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História Eldarya - Uma aventura inesperada - Cap.18


Escrita por: TsukiHime0713

Capítulo 19 - Cap.18


Estava ficando tarde e Anya não retornava, o que deixou Nevra preocupado e com um mau pressentimento, principalmente depois de o Valkyon ter dito que a presença da humana havia “sumido”. Foi até o parque do chafariz onde Erika havia perdido Anya de vista. Procurou até descobrir um pequeno buraco entre os arbustos ao fundo da muralha, na hora entendeu que era a passagem que Anya usava. – Anya, sua pequena verdheleon... – disse ele pra si mesmo sorrindo com a descoberta feita.

Captou com sua audição o que parecia ser uma explosão a muitos quilômetros dali e decidiu ir a floresta procurá-la. Prestou atenção em cada mínimo ruído da floresta que atravessa com cuidado para não cair nas armadilhas daquelas duas, até ouvir um disparo, seguido de um grito feminino chamando por Anya. Nevra sentiu seu coração parar e correu na direção do grito, onde ouviu mais um disparo e alguns segundos depois centenas deles, o fazendo correr ainda mais até o local com suas adagas em mãos.

Chegando finalmente ao local, encontrou Anya no chão e uma mulher vestida de negro envolta por uma luz branca lutando contra vários soldados, os mesmos que ele espionara alguns dias atrás. Foi de encontro a Anya e viu o ferimento, ela ainda respirava então ainda dava tempo de salvá-la. Abriu a bolsa que estava com ela e encontrou as poções, cheirou cada uma delas até encontrar o que queria para salvá-la.

Após os primeiros socorros passou a observar a mulher que lutava. Ela era incrível! Usava duas espadas e parecia dançar entre eles. Uma dançarina sangrenta, sem mencionar a estranha maana que ela emitia. Demorou em perceber que por mais certeiro que os golpes fossem, os soldados continuavam vivos. Como era possível? Aos poucos os soldados fugiam dela carregando os feridos e a chamado de bruxa, ele já estava de pé com Anya em seus braços. Acabada a luta, a mulher olhou para ele segurando Anya, ela chorava e o brilho envolta de seu corpo sumia aos poucos.

Ela tentou dizer alguma coisa, mas Nevra não ouviu nada e ela desmaiou logo em seguida. Antes que ele pudesse fazer algo, um black-dog aparou a queda da mulher e um grupo de cheads usou suas teias para prendê-la nele. – Vocês devem ser Cris e Absol. – acabou dizendo.

Absol pareceu observá-lo como se estive pensando se podia ou não confiar nele, e depois de uns instantes, sumiu floresta adentro. Nevra pensou em segui-los, mas ajudar Anya era mais urgente. Correu de volta para o QG.

Anya ficou inconsciente por quase duas semanas e não houve ataques por parte dos humanos neste período, mas em compensação cheads traziam homens encasulados. Libertaram um deles e Bell que estava junto o pões pra dormir imediatamente. Ela o reconheceu de entre os humanos que pretendiam atacá-los e Miiko ordenou a prisão imediata deles.

No dia em que Anya acordou, ninguém estava acreditando na proeza que elas duas haviam feito. Tanto que Miiko ordenou a imediata ingressão delas na guarda! De Anya (que acabou ficando na Sombra) e da humana, assim que fosse encontrada.

 

***

 

Estávamos na floresta, era um dia bonito e tudo parecia calmo e tranquilo. Vi Anya dormindo no colo de uma mulher branca de tão pálida, seus cabelos eram penas coloridas de rosa, amarelo e lilás, grandes asas com as mesmas cores e uma longa cauda de lagarto da cor de sua pele (será que era a tal da Oráculo? Mas ela não estava morta?).

– Anya... – acabei a chamando.

A mulher que a acariciava falou – “[branca]Ela está bem. Este homem a salvou.” – disse ela apontando a mão para o lado que virei e vi aquele mesmo homem que segurava Anya antes de eu desmaiar, e que me acenava em cumprimento com a cabeça.

“[roxa]Vocês fizeram um ótimo trabalho juntas!” – falou uma outra mulher que parecia ser a versão oposta da primeira, com pele morena bem escura e as penas negras, roxas e azuis claras, apoiando uma das mãos em meu ombro – “[roxa]E sugiro que você dê uma procurada na floresta.” – terminou ela me dando uma piscadela.

Eu estava feliz por Anya. Tão feliz que comecei a cantar a consagração à Nossa Senhora em agradecimento e uma forte luz branca começou a envolver tudo e todos. Abri meus olhos antes de terminar de cantar, mas nem por isso parei de cantá-la. Estava em minha rede na caverna e ficava repetindo as imagens e palavras de meu sonho sem parar pra ter certeza que não esqueceria nada.

Absol e algumas cheads se aproximaram de mim com ar preocupado. – Bom dia pessoal! – acabei por dizer sorrindo e eles vieram pra cima de mim transportando alegria e me fazendo cair na risada. – Calma gente! – acabei dizendo e eles amenizaram na empolgação, senti uma senhora fome em seguida – O que temos pra comer? Sinto que sou capaz de devorar um rawist de tanta fome!

Dito isso, a aranha mãe me entregou uma bacia cheia de pães e frutas que eu literalmente ataquei. Meu corpo tremia de fome, nunca havia me sentido assim antes até parecia que meu corpo não via... parei um instante pra engolir o tinha na boca, e com medo da resposta, perguntei – Ahm, pessoal... há quanto tempo... que eu estou dormindo? – eles se entreolharam sérios e um grupo de aranhas se colocou a minha frente erguendo cada uma, uma pata, contei 14. Porque é que catorze delas ergueriam uma pata cad... já entendi. E meus olhos estão esbugalhados. – Vocês estão me dizendo que eu dormi por 14 dias seguidos?!?!

Todos assentiram com a cabeça. Misericórdia... O máximo que eu já dormi até hoje foi 14 horas seguidas, quando criança. E agora eu dormi 14 dias??

– E quanto aos soldados capturados? O que foi feito deles? – outro grupo de cheads resolveu se juntar criando uma espécie de silhueta medonha assim como... as sombras... Anya havia me dito que os faerys que eu resgatava das sombras estavam sendo levados a Eel. E que isso estava até mesmo gerando confusão. – Vocês os levaram para Eel? Assim como os que eu ajudava? – mais uma vez, todos assentiram com a cabeça.

Terminei de comer digerindo não só a comida como também toda aquela informação. Céus! Espero que Anya esteja melhor do que eu. Anya... aquelas mulheres disseram que Anya estava bem graças aquele homem que vi na floresta... e também pediram para dar uma procurada nela? Procurar o quê exatamente? Anya? Aquele homem? Ou seria alguma outra coisa?

– Absol... – ele ficou atento – ...vou tomar um banho pois devo estar mais que precisando e depois disso, acho que tem alguma coisa na floresta que precisa ser encontrada.

 

 



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