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História Elipse - Quem se importa?


Escrita por: Kisara

Notas do Autor


Capítulo um pouquinho maior que os outros dois.

Boa leitura.

Capítulo 3 - Quem se importa?


Fanfic / Fanfiction Elipse - Quem se importa?

Vermelho.

Tudo era vermelho. O cheiro, a cor, a causa. O sangue.

O sangue.

Ele se misturava à neve, solidificava-se nela, tingia-a, transformava o branco em vermelho.

Olhos prateados observavam tudo e assustavam-se com a visão. Ao seu redor, o cenário neutro era distorcido pela cor da vida, do sangue.

Os lábios púrpuros tremeram, então. Fizeram-no ao vê-lo. Os olhos dele continuavam vermelhos, e isto pela fúria que ainda sentia. Sendo assim, a consequência também era vermelha. Era escarlate.

E apavorante.

Todos os quatro – sim, supusera errado ao achar que eram cinco ou seis – homens que a atormentaram há pouco já estavam desacordados, e ele continuava segurando a gola da camisa de um deles com uma mão e socando com a outra, estava a ponto de matá-lo e nem se importava com isso. Provavelmente era o que queria.

“N-Naruto!”, chamou, então.

A voz soou mais trêmula que o desejado, mas chamara sua atenção.

Olhos vermelhos fitavam os dela agora.

Pratas convenciam-se a não desviarem o olhar.

Era difícil.

“Diga!”, ele mandou. A voz maléfica rasgando os flocos de neve que do céu caíam.

Arrepiou-se simplesmente por ouvi-lo.

E sentiu algo que era quase medo.

“Você vai... matá-lo.”

Risadas.

Gargalhadas.

Sonoras e vermelhas.

O ambiente se encheu delas.

Eram quase palpáveis.

“E quem se importa?”, perguntou, um tom rouco e macabro e doentiamente desejado alcançando os tímpanos de Hinata.

Ele socou o homem mais uma vez, o punho sujando-se ainda mais com o sangue do mesmo, e então o deixou cair sobre a neve, provavelmente morto. Quem se importava?

“Eu...”, Hinata respondeu, aproximando-se com passos arrastados. Gelo em forma de neve tocando a sola de suas botas. “E-Eu, Naruto, eu me i-importo”, ela sussurrou já mais próxima. A voz delicada e trêmula alcançando-o; mesmo?

“Por quê?”, ele não entendia, não conseguia. As íris em uma mistura estranha de vermelho e azul, agora; violeta. O rosto meio retorcido ainda, uma fúria parcialmente contida.

“P-porque...”, sim, por quê?  ela se perguntou, intimamente, enquanto se agachava e sentia a pulsação falha do homem. Por alguma razão ele ainda a tinha, por quanto tempo não se sabia. “Porque eu sei que algo em você também se importa. E-eu s-sinto.”

Violetas se estreitaram.

“Sente, é?”, ele se aproximou, dois passos apenas, era o que precisava; um sorriso torto no canto dos lábios. Hinata suspendeu a respiração, sem querer. “Tudo bem, então”, o hálito quente quase a aqueceu. Fechou os olhos. Sem querer? “Que seja”, ele sussurrou, agachando e ficando ainda mais próximo, seu corpo quase tocando o dela. Era proposital?

Mãos grandes reviraram os bolsos do homem caído.

Chaves foram apanhadas, tomadas para si como se ele fosse o dono.

“Vou precisar do seu endereço”, ele disse, antes de se levantar e seguir caminho para o automóvel camuflado na neve, a poucos metros. E se virou, um instante depois, olhos violetas cruzando com os prateados. “E claro, também vou precisar que você me siga.”

Assentiu.

Pegadas foram deixadas na neve.

Uma última pergunta:

“Vamos deixá-lo aqui?”

Um suspiro.

Um sorriso. No canto dos lábios.

A resposta:

“Independente do que você sinta, ele vai morrer.”

Hinata engoliu em seco.

Digeria a verdade.

Quem se importa?

 

A Lua observava tudo.

 

 

 

Globos de luzes pendiam no teto, um tom metálico espalhando-se pelo ambiente escuro. Feixes de luzes refletiam nos corpos sobre a pista de dança criando um efeito arco-íris sobre as peles.

A música não permitia que se ficasse parado. O DJ contratado era um dos melhores da cidade, compensava o valor que lhe era pago.

Cabelos dourados se moviam em sincronia com a música, presos em um rabo de cavalo alto pareciam dançar conforme o corpo esbelto se mexia na pista, uma taça com o líquido pela metade era segurada entre os dedos finos.

“Eu estou me divertido muito!”, Ino exclamava, jogando um dos braços no pescoço do moreno que a acompanhava.

"Podemos nos divertir ainda mais", ele disse, os olhos escuros e frios com dificuldade de se concentrar nos azuis.

“Mais”, ela piscava, os lábios alternando entre um gole a mais do líquido em sua taça e a fala. “Onde?”, o olhar azul desinibido, a resposta certa podia tirá-la dali.

“Onde você quiser”, lábios rosados e finos sussurraram em seu ouvido.

Sorrisos maliciosos se encontraram, se entenderam.

“Fechado, Sai.”

Deixou-se ser guiada antes mesmo de terminar de beber o que havia em sua taça.

 

“Sabe quem eram aqueles caras?”, Hinata o ouviu perguntar, de repente. O carro roubado estacionado do lado de fora de sua mansão.

Sua cabeça pendeu de um lado para o outro; não sabia. Não fazia ideia.

“Podem aparecer mais, você deve ficar alerta”, Naruto disse.

Hinata assentiu.

E tremeu.

De frio somente.

Seu casaco não a aquecia o suficiente.

Não notou quando a jaqueta que ele usava fora colocada em seus ombros, fitava a neve até o momento.

“Depois você me devolve”, ele sorriu.

Suas faces coraram. O cheiro de relva a consumiu. Achou que acordar naquele momento seria doloroso, mas não acreditava na realidade, nem mesmo se cogitasse o perigo de pouco antes.

“Eu vou indo, então.”

Um sussurro.

Íris azuis, num tom normalizado, celeste agora, deixando-a para trás.

Prateadas se erguendo, finalmente.

Lembrou-se dos “quase”.

Quis um fato.

“V-vou t-te v-ver n-no-novamente?”, perguntou, tomando coragem.

Podia culpar o frio pelos gaguejos.

Ele se virou, azuis e pratas se encontraram.

Duração? Quem se importa?

“Isso vai depender”, uma pausa; “Quando é que você vai estar em perigo de novo?”, outra pausa; luz platinada da Lua clareando os cabelos dourados, pele bronzeada exposta à neve. “Afinal, esta é a segunda vez, não é?”

E ele sorriu; desta vez ela viu.

“A segunda vez que eu salvo você.”

Um minuto depois, um arranco, o carro roubado sumira de seu campo de visão.

Escura.

A mansão estava um tanto escura, a seu ver. Apenas a luz das velas nos candelabros antigos espalhados pela casa clareava o ambiente, e isto não era suficiente.

Parou uns dois segundos e tentou ouvir qualquer coisa, fora inútil, o silêncio predominava. Prendeu a respiração, então. Fez-se ainda mais silêncio.

Continuou a andar pelos corredores desertos da mansão, seus passos se chocavam contra o piso de pedra do lugar, sem emitir qualquer barulho. O coração parecia apertado demais em seu peito à medida que se dirigia para a escadaria que a levaria a seu quarto e se lembrava de que até então não tivera notícia alguma do primo. Teria mesmo acontecido algo com Neji?

Teria? Arrepiou-se com o pensamento.

E se concentrou no silêncio.

Silêncio.

Silêncio.

Mais silêncio.

E logo uma voz livre de qualquer emoção fez-se ouvida:

“Você demorou.”

Os olhos prateados rolaram pelo ambiente até localizarem o dono da voz apoiado no corrimão, em algo que ela supunha ser o oitavo degrau.

No segundo que se passou, enquanto a respiração de Hinata se desestabilizava por completo, o ambiente se fizera iluminado. A luz prateada da luminária que fora acesa parecia refletir diretamente em seu próprio rosto e no daquele que lhe falara.

E todo o resto parecera sumir, então. Não fazendo parte da cena, não precisando estar ali.

“E-eu sinto muito, p-p-papai”, ela disse, os olhos prateados desviando-se para seus pés. Um tom rosado em seu rosto.

“Não me importo com o quanto você sinta”, a voz dura se arrastava de forma cruel até os ouvidos de Hinata. E ela quase podia ver, mesmo que com os olhos fixos nos pés e nas pedras cinzentas que compunham o piso da sala de estar, a expressão séria do pai e a frieza com que este lhe encarava. “Onde está Neji?”

Um segundo de puro silêncio.

Dois.

Três agora.

Um minuto, então.

Não sabia o que responder, ela estava preocupada com Neji e não fazia ideia de onde ele estava, mas este tipo de resposta poderia colocar o primo em uma péssima situação com o pai, que não costumava ser muito compreensivo.

“E-Ele...”, começou, num sussurro que talvez nem estivesse sendo ouvido.

“Estou aqui, senhor”, Neji respondeu, os cabelos longos e castanhos batendo em suas costas enquanto se aproximava de Hinata, ao surgir de repente na sala de estar. O olhar prateado dirigido, com respeito, ao homem parado na escada. O rosto jovem e sério tingido pela luz prateada da luminária. “Perdoe a demora, tive um problema de última hora para resolver na empresa e precisamos dar uma passada por lá, não vai se repetir.”

“É verdade?”, o homem questionou à Hinata, os olhos prateados ainda inexpressivos, o mesmo rosto duro e voz cruel de outrora.

Apenas assentiu, com medo de que se dissesse algo, o pai pudesse detectar a mentira em sua voz. Ao mesmo tempo em que, com um breve olhar prateado direcionado a Neji, mostrara-se visivelmente intrigada com o aparecimento repentino do primo e o estado perfeito dele, sem qualquer vestígio de uma luta, como pensara ter ocorrido ao ver o sangue na camisa de um dos homens que Naruto socara.

“Responda”, ele mandou, os ecos, propiciados pelo tom de voz alterado, sendo abafados pelas paredes e piso de pedra da mansão, ricocheteando nos candelabros e parando na luminária e em seu brilho prateado que iluminavam-no especialmente, tornando visível cada traço de castanho dos cabelos longos e muito lisos e de cada linha de expressão em seu rosto.

“Sim”, manifestou-se, sem saber se ele acreditaria.

O pai se virou e continuou a subir os degraus da escada, então.

Quase suspirou de alívio, mas de repente ele se virara novamente, perguntando:

“E essa jaqueta?”

Uma, duas, três.

Quatro.

Hinata achou que havia perdido quatro batidas do seu coração quando os olhos prateados e trêmulos se viram obrigados a fitar o pai e a boca aberta não conseguira proferir qualquer palavra.

“É minha, senhor”, Neji dissera, a voz firme e convincente. “A senhorita Hyuuga disse que estava sentindo frio e eu precisei tomar uma providência.”

Mais uma vez, assentiu.

Não precisara de mais do que isso para confirmar desta vez.

“Obrigada”, ela sussurrou para o primo quando o pai não estava mais presente.

 

“Você não conta sobre o meu sumiço de hoje à noite e nem faz perguntas sobre isto e eu não conto sobre essa mentira para o seu pai e nem pergunto qual é a verdade”, ele disse, algo semelhante a um sorriso fez-se visível no canto dos lábios finos, ou talvez fosse só coisa da sua cabeça. “Certo?”, os dedos longos colocando uma mecha dos cabelos azulados da prima atrás de sua orelha, a voz sussurrada e próxima demais. O contato prateado e intenso dos seus olhos nos dela por alguns segundos.

“C-c-certo.”

E nada mais além daquela última frase gaguejada fora ouvido.

 

 

Na noite seguinte, pensou que não ter ido ao colégio com a jaqueta de Naruto houvesse sido apenas para não ter que devolvê-la ainda e exatamente por isso sentia-se mal, como se isso fosse algo muito errado. Um roubo, talvez. Provavelmente até se martirizaria por tal coisa, não fosse a frase ouvida:

“Você não vai acreditar!”

A voz de Ino irrompeu pelo portão principal de Akatsuki¹ High School, alguns olhares se voltaram a ela, curiosos, os responsáveis pelas publicações dos jornais de todas as noites a respeito do lugar mantiveram-se atentos. Notícias que envolviam a loira eram umas das mais procuradas, perdendo unicamente para Sasuke.

Ou, vez ou outra... Para Naruto e sua bipolaridade, por assim dizer.

“Ei, babacas, estão olhando o quê?”ela gritou, espantando a todos. “Eu estou falando com ela”, e apontou. Hinata quis morrer com a atenção que lhe fora dirigida. “Ela é quem não vai acreditar, porque vocês... Sinceramente? Eu quero que todos vocês vão se ferrar!”

E revirou os olhos.

Hinata deu um leve tapa na própria testa.

“Ino!”

O olhar azul encarou-a.

“Tudo bem, tudo bem, vamos entrar e apanhar os materiais e checar os horários e todas essas coisas irritantes que você faz questão de fazer, mas depois você vai me ouvir!”

Olhos prateados desejaram se abrir e acordar do pesadelo a qualquer instante.

 

 

Estavam sentadas, escoradas numa das pilastras do colégio, observando a neve cair de qualquer jeito na grama; os acontecimentos da noite anterior eram aos poucos contados.

Já havia se passado alguns minutos que conversavam quando o primeiro sinal de verdadeiro interesse de Ino foi-se notado:

“Sério?”, ela perguntou, o timbre de voz quase elevado demais.

“É, não faço ideia de quem eram aqueles homens...”, Hinata admitiu.

“Não, gata, estou perguntando sobre a parte que você disse que foi salva pelo loirinho!”, Ino sorriu, os olhos azuis curiosos. “Quero dizer, eu sei que você correu um grande perigo e... Bom, ele pegou seu telefone?”

Hinata balançou a cabeça, meio frustrada, não adiantava contar à amiga a parte do medo ou do pânico ou do que fosse, ela sempre prestaria mais atenção na parte em que houvesse testosterona envolvida.

E ao notar o que estava pensando, enrubesceu, provavelmente estava andando demais com Ino.

“Voltando a mim”, Ino começou, atraindo novamente a atenção “acho que estou apaixonada”.

Assombro.

Olhos prateados arregalados.

“V-Você o q-quê?”

A voz saíra um pouco mais alta do que o normal.

“É, eu disse... Você não ia acreditar”, e suspirou.

Hinata encarou os olhos azuis por alguns segundos.

“É a terceira vez no mês que você se apaixona”, lembrou-se, então.

“Pois é”, e Ino sorriu.

E houve silêncio, de repente.

Aquele silêncio incômodo e natural que se instala de repente durante uma conversa. Quinze segundos de puro silêncio.

“Mas sabe de uma coisa, Hina?”, ela perguntou, o olhar que deveria estar vazio era completado por um brilho que vez ou outra Hinata via em seus próprios olhos, no espelho, quando pensava em Naruto. “Acho que não haverá uma quarta.”

 

 

Os flocos de neve, caídos do céu, desfaziam-se no solo, um olhar atento e verde fitava um azul, com dúvidas transparecendo nele. Não gostava de faltar às aulas do colégio, mas Naruto aparecendo ali, na porta de sua casa, de repente, com um som de carro ligado no que ela supunha ser o máximo e ter passado os primeiros minutos em silêncio, somente a olhando, havia feito com que esquecesse isso.

Com que esquecesse as aulas, não o carro estacionado na rua de sua casa.

Estou esperando, Naruto!”, Sakura insistiu, a voz soando mais brava que o normal, os olhos verdes se estreitando. “Onde conseguiu esse carro?”, a dúvida corroendo-a.

Naruto coçou os cabelos dourados, o olhar cansado e azul buscando uma resposta enquanto fitava o Volvo cor de gelo. Lembrava-se dele, claro. Lembrava-se também de como o conseguira, na noite passada, mas não queria contar.

“Por aí”, ele respondeu, finalmente, um sorriso alargando-se em seu rosto. “Gostou?”

Sakura passou as mãos pelas mechas curtas e róseas dos cabelos, não alcançavam seus ombros, mas achava este o comprimento ideal; pensou, naquele instante, porém, que se estes fossem maiores, teria mais tempo para aliviar a raiva enquanto os dedos finos se perdiam nos fios rosados.

“O que é que você está escondendo desta vez, seu idiota?”, ela gritou, um medo contido nas íris esmeraldinas, tinha uma leve intuição de como fora... Mas... Será?

Não, torcia.

Que não fosse! – Era uma súplica.

“Por que você quer saber?”, Naruto perguntou, então. A coloração dos olhos mudando, lentamente. Sinais de violeta aparecendo. Sakura se assustou, sabia o que era aquilo.

“Você precisa se acalmar, Naruto!”, o medo começava a se fazer visível no olhar verde dirigido ao dele, um soco que em outra ocasião teria sido realmente forte lhe fora desferido no estômago quando ele se aproximou demais. E ele quase gemeu de dor, apenas por ironia. Não sentira absolutamente nada.

“Preciso?”, ele perguntou, seus corpos quase colados.

“Precisa! Você precisa...”, a voz lhe faltou, de repente sentia seu corpo se chocar contra o automóvel que ela tinha certeza não ser de Naruto, sem que percebesse, ele a guiara para lá.

“Vamos, do que eu preciso?”, ele instigou, as mãos posicionadas no carro a fim de manter a amiga ali, a cabeça abaixando um pouco, os lábios se aproximando dos dela.

Podiam sentir a respiração um do outro.

Quem se importa?

A pergunta silenciosa pairou no ar e circundou os dois, segundos antes dos lábios dele chocarem-se contra os dela.

Um beijo roubado.

Que terminara rápido demais para seu próprio gosto.

Um grito fora ouvido, atrapalhando-o:

“Naruto!”

Era o amigo.

Havia raiva nos olhos negros.

Raiva, não.

Fúria.

Sasuke se importava.

 

 

 


Notas Finais


¹: Como já devem saber, se fragmentarmos a palavra Akatsuki teremos Aka, que significa vermelho, e Tsuki, que significa Lua; Lua vermelha; ainda assim, desfragmentado, o verdadeiro significado de Akatsuki é aurora, amanhecer.

Em dado momento, perceberemos que "Akatsuki" tem mais a ver com a fanfic do que parece.

Fiquem calmos! NaruHina é o ENDGAME!

Sigam-me no instagram para ficarem por dentro das minhas próximas novidades, eu sempre deixo uns trechos ou algo do tipo, uns making of, por lá: https://www.instagram.com/jacquelineoli95/

Beijo.


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