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História Em Busca da Verdade - A gente tá aqui


Escrita por: Bekah1201

Notas do Autor


Oiii amore. Tudo bem com vcs? espero que sim.
Finalmente cap novo né, gente? É, eu sei. Demorei muito, me perdoem.
MAASSS...
Eu falei pra vcs como eu meio mal, então tomara que vcs tenham me entendido.
Enfim, sem enrolações.
Boa leitura S2

Capítulo 12 - A gente tá aqui


Tímidas lágrimas escorriam em meu rosto surpreso.

Memórias e saudades flutuavam pela sala, rodopiando em torno de nós, brincando com o meu coração como uma criança brincaria com seu brinquedo favorito.

Meus pés pareciam colados ao chão escuro da sala de estar devido ao susto, porém não foram o que me impediu de sair correndo e abraçar Paula, e sim a antecipação vinda da mesma, que me envolveu com seus frágeis braços e sua recepção maternal, cheia de sentimentos e conforto que ela tinha.

- Ai, meu amor... Você não sabe como é bom voltar a te abraçar de novo. - De olhos fechados disse a morena, enquanto suspirava lentamente, aliviada.

- Paula, tô tão feliz que você tá aqui, já tava morrendo de saudade!

- Eu também, minha linda.

Nós nos separamos e fomos sentar no sofá à nossa frente.

- Mas o que te traz aqui? Aconteceu alguma coisa lá no abrigo... ou então com a Dani ou a Marcela? Elas estão bem?

Enquanto terminava de falar e dizia a última frase - "..com a Dani ou a Marcela?" -, percebi que o sorriso que estava estampado no rosto de Paula foi sumindo ao passo que a minha curiosidade aumentava.

Mil coisas passaram pela minha cabeça, e metade eram ruins. Pra ela ter vindo aqui - já que a distância entre o abrigo e a casa do Sr. e da Sra. Ramos era bem, bem grande -, a coisa não era tão simples. Não saberia o que fazer se Paula me desse um notícia ruim, principalmente se envolvesse Dani ou Marcela...

"Meu Deus do céu, tenho que parar de ser assim, não posso tirar conclusões precipitadas dessa visita da Paula!" - pensei intrigada e muito curiosa com resposta da morena sentada à minha frente, que demorou um pouco pra voltar a falar.

- Olha, Bruna... Elas... Elas estão... - Paula falava com a voz falhando algumas vezes, subindo e descendo algumas oitavas.

- Paula, fala logo. Só ta me deixando mais preocupada.

Paula abaixou a cabeça e ficou mexendo nos próprios dedos. Tentei encontrar o seu olhar, mas ela desviava-o, impedindo que eu pudesse descrever o que nele havia.

Minha preocupação já estava nas alturas. Não demoraria tanto para que eu desmaiasse a qualquer momento se ela não falasse logo o que tinha acontecido com as minhas amigas.

- Na verdade, Bruna, eu tive que...

- Paula, por favor, me diz. Você teve o quê?

Minha impaciência e desconforto atropelavam a calma que eu queria passar enquanto falava e implorava à Paula uma resposta concreta e definida. Me mexi desconfortável no sofá e levei as mãos até a minha cabeça.

Fiquei olhando fixamente pra morena e, depois de alguns minutos, avistei uma leve curvatura em seus lábios que logo foi se intensificado até virar um sorriso brincalhão e desleixado, do jeito que Paula fazia quando fazia brincadeiras com os outros.

- Mas o quê...

Duas criaturas sorridentes surgiram de trás da porta que levava à cozinha.

O jeito como Marcela andava, dando pulinhos de felicidade e batendo palminhas, que nem uma garota de 6 anos era tão familiar quanto o jeito protetor e recatado da Dani que vinha logo atrás com os braços cruzados sobre o peito e um sorriso de lado, gesto que eu já sabia que significava algo muito mais carinhoso do que aparentava ser.

Uma sensação tão boa e gostosa de se sentir percorreu pelo meu corpo, se enroscando em meus ossos.

Me senti, por um momento, completa de novo.

- Então Bruna, eu tava dizendo que eu tive que trazer elas porque se não essas pestinhas poderiam botar fogo no abrigo em protesto. E isso não seria nada legal. Tudo bem por isso? - Paula se pronunciou, cortando o silêncio e me despertando de um transe onde eu não estava acreditando no que os meus olhos estavam vendo.

- O que? Tá brincando? Isso é maravilhoso. - Corri até aquelas meninas e as abracei como se a minha vida dependesse disso.

Senti Marcela despejar todo o seu peso em cima de mim, aliviada, uma tensão foi deixando os seus ombros, então ela ficou ali, esparramada em um dos meus braços. Dani por outro lado me abraçava fortemente.

Meus braços, que já estavam doloridos por causa da força, era a única coisa que dava suporte àquelas garotas.

Uma certa dormência começou a surgir. Ia desde o topo do meu ombro, até a última parte do meu braço.

- Gente?... gente, gente, sem o meu braço eu não consigo. - Disse fazendo uma careta.

- Não consegue o quê? – Perguntou Dani.

- Dar um tapa em vocês por deixarem esses marcas de dedos nele, suas brutas.

Marcela tomou um leve susto e depois começou a rir enquanto Dani balançava a cabeça também rindo.

- Bora logo sentar, quero saber de tudo, senhorita Bruna. – Disse Marcela, me puxando para um sofá do lado ao do que Paula estava sentada.

Durante a nossa conversa, o sr. Diego havia entrado na sala e agora estava conversando com Paula, sério e neutro como sempre.

- ... então você foi pra festa mesmo? – Dani me encarava surpresa e Marcela animada, ouvindo atentamente toda a história desde o começo.

- Sim, e vocês nem acreditam o que aconteceu lá.

- O que foi? Ficou com algum garoto? Aposto que sim. Lá deve ter ido só garoto bonito, essas escolas assim só tem garoto bonito. A Júlia que dividia o quarto comigo, lembram dela? Pois então, ela foi adotada e começou a estudar em uma dessas escolas assim. Ela disse que lá...

- Marcela! Deixa a Bruna falar, criatura. – Dani colocou a mão na boa da loira ao seu lado e esperou ela se calar definitivamente.

A mesma revirou os olhos e se calou. Depois de retirar a mão de Dani da sua boca, ela voltou a escutar.

- Não, Marcela, eu não fiquei com nenhum garoto. Um idiota chamado Daniel veio pra cima de mim com um papo estranho, querendo ficar comigo, mas eu disse não. Só que ele ficou insistindo e insistindo, mas eu não queria, então o meu... meio-irmão? Enfim, o Fernando. Ele chegou e começou a brigar com esse tal Daniel. No final, o idiota foi embora e eu também, e espero que eu nunca mais veja a cara dele.

O rosto de Marcela não tinha um pouco de cor, tampouco o de Dani. Elas olharam uma pra outra e depois pra mim. Abaixei minha cabeça e fiquei olhando para o chão. Depois de um tempo, senti braços me envolverem, e uma calma e doce voz me dizer.

- Não te preocupa. A gente tá aqui.


Notas Finais


É isso. Comentem e favoritem.
Bjsss.
P.s: Desculpa se tiver ruim o cap, acabei de sair de uma bad profunda, me entendam. Por favor, não desista de mim. Bjss, amo vcs.


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