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História Em busca do marido perfeito! - Não tenho medo de bicho papão!


Escrita por: Carol_Nara , Emeraude e Imymemine

Notas do Autor


Olá pessoal! ^^
Acabei ainda há pouco de chegar a casa, após ter ido assistir um espetáculo de ballet da minha prima: A Princesa e a Aldeã. Foi muito lindo! *.* Mas...por pouco quase me esquecia de postar o capítulo. Sério! Como ando ultimamente atarefada, nem sei quando é a minha vez de postar. lol Para a próxima não me irei esquecer, vão ver! xD
Bem...agora sem mais demoras boa leitura! Tenho a certeza de que irão gostar do capítulo!
Bjs

Capítulo 14 - Não tenho medo de bicho papão!


Rodei a chave na porta, abri-a e entrei. Acabara de chegar a casa de mais um dia de trabalho. O Sr. Flúfos veio logo ter comigo, a saudar-me. Abaixei-me um pouco para pegar nele e dar-lhe umas festinhas naquele pelo tão sedoso que ele tem. Também pudera! Trato-o que nem um príncipe, né?

Mas… pondo esse pormenor à parte… estou feliz! E por quê? Porque o almoço com o meu mais recente amigo, ou deva dizer: “conhecido”, o Dr. Gaara no Sabaku, correu às mil maravilhas! E quando digo isto, a esta altura do campeonato, é porque não houve nenhum estraga-prazeres pelo meio. Pelo menos dentro do meu horário de trabalho ele não mostra as caras e isso deixa-me bem mais aliviado, pois ao menos não estou totalmente sobre o domínio daquele troglodita!

Enfim… quanto ao Gaara… é assim que ele quer que o trate, devo dizer que é um cara bastante sociável. É irlandês, tem trinta anos e estudou em Harvard, uma das faculdades mais prestigiadas da Europa. Também ele teve possibilidades para tal. Segundo ele, vinha de uma família abastada. Nunca lhe havia faltado nada. Mas, mesmo assim, teve os seus momentos de rebeldia. E um deles foi desafiar os pais quanto à sua orientação sexual. Mas, pelo que sei, eles se dão bem. Foram eles que patrocinaram os seus estudos em Harvard, e o apoiaram quando decidiu vir para cá, para a Suécia, trabalhar.

Gosto do Gaara. Ele já me tinha captado a atenção, mas depois de descobrir estas coisas todas… simpatizei ainda mais com ele.

O estilo mais descontraído dele, aquele com o qual o encontrei no outro dia no museu, é o seu verdadeiro eu, o estilo que o define. Porque o formal, o engomadinho, é somente uma coisa que se sente obrigado a usar, uma vez que no trabalho tem-se de ser profissional. E o visual conta muito. Como o entendo! Até que somos parecidos!

Tudo isto é fantástico! Sério! Conhecer alguém mais velho, que é parecido comigo, tem os mesmos gostos que os meus, e pelo qual sinto uma certa atração física.

No entanto… tenho medo… Tenho medo de entrar em mais uma porta para o amor e desta sair outra vez o Uchiha com o seu humor idiota.

O Sr. Flúfos enroscou a sua pequena cabeça no meu peito. Ele deve estar a pressentir que algo não está bem comigo. Dei-lhe um singelo sorriso, embora o meu olhar estivesse distante.

Será que alguma vez obterei a tão desejada felicidade…?

 

 

– E então, Naruto? Não vais hoje ter com o teu novo amigo advogado?

Kiba gostava realmente de me atazanar o juízo com isso. Mas o entendia. Ele apenas queria-me ver feliz e via que os meus encontros na cafetaria com o Gaara me faziam bem. Vinha sempre trabalhar com outro ânimo. O Kiba podia ser tudo, menos burro. Ele há muito que já se tinha percebido que existia uma certa química entre nós os dois.

Durante estes nossos encontros, bem que tentava disfarçar um pouco as reações que tinha perante o advogado, porque não queria-me magoar de novo, mas ele parecia até gostar disso. Não perdia uma oportunidade para me dar elogios, ou então para criar tentativas de aproximação, como se estivesse a flertar comigo, e isso me deixava ainda mais nervoso do que já estava diante dele.

Inacreditável! Era inacreditável a forma como o Gaara conseguia gerar estas coisas. Por um lado era um advogado distinto e sério e, por outro, um homem que gostava de flertar com alguém na maior cara de pau. Sendo que esse alguém, neste caso, seja eu!

Bem que queria dar-lhe uma oportunidade, mas não dava! O Sasuke se soubesse dele acharia logo uma maneira de afastá-lo de mim…

Como era difícil ser lindo e irresistível!

 

 

O despertador começou a apitar constantemente. Como odeio esse despertador! O que queria era ficar mais um tempinho na cama, mas aquele maldito não me dava um minuto sequer de descanso!

Levantei o braço e com um movimento de mão fiz com que ele parasse. Resmunguei e finalmente levantei-me. A custo. Mas levantei-me. E o Sr. Flúfos estava ali, do meu lado, olhando-me com ar de quem queria alguma coisa.

– Já sei, já sei… Comida…

Meio sonolento, lá fui eu, seguido pelo meu gatinho, até à cozinha. Abri um dos armários e de lá tirei o saco de comida para gato e pus na sua tigela, a qual pousei no chão. O Sr. Flúfos aproximou-se logo dela. Cheirou primeiro e depois atacou-a. Quando acordava com fome, este gato conseguia ser bastante tinhoso. Mas eu adoro-o! É a coisa mais fofa e, sem dúvida, o meu melhor amigo!

Sendo assim, enquanto ele comia, voltei para o quarto. Escolhi uma roupa bem descontraída para sair (uns calções de ganga e uma t-shirt branca em V), tirando-a do armário e passei logo a vesti-la.

Pronto, fui até à casa de banho. Lavei a cara, os dentes e depois dei uma ajeitada no cabelo, pondo por um último um pouco de perfume. Hugo Boss era o meu preferido.

Boss... Aquela besta…

Maldito Uchiha! Até o meu perfume preferido me faz lembrar dele!

– Nota mental – disse para a minha imagem refletida no espelho. – é hora de mudar de perfume.

 

 

– E aí, amorzinho? Onde vais com tanta pressa?

Trinquei o meu lábio inferior com força e apertei o livro que tinha em mãos contra o peito. Melhor assim, porque a minha vontade era lançá-lo contra ele.

Estava de saída, quando o sacana me avistou no momento em que passava pelo portão de minha casa, segurando o cão pela trela.

Respirei fundo e caminhei até ele.

– Como vês, Sasuke – carreguei no nome dele para ele saber que não estava de bom humor. – estou de saída. E onde vou ou deixe de ir não é da tua conta!

Deu um daqueles sorrisinhos malandros, como de quem sabe a coisa.

– Mas… pelo que vejo… deves ir com certeza até ao museu. Até àquele lugar chato e aborrecido. – Lugar chato e aborrecido só se for para ti! – Também não entendo como é que consegues gostar de uma coisa dessas, quando podias-te entreter com outras coisas. Estou a começar a ficar desconfiado. 

– Fica à vontade! Não tenho nada a esconder. E, além do mais, não sei de que outras coisas estás a falar.

– Não é óbvio? Há tantas coisas que podemos fazer juntos na minha casa, baby. – Ele acabou de me chamar de baby? Segurem-me que é hoje que vou-me a ele! E olhem que aquele sorriso pepsodente dele me está a dar cabo dos nervos! – E, modesta à parte, eu seria muito melhor companhia que esse teu livro.

– Idiota! – resmunguei, desviando logo o rosto. Como é que numa altura destas ainda consigo corar por umas palavras baratas dele? – E-Eu vou andando, Sasuke. – abri o portão e fui andando, mas antes virei-me para trás e disse: – Ah! E antes que me esqueça, Sasuke, sempre te convidei para as minhas saídas. Tu é que nunca – dei ênfase à palavra nunca – quiseste vir.

Ele encolheu os ombros de forma descontraída.

– Tanto faz. Esse programa chato não é para mim. O que queria acabou por ser recusado, daí que… agora só me resta mesmo ficar em casa com o Boss, sentado no sofá, a ver televisão.

Folgado! Foi o que pensei, maneando a cabeça.

– Até, que eu tenho mais o que fazer!

– Até, baby!

Grrrrr!!!! Como o odeio!

 

[…]

– Olá, Naruto!

– Oi, Gaara! – estava tão ocupado a terminar um projeto que nem me tinha apercebido da sua presença. – Tudo bem? Estou a ver que já estás familiarizado com o local.

– Pois é. – respondeu, dando um singelo sorriso. – Mas pelo menos já sei de cor e salteado o caminho para chegar à tua secção.

Ele piscou o olho direito, mas eu não entendi a indireta dele. Daí que fingi ter percebido.

– Que bom! – levantei-me e fui ter com ele, que me deu dois beijinhos no rosto. Fiquei todo arrepiado! E um tanto surpreso também! Mas ele não se podia aperceber disso, porque cenas demasiado íntimas me deixavam ainda um pouco receoso. Nunca se sabia quando o Uchiha-peste iria aparecer. – E… então…? O que te traz por cá?

– Bom… queria saber se este domingo gostarias de me acompanhar até ao jardim botânico. Ouvi dizer que vão estar lá em exposição umas flores bem raras.

– Não sei…

– Prometo que vou ser a melhor das companhias. Como tenho sido até agora.

Piscou-me de novo o olho, e aí não tive como não me rir.

– Ok. Eu aceito!

...

 

O que fui fazer? Era a pergunta que fazia a mim mesmo, enquanto caminhava até ao local que ele me indicara num pequeno post-it. Quando se despedira de mim, parecia tão feliz… Não fui capaz de lhe dizer que não.

Suspirei e, no momento a seguir, já estava com o cu no chão.

– Au!

– Naruto! – era a voz do Gaara. Olhei para cima e vi que era ele mesmo. Parecia preocupado. Tanto que se abaixou logo para me ajudar a levantar. – Está tudo bem?

– Sim… Foi só um pequeno tombo… – dei um pequeno sorriso – É o que acontece quando não estamos atentos ao que nos aparece à frente.

– Lá nisso tens razão. Mas já reparaste? Sempre que nos encontramos fora da empresa acontece isto. Acabamos sempre por nos esbarrar, literalmente, um no outro.

Sorri. Não tinha como não sorrir. Aquela era uma das mais terríveis e, ao mesmo tempo, amorosas das coincidências!

– Uau! Agora que o dizes… acho que tens razão.

Ele desviou, entretanto o olhar. Parecia ter visto algo no chão.

– Aquele livro ali é teu?

Livro? Ah, pois! O livro!

– Sim. – peguei nele e o encostei ao peito.

– E porque é que o trouxeste? Lembro de te ter dito que era uma visita ao jardim botânico e não ao museu ou à biblioteca.

– Eu sei. Mas… – olhei para os dois lados e depois sussurrei-lhe: – é que tive de o trazer para despistar uma certa pessoa.

– Quem?

– Um vizinho bastante intrometido.

– Estou a ver…

– Também não sei porque te estou a contar isto! – tudo o que queria esquecer neste momento, pelo menos quando estou com o Gaara, era de que o Sasuke existia! – Vamos ou não começar a nossa visita?

– Sim… Sim!

Ele pareceu surpreso com a minha repentina atitude, enquanto seguíamos para a entrada do jardim botânico. No entanto… algo me dizia que este assunto do vizinho intrometido não estava de todo resolvido…

 

 

Uau! Cada coisa que via era linda! Percorri todas as zonas daquele jardim botânico e fiquei maravilhado! Vi rosas, orquídeas, lírios – a minha flor favorita desde já –, tulipas e… muitas mais. Sem esquecer daquelas que levaram o Gaara a me convidar: as flores raras.

A senhora que nos estava a fazer visita guiada contou-nos sobre todo o tipo de pormenores que devíamos saber sobre elas. E a verdade é que tal conhecimento não me defraudou.

Quanto ao meu acompanhante, ele de vez em quando olhava para mim. Não com aquele olhar só por olhar, mas sim como se quisesse alguma coisa mais… O que fez com que desviasse o olhar e corasse um pouco. Também tentou se aproximar de mim de outra forma. Como colocando uma mão sobre o meu ombro com a intenção de me abraçar, e chegar-se bem perto de mim como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Só que houve um pequeno senão.

Afastei-me um pouco dele em ambas as situações. Posso sentir aquela eletricidade sempre que nos tocamos, no entanto não consigo ir mais longe, ceder às suas carícias. Estou tão calejado nestas andanças do amor, dos encontros amorosos, que os mesmos já nem me interessam como antes. Fico sempre com o pé atrás.

Gosto do Gaara. Sinceramente gosto do Gaara. Acho-o até o meu tipo ideal! Contudo, o estúpido do meu vizinho fez com que já não fosse o mesmo que viera cá parar. Porque se assim não o fosse, acreditem, ele não me escapava!

 

 

– Naruto.

– Sim?

– Podemos ir até àquela lanchonete ali da frente? Precisamos de falar.

Estávamos à frente do jardim botânico, acabadinhos de sair de lá, quando ele me fez esta sugestão. Precisamos de falar. Até já estou a imaginar o que vai ser…

– Ok.

Fomos então até lá. Apesar de estar ao lado dele, tinha a sensação de lhe estar bem afastado. Por que será? Será que ele iria mesmo fazer aquilo que pensava que ia? Estaria ele desiludo por não corresponder às suas investidas?

A lanchonete se chamava Labroska e era tipo aquelas lanchonetes à moda antiga. Ficava na esquina. Tinha uma esplanada com mesas redondas e cadeiras metálicas. À entrada possuía uma cobertura com o nome do dito estabelecimento. E o seu interior parecia bem acolhedor, de tons brancos e cinza. Digo apenas isto, porque só espreitei lá para dentro, uma vez que ficamos pela esplanada mesmo.

– Boa tarde! O que vão querer? – perguntou uma moça morena, magra e de olhos castanhos que nem o chocolate, que usava um uniforme branco às riscas cinzentas.

– Uma limonada e uma sandes de atum. E tu, Naruto?

Ah?! Ah!

– Um… O mesmo que ele. – disse para a moça.

– Ok! Já volto com os vossos pedidos!

– Bom… – começou Gaara, assim que a moça se foi embora. – chegou a hora de conversarmos, Naruto. – Boa! Já vem aí o que tanto temia. – Gostaria que me explicasses uma coisa.

– Ah?! Não estou entendendo onde queres chegar…

Ele sorriu e chegou-se mais à frente, pousando o braço esquerdo sobre a mesa.

– Vou ser mais específico. Quero saber o porquê de toda a vez que te tocava, tu fazias sempre questão de te afastar. É isso que quero entender, por que… cá entre nós… pensei que houvesse química.

Eu também, Gaara, mas…

– Só que não há. – baixei o olhar – Nunca houve.

Ele deve ter desconfiado de algo, porque nesse momento levou uma mão ao meu queixo, fazendo com que o olhasse nos olhos.

– Não sei porquê, mas acho que estás a mentir. Os teus olhos dizem outra coisa.

– Q-Que n-nada…!

Estava bem nervoso com tudo aquilo. Tentei livrar-me do seu agarre, mas ele não deixou. Detesto quando me põem entre a espada e a parede. E o Gaara não estava a facilitar!

– Naurto. – o seu olhar pareceu ser bem mais intimidador. Será que era este o olhar que ele utilizava contra os seus oponentes para conseguir algo? Afinal ele era advogado. – Tenho a impressão de que algo me está a escapar. – suspirou – A verdade é que não entendo o porquê de toda vez que tento me aproximar de ti, afastaste logo. Como se tivesse lepra ou algo do gênero. – ele ia tocar-me na mão que tinha sobre a mesa, mas tirei-a e a coloquei sobre o colo – Vês? – Tá, tá… Também não é preciso que me recrimines! A culpa é do maldito Sasuke, ora bolas! – Porque fazes isso? Porque não me deixas chegar perto?

Não me olhes assim, Gaara! Com esses olhos verdes, cristalinos, a fazerem-me um pedido silencioso…! Não vou conseguir resistir!

Soltei um suspiro bastante profundo. Ele havia ganho.

– Ok. Eu conto. Mas tens de prometer que isto fica entre nós.

Ele cruzou os dedos indicadores sobre os lábios.

– Prometo.

– Então é assim…

A moça acabava de chegar com os nossos pedidos e depois comecei a falar-lhe de tudo. Desde que vim pra Suécia até à última que o Uchiha aprontou. Ele apenas me ouvia, atentamente.

– E é tudo. – finalizei de cabeça baixa.

– Hum… estou a ver. Então isso quer dizer que só te estás a retrair, porque tens medo que o tal do Sasuke apronte de novo, certo? Tens medo de te magoar outra vez. – acenei, envergonhado, que sim, o que o fez sorrir. – Então isso quer dizer que, mesmo assim, não te sou indiferente, certo? – fiquei um pouco desconfortável com aquela situação, o que não lhe passou despercebido. Parecia estar contente com as minhas reações. – Isso é um sim!

Olhei para o relógio e vi que já era um pouco tarde. O Sr. Flúfos deveria já estar a subir as paredes por minha causa.

– Bem… acho que vou ter de ir. Obrigado pelo convite, Gaara! Gostei muito desta visita. Foi um máximo!

– Ainda bem que gostaste! Mas… – levantou-se ao mesmo tempo que eu, pousando umas três notas sobre a mesa. – deixa-me pelo menos levar-te a casa.

– Por quê? Não é preciso!

– Quero conhecer esse teu vizinho. Esse tal de Sasuke Uchiha.

Dei um sorriso amarelo e engoli em seco. Já começava a suar frio.

– A-Acho que… não é lá uma boa ideia…

– Não te preocupes, Naruto. – disse com o timbre de voz mais paciente do mundo, enquanto pousava a mão direita sobre o meu ombro esquerdo. Desta vez não fugi. – Não tenho medo de bicho-papão.

 

 

Chegamos ao portão de minha casa. Uma pena e, ao mesmo tempo, uma tristeza. Por quê? Porque, para ser sincero, foi o melhor encontro da minha vida, daí que seja triste ver este momento prestes a terminar.

– Bom… creio que já chegamos. Obrigado por me acompanhares. Gostei muito do dia de hoje.

– Que bom! Ainda bem que gostaste. É a tua casa? – perguntou, enquanto admirava a entrada desta.

– Sim. Até te convidava a entrar, mas… como sabes… tenho receio. – mencionei, desviando os olhos para a casa ao lado da minha.

– Mas… como já te disse… não tenho medo de bicho-papão. Sou um homem maduro e de mente aberta, e não uma criancinha como essas com as quais tens saído até agora.

Sorri. Não tem como não fazê-lo. Realmente ele era alguém muito especial, acabando mesmo por dizê-lo em voz alta.

– Tu também, Naruto. Basta que me dês uma chance de me aproximar verdadeiramente de ti.

E agora? Digo sim…ou não? Meu coração diz que sim, mas a minha mente diz o contrário.

Cheguei a abrir a boca para lhe dizer qualquer coisa, mas nesse momento ouvi uma voz bem familiar.

– Olá baby? Tudo… bem…?

Pela maneira como colocou a pergunta, entendi logo que ele já se tinha apercebido de uma presença estranha do meu lado. Digo isto, porque ele acabava de chegar de um passeio com o cão dele e apenas me tinha visto de costas, de frente para o Gaara.

– É este o tal vizinho, Naruto? – perguntou Gaara, a sussurrar.

– Sim. – sussurrei de volta, com um tom de desânimo na voz. – Sasuke Uchiha.

Nesse momento os dois se olhavam com intensidade. Não desprendiam o olhar um do outro nem por um segundo. Que ambiente mais tenso…!

É hoje que o meu mundo vai virar de pernas pro ar!


Notas Finais


Como podem ver, o Gaara é um tipo maduro, seguro dos seus sentimentos e...acima de tudo...não tem medo do Sasuke! Estaremos perante um duelo de titãs? xD
Não percam o próximo capítulo! ^^
Bjs


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