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História Elizabeth Cooper, a Grifinória - Ninguém saberá!


Escrita por: ItsDiLaurentis

Notas do Autor


OEEEEEEEE
Não me matem, essa demora tem um motivo.
Muitos trabalhos, provas, provas de recuperação, mais provas, mais trabalhos, mais provas de recuperação e uma pitada de falta de imaginação, mas finalmente terminei esse capítulo \o/
É o seguinte, as músicas que estão ai, aconselho que escutem na hora em que aparecerem na fic.
Tinashe - 2 On;
Skrillex - Scary Monsters And Nice Sprits;
- NA PARTE EM QUE HARRY ESTÁ NO JARDIM, OUÇAM UMA MÚSICA DE SUA ESCOLHA E QUE TE EMOCIONE- ;
Nickelback - Savin'me;
Sepultura - Angel.
Espero que gostem do capítulo amores, beijos.

Capítulo 34 - Ninguém saberá!


Fanfic / Fanfiction Elizabeth Cooper, a Grifinória - Ninguém saberá!

Capítulo 31.

Rosewood City.

Alexis caminhava pelas ruas da pequena cidade tranquilamente, junto ás suas novas “amigas”. As meninas iam á uma festa dada por um colega de escola, Noel Kahn, a paixão de Aria Montgomery.

Claro que só estavam indo graças a Alexis, já que a mesma era a abelha rainha da cidade e todos a queriam por perto. A loira usava um vestido de alças preto com zíper como decote na frente que chegava um pouco a cima do meio das coxas, uma meia ¾ e um salto alto preto. Estava extremamente sexy.

Seu plano para sumir de Rosewood já estava pronto, mas isso não quer dizer que a menina não aproveitaria o resto do tempo que tinha como DiLaurentis. Ao entrarem na chácara de Kahn vários olhares foram direcionados a elas. Alexis sorriu ao ver algumas pessoas fumando cigarros e maconha por uns cantos, ao ver que muitas se agarravam como se não houvesse amanhã ou que nadavam peladas. Aquilo era o paraíso.

- Meninas, venham. – Falou a loira sorrindo, em quanto se dirigia ao encontro de Noel, Sean e alguns outros meninos. – Desta vez você se superou Kahn.

- Alexis! – Gritou animado, graças ao uísque que tomava. – Que bom te ver aqui.

- Alexis DiLaurentis nunca perde uma boa festa, querido. – Sorriu convencida, passando por Noel e seus amigos, indo em direção da mesa de bebidas.

A menina andava por entre os adolescentes da festa chamando atenção, seu vestido colado ao corpo contrastando suas curvas. Pegando a garrafa de cerveja posta na mesa, a mesma começou a dar goladas na mesma, prestando atenção em seus colegas que dançavam e gritavam ao som de 2 On, da Tinashe.


Me dê tudo o que você tem agora

Fazer você me querer porque estou gostosa agora

Estou bêbada e chapada, estou curtindo

Bang bang, a festa começou

 

Alexis balançava sua cabeça ao ritmo da música, bebendo de sua cerveja ao lado da mesa de bebidas. Sabia que estava sendo observada por vários de seus colegas, eles a desejavam. A verdadeira pergunta é: quem não desejava?

Se você é um comédia, mano, com você eu não me importo

Vou ficar bêbada com o pessoal importante

Viver rápido, morrer jovem, é a minha escolha

Ganhe dinheiro, ganhe dinheiro, como uma fatura

- Quer dançar, Alexis? – Perguntou um Noel que praticamente babava pela loira á sua frente.

- Claro, por quê não? – Colocou a garrafa de cerveja novamente na mesa, segurou a mão que Noel oferecia e os dois andaram em direção da pista de dança.

Podemos dar um rolé de carro

Conseguir muita grana

Curtindo com a minha galera

Fumando até ficarmos doidões

Alexis esfregava-se no menino, que segurava sua cintura com firmeza e sentia-se satisfeito por tal momento estar acontecendo. Sempre havia tido vontade de estar próximo da menina de tal maneira. Não, ele não estava afim dela. Apenas queria dar uns amassos, e diferente dele, a menina sabia que o desejo de Noel se realizaria.

Eu amo curtir

Eu amo curtir demais

Quando a bebida for muito forte

Quando erva for muito forte

Fique doidão, se divirta

Encher a cara até eu não conseguir mais pensar

Ficar safada, fazer burradas e mais burradas

Deixamos rolar, vamos lá

Sean e os amigos do rapaz encaravam tal cena com um misto de inveja e surpresa. Achavam que Alexis daria um pé na bunda de Kahn assim que o mesmo a convidasse. Alexis se esfregava no rapaz de uma forma hipnotizante, mas em quanto os amigos do mesmo observavam tal cena com desejo, Emily Fields encarava com raiva, amaldiçoando o menino por estar dançando com sua amiga dessa maneira.

- Acalme-se Aria! – Falou Hannah divertida. – A Emily Delegada já irá separar os dois, não precisa ficar enciumada. – E riu vendo Emily e Aria corarem.

A música tocava no último volume, e Alexis dançava como se não houvesse amanhã, o quê de fato, era verdade para ela. Sentia os olhares ardentes direcionados a ela. Todos. Droga! O quê ele queria?

A menina esperou o final da música, quando sem explicações, saiu andando sem olhar para trás, deixando um Kahn sem entender. Caminhou em direção a uma pequena lavanderia que ficava á frente de um matagal, e sem delongas, entrou no mesmo. Quanto mais andava, mais sentia-o perto de si.

- Parece estar se divertindo. – Disse Lúcifer, encostado em uma árvore qualquer.

- Na verdade pai, a festa e os convidados em si são um saco. O legal é brincar com todos eles. – A menina deu de ombros, com indiferença.

Nesse momento, os dois olharam em direção da festa. Estavam todos vibrando ao som de Scary Monsters And Nice Sprits do  Skrillex..

Eles não viam a menor graça.

- Tem razão. – Afirmou o arcanjo. – Está preparada para amanhã?

- Estou. – Confirmou a menina. – Não se preocupe pai, você irá se orgulhar. – Sorriu dócil.

O arcanjo assentiu e logo depois, desapareceu. Alexis riu divertida.

Mal sabia seu pai que a loira tinha seu próprio plano.

 

Céu.

- Nós temos que fazer algo, Zacharias! – Falou Hannah, um dos soldados do céu, para seu parceiro. – Castiel e os Winchester já estão lá a muito tempo, e não fizeram praticamente nada para impedir a menina!

- Eu sei Hannah, eu sei. – Falou o anjo com desinteresse, sentado em sua mesa em seu confortável escritório.

- Não, você não sabe! – Murmurou Hannah, com raiva contida. – Em poucos dias a quarta tarefa irá acontecer! Voldemort irá retornar! Lúcifer está andando pela Terra atrás da menina e ainda fez sua primeira criação! Você tem ideia da grandeza do problema? Será pior que o Armageddon que achávamos que iria acontecer!

Zacharias estava cheio de ouvir asneiras vindas da mulher. Era claro que sabia a grandeza de tudo isso. Da profecia, de Alexis, dos Winchester. Sabia de tudo, até mesmo de Lúcifer.

- Claro que sei Hannah – suspirou cansado. – E é exatamente por isso que não irei fazer nada. Deixe que Lúcifer cuide disto.

O anjo encarara Zacharias, incrédulo.

- Espere. – Olhava-o assustada. – Você deixará que isso aconteça? Mesmo que signifique o fim de toda a Criação? Céu, Inferno, Terra, de tudo?

- Vamos Hannah, não seja dramática! Obviamente será apenas o fim de quem se meter no caminho deles. Pense comigo, Voldemort e Lúcifer irão travar uma batalha pela garota, gostaria de estar no meio? Mesmo sabendo que você seria uma dos que foram prejudicados? Apenas deixe que tudo ocorra como tem que ocorrer. – Finalizou, e Hannah, mesmo estando em oposição a tal ideia, sabia que não adiantaria de nada responder, então sem dizer nenhuma palavra se retirou.

Hogwarts:

Na mesa do café da manhã, encontrava-se um Harry destruído, em meio a seus amigos, também destruídos. E o motivo para tal sentimento tinha nome e sobrenome: Elizabeth Cooper, que no momento estava rindo como se nada nunca tivesse acontecido. Como ela podia ter mudado tanto? O menino se perguntará isso durante horas, e a resposta foi sempre a mesma: ele nunca a conhecerá de verdade. E isso só o atraía mais.

Droga de Elizabeth Cooper! Droga de amor!

E para piorar tudo, ainda tinha a tensão da última tarefa que seria daqui a dois dias.

- Harry, eu ainda acho que você deveria falar com Georgia – opinou Hermione. – Não pode completar a última tarefa nesse estado!

- Quem foi insensível agora? – Questionou Rony.

- Não tem problema – o moreno deu de ombros, brincando com a comida. – Ela tem razão. – Completou tristonho, recebendo um olhar de culpa da amiga.

- Sabe Harry – Gina Weasley olhava no fundo dos olhos do moreno. – Não acho que você deva sofrer tanto por aquela garota, quero dizer, ela é um cobra! Uma sociopata!

No momento em que abrirá a boca para defender a jovem Cooper, fechou-a. Lembrou-se que a ruiva estava certa.

- Tem razão Gina. – “Mas o quê posso fazer se ainda a amo?” completou mentalmente.

- Onde estão Sam e Dean? – Perguntou Dino.

- Eu não sei. – murmurou Hermione, pensativa. – Eles andam muito ocupados com Castiel.

- Acha que estão escondendo algo? – Perguntou Simas.

- Tenho certeza de que estão. – Afirmou a castanha, indiferente.

- Vamos descobrir o quê é! – Falou Dino.

- Não. – O trio dissera automaticamente.

- A última vez que fui curiosa o bastante para meter meu nariz em assuntos que não eram do meu interesse, descobri que minha melhor amiga virou uma pessoa incrivelmente má, cruel, sádica e psicopata. – Hermione tinha os olhos molhados.

Cada um sentia a traição feita pela menina de um forma diferente, mas com certeza Hermione era a que mais sentia-se perdida. Perderá uma amiga, uma confidente, uma irmã.

Rony perderá uma irmã mais nova de outro sangue, alguém de quem cuidar, alguém de quem proteger com seu ciúmes excessivo.

Harry perderá um amor, alguém que o fazia sentir completo. Que completava o vazio que sentia em seu coração pela falta de seus pais, alguém que lhe dava carinho e amor.

Dino perdera uma parceira de piadas, alguém para compartilhar as bobagens e idiotices que já lhe aconteceram. Nunca mais ouviria a doce risada da menina, e sinceramente, não sabia se já havia ouvido uma verdadeira.

Simas perdera uma parceira do crime. Os dois se divertiam quando aprontavam com Filch, com os professores, até mesmo com o Snape, a companhia da amiga fazia até a detenção ser divertida, como na vez em que fizeram guerra de água  na sala de troféus de Hogwarts.

Dean perdera a primeira menina de que havia realmente gostado, profunda, misteriosa, aventureira, talentosa, e até mesmo perigosa. Era isso que o chamava mais atenção.

Sam perderá uma amiga esperta, inteligente, perdida. Alguém com quem se identificava. Uma menina com o futuro traçado desde o momento em que nascerá.

Todos perderam alguém que amavam.

Mas lá estava ela, linda como sempre. Rindo.

- Ele está olhando pra você com tanta dor! – Comentou Mellany, risonha.

- Eu sei! – Gargalhou Liza. – Consigo sentir daqui.

- Consigo ouvir o coração dele sendo picado daqui! – Disse Ash, com seu típico humor negro.

- Acho – começou a morena, disfarçando o olhar que enviará a eles. – Que vou falar com eles.

- O quê? -  Perguntaram as duas.

- Relaxem meninas, irei apenas me divertir um pouco. – Revirou os olhos.

- Se você diz – Mellany deu de ombros, levantando-se juntamente com Ash. – Te encontramos na sala comunal, sim?- E saíram andando, de forma majestosa como sempre.

Mas antes de pudesse fazer qualquer coisa, Draco Malfoy sentará onde minutos atrás estava Ash.

- Liza, eu estou muito preocupado. O quê está acontecendo com você, pequena? – Perguntou sério.

- Não me chame assim, Draco. – Disse ríspida, surpreendendo o loiro. – Não aconteceu nada, relaxe, esta sou a nova eu. – E disparou na direção de seus bonecos preferidos, deixando o loiro sem chances de falar mais nada.

Mas parou no meio do caminho, havia tido uma ideia, queria assustá-los. A blusa de manga comprida que usava escondia-as, mas as cicatrizes de seus cortes estavam bem recentes, então, ergueu-as até a altura do cotovelo deixando-os a mostra, e continuou seu caminho. Sentou a frente de Harry e ao lado de Rony, com um sorriso doce.

- Bom dia. – Disse meiga, pegando um punhado de amoras e colocando em seu prato. Pôde observar pelo canto dos olhos que eles se entreolharam confusos.

- O quê você quer, Elizabeth? – Perguntou Mione, com a voz falha.

- Nossa Mione – o sarcasmo na voz da morena fizera o coração de Hermione se apertar. – Onde está toda a sua educação?

- Você perdeu o direito de tê-la quando se mostrou uma cobra venenosa! – Disparou  castanha, com os olhos marejados.

Pela primeira vez desde que sentara lá, Elizabeth levantara seus lindos olhos azuis, agora cheios de falsa magoa para eles.

- Hermione- disse Liza com dor. – Assim você me magoa! – Fingiu-se de ofendida, para logo depois soltar uma cruel gargalhada ao ver a castanha derramar algumas lágrimas. – Não chore Granger, vim aqui apenas para esclarecer alguns fatos. – E dizendo isso, a menina olhou para todos no grupo.

- E quais são? – Perguntou Rony seco, enchendo-se de coragem.

- Na verdade, não são fatos. São mais conselhos, fará da vida de vocês e da minha algo melhor. – comentou, cruzando as mãos e pondo-as em cima da mesa. – Primeiro: não tentem trazer aquela menina que vocês conheceram de volta, será melhor pra vocês. Aceitem, ela morreu! – Ao dizer isso, Harry tremera. – Segundo: falem para seus amiguinhos, os Winchester, segurarem aquele rato com asas chamado Castiel, e sim, eu sei que ele é um anjo. Terceiro: desde que vocês não entrem no meu caminho, podem ficar tranquilos, vocês ficarão bem.

- Certo – interrompeu Simas. – Mas e quanto a menina que achávamos ser nossa amiga?

- É o quê eu disse, Finnigan. Ela está morta. – Disse indiferente.

- Mas que droga Elizabeth! Você está mentindo, nós sabemos disso! – Disse Dino, exasperado.

Harry até agora se manterá quieto, apenas ouvindo o quê sua garota tinha a dizer. Era tão doloroso ouvir essas palavras vindo dela, como se a mesma não estivesse nem ai para o quê sentiriam.

- Acredite Thomas, você não vai querer me provocar. – Elizabeth tinha os olhos azuis acinzentados num tom azul escuro e mãos apertadas em forma de pulso. Dino se afastou achando que iria levar um soco.

- Liza – Começou Hermione, com o rosto molhado por lágrimas. – Volte para nós, esqueça Ash e Mellany e volte a ser quem você realmente é, por favor. – Pediu desesperada. Ela não podia aceitar que sua irmã estava morta.

Antes que a castanha pudesse fazer algo, sentiu sua mão sendo agarrada e seus amigos se assustarem com o ríspido movimento da morena. De começo, Hermione achou que seria uma forma de pedir desculpas e encheu-se de esperanças, mas quando viu a coloração escura dos olhos de Elizabeth, juntos com sua expressão psicótica sentiu um medo inexplicável, e logo tentou soltar sua mão. Tentou. Elizabeth havia usado seus poderes para paralisar e gelar Hermione.

- Me solta. – Falou a castanha, tremendo.

- Eu já disse uma vez, Granger. Não se meta no meu caminho, não tente trazer alguém que morreu de volta. – E dizendo isso soltou Hermione, que logo puxou sua mão, recuperando o controle por seus movimentos e por seu calor corporal. A morena levantou-se e quando estava prestes a sair, olhou para eles com crueldade e completou. – Ou melhor, não tente trazer alguém que nunca existiu. – E saiu do salão principal.

- Mas que droga! – Um Harry furioso e desesperado batera na mesa, levantando e correndo para fora do salão principal sem olhar para trás.

- Não Ron, deixe-o. Ele precisa de um tempo sozinho. – Hermione segurou a mão do ruivo ao dizer isso, para que ele sentasse ao invés de ir atrás do amigo. O mesmo apenas assentiu e voltou sua atenção para a comida que até agora, estava intocada.

Jardim.

Harry encontrava-se na orla da floresta proibida. Bem naquele lugar, no dia que Elizabeth mudará, foi onde eles quase terminaram. Não terminaram apenas por que ele havia implorado para que não o largasse. Isso doía tanto!

“Harry Potter, você não é assim! O quê essa menina fez com você?” perguntava a si mesmo.

Mas não podia guardar toda essa dor. Não queria. Não aguentava mais segurar-se, então deixou as lágrimas rolarem por seu lindo rosto e soluços estavam começando a aparecer, conforme as lembranças vinham.

“Em um dia dos mais frios que fizera em Hogwarts até agora, todos os alunos encontravam-se dentro do castelo, tomando uma deliciosa e quente sopa. Todos menos dois. Elizabeth corria com um lindo sorriso em seu rosto, em quanto Harry corria atrás da mesma com a cara cheia de neve e com uma bola formada em sua mão.

- Elizabeth você vai pagar por isso. – O menino corria rápido, porém a menina era rápida também, dificultando a vitória do moreno.

- Isso se você conseguir me alcançar, sua tartaruga! – Gritou a menina, acelerando o passo.

Essa foi a deixa para que Harry corresse quase que na velocidade de um pomo de ouro, acertando o rosto da menina quando ela havia virado, derrubando-a no chão. Harry chegara a frente dela rindo e esticou sua mão, para ajuda-la a se levantar. A menina aceitará, mas sem perceber, Harry levará uma bola de neve bem em meio ao seu rosto, fazendo-o se arrepiar pelo frio, mas a risada de Elizabeth o fazia sentir calor. Aquecia-o saber que ela estava feliz. O moreno limpara o rosto com as mãos, abrira os olhos e encontrou-a rindo de olhos fechados. Surpreendeu-a com um beijo cheio de sentimentos. Amor, carinho, felicidade... Todos os sentimentos. A chama entre os dois era ardente, e tal sentimento para Harry era perfeito. Com o polegar, o moreno fazia carinho na bochecha da mesma. A amava, não tinha dúvidas.”

Esse foi um dos dias mais felizes que teve. Um dos poucos dias felizes que tinha. E tudo acabara, simplesmente acabara.

Banheiro da Murta-Que-Geme:

“Droga!” pensara Elizabeth raivosa. Ainda sentia algo por eles! Não podia permitir isso, não tal sentimento. Já sabia como descontar o quê sentia. Em sua mochila, guardada dentro de seu estojo de maquiagens, estava guardada sua lâmina. Já estava com a manga da blusa dobrada, então ela apenas passou a mesma pelo braço, com raiva e força, cortando cada vez mais e mais fundo, e cada vez escorria mais e mais sangue.



Os portões da prisão não abrirão para mim

Com essas mãos e joelhos estou rastejando

Oh, eu alcanço você

Bem, estou aterrorizado com essas quatro paredes

Essas barras de metal não podem prender a minha alma aqui

Tudo que eu preciso é você

Venha, por favor, estou chamando

E, oh, eu grito por você

Apresse-se, estou caindo



 

 

Sangue escorria por suas mãos e pulsos, pingando no chão. Ela não ligava. Olhava para o espelho, para seu reflexo.

 


Mostre-me como é

Ser o último a ficar em pé

E ensine-me a diferença do errado e do certo

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga para mim

Diga por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar



 

Sentia-se impotente, apenas não sabia por quê. Uma poça de sangue formava-se abaixo da menina quando ela decidiu que seria melhor lavar, e foi o quê fez, cobrindo com papel depois. Foi quando viu o reflexo do espelho atrás dela e estremeceu.

 


 

Os portões do Paraíso não abrirão para mim

Com essas asas quebradas estou caindo

E tudo que eu vejo é você

Esses muros da cidade não tem nenhum amor por mim

Estou na beira da 18º história

E, oh, eu grito por você

Venha, por favor, estou chamando

E tudo que eu preciso é você

Apresse-se, estou caindo



 

- Ah meu Deus! – Gritou desesperada, jogando a lâmina no estojo de maquiagem, e jogando o estojo dentro de sua mochila, em quanto a pegava e corria para a outra parte do banheiro.

- Acho que vou ter alguém para me fazer companhia! – Disse Murta, risonha, mas foi ignorada, Elizabeth estava assustada demais para revidar.

“-E” usava um conjunto de moletom preto, com botas de borracha pretas, luvas pretas, capuz preto e um lenço preto para cobrir seu rosto, sem deixar qualquer parte do rosto á mostra.


 



Mostre-me como é

Ser o último a ficar de pé

E ensine-me a diferença do errado e do certo

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga por mim

Diga para mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar


 

Apresse-se, estou caindo



 



A morena jogara a mochila em qualquer canto, preparada para fugir em qualquer momento, mas o assustador é que “-E” apenas estava parado lá, observando-a. E foi quando Elizabeth fez o primeiro movimento indicando que correria, “-E” agarrou-a pelo cabelo, batendo sua testa no espelho do banheiro e depois na pia, não com força para mata-la, não a queria morta, ainda. A menina só estava desmaiada.

“-E” deixou Elizabeth e suas coisas no banheiro, andando em direção as meninas que o esperava, e tirando o capuz e o lenço que cobria seu rosto, Josephine Blanche jogou seu sedoso cabelo castanho escuro para o lado, sorrindo para Fleur, Chloé, Eloise, Isabelle, Céleste e Gina, mostrando que o trabalho estava feito.

 

- Viu como se faz Gina? Você não fala nada, apenas faça o quê tem que fazer. – Explicou.

- Entendi. – Sorriu o menina, e junto as mesmas, se retiraram daquele lugar para que ninguém desconfiasse, indo em direção a uma sala que estavam as roupas que Josephine iria usar no jantar de hoje. Assim que a mesma se trocou, elas saíram da sala e se separaram, para não levantar suspeitas.

 

 

Horas depois:

Elizabeth acordara atordoada. Sua cabeça doía, sua testa ardia e seu pulso também, ambos com cobertos de sangue seco. A menina sentara no chão lentamente, tentando assimilar o quê havia acontecido. Ah é, “-E” a havia atacado. A morena tremia, e precisou segurar-se na pia do banheiro para conseguir se levantar sem cair novamente. Quando ficou em pé, viu seu reflexo no espelho e assustou-se. O cabelo estava bagunçado e sujo de sangue nas partes da frente e de trás da cabeça, sua maquiagem estava borrada, roupa amassada e pulsos sujos. Droga! Ela teria de ir nesse estado para a sala comunal, a pia do banheiro não funcionava.

 

Sem demorar mais, foi em direção a sua bolsa que estava jogada em um canto do banheiro, pegou-a e saiu andando. Graças a Merlin não tinha ninguém naquele corredor, seria vergonhoso sair de um banheiro assim. Ela podia estar machucada, mas ainda era Elizabeth Cooper. Chegou ao quadro da mulher gorda, e assim que a mesma a viu, levou um susto.

 

- Elizabeth, o quê aconteceu com você? – Perguntou assustada.

- Nada, apenas me deixe entrar, por favor. – E não precisou pedir duas vezes nem falar senha, o quadro se abriu mostrando uma sala comunal lotada, e pelo relógio que Liza usava no pulso, indicava 07:30 da noite. Meia hora para o jantar. Respirou fundo, e atravessou o buraco entrando na sala. No inicio ninguém notou a chegada da menina ou seu estado, e ela agradeceu a Merlin por isso.

 

- Deus! Elizabeth, o quê aconteceu com você?- Gritou Ash, correndo em direção da menina, sendo seguida por Mellany, atraindo atenção para a mesma. “Que vontade de mata-las!” pensou.

- Não aconteceu nada. – Falou convicta, passando pelas duas e indo em direção das escadas para o dormitório.

- Claro que aconteceu! – Berrou Mellany. – Elizabeth, quem fez isso com você?

A morena irritou-se, e antes de começar a subir para o dormitório, virou para olhá-las, e nisso viu que além das duas, Harry, Rony, Hermione, Dino, Simas, Parvati, Lilá, Dean, Sam e Neville encontravam-se em pé, olhando para ela com preocupação.

- Elizabeth, o quê é isso no seu pulso? – Perguntou um Harry, dividido entre preocupação, raiva e medo do que iria ouvir.

- Isso aqui? – Perguntou apontando para os cortes. – Ah, nada demais Harry. São apenas alguns cortes que eu fiz com isso. – Disse sem importância, tirando a lâmina de navalha que levava com sigo para todos os lados e mostrando a todos, para depois guarda-la novamente.

- Liza – exclamou Ash, horrorizada assim como todos presentes naquela sala. – Eu vou falar com a vovó.

- Você não vai falar com ninguém, Ash. – Afirmou Elizabeth, ameaçadora, fazendo a prima estremecer. – E nem você, Mellany.

- Então nos conte o quê aconteceu, por favor! – Implorou Dean, desesperado.

- Eu estava me cortando no banheiro da Murta-Que-Geme – começou, deixando todos incrédulos e aterrorizados. Harry tremia. – Quando fui surpreendida. – Completou.

- Surpreendida pelo quê? – Perguntou Sam.

E foi com essa pergunta de ouro que Elizabeth direcionou o olhar para Ash e Mellany.

- Fui surpreendida por “-E” meninas. – E dizendo isso, Mellany deixou-se cair no chão, e Ash baixou os olhos arregalados, ficando com um ar perdido. – Isso é tudo parte do jogo. Vamos ver até onde vai. – Completou cansada.

- Você vai morrer! – Falou Ash, com a voz falha, fazendo o coração de Harry falhar por alguns segundos.

- Talvez. Mas se eu morrer, morri jogando. – Elizabeth estava rodeada por uma energia negativa. Castiel sentia isso de longe, e os outros também.

- Não fala assim. Não fale disso como se não fosse nada. – Pediu Harry, desesperado.

E pela primeira vez desde que os boatos sobre as meninas foram iniciados, Elizabeth dera um sorriso dócil e verdadeiro.

- Harry, relaxe. Vai ficar tudo bem. – E dizendo isso, a menina sentou-se na escada para os dormitórios mantendo o sorriso, que logo depois virou uma gargalhada nervosa, e depois um choro compulsivo. Os soluços de Elizabeth eram facadas no coração de Harry, mas logo, ela se controlará e limpara as lágrimas, que escorriam pelos rostos de Ash, Mellany e Hermione também. – Não aconteceu nada, irá ficar tudo bem. – Repetiu em voz alta, mais para si mesma do que para os outros, e depois, pegou sua mochila e subiu para o dormitório. Jogou a mochila em sua cama, pegou duas toalhas, seu pijama, escova de dentes, e varinha. Dirigiu-se para o banheiro, tomando um demorado banho, o qual deixava que suas lágrimas de misturassem com a água que escorria por sua pele. O sangue que havia secado em sua testa e pulsos havia saído, mostrando grandes cortes em ambos, e o de seu cabelo havia saído também, deixando a água com uma cor amarronzada. Saindo do banho, secou-se e enrolou a toalha no cabelo, vestiu seu pijama, escovou os dentes e secou o cabelo com a varinha. Pendurou a toalha, e saiu do banheiro com as roupas sujas em mão, para coloca-las para lavar. Feito isso, virou-se em direção de sua cama sendo surpreendida por um Harry temeroso e desesperado em seu dormitório, segurando sua lâmina.

 

- Elizabeth, eu não ligo para o quê você é ou para quem você se tornou, eu não vou permitir que você continue fazendo isso. – E dizendo isso, jogou a lâmina da menina janela abaixo.

- Não. – Disse correndo em direção da janela, a tempo de observar sua grande amiga nos momentos difíceis, caindo em meio á escuridão da noite. Virou-se para Harry com raiva e começou a estapeá-lo. – Qual o seu problema? Por quê não me deixou quieta com as minhas escolhas? – Gritou raivosa.

- Por quê eu não vou deixar você se matar! – Gritou o moreno de volta, segurando as mãos dela com força. – Eu não vou permitir que a menina que eu amo se mate!

- Mas que droga Harry! Você não percebeu que não temos mais n... – E não teve chance de terminar a frase, já que foi interrompida por um beijo cheio de medo, desespero e saudades. Não sabia o quê estava fazendo, mas apenas deixou-se levar pelo momento. Suas mãos foram em direção da nuca e cabelo do menino, acariciando e arranhando, e as do moreno, para sua cintura apertando-a mais contra si, com medo que ela escorresse por seus braços, e para sua bochecha, acariciando. Ele sabia que estava errado, que estava se aproveitando de um momento em que a menina estava frágil, mas se não fosse agora, quando seria? Com a falta de ar, precisaram se separar, mas suas testas continuaram encostadas, e Harry, manteve seus olhos fechados.

 

- Eu não posso permitir que você se machuque, é demais para mim. Você não pode mais ficar sozinha!- Disse Harry com a voz falha, e quando abriu os olhos, Liza viu que estavam lacrimejados.

- Harry, relaxe. Tudo irá ficar bem. – Disse mexendo no cabelo do menino. – Acho melhor você descer agora, antes de briguem com você por estar no dormitório feminino.

E sem dizer nada, Harry apenas saiu. Elizabeth deitou-se em sua cama, caindo direto em um sono profundo.

 

Hogsmead.

 

Georgia Cooper havia saído de Hogwarts. Precisava aparatar, e o único lugar pelas redondezas que permitia isso, era Hogsmead. Sem demorar muito, a sabia senhora aparatou em frente a pequena igreja feita de madeira branca, da pequena cidade.

 

Você é meu anjo

Vindo de cima

Para me trazer amor

 

O clima nos Estados Unidos estava quente, diferente do que estava em Hogwarts, então a mesma resolveu tirar várias de suas blusas, ficando apenas com uma de lã. Caminhava como se já conhecesse cada metro quadrado daquela cidade.

Os olhos dela

Ela está do lado escuro

Neutralizada

Cada homem na vista

 

Não conseguia parar de pensar se o quê estava fazendo era aconselhável. Quer dizer, ela teria que ter cuidado com as palavras que usaria, não podia por tudo a perder. Parte do plano havia sido completada com sucesso, essa era  a parte mais importante, teria de ser clara.

 

Para te amar, te amar, te amar...

 

Nunca havia lidado com criatura tão traiçoeira antes. Quer dizer, tinham suas netas, mas não há como saber qual delas é pior. Ash e Elizabeth ou esta criatura.

 

Você é meu demônio

Veio para mim, vindo de baixo

Para me trazer ódio

 

O frio em sua barriga era inevitável, estava ansiosa para conhece-la. Parou em frente ao local onde ela se encontrava, e a música que lá tocava conseguia ser ouvida de longe. Sabia que ela a havia sentido, que estava vindo.

 

Para te odiar, te odiar, te odiar...

 

Viu uma linda garota loira, de olhos azuis e rosto bem formado vindo em sua direção. A mesma saiu de dentro da chácara em que estava e se aproximou mais ainda da senhora.

 

- Olá, você deve ser Georgia Cooper. – Sorriu a menina quando a senhora assentiu. – Estava aguardando pela senhora, meu nome é Alexis DiLaurentis, e seja bem vinda a Rosewood City. – Exclamou animada, abrindo os braços como forma de boas-vindas.

 

- Obrigada Alexis. O prazer é meu. – Sorriu para a jovem a sua frente.

 

- Gostaria de caminhar para acertamos os termos do acordo? – Perguntou Alexis, de forma dócil.

 

- Claro, sua cidade parece ser um lugar muito interessante, minha querida. – Disse a senhora, andando lado a lado da menina.

 

- O básico para que tudo ocorra como planejamos Georgia, é que meu pai não saiba de nada disto. Nem ele, nem seus demônios, nem os Winchester e nem Castiel.

 

- Fique tranquila, minha querida. Lúcifer não saberá, nem Dumbledore, e muito menos os outros. – Sorriu significativa, recebendo um sorriso como agradecimento.


Notas Finais


Obrigada amores, gostaram do capítulo? Comente o quê acharam, por favor.
Bjs, obg.
Tchau Tchau.
P.S: Devem ter percebido que a Fic está chegando ao fim não é? Prevejo apenas mais um ou dois capítulos.


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