de preocupação.

- Ah, Deus... - Mike resmungou. - Tarik, acho que essa é a hora certa. Se você prometeu responder ainda hoje, você não tem muito tempo.

Peguei o celular, desbloqueei, fui até o chat do Rezende e comecei a pensar. Agora que Mike comentou, caiu a ficha. Era uma decisão terrivelmente importante. E se... Ele estiver realmente arrependido? Mas e se acabou porque tinha que acabar? Eu não sou de guardar rancor, e realmente não guardo nenhum rancor do Pedro. Mas será que essa é realmente a coisa certa a se fazer? É raro ver Rezende pedir desculpa por algo, e eu sei que eu sou especial para ele. Mas... eu ainda tenho minhas dúvidas. O que eu deveria fazer?

~ Ele merece uma segunda chance.

~ Não posso arriscar sofrer novamente.

~ Eu preciso pensar um pouco mais.


Notas Finais


COMENTEM A ESCOLHA DE VOCÊS, E PENSEM COM CUIDADO!
Lembrem-se: a escolha de vocês muda o rumo da história e consequentemente o Destino do Pac.
Mesma coisa de antes: 3 votos pra eu considerar a escolha e começar a escrever o Capítulo 9 a partir dela.
(Caso não chegue, eu peço ajuda dos meus amiguinhos que não estão no Spirit).
Espero que tenham gostado!
LEIAM AS NOTAS DO AUTOR, LÁ EM CIMA!


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