1. Spirit Fanfics >
  2. Em busca do marido perfeito! >
  3. Estraga Prazeres (Parte II)

História Em busca do marido perfeito! - Estraga Prazeres (Parte II)


Escrita por: Carol_Nara , Emeraude e Imymemine

Notas do Autor


GENTE, DESCULPA
MIL PERDÕES
EU COMECEI A TRABALHAR NESSA SEMANA
E EU AINDA ESTOU ME ACOSTUMANDO A NÃO FICAR MAIS O DIA INTEIRO FAZENDO NADA
ENTÃO EU ESQUECI COMPLETAMENTE
AÍ LEMBREI ONTEM DE MADRUGADA, MAS EU PRECISAVA DORMIR PORQUE TRABALHEI HOJE TAMBÉM
AÍ CHEGUEI ONZE HORAS EM CASA, MAS SÓ PUDE USAR AGORA O COMPUTADOR
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH!!!!
Mas amanhã é a minha folga, não é lindo isso? \o/\o/
Sério, desculpa mesmo
Mas cá está a segunda parte, espero que gostem!!
E mais uma vez, me desculpem mesmo

Capítulo 12 - Estraga Prazeres (Parte II)


(...)

– Esta.

Ele foi se aproximando de mim com aquele sorriso besta enquanto eu me afastava. Quando senti a cômoda, percebi que não tinha pra onde fugir. Seus braços já estavam ao meu redor, se encontrando no móvel, e sua respiração estava perto o suficiente para que eu ficasse completamente arrepiado.

Então ele riu e trouxe sua mão direita para dentro do meu campo de visão. Ele segurava um molho de chaves com uma quebrada no meio.

– Por isso você vai ser um vizinho muito legal e vai me deixar ficar aqui por esta noite, certo?

Pisquei ligeiramente confuso. Ficar aqui? Do que raios ele estava falando? Desde quando a questão em pauta era essa?

– Vai ficar aí com essa cara por muito tempo? Talvez se eu te der um beijo você desperte como a Bela Adormecida? Ou será que devo tentar algo mais drástico?

Nesse momento a sua mão livre subiu pela minha cintura e me puxou mais pra perto.
Reagi instintivamente colocando minhas mãos em seu peito desnudo. Fiquei hipnotizado por uns instantes com a sensação da pele dele sob a minha.

Eu tinha duas opções, e escolhi a que me pareceu menos lógica no momento: empurrei o Uchiha pro outro lado do quarto.

Ele riu enquanto tropeçava nos próprios pés. Do que ele achava tanta graça é que eu não sabia, e não estava com a mínima vontade de descobrir.

– Ok. – respirei, tentando colocar um pouco de ordem na situação. – Que droga você quer dizer com "deixar ficar aqui"?

– Não está óbvio? – ele perguntou. Eu juro que vou arrancar aquela sobrancelha da cara sexy dele na próxima vez que ela subir pra formar essa expressão. – Eu fui levar o Boss pro seu passeio noturno, mas quando fui destrancar a porta na volta, ele pulou na minha mão, fazendo com que a chave se quebrasse na fechadura. Então ficamos trancados do lado de fora.

Se não estivesse tão irritado e a situação não me afetasse tão tragicamente, eu teria caído na gargalhada. Talvez agora ele finalmente entenda o demônio que aquele cachorro é.

Tentei encontrar uma solução que não envolvesse a minha casa servindo de hotel:

– Você não pensou em chamar um chaveiro?

– Claro, mas não conheço nenhum que fique aberto até essa hora.

– Como você entrou aqui mesmo?

– Pela janela que você deixou aberta. Aliás, eu já falei do perigo que isso representa? Qualquer um pode ir entrando...

– É, definitivamente eu aprendi o perigo que isso representa... Mas então por que você não entrou pela janela da SUA casa?

– Porque eu não deixo as minhas janelas abertas. Imagine se alguém invade e acaba com a minha privacidade?! Seria terrível!

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10...

– Certo, então. Apenas mais uma pergunta: Por. Que. Você. Agiu. Daquela. Forma. Com. O. Kabuto. Aqui?

Ele deu um suspiro exasperado antes de responder.

– Oras, não é óbvio?!

Segurei o meu próprio suspiro pra mim mesmo, fechei os olhos e respondi:

– Não, não é. A não ser que seja porque você quer tornar a minha vida um inferno, fora isso, eu não faço a menor ideia.

Ao olhar pra cara dele de novo, me deparei com uma expressão de puro deleite.

– Tudo bem, então! Já que você não sabe, não serei eu a estragar a diversão. – o que.....? – Então é isso. – completou, se encaminhando de volta para a minha cama. – É muito bacana o tempo que passamos juntos assim, mas eu tenho que dormir. – ele empurrou o Sr. Flúfos um pouco para o lado e se deitou. – Boa noite!

Fiquei encarando aquela clara e absurda demonstração do quanto uma pessoa pode ser sem noção por um tempo que me pareceu longo demais.

Refiz a contagem enquanto me aproximava do Uchiha.

– O que raios você estar fazendo na minha cama?

– Estou deitado pra dormir. – ele respondeu ainda de olhos fechados. – Coisa que estaria fazendo muito melhor se você estivesse aqui junto comigo.

– Certo. Eu vou falar apenas uma vez, e espero que você esteja prestando muita atenção: não importa pra onde você vai, onde vai dormir ou o que vai fazer. Mas se não sair da minha cama nesse exato segundo, seu cabelo vai acordar em um estilo muito, muito exótico amanhã.

 

 

Uma linda manhã de domingo! O sol brilhante, o céu limpo! Um belo rapaz moreno fazendo bolhas de sabão para as crianças no parque. O Sasuke ocupado tentando resolver o problema da fechadura dele. Tem tudo pra ser um dia perfeito, certo?

Mas é claro que não.

Claro que o belo rapaz iria vir falar comigo.

Claro que nós iríamos conversar, rir, flertar e ele se mostraria o cara mais legal do mundo. Ele seria um cara que gosta muito de crianças, apesar de ser sério e comedido, e o sentimento seria recíproco.

Então, nós passearíamos e tomaríamos sorvete, enquanto ele me contava sobre sua irmã mais nova, que colecionava potinhos de bolha de sabão.

E, é claro, tudo seria arruinado.

Quando eu percebi, Utakata já estava caído no chão embaixo de mim, com a cara toda lambuzada do meu sorvete e do dele. Eu ainda não consegui descobrir como aquela criatura chegou sem que nós dois percebêssemos.

Sim, eu estou falando do Boss.

Sim, ele estava em cima de mim.

E, claro, ele estava me lambendo.

Logo atrás vinha o Uchiha, segurando a coleira em uma das mãos e uma garrafa de água na outra. Dava pra ver que ele estava segurando a gargalhada com todas as suas forças. E, como se não bastasse, ele derrubou a água toda em cima da gente!

Tentei me desculpar e consertar a situação, mas ficava muito difícil de fazer isso com um cachorro do tamanho de uma casa pulando nas nossas caras, porque era óbvio que o Sasuke não iria se dar o trabalho de prendê-lo novamente.

Utakata apenas disse que não era culpa minha e essas coisas, mas parecia bem chateado ao informar que iria para a própria casa pra tomar banho e trocar de roupa. Ele também não se preocupou em dizer onde morava ou em dar o seu número. Simplesmente foi embora, levando mais um pouco da minha esperança de realizar meu sonho...

 

 

Depois de fazer um escândalo com o Uchiha no meio da rua, resolvi caminhar pra espairecer. Não passei em casa pra me limpar, porque não queria encontrá-lo de novo tão cedo. Era daquela forma que ele estava me agradecendo por deixá-lo dormir na minha casa? O cachorro fugir é uma coisa, mas ele jogar água “pra limpar o sorvete” é estupidamente ridículo! A quem ele queria enganar?! Ele só está tentando estragar a minha vida e pronto! Eu nunca deveria ter saído com ele pra início de conversa...

Suspirei.

O problema é que eu já me acostumei com esse comportamento inaceitável dele. E, por Deus, por que ele parecia tão alegre? É assim tão divertido me perturbar? E será que é normal se acostumar com essa situação? É normal saber que, no fundo, eu estou agradecido por ele ter me mostrado quem o Kimimaru realmente era, apesar da forma terrível que foi feita? É normal, afinal de contas, eu estar num monólogo interior COM A ROUPA TODA SUJA NO MEIO DA RUA EM PLENO DOMINGO?!

Ok, ninguém jamais me fez passar por algo assim na minha vida! O que esse cara é?! Isso é extremamente irri...

– Desculpe, mas… está tudo bem? – fui interrompido da minha linha de pensamento por uma voz à minha frente. Reparei que eu tinha parado em frente a uma lanchonete, e que estava encarando fixamente uma mesa.

E a voz vinha dessa mesa.

– Você está bem? – ela voltou a perguntar.

– Ah! Sim! Estou, desculpe. – lancei o meu melhor sorriso para o homem que falava, o que não pareceu ter sido o suficiente.

– Então diga isso pro buraco que você abriu na minha mesa. – ele respondeu rindo. – Quer sentar e explicar a relação dessa cara com a sua doce camisa?

Olhei direito para ele. Era moreno, tinha os cabelos brancos, olhos negros e estava com um pirulito na boca. Parecia interessado no que eu poderia contar. Fique na dúvida por um momento, até que o meu estômago roncasse, lembrando que eu não tinha almoçado nada além de meio sorvete.

Resolvi aceitar. Que mal faria bater um papo com alguém e ainda comer algo?

Pedi hambúrguer com batata frita e uma coca (não serviam lámen ali) enquanto ele bebericava o seu suco, ainda com o pirulito na boca.

– Certo, como começar...?

– Pode começar dizendo o seu nome. O meu é Omoi.

– Oh, sim, tem razão. Eu me chamo Naruto. Prazer!

– Certo então, Naruto, qual foi a aventura hoje?

Eu ri e contei o ocorrido. No meio da história o meu lanche chegou, fazendo-me perceber o quão faminto eu estava. Omoi aproveitou a brecha pra fazer perguntas

– Ok, deixe-me ver se entendi: você estava passeando com um cara e esse seu vizinho Sasuke simplesmente soltou o cachorro em vocês? – concordei com a cabeça, ocupado demais bebendo o refrigerante pra falar alguma coisa – E o cara foi embora sem deixar chances de um reencontro?

– É, foi isso. – respondi olhando pro copo.

– Então quer dizer que você está livre pra novas oportunidades, certo? – enrubesci com essa frase. Ele não poderia estar sugerindo o que eu estava pensando, poderia?

– Bem, pode ser colocado dessa forma também...

– Ótimo! – ele disse abrindo um sorriso – Vou fazer só mais uma pergunta sobre o assunto que está me deixando intrigado... Por que esse cara fez isso? Aliás, por que ele estava no mesmo lugar que você?

Suspirei antes de responder:

– É uma ótima pergunta. Eu não sei por que ele faz isso. Na verdade, já é a quarta ou quinta vez que ele estraga um encontro meu. Ele está sempre nos lugares certos nas horas certas. Até na minha casa ele já entr... – parei de falar ao notar a expressão que tomava conta de seu rosto. Parecia puro terror.

– Quer dizer que você tem um stalker?! – exclamou, levantando da cadeira.

– Eu não chamaria bem assim. Estaria mais pra inoportuno e...

– Desculpe! Eu preciso ir!

– O que?! Como assim? O que foi?

– Olha, Naruto, você é um cara muito legal, adorei te conhecer e adoraria sair com você e tal. Mas não posso fazer isso se você tem um stalker! Ele provavelmente vai ver nós dois juntos, então vai deduzir que estamos louca e profundamente apaixonados um pelo outro. Então vai perceber que coisas simples como derramar sorvete não iriam nos separar, e chegaria na conclusão de que teria que me matar! Então ele pesquisaria sobre mim, e descobriria que eu sou alérgico a coentro! Com isso, ele iria esperar até que nós chegássemos ao restaurante em que estaríamos num jantar romântico no qual eu te pediria em casamento, subornaria o cozinheiro e colocaria quilos de coentro na minha refeição! Então, quando você aceitasse e nós fôssemos comer pra comemorar, eu morreria tragicamente, partindo o seu pobre coração em tantos pedaços que você nunca mais amaria novamente! Eu não posso deixar isso acontecer! Preciso partir agora mesmo! Ele já deve estar aqui! Adeus, Naruto! Nunca o esquecerei!!

E, dizendo isso, ele partiu da lanchonete, onde todos o encaravam boquiabertos, inclusive eu.

Suspirei.

– Parece que ele estraga tudo até mesmo quando não está presente...

– Disse algo, senhor? – perguntou a garçonete que veio trazer a conta.

– Nada... Nada que faça alguma diferença...

 


Notas Finais


E aí? Valeu a espera? (eu estou me segurando pra não pedir desculpas de novo e soar repetitiva e.e)
Enfim, espero que tenham gostado!! A partir do próximo capítulo a história vai dar uma virada..... hahahahaha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...