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História Eldarya - Uma aventura inesperada - Cap.100


Escrita por: TsukiHime0713

Notas do Autor


Vamos lá suar frio e rir um pouquinho.
Boa leitura à todos




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Capítulo 106 - Cap.100


Nevra

Depois que eu finalmente consegui obter a caderneta da Cris, não tive tempo de procurar o tal poema que mostrava como chegar no esconderijo do Gelinho. Principalmente com a chegada do irmão dela, que me fez ficar bem ocupado com os preparativos daquela viagem.

Depois que eles partiram até o retorno de Absol, foi toda a historia inventada para explicar o sumiço da Cris, do Valkyon e da Erika de Eel. Para Cris, espalhamos que ela ficou doente (e muitos foram os que quiseram vê-la...), e o Valkyon e a Erika, dissemos que eles foram juntos para Memória, onde fui ordenado a ir pessoalmente explicar tudo pro pessoal de lá para evitar discordâncias (foi minha punição por não ter ficado para ver a partida de todos após Lance se apresentar a eles). E ainda tinha uma outra pilha de papéis acumulados da minha guarda para resolver que me custou uns dois dias para terminar (Karenn e Chrome estavam com outros afazeres e não puderam me ajudar...).

Quando finalmente adquiri um momento livre (já que durante a viagem à Memória eu esqueci a caderneta da Cris no meu quarto), comecei a dar uma olhada em todos os poemas da Cris. E haviam muitos! Gastei uma noite inteira lendo tudo e relendo alguns. Ela escreveu muitos com a palavra “dragão”, mas somente um tinha o termo “morada do dragão” (definitivamente era ele).

Esperei pelo dia seguinte para não levantar suspeitas sobre a minha busca. Deixei pra averiguar os túneis a noite mesmo, indo para a entrada da cerejeira sem ser notado (que outro “florir eterno” existe em Eel?). Lá embaixo, consegui interpretar os dois versos seguintes sem problemas, mas ao chegar no quarto, levei um tempo para conseguir achar um coração naquela bifurcação. Andei e andei, e não encontrava nada que se assemelhasse a uma lança. E eu nem sei mais aonde eu ia acabar indo daquele jeito (a Cris disse que o caminho não demora naquele questionamento, então, cadê?). Parei de avançar naquele túnel e comecei a reavaliar o poema.

– BU! – quase que esfaqueio a Karenn – Noooossa irmãozinho... O que está aprontando para ter ficado tão nervoso e distraído desse jeito?

– Coisa minha. E o que é que você está fazendo aqui embaixo? A esta hora?

– Esqueceu que hoje é a minha vez de fazer ronda nos túneis?! Assim você me magoa o coração... – disse ela com a mão sobre o mesmo.

– Como se isso fosse o suficiente... – comecei a perceber – para lhe magoar... – (como é que eu não pensei nisso antes!) – o coração... – acabei tanto um tapa na minha testa (a Lys me enganou outra vez...).

– Qual o seu problema Nevra?

– Nada. Apenas fui passado pra trás! – falei já correndo de volta para aquela bifurcação.

(Sério, porque que é que a Cris não entrou na minha Guarda!?).

 

Lance

Eu pensei que o mercado de Eel fosse cheio, mas isso porque eu nunca conheci uma cidade verdadeiramente grande! Só no segundo lugar em que a gente foi é que encontrávamos espaço para andar sem ficarmos amontoados. Até os transportes que utilizamos nos espremia. Isso sem falar do olhar de cobiça que algumas mulheres (e às vezes homens) jogavam pra cima de mim, e imagino que do Valkyon e das mulheres também.

Depois de passarmos em três lojas diferentes, após nos separarmos no terceiro local de compras, um “zé ninguém”, como a Cris diz às vezes, teve a ousadia de tentar levar a bolsa da minha Ladina ao se esbarrar correndo contra nós dois, logo após ela guardar o celular. O agarrei pelo pescoço antes que ele tivesse a chance de se afastar de nós.

– Lance, solte-o imediatamente! – ordenava-me ela após recuperar a bolsa.

– “[vermelho]Porque deveria?” – lhe questionei na língua Original para testá-la – “[vermelho]Esse canalha mexeu com a mulher errada!” – apertava a garganta daquele cara bem devagar.

– “[rosinha]Olha aqui!” – parece que alguém andou treinando _sorriso_ – “[rosinha]Não... importa... o que ele... fez.” – lhe assenti diante de sua pronúncia correta – “[rosinha]So... solte-o agora! Nós não... podemos... chamar atenção.”

– “[vermelho]Você está melhorando bastante.” – e pela cara que ela fez, ainda tem muito o quê estudar.

– Apenas solte-o de uma vez! Olha o reboliço que você está provocando! – realmente tinha bastante gente se reunindo a nossa volta – Ele já está ficando roxo. Liberte-o de uma vez. – aquele tom impaciente às vezes me agrada tanto...

– “[vermelho]E se eu não quiser?” – falei sorrindo.

– “[areia]Pensei que você havia prometido a obedecer por completo.” – quando foi que os outros chegaram?

 

Cris

Oh meu Pai... Porque é que aquele maluco foi querer tentar roubar justo a mim?... E o Lance ainda resolve me dar trabalho falando na língua Original?! Ainda bem que enviei uma mensagem pra Erika pedindo socorro, eu continuo ruim que só nesse idioma! Lance o mantinha erguido pela mão que apertava o pescoço, e o pessoal não demorou nada para chegarem, sendo a Huang Hua quem o fez parar de sorrir.

– Pela última vez, SOLTE-O AGORA! – lhe mandava perdendo minha paciência com Valkyon lhe dizendo alguma coisa em seguida. Cuja resposta do Lance causou indignação nos outros com certeza – Olha aqui GELINHO! – agora ele me fez cara feia – Solte o pescoço dele JÁ! Duvido que depois de hoje ele seja doido de querer continuar roubando os outros como tentou fazer comigo. Então trate de deixa-lo vivo!

Lance acabou soltando um longo suspiro e apenas abriu a mão que sustentava o azarado, que caiu com tudo no chão, cruzando os braços em seguida. Dentre os que observavam a cena toda, duas mulheres se aproximaram do homem que tossia, reavendo o ar, no chão. E muitos continuavam gravando/fotografando tudo com os celulares ou aplaudindo pelo o ladrão ter sido salvo.

– É melhor voltarmos pra casa agora... – cochichava o meu chefe perto de mim – Graças à ele já chamamos atenção demais e acredito que já tenhamos comprado o bastante por hoje.

– Tem razão... – respondi em meio a um suspiro – Vamos pra casa... – falei lhe entregando as sacolas das poucas compras que havia feito – E você! – voltei para o Lance irritada – Vai se arrepender por isso Lance! – falei já o arrastando pela a orelha (sem falar dos guardas que eu vi chegando perto!).

No ônibus pra casa, ainda nervosa pelo o que Lance fez, hora ou outra eu lhe chutava ou dava-lhe uma cotovelada, para as quais ele se mantinha calado (eu devia era fazer ele carregar TODA a nossa bagagem durante a volta pra Eldarya). Chegando em casa, minha mãe tinha dado uma saída. Erika e eu arrumamos tudo o que tínhamos comprado e Valkyon e Huang continuaram repreendendo o Lance.

Minha mãe e meu irmão chegaram quase ao mesmo tempo. Minutos depois de já termos conseguido nos acalmar (sendo que só o meu irmão questionou o “showzinho” publicado na internet). E meu pai com alguns tios uns 15minutos depois, e logo subiram. Resolvi comer o restante das minhas barcas (onde só os dragões gêmeos e a Huang quiseram experimentar quando as abri. Sorte minha a Erika não ser chegada em um japa!) e outros jantaram comida normal. Estávamos e-xaus-tos por conta de todas essas compras e por isso decidimos por descansar amanhã. Ou quase! Erika queria aproveitar para ver algumas coisas particulares e pediu para que apenas o Valkyon a acompanhasse. Ninguém foi contra!

Amanhecido o novo dia, Erika saiu cedo com o noivo, e minha mãe resolveu adiantar a roupa suja por causa do dia quente, me colocando para ajudar a colocar/tirar a roupa do varal (que continuam altos...).

– Quer uma mãozinha?

– Me viro sozinha Lance. E eu ainda estou irritada por causa de ontem. Tenho vontade de lhe bater toda vez que me lembro!

– Deixe eu ajuda-la. – ele pegava algumas peças – Não posso ignorar essa sua precisão de ficar na ponta dos pés para efetuar uma ação tão simples.

– Não tenho culpa se sou a mais baixa da casa. – falei meio sem graça (até o meu pai que é menor que a minha mãe é mais alto que eu!).

Depois que terminamos de estender as roupas, ele me arrastou suavemente até a mureta ao lado das escadas (estávamos na área de cima) – Fiquei impressionado, sabia?

– Com o quê? – lhe perguntei.

– Com o seu avanço na língua Original. – ele me abraçava a cintura.

– Mas ainda não é o bastante para conseguir continuar uma conversa...

– Talvez. Mas você não precisa se exigir além da conta só porque demorou para aceitar a aprender. – ele me acariciava o rosto (e está começando a me irritar outra vez...) – Qual é... Não faz essa carinha brava! Deixe eu ver um sorrisiiinho, vai.

– Bobo. – acabei rindo – Você sabe mesmo ser uma peste quando quer!

Ele sorriu e me aproximou ainda mais dele. Chegamos tão perto um do outro, mas tão perto, que acabamos nos beijando. Com calma. E quase me fazendo esquecer de tudo. Isso até ele começar a me passear a mão. Pensei que por conta de todos esses dias que se passaram, aquela noite não iria mais me incomodar.

– Para. – tentava me afastar – Para. Para, para, para Lance! – ele não me soltou a cintura, mas me afastei dele com o coração disparado.

– O que foi? Não estamos sozinhos aqui em cima?

– Nã... Na casa de meus pais não. Aqui não. – falei. Ele me encarou antes de continuar.

– Você não está nervosa desse jeito apenas porque estamos na casa dos seus pais, não é mesmo? – acabei engolindo seco – É aquele ryōude, não é? – meu nervoso aumentou – Não se preocupe... – ele me puxava para um abraço carinhoso – Quando voltarmos a Eel... – ele sussurrava em meu ouvido – Vou tirar esse medo de você.

Agora meu coração disparou! – O que planeja?? – questionei saindo daquele abraço. Tudo que ele fez foi me olhar com ternura. Sorrindo gentilmente. Nos aproximando devagar (mas peraí!) – Espera. Espera, espera, espera!

– O que foi dessa vez... – seu tom era meio triste e meio enfadado agora.

– O que somos Lance? Qual é a nossa relação exatamente?

– Hum... – ele parecia refletir – Aceito aquilo que você desejar. – (hein?!) – Posso ser seu parceiro, namorado, noivo, marido, o que você quiser. Podendo tê-la até o fim da minha vida, sou aquilo que você preferir. – acho que a “Cris tomate picante” voltou...

Ele apenas me sorriu novamente, e outra vez começou a me aproximar dele. Bem aos poucos, me levando para um novo beijo.

– Interrompo os lovigis? – era a Huang Hua, e o Lance me pareceu nervoso.

– O que quer passarinha?...

– O almoço já está servido. Desçam.

– Nós já vamos Huang. Obrigada por avisar. Vamos indo Lance?

– Fazer o quê...

 

Lance 2

Caramba, eu não pensei que minha Ladina fosse ficar tão nervosa daquele jeito por eu tentar me livrar daquele inútil. Ela não ficou daquele jeito com o Gadhar! (Se bem que era uma situação diferente. Bem diferente). E a forma com que ela me arrastou pra longe daquela multidão? Minha orelha ficou ardendo até a noite, sem falar do meu calcanhar e das minhas costelas. E ainda tive que ficar ouvindo sermão do meu irmão mais novo, da passarinha, e da Negra! (essa foi a mais chata!)

Não deixei de notar o espanto que aqueles dois tiveram com a forma com que eu deixei a Ladina me tratar e nem a risada que a anjinha tentava conter com aquela situação. Mas eu ainda faço a Ladina parar de me tratar como uma criança, ah se faço.

No jantar, preferi a comida da Helena à aqueles bolinhos de arroz, e já que ficou decidido que a maioria de nós não ia sair novamente amanhã (aposto que a anjinha quer conferir se aquela poção a apagou mesmo), fiquei pensando em como fazer as pazes com a minha Ladina.

A anjinha fugiu cedo com meu irmão, e como a Helena resolveu cuidar dos afazeres domésticos antes da segunda-feira, dia reservado para a faxina da casa, pensei em ajudar a minha Ladina (vai que isso me ajuda a amansar um pouco a fera!). Primeiro eu a observei por uns segundos para ver como que ela fazia as coisas e assim conferir como eu podia a ajudar.

Acabei me deixando levar com os movimentos dela e... Desde que a pus pra dormir ainda em cima daqueles mascotes eu não havia lhe dado nem mesmo um beijo? Não... As coisas não vão continuar assim... Assim que terminamos e, aproveitando que estávamos sozinhos, consegui beija-la. Ela ficou nervosa demais depois que acabei avançando um pouquinho para acreditar naquela desculpa dela. Lembrei daquele nojento na hora, e não imaginei que ele ainda fosse capaz de afeta-la daquele jeito (pode deixar meu amor, eu vou cuidar de você!). Teria aproveitado um pouco mais o meu tempo com a Cris se a passarinha não tivesse aparecido para atrapalhar o momento. Almoçamos, e depois eu ajudei com a louça e continuei ajudando com a roupa.

A Cris estava brincando com aquele not dela quando não cuidava da roupa e, terminado o almoço, ela decidiu visitar o antigo local de trabalho dela. Eu fui junto, sem dúvida (após jurar que me comportaria e que não negaria os pedidos dela outra vez). Quase que eu consegui ter minha Ladina nos braços outra vez, mas ela estava decidida a chegar em Eel primeiro _suspiro longo_.

Meu irmão e a anjinha só voltaram de noite, e eu não sabia dizer se ela estava feliz, triste ou preocupada (definitivamente ela foi rever os pais dela). Terminamos o dia assistindo ao noticiário(?) onde acabou mostrando sobre um acidente provocado por um bêbado sob efeito de medicação pesada, do qual o casal de vítimas conseguiu sobreviver milagrosamente. E a menos que eu esteja imaginando coisas, essa noticia em específico foi o que mais chamou a atenção da Erika (mas o que foi que eles fizeram afinal de contas??).

 

Cris 3

Enquanto eu atualizava meus animês, resolvi querer dar uma passada no meu antigo serviço (eu já me acertei com o banco, mas ainda falta me acertar com a empresa!), e como eu saía depois do almoço para trabalhar antes... Lance quis ir junto comigo, o que eu não queria de início, mas ele conseguiu me convencer (se ele atrever a me aprontar outra vez... ele que não ouse!).

Assim que chegamos no lugar, fui direto falar com a recepcionista que não acreditou em saber que era eu a funcionaria desaparecida. Perguntei se a equipe da qual fazia parte ainda ocupava o mesmo andar e pedi seu consentimento para falar com eles e depois ir no RH para conferir o que foi feito da minha situação, o que ela só permitiu eu fazer na companhia de um segurança (acho que ela ficou um pouco intimidada com o Lance), o que aceitei de boa. Em minha antiga área de trabalho, todos estavam super concentrados. Fiquei observando um pouco primeiro.

No que uma de minhas antigas colegas (e que eu tinha como mais próximo de uma amiga) me viu ao se levantar de seu lugar, ela assustou-se tanto que deixou os papéis que tinha em mãos caírem, além de dar um pequeno grito, chamando a atenção de todos. Ela não foi a única que pensou que eu era um fantasma _riso_.

Cumprimentei todos e expliquei mais ou menos o que tinha acontecido comigo, com poucos acreditando em mim. Como as meninas não conseguiam tirar os olhos de cima do Lance, o apresentei a todos como meu namorado (...).

– Essa tal Eel, – falava a Bianca, uma das minhas ex-colegas – tem mais pedaços de mau caminho dando sopa por lá?

– Eeeuuu... não sei lhe dizer com certeza _corada_. E mesmo que haja, não sei se as opções serão do seu agrado. – (já que nenhum é humano pra começo de conversa).

– Mas e o seu namorado? – chegava uma ousada – Ele não tem um irmão ou um primo que possa nos apresentar?

– O único parente vivo que tenho é o meu irmão mais novo. – ele respondia se afastando um tanto incomodado da Alessandra – E ele já tem uma noiva.

– Ah... mais que pena! – lamentou ela.

– E quanto às mulheres Cris? – um colega me envolvia os ombros – Há muitas solteiras bonitas por lá? – (lá vem o olhar de ciúme do Lance...).

– Olha, ter até tem. – respondi me afastando dele e me aproximando do Lance, antes que ele me arranjasse confusão – Mas assim como eu disse para a Bia, não sei se serão do seu gosto.

Conversamos só por mais uns cinco minutos e depois os deixei trabalhar para que eu pudesse ir ao RH (com meu antigo chefe quase tendo um treco ao me ver _riso_). Lá no RH, eu fiquei sabendo que por conta do vídeo que meu irmão gravou, mais o meu desaparecimento durante a viagem que era responsabilidade da empresa, uma indenização havia sido paga à minha família (porque é que ninguém me falou sobre isso??). Questionei se por causa do meu retorno eu teria que estar devolvendo alguma coisa e a responsável no momento não sabia me responder.

Quase que na mesma hora, um dos advogados da empresa entrou na sala em busca de alguns documentos. A moça repassou o meu caso à ele, pedindo ajuda, já que logo, logo eu deixaria a cidade novamente. Ele pareceu pensar um pouco. Pediu para ver os meus registros da empresa. E após ele fazer algumas contas, disse que se meus dados fossem alterados para como se eu tivesse sido demitida nesse dia mesmo, e com os meus honorários tendo sido pagos antecipadamente, eu não precisaria devolver nada em relação ao incidente da viagem. Mais que imediatamente ela fez como o advogado havia sugerido. Preparou os papéis, e eu lhe dei os documentos. O advogado assistiu a tudo e nós quatro assinamos um documento digitado por ele confirmando a aceitação daquele acordo onde, eu era quem aceitava aquele acordo, a moça quem aplicava, e ele mais o Lance as testemunhas de tudo isso.

Finalmente concluído tudo, alguns colegas nos cercaram e me questionaram sobre como foi tudo, nos convidando para um happy hour. Comi apenas um lanche e o Lance aceitou uma cerveja. Ao nos despedirmos, todos me desejaram boa sorte e “felicidades” (ô, eu ainda não casei não!). Chegamos em casa umas cinco da tarde.

 

Valkyon

Quando Erika recebeu aquela mensagem de ajuda da Cris, fiquei preocupado. E quando encontramos eles, com meu irmão estrangulando um homem e ela tentando convencê-lo a solta-lo, fiquei assustado. Eu não acredito que ele disse que eu faria o mesmo se eu estivesse no lugar dele, com a Erika no lugar da Cris, depois que pedi para que ele se colocasse no lugar de todos nós e que ele não podia continuar com aquilo. E depois que a Cris explicou o porquê de tudo aquilo enquanto o mandava parar com aquilo, passei a entender a resposta que ele me deu (mas ainda não concordo com a “solução” dele).

No entanto, eu fiquei pasmo mesmo foi com a forma com que a Cris tratou o Lance após sugerir voltarmos para casa. Mas nem mesmo antes de ele se voltar contra a Guarda, meu irmão permitiu que alguém o tratasse daquela forma! Mas nin-guém mesmo! (ele deve estar mesmo querendo provar o sentimento dele pra com ela depois de tudo o que ele fez. Não vejo nenhuma outra explicação).

Após uma boa conversa que eu e a Huang tivemos com ele, e com a chegada da família da Cris, jantamos e fomos para a cama depois de decidirmos dar um tempo nas compras.

Logo cedo, minha amada me chamou para sairmos. Agora me ficou esclarecido o que ela tanto procurava naquela internet... E que dia o que nós tivemos! Voltamos para casa quando já anoitecia. A Erika só ficou mais em paz após vermos aquela noticia que falava dos pais dela.

No dia seguinte, fomos até um mercado chamado Ceasa, onde compramos as sementes e frutos que queríamos. Lance se comportou corretamente e as meninas acharam mais lembrancinhas para os nossos amigos.

O dia de voltarmos estava cada vez mais próximo.

 

 


Notas Finais


E recordando que há mais uma dose dupla em "O Castigo de Ezarel".
Até semana que vem!


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