História Em Busca de Vingança - Por pouco não sou torturada

​Melanie

Estava em uma sala escura, a minha frente estava duas pessoas, eu ainda muito pequena (com 8 anos) e o pai do Scott, Albert Dalton; a garotinha estava trêmula, a sala escura a deixava mais assustada ainda, os homens que estavam afastados mais armados só pioravam as coisas. A garota estava tão assustada assim pois era uma das maiores e mais perigosas decisões da sua vida que tinha de ser tomada agora ou nunca.

-Melanie, você tem certeza que quer ser uma agente da DALTON, não tem descanso e é muito puxado para uma garotinha pequena como você que ainda não está preparada para os perigos da vida de uma agente responsável. Isso requer descrição, dedicação, sangue frio etc, requer mais que tudo ordem; você tem que ser inteligente,realista, saber lutar e mexer com qualquer tipo de arma. Você tem certeza desta escolha? Pense muito bem ainda tem tempo, mocinha.-diz o homem extremamente sério com a menininha, ela abaixa os olhos, me lembro bem do que pensava; pensara no sangue de seus pais escorrendo diante de seus olhos.

-Sim, eu aceito, e estou disposta a arcar com as consequências dessas decisões, eu quero vingança quero ver Dark destruído, e isso é bom pra vocês pois ele também é seu inimigo. Albert, acredite, eu estou pronta para lutar contra ele!-fala a pequenina confiante mais eu acho que até hoje ela ainda não está 100% preparada para esse dia, acho que ela ainda é um ser indefesso que precisa de proteção e sente muita falta dos pais.

Acordo brutalmente, percebo minhas roupas molhados, aqueles filhos da puta malditos estavam jogando baldes d'água na minha cara e corpo, mas quando eu sair deste lugar esse miserável vai ser torturado lentamente até a morte. O chefe deles mandou-lhes que trouxessem mais água para acordar a donzela, eu no caso, eu estou fraca mas ainda me torturo por dentro por ter sido fraca de mais.

-Olha, olha, olha quem acordou! Como dormiu bela adormecida?-pergunta o homem quando me vê acordada, ele se inclina na altura do meus seios.-Que pena que você seja tão mal-educada em não me responder, poderíamos ser grandes "amigos" não acha? Nos divertir bastante!- fala ele, meu estômago embrulha e sinto um nojo, com as palavras daquele desgraçado; como ele estava muito perto de mim arremessei um cuspe que o atingiu na cara. Bem feito!

-Para seu ser inútil, veja se preste para alguma coisa e me fale por quanto tempo estou aqui?-pergunto, ele se vira para mim e limpa o cuspe de sua cara imunda.

-Quem faz as perguntas aqui sou eu!-grita, disparando pequenos cuspinhos no meu rosto.-Vamos começar ja que você não colaborou comigo né? Quem é você e o que faz aqui?-pergunta ele, eu viro meu rosto para o outro lado evitando olhar para esse monstro2.-Ande responda!-grita.

-Está bem, meu nome é Melanie, e é só isso que sairá da minha boca, maldito!-grito.-Eu quero sair daqui e se você não o fizer eu te destroço quando livre.

-Como se você pudesse ser solta em um passe de mágicas, pro seu governo você está aqui a quase uma semana e todos os dias jogo um pouco de água na sua linda cara na intenção de te acordar. Mas me parece que seus companheiros não ligam para você, já que te deixaram para trás e não voltaram por você, que peninha!-diz a última parte irônico, o resto foi como uma facada em meu coração e em algum lugar da minha cabeça falava: É, Melanie isso é verdade! Você é um estorvo na vida de todos, sempre entrando em encreca e precisando de ajuda!

-Me deixe em paz e me solte!-falo travando os dentes, de raiva, ele sorri e se vira pega uma faca e começa a passar entre os dedos; estou totalmente vulnerável ele poderia muito bem me matar em sem esforço algum, mas em vez disso ele atirou a faca na porta.

-Eu ainda não vou te matar, ainda, acho que você pode ficar aqui e ser um pouco torturada por mim.-fala ele, me rodeando como um predador querendo comer de uma vez só sua presa.-Vamos começar com a tortura de uma vez certo?

-Eu não digo nada nem morta, pode fazer o que quiser comigo porém minha boca permanecerá fechada!-digo confiante, um cara entra e sussurra ao ouvido do "chefão" que se vira pra mim e fica triste.

-Meus planos foram por água abaixo, parece que o mestre não quer você danificada.-fala ele, vem ate mim e me soltam eu tenho correr mas ele para.-Ei vadia, volte aqui não tem nada pra você ver aí, o mestre quer lhe ver!