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História Ele é MEU mordomo - Especial de Natal 02


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Opa!
Vim apenas trazer um especial!
Se houver algum erro ou algo fora dos conformes, me avisem!

Como perceberão, o quarto filho deles já nasceu (1 ano se passou desde que descobriram a gravidez), mas quando voltar a postar os extras, Lucy ainda será uma gestante... Não estranhem, esse é só um especial.

Espero que gostem... Ficou um pouco grande e não achei um momento certo para concluir o capitulo, mas eu queria fazer algo para comemorar o Natal, então...

Boa leitura e um FELIZ NATAL a todos vocês!

Capítulo 164 - Especial de Natal 02


Era manhã de Natal. Natsu estava sentado na ponta da mesa, encarando o vazio, enquanto Lucy, sentada ao seu lado, brigava com Yuri, Aki e Sora. Os pequenos estavam tão empolgados com o natal que não conseguiam ficar parados. Até mesmo o café da manhã era motivo para bagunça.

Mas então um choro fez com que o silêncio finalmente fosse possível. Aquele choro estridente de um bebê que se espalhava pela casa.

— Eu vou! – a loira se levantou da mesa e saiu do local.

Mas alguns minutos depois, assim que o choro cessou, a bagunça voltou a reinar na mesa. Como se estivesse em seu limite, o rosado soltou um forte grito:

— CHEGA! – assustou aos seus três filhos, fazendo com que os mesmos se calassem no mesmo instante.

Mas logo Yuri e Aki também começaram a chorar, enquanto o pequeno Sora se segurou para não fazer o mesmo que suas irmãs. Natsu então suspirou profundamente e se retirou do local.

Sentado na beira da piscina, com as pernas dentro da água, o rosado permaneceu quieto com os olhos fechados. Toda aquela irritação era derivada do sono no qual o rapaz se encontrava. Seu filho recém-nascido não o deixara pregar os olhos a noite, enquanto os três mais velhos invadiram seu quarto tomados pela empolgação assim que o dia amanheceu.

A cabeça de Natsu balançava para frente, entregando que o mesmo cochilava. Até que um pé bateu em suas costas, empurrando-o para dentro da piscina.

Ao voltar à superfície completamente assustado, o rosado viu sua esposa o encarando seriamente.

— Acordou agora? – Lucy indagou em um tom mais frio — Não desconte sua irritação nas crianças, elas estão apenas felizes. Não vêm a hora de se encontrarem com o Dragão-Noel de novo... Isso pelo que está passando, eu já passei sozinha e com uma criança que não era nem para ser minha. Então comece a agir como um homem – ela voltou para dentro de casa após desabafar.

Natsu não ousou responder, pois sabia que a loira tinha razão. O dia anterior havia sido todo tomado para decorar a casa. Igneel, Jude e Gajeel haviam o ajudado, já que mais a noite viriam cear com eles. E todo o cansaço gerado por isso, acabou por continuar acumulado já que seu filho mais novo não o permitiu dormir naquela noite.

Ainda que quisesse ter toda a energia que as crianças daquela casa tinham, o rosado estava como um morto vivo, apenas seguindo inconscientemente em direção àquilo que seus instintos tanto desejavam.

Alguns minutos depois, Natsu já andava dentro de casa apenas com sua cueca. O mesmo havia tirado a roupa molhada na porta para que não aumentasse ainda mais a indignação de Lucy com ele.

O rosado seguiu direto para o seu quarto, onde tomou um banho para tirar o cloro do corpo. Após vestir apenas uma bermuda, o mesmo caiu para frente em sua cama. A fragrância do shampoo de Lucy adentrou suas narinas, o fazendo entender que estava sobre o travesseiro dela. Ainda assim, resolveu ficar ali mesmo, já que o cheiro o agradava.

Não demorou muito para que Natsu pegasse no sono. Mas tal alegria não durou. Ele sentiu um peso a mais sobre suas costas. Não sabia qual dos três, mas com certeza era um de seus filhos.

—... Aki? – chutou quem poderia ser, e logo confirmou ao ouvir a mesma falar.

— O papai está dormindo? – a pequena indagou deitada sobre as costas nua do rosado, vendo que o mesmo permanecia de olhos fechados.

—... Tentando... – Natsu resmungou em um tom mais baixo.

—... Está bravo com a gente? – ela questionou calmamente, fazendo com que ele se lembrasse de que havia gritado com os três.

— Não, estou apenas cansado... Que tal? Quer dormir com o papai? – o rosado questionou um pouco apreensivo, sentia que a menina não o deixaria pegar no sono, e que logo Lucy o encontraria, também não o deixando dormir.

— Mas eu estou sem sono – Aki resmungou.

— E se eu contar uma história?

— Pode ser de princesa? – a pequena de cabelos rosados indagou completamente empolgada com a ideia, fazendo com que Natsu soltasse um longo suspiro.

— Era uma vez, um príncipe que vivia em um reino muito distante. Seu reino não era acessível a qualquer pessoa. O mesmo se encontrava na parte mais profunda dos oceanos, onde os humanos não conseguiam chegar... Mas esse príncipe amava uma humana... A humana era considerada a mais bela onde morava. Só que seu coração pertencia a outro. Não satisfeito com isso, o príncipe raptou a bela moça... – Natsu continuou a contar, até ser interrompido.

— O príncipe é o vilão? – a pequena Aki indagou um pouco confusa.

— Não, ele é apenas alguém que não queria ver sua amada com outro...

— Mas a história não terá um final feliz se a princesa não ficar com quem ela ama – Aki resmungou.

— Apenas ouça a história até o final! Quem te ensinou a reclamar sem saber das coisas? – o rosado reclamou devido a querer acabar logo com aquilo e dormir.

Os minutos se passaram, mas Natsu percebeu que a menina não dormiria tão facilmente. A história ia se estendendo, até que ele pôde sentir mais um peso em cima de seu corpo.

— Sai daqui! Eu cheguei primeiro! – Aki reclamou indignada.

Mas logo o rosado sentiu suas costas serem divididas entre a pequena de cabelos rosados e mais uma criança.

— Continua papai! – aquela voz feminina tomada pela empolgação fez Natsu entender que quem estava ali era Yuri, sua filha mais velha.

Já era a minha tentativa de dormir...”, ele pensou já desistindo da ideia.

— O príncipe Nill então se casou com a humana Luizy... Todos os habitantes do Reino das Águas presenciaram tremenda cerimônia, que ficou registrada em suas mentes e em seus corações por toda a eternidade... Não posso dizer que foram felizes para sempre a partir daquele momento, pois os dois ainda teriam muito o que enfrentar para que finalmente pudessem encontrar a paz e a felicidade plena – o rosado concluiu por fim.

— O príncipe tem o mesmo nome de nosso irmãozinho? – Yuri indagou curiosa — Então nosso irmãozinho é um príncipe?

— Claro – Natsu soltou uma pequena risada ao responder.

Eu sou como um rei afinal...”, pensou com seu ego nas alturas.

— O que estão fazendo? – Sora indagou da porta ao ver suas duas irmãs sobre o pai.

— Papai está contando histórias! – Yuri falou empolgada.

— Estava! – Natsu a corrigiu de imediato — Mas agora iremos iniciar uma brincadeira! – exclamou ao tirar as pequenas de cima de suas costas e então girar sobre a cama, ficando de barriga para cima.

Sora se aproximou e então subiu no colchão, ficando ao lado de suas irmãs.

— A brincadeira se chama Esconde-Esconde! Vocês irão se esconder e eu terei que procurá-los... Eu sou um grande amigo do Dragão-Noel, então eu irei falar para ele não dar presentes para aquele que eu achar primeiro – assustou os três pequenos — Então é melhor se esconderem muito bem! Vou começar a contar! – Natsu cobriu os olhos com os braços e começou — Um! Dois! Três...

Rapidamente as três crianças correram para fora do quarto. No mesmo instante o rosado parou de contar, finalmente conseguindo relaxar.

— Eu sou um gênio... – murmurou consigo mesmo, pegando no sono logo em seguida.

Horas se passaram. O almoço já estava na mesa e o bebê dormia em seu berço. Lucy estranhou ao ver quão silenciosa e vazia a casa estava. Silêncio que não durou muito. Um barulho muito alto ecoou por toda a residência, e logo depois um grito estridente acompanhado de um choro muito forte.

A loira correu para os fundos da casa, onde havia ocorrido tal barulho. A mesma então viu seu pequeno menino caído nas pedras que ficavam em volta da piscina. Ele chorava devido à queda que sofrera.

— O que aconteceu? – ela indagou preocupada ao se aproximar rapidamente e levantar o menino.

— Uma... Aranha... – Sora apontou para a casinha onde guardavam os equipamentos de limpeza da piscina.

— Ela te picou? – Lucy se preocupou ainda mais, procurando rapidamente por marcas de picada pelo corpo do pequeno. Mas então o mesmo negou com a cabeça — E o que você estava fazendo lá dentro?

— Me... Escondendo – ele a respondeu em meio ao choro.

— Se escondendo de que? – a loira parecia ainda mais confusa.

— Do papai... Ele... Esconde-Esconde... Sem... Presente – Sora falou as palavras soltas, mas que fez a mãe entender o que realmente havia acontecido.

Lucy então pegou na mão do menino enquanto o mesmo ia cessando o seu choro. Rapidamente ela chegou em seu quarto, onde viu seu marido dormindo despreocupadamente.

— Cuidar dos seus filhos se tornou algo difícil para você, Natsu? – Lucy questionou em um tom muito elevado, fazendo com que o rapaz acordasse assustado — Você voltará a dar valor a isso apenas quando um deles morrer? É isso?

— O que aconteceu? – o rosado indagou ainda espantado, até mesmo com certa preocupação.

— Olha o estado do Sora! – fez com que Natsu encarasse o menino.

—... Ah! É só o Sora? – ele fingiu não dar muita bola ao ver os braços e as pernas raladas do menino.

— Acho melhor você cuidar dele direito! – Lucy entregou o pequeno ao pai — Eu irei procurar pelas outras... – concluiu ainda tomada pela indignação, deixando o local logo em seguida.

Natsu e Sora se encararam por alguns instantes. O rosado se sentou sobre a cama e estendeu a mão ao menino, fazendo com que o mesmo se aproximasse.

—... Parece que você perdeu. Então ficará sem presentes – ele comentou calmamente.

No mesmo instante os olhos de Sora se encheram de lágrimas, mas o mesmo se conteve para não chorar.

— Vem! Vamos cuidar desses machucados – andou de mãos dadas com o menino até seu guarda-roupas, abrindo uma parte onde ficavam perfumes, remédios e até um kit de primeiros socorros.

— Eu te odeio – o menino de cabelos loiros murmurou enquanto o rosado desinfetava seus ferimentos.

— Eu também te amo filho, mas você só ganhará presentes quando aprender a ser um vencedor – Natsu comentou calmamente — Como sua mãe te achou?

— Uma aranha... Na casinha... Da piscina – Sora o respondeu vendo o pai terminar os curativos.

— Você correu com medo? – o rosado viu o menino confirmar com a cabeça — A aranha era muito grande? – o pequeno negou — Pois então... Se você não tivesse fugido, teria percebido que aquela pequena aranha não lhe faria mal algum, a mamãe e o papai não teriam brigado e você ainda receberia seus presentes.

O silêncio se instalou entre os dois por alguns instantes. Mas após ser pego no colo, o pequeno indagou:

— Você e a mamãe vão se separar? – perguntou em um tom mais baixo —... Um menino da minha escola disse que os pais deles brigavam muito, e então a mamãe dele foi embora...

— Claro... – preocupou o pequeno — Que não! Sua mãe me ama demais para me largar. Eu não acredito que ela teria coragem para isso – o rosado explicou enquanto já descia as escadas com o filho nos braços. Mas então foi surpreendido ao ver Lucy aparecendo no local.

—... Você realmente acha que não tenho coragem? – a voz da loira soou um pouco mais fria ao aparecer com as duas meninas, mas Natsu não ousou responde-la.

O choro do membro mais novo da família então quebrou o silêncio incomodo que se instalara entre o rosado e a loira.

— Eu vou vê-lo – Lucy comentou com um ar de decepção e cansaço ao subir as escadas, passando direito por seu marido.

Naquele momento Natsu entendeu, ele não era o único cansado e exausto. Então, se ainda assim Lucy podia continuar com seus afazeres e cuidando das crianças, por que ele não?

—... ESTOU SAINDO! – o rosado gritou para que a loira pudesse ouvir.

Ele então colocou Sora no chão e apenas apanhou a carteira em cima da estante da sala, saindo o mais rápido possível.

Os três pequenos viram o pai saindo de casa, mas não souberam como reagir. Logo depois viram a mãe no topo das escadas com seu pequeno irmãozinho nos braços.

— MAS O QUE? – ela bradou ainda mais indignada, o que fez com que o bebê voltasse a chorar.

A noite então chegou. Igneel, Jude, Virgo, Loke, Wendy, Gajeel e Levy já estavam todos prontos e reunidos na sala de Lucy. Yuri, Aki e Sora se divertiam enquanto eram mimados pelos avôs e pela tia. Já Lucy parecia estar prestes a enlouquecer na cozinha.

Já arrumada, a loira recebia a ajuda de Virgo e de Levy nas ultimas preparações daquela confraternização. Mas sua mente continuava em Natsu.

Lucy estava irritada, mas ao mesmo tempo preocupada com o marido. Após aquela pequena discussão o mesmo havia simplesmente saído de casa e desde então ela não havia obtido nenhuma notícia do mesmo.

E se ele tiver sofrido algum tipo de acidente de novo?”, pensou preocupada.

Não, ele apenas fugiu da responsabilidade de novo!”, pensou irritada.

Mas e se nesse momento ele estiver em um hospital, desacordado e sozinho, e tudo por que briguei com ele?”, novamente a loira se preocupou.

“Ou ele pode simplesmente estar dormindo em um canto qualquer! Talvez até mesmo passe o natal com outras pessoas que não sejam a família dele...”, mais uma vez Lucy indignou-se.

Minutos depois, quando a loira se reuniu com sua família e seus amigos, pôde ouvir Gajeel indagar:

— Lucy, e o Natsu? – o mesmo questionou estranhando o sumiço do primo. Mas a loira apenas abriu um sorriso triste, não sabendo como responder aquela pergunta.

Igneel e Jude se entreolharam, como se vissem o momento perfeito de que finalmente poderiam ser aqueles ao qual as crianças se encantariam ao ver.

Mas bastou os dois se colocarem de pé, que puderam ouvir seus três netos gritarem:

— DRAGÃO-NOEL! – as crianças bradaram em uníssono, fazendo com que os olhos de Lucy se arregalassem ao ver seu marido fantasiado, mas que logo depois se estreitassem como se quisesse corta-lo ao meio apenas com o olhar.

O rosado então entreteve as crianças até as mesmas ficarem completamente cansadas, a ponto de nem mesmo se lembrarem dos presentes que tinham para receber.

Então, após retirar a fantasia, Natsu subiu com suas duas filhas adormecidas em seus braços, as colocando deitadas em suas camas. Logo depois, com Sora no colo, o rosado pôde ouvir o menino murmurar sonolento e de olhos fechados:

—... Dragão-Noel... Não deixa... O papai e a mamãe... Brigarem de novo... – murmurou adormecido.

Natsu então abriu um sorriso de canto, depositando um beijo sobre a testa do menino e logo depois o colocando em sua cama.

Não demorou muito e o rosado se reuniu com os mais velhos. A ceia ocorreu sem nenhum problema, mas ficou evidente como Lucy evitava Natsu. Em momento algum ela dirigiu a palavra a ele, ainda que quisesse saber onde o mesmo havia se metido.

Já de madrugada, quando todos finalmente foram embora, Lucy seguiu direto para o seu quarto, mesmo vendo que Natsu tinha algo preparado para os dois.

Longos minutos se passaram. A loira já havia se trocado para peças mais leves e confortáveis, e se deitado sob seus lençóis. Mas o rosado ainda não havia ido até ela. Aquilo apenas a irritou um pouco mais.

Foi então que Lucy ouviu a porta do quarto ser aberta. Ela rapidamente fechou os olhos e fingiu dormir, mas ainda assim pôde ouvir Natsu falar:

—... Queria que tivesse ficado um pouco comigo lá em baixo. Queria conversar com você enquanto tomávamos uma taça de vinho. Lembrar do passado, sonhar com o futuro... Mas você quis ir direto para o final... Tudo bem! As crianças estão dormindo, a Wendy também já deve estar quase pegando no sono... Só nos resta continuar a comemorar... – o rosado comentou parecendo tropeçar em algumas palavras.

Então Lucy entendeu que ele deveria ter bebido o vinho sozinho e de maneira exagerada já que ela não estava lá com ele.

—... Você está enganado. Eu estou cansada. Só quero dormir – ela o respondeu em um tom calmo, como se quisesse continuar a ignora-lo.

— Mas não vai querer nem mesmo o seu presente? – o rosado indagou normalmente, criando aquele ponto de curiosidade em sua esposa.

Lucy então acendeu o abajur ao lado de sua cama. E vendo Natsu em pé ao seu lado, apenas estreitou os olhos.

— Aqui está... – ele se mostrou apenas com uma cueca vermelha e um gorro de papai-noel em sua cabeça — Sou todinho seu.

— Sempre foi e sempre será... Isso não pode ser considerado um presente quando já é meu! – a loira bufou, voltando a afundar a cabeça no travesseiro.

— Mas e o que está no saco? – o rosado falou todo manhoso, fazendo com que Lucy voltasse a encara-lo — Afinal, ainda lhe darei outro filho de presente. Faltam três, certo? – ele sorriu maliciosamente para sua esposa, mas a mesma voltou a enterrar a cabeça no travesseiro — Só que também tem o presente no outro saco... – voltou a falar manhoso.

Dessa vez Lucy hesitou. Imaginou que poderia ser mais uma safadeza do rosado. Ainda assim a curiosidade que lhe acometera falou mais alto. E ao olhar pelo canto dos olhos, viu que Natsu segurava aquele saco vermelho na frente do corpo. O mesmo saco vermelho que trouxera o presente de seus filhos como Dragão-Noel.

—... Está vazio... – ela resmungou ao ver o mesmo totalmente murcho.

— Tem certeza? Por que não enfia a mão para ver? – Natsu comentou um pouco mais sério.

A loira então o encarou por alguns instantes, logo depois voltou a olhar para o saco de presentes. Por um instante achou que poderia ser alguma perversão do rosado. Mas ainda que o saco estivesse na frente dele e agora houvesse um rasgo no qual ele poderia inserir sua intimidade ali apenas para que ela pegasse, o que haveria de mal? Não é como se ela não conhecesse aquilo depois de tanto tempo.

Lucy então fez o que Natsu havia a desafiado. E ao procurar com a mão dentro do saco, percebeu que havia dois papéis. Assim que os retirou, seus olhos se arregalaram.

A loira tinha em suas mãos duas passagens de avião para Ushuaia.

—... O natal me fez lembrar... Nós não tivemos nossa lua de mel, certo? Mas... Antes tarde do que nunca... O que me diz? – a voz do rosado soou mais gentil.

Ainda surpresa, Lucy apenas viu o olhar de Natsu e a face levemente ruborizada do mesmo.

—... Com isso... Você pode me perdoar pelo dia de hoje? – ele indagou um pouco mais sem graça.

Mas o mesmo acabou se assustando ao nem mesmo ver o momento em que a loira havia se levantado e simplesmente se jogado sobre ele, o derrubando no chão. Natsu então pôde sentir os diversos beijos que Lucy distribuiu por sua face e seus lábios.

—... A-Acho que isso é um sim – o rosado soltou uma pequena risada.

— Vai ser incrível! Teremos um tempo só para nós dois! Eu fiquei realmente chateada quando tivemos que voltar sem aproveitar nada daquela vez. Sempre pensei que não teríamos uma segunda chance. Mas você... Muito obrigada! – Lucy falou sem disfarçar sua alegria. Parecia até mesmo que toda a indignação e irritação daquele dia haviam desaparecido. Como se um de seus maiores desejos houvesse sido realizado.

— Não. Eu que agradeço... Obrigado Lucy. Obrigado por toda essa dedicação que você tem com a nossa família. Obrigado pela mulher que você é – Natsu voltou a surpreender sua esposa, fazendo a face da mesma ser tomada pelo vermelho.

Os dois então se encararam por alguns instantes. E como se pudessem ler a mente um do outro, simplesmente falaram juntos com o carinho estampado em suas vozes.

— Feliz Natal!


Notas Finais


Até um dia o/


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